BAILE DE MÁSCARAS - O CONFLITO ENTRE DEUSES E HUMANOS.
RECAPITULAÇÃO DO EPISÓDIO ANTERIOR.
No episódio anterior, vimos que o grupo de viajantes foi salvo da eliminação de Hades por Zeus, o rei dos deuses. A partir desse momento foi iniciada uma longa discussão entre os deuses para decidir o futuro dos seis viajantes sendo interrompida pela chegada de Cronos, Têmis e outras duas deusas. Cronos, de antemão, assumiu o controle da situação interrogando Daniel (representante dos viajantes) e, auxiliado pela irmã Têmis, conduziu as diretrizes da votação que decidiria pela eliminação ou não do grupo. Ao final do processo a votação ficou empatada com 50% dos deuses optando pela eliminação, 25% contra a eliminação e os demais 25% neutros, restando apenas o voto de Zeus, Bianca decidiu agir por meio de uma prazerosa masturbação seguido de um delicioso sexo oral. Acontece que Hera, rainha dos deuses e esposa de Zeus, bastante enciumada com a atitude de Bianca, transformou-a em uma figura com patas animalescas com cascos nas extremidades, um par de chifres sobre a cabeça, um longo focinho e uma cauda, isso sem esquecer das enormes tetas nascidas em seu ventre.
CAPÍTULO 1: BLASFÊMIA.
Após o ocorrido com Hera, Bianca, agora transmutada em um ser bovino, encaminhou-se para junto dos amigos silenciosa e cabisbaixa. Justo ela que sempre foi tão apegada a seu belo corpo jovial e esbelto não conseguia acreditar no que lhe acontecera. Embora, naquele instante, ela não conseguisse se olhar em um espelho ela podia ouvir os “Mu” que soavam de sua boca ao tentar questionar Hera por seu terrível castigo ou mesmo clamar por ajuda a Zeus ou qualquer outro deus que visse socorrê-la. Mas nenhuma das opções favoreceu a jovem patricinha. Além do mais ela podia ver sua cauda pendurada por trás de suas ancas balançando de um lado para o outro, e assim Bianca percebia que seu corpo já não era o mesmo. Todos os demais deuses abriram caminho para a jovem até o local onde seus amigos se encontravam. A cada novo passo que dava o sino pendurado no pescoço de Bianca chacoalhava para cá e para lá chamando a atenção de quem quer que o ouvisse. O caminho era curto, mas que em meio a tantos olhares de julgamento, ódio e pena, tornava-se, para Bianca, bastante longo. Enfim a jovem alcançou seu objetivo e seus amigos a receberam com toda a cortesia e gentileza que se deve dedicar a qualquer um que tenha sofrido uma situação humilhante como esta. Ricardo, em especial, recebeu a ficante de uma forma muito mais carinhosa e gentil que os demais companheiros. Por algum motivo, o trágico fim da parceira o fizera esquecer completa e momentaneamente o delito da jovem.
- Você está bem? - Perguntou o jovem bastante preocupado.
- Muu – isso era o único som que saia da boca de Bianca. Entretanto Ricardo sabia bem que a resposta era um grande NÃO.
Ricardo então a abraçou forte. Os deuses, por outro lado, discutiam entre si a respeito dos ocorridos entre Bianca e Zeus e, consequentemente, entre Bianca e Hera.
- Hera, para quê isso? - Questionou Zeus a esposa ciumenta.
- Para quê isso, Zeus? Para quê?
- Sim, Hera. Não entendo o porquê de você chegar a esse ponto. Precisava transformar a pobre moça em uma vaca? – comentou Zeus demostrando total indignação para com a esposa.
- O que você queria que eu fizesse, Zeus? Que eu simplesmente ignorasse e perdoasse mais essa sua desventura? Desculpe-me querido. Mas dessa vez não rola!
- Mas Hera eu estou querendo dizer que não precisava tudo isso, minha querida – Zeus tentou argumentar com a esposa, mas Hera se manteve irredutível.
- Não precisava.? Ora Ninguém mandou, ou mesmo, sugeriu que aquela garota o seduzisse. Ela o fez utilizando seu próprio livre arbítrio. O que, volto a repetir, é esse o grande problema da humanidade. Provavelmente ela já estava acostumada a praticar atos como esse e se dar bem. Mas hoje ela merecia uma lição. Hoje ela aprendeu que nem sempre se enfeitiça e chupa os esposos alheios e consegue sair impune! - Afirmou Hera fazendo sinal de aspas no ar.
- Exatamente isso, Hera. Essas humanas malditas acreditam que qualquer coisa que seja conseguem obtê-la utilizando-se do sexo. “Ah, eu faço um rápido boqueirão aqui, uma simples ponheta ali, dou minha bocetinha para um ‘cara’ acolá e fica tudo beleza” – afirmou Hades– silêncio geral da parte do deus do trovão.
- Sabe, Zeus? Nesse ponto, eu concordo plenamente com Hades. Essas humanas oferecidas pensam que conseguem o que quiserem com SEXO. E não é bem assim que a “banda toca”. Agora você simplesmente vir olhar na minha cara e dizer que eu devo aceitar uma mera mortal como essa ou qualquer outra figura feminina se atirar sobre meu esposo e ficar quieta, sem fazer nada. Ah, isso sim, é uma grande blasfêmia!
CAPÍTULO 2: A SÚPLICA DE RICARDO.
Ricardo caminhou para junto dos deuses e pediu um minuto da atenção de Hera.
- O que é agora? – Perguntou a deusa com uma certa grosseria revelando para todos uma grande impaciência par alisar com qualquer outro humano aquele dia.
Ao que, humildemente, Ricardo respondeu:
- Perdoe-me se a estou incomodando, deusa Hera. É que eu gostaria de pedir para a senhora trazer, minha querida Bianca ao normal.
Hera olhou para Ricardo com tamanho desdém. A expressão facial do jovem estava bem diferente da que sempre demonstrou. Toda aquela arrogância e o enorme egocentrismo de Ricardo já não eram notados pelos olhos da deusa. Ainda assim Hera não deixou levar por aquele semblante de Ricardo e questionou suas intenções:
- Desculpe você, meu jovem. Mas será que você enlouqueceu?
- Não, deusa Hera. Apenas sinto falta da minha ficante.
- Sente falta da sua ficante? Do que estæ falando? Ela não está bem ali do seu lado?
- Está. Mas...
- O que, garoto? Vamos logo. Diga. Meu tempo é muito precioso para eu ficar gastando com meros seres humanos.
- Ela verdade, Deus Hera, é que eu sinto falta de poder abraçá-la e beijá-la e sentir o calor de seu corpo junto ao meu.
- E será que você não tem tudo isso agora? Tem certeza?
- De certa forma, eu tenho. Mas é que eu gostaria de ter o corpo de Bianca de volta. Sua forma humana para eu poder abraçá-la e beijá-la e protegê-la pelo resto das nossas vidas.
Essas últimas palavras de Ricardo deixaram uma boa parte dos deuses com um forte sentimento de confiança. Eles sentiram que suas intenções eram reais. Mas havia ainda aqueles que insistiam em duvidar de tudo aquilo e acontece que Hera era um deles:
- Hã? Você é assim tão tolo para simplesmente ignorar o que aconteceu aqui?
- Bem, eu...
- Será mesmo que você, por um acaso, tenha esquecido o fato de que foi traído, humilhantemente, por essa garota e agora vem me amolar em prol de sua corneadora?
- Bom, nós dois, na verdade, somos apenas ficantes. Então Bianca não cometeu traição comigo. – respondeu Ricardo ao questionamento de Hera não deixando a mostra nenhum sinal de dúvidas quanto sua posição atual em defesa de Bianca.
- Você está insinuando que apenas eu fui feita de trouxa aqui?
- Não. Não. Longe disso, senhora Hera. Estou dizendo que como Bianca e eu não tínhamos qualquer relacionamento sério que gerasse um compromisso, não havia como ela me trair. – explicou o jovem desconcertado.
- É sério?
- Sim.
- Interessante. Então vejamos se você tem mesmo razão quanto ao seu relato.
- Sim
- Vocês, só para saber, já desfilaram por aí de mãos dadas?
- Sim.
- Entendo. Já almoçaram juntos?
- Sim.
- Já jantaram juntos?
- Sim. Inúmeras vezes.
- Interessante. E vocês já se abraçaram e já se beijaram?
- Sim.
- Sim? Muitas ou poucas vezes?
- Muitas. Certamente. – Ricardo olhou para Bianca meio que se gabando nesse instante. Fato não despercebido por Hera.
- Minha última pergunta: vocês já dormiram juntos e tiveram, como dizem, contatos sexuais?
- Com certeza.
- Muito bem. Então, meu jovem Ricardo, nesse caso eu creio ser óbvio mesmo para vocês dois, que sim. Vocês tinha um relacionamento sério e um compromisso implícito. As suas vontades poucas vontades de reconhecer tal compromisso é meramente irrelevante.
Ricardo ficou alguns segundos pensando sobre o que Hera acabara de lhe dizer e deusa completou:
- E você ainda ousa me pedir clemência para uma garota que tanto lhe humilhou? E ainda tem a cara de pau de me dizer que sente falta da ficante? Que ela é apenas uma ficante? Eu acho que se ela é apenas uma ficante e se você a quer tanto assim que se atreveu a mentir para mim ou iludir-se com tamanha balela de que são meros ficantes, eu posso deixá-la dessa forma mesmo. Afinal se você a ama tanto quanto suas ações demonstram mesmo que suas palavras neguem, você aceitará sua traidora de qualquer maneira, ela como humana ou como uma vaca. Eu, por mim, prefiro ela como vaca. Acho que combina mais com ela. Você não pensa igual, Ricardo?
- Com todo o respeito deusa Hera, NÃO.
- Verdade?
- Sim. Por isso peço que, por favor, tenha piedade de Bianca e faça-a voltar a ser o que ela era. Eu imploro para que a senhora veja que ela já aprendeu a lição e não tornará a fazer nada parecido outra vez. – Ricardo falou se ajoelhando aos pés de Hera.
Nesse instante os deuses que confiavam nos sentimentos puros de Ricardo se sensibilizaram ainda mais com o garoto. Os que possuiam quaisquer dúvidas em seus corações começavam a se questionar se as intenções de Ricardo teriam uma pitada de verdade em seu conteudo e Hera que insistia veemente a descrer de tudo, comentou:
- Você implora?
- Sim.
- Você realmente está me implorando de joelhos para eu restaure o corpo humano daquela garota? Não importando a humilhação que ela o fizera passar minutos atrás?
- Sim.
- Impressionante. Vocês humanos são muito mais tolos do que imaginei..
- Perdoe minha intromissão nesse caso, mãe. Mas creio que esse jovem esteja falando a verdade. Acho que ele realmente perdoou a ficante por suas falhas e deseja ajudá-la. – Afirmou um homem musculoso trajando uma vestimenta de cor laranja e tendo o rosto coberto por uma máscara com um símbolo de lança e escudo estampado.
- O que? Você está se deixando iludir por essas falsas palavras deste rapaz, Ares? Justo você que só pensa em guerras e mais guerras, deixando-se levar por esses humanos?
- Fora de questão. Jamais me deixaria conduzir por quaisquer palavras de qualquer humano. Eles só servem para entrar em conflitos e mais conflitos, brigas, discussões, guerras e depois recorrem a mim para salvá-los. É cansativo. É irritante. Mas confesso que, nesse caso, eu percebo uma certa verdade no que esse jovem diz. Não compreendo como ele pode querer ajudar alguém que o traiu de tão forma mas... Se é isso que ele tanto deseja porque não lhe damos uma chance de se provar merecedor e caso ele não seja digno de vossa compaixão, minha mãe, bom, eu, pessoalmente cuidarei dele?!
- Hum... – Hera levou uma mão ao queixo pensando na proposta de Ares, o deus da guerra e então respondeu: tudo bem, Ares. Se você me propôs testar esse jovem humano, eu suponho que você já tenha algo em mente.
- Mas é claro que tenho, mãe, eu não seria um deus se não o tivesse.
- Muito bem, então. Está decidido. Pode testá-lo à sua maneira, Ares. E quanto a você, meu jovem, desejo-lhe toda a sorte do mundo. Hahaha.
CAPÍTULO 3: O DESAFIO DE ARES.
Ares tomou as rédeas do caso e cuidou, pessoalmente, de todos os preparativos para o teste de Ricardo. Ares criou, ao centro do salão principal do castelo, uma grande cama e sobre ela, várias adagas dispostas ao ar penduradas apenas por finos fios de cauda de cavalo. Ares ofereceu a cama a Ricardo. Ofereceu é modo de dizer pois o deus da guerra ordenou que Ricardo repousasse sobre o móvel:
- Deite-se!
Sem muitas opções, Ricardo fez o que lhe fora ordenado, deitando-se sobre a cama criada por Ares e sob as várias adagas apontadas contra seu corpo.
- Muito bem. Podem entrar! – Afirmou o deus da guerra.
Nesse instante um grupo de belas figuras femininas adentrou o castelo se dirigindo para junto do deus da guerra. As moças pararam ao lado de Ares como íntimas amigas do deus.
- Bom, meninas, eu tenho um pequeno trabalho para vocês. Estão vendo aquele jovem humano deitado sobre aquela cama?
As moças balançaram ambas suas cabeças de forma positiva e Ares prosseguiu:
- Pois bem. Acontece que esse humano pediu clemência de minha mãe Hera que, enciumada pela mais nova traição de meu pai, e com uma humana, olha só, bem diante dos olhos de todos os aqui presentes, transformou a dita humana em uma vaca. Mas minha mãe, é óbvio, não aceitou de muito bom grado as suas intenções para com a garota e eis que preciso de sua ajuda para resolver essa questão.
- Mesmo?
- Mesmo. Será que as minhas princesinhas poderiam me ajudar?
- Ai, que honra. Claro. Nós ficaríamos muito contentes em ajudar o nosso querido Ares – respondeu as belas moças.
- Que bom. Fico muito agradecido, minhas meninas.
- Mas senhor Ares. O que devemos fazer?
- Bem, vocês, por acaso, lembram o momento especial que tivemos aquela noite em que nos conhecemos?
- Sim. Nós estávamos tomando banho no lago quando percebemos um homem nos espionando. E depois de uma longa discussão seguida por uma série infindável de cortejos e carícias do mesmo homem, nós nos sentimos atraídas por aquele homem e na obrigação de agradá-lo fazendo tudo o que ele quisesse .
- Sim. Sim. Exatamente. Vocês lembram tudo o que fizeram para me agradar?
- Sim! – Exclamaram as moças simultaneamente.
- Muito bem. Pois é justamente isso que preciso que vocês façam com aquele humano.
- Sério, senhor Ares?
- Sim.
- Com um humano?
- Isso. Com um humano. Olhem, eu sei que eles são sempre muito sujos e vis, vivem cobertos de sangue, principalmente, de seus semelhantes, ou lama, óleo de baleias e etc.
- Isso. Eles são assim mesmo. Vivem cobertos de sujeiras ou sangue de suas vítimas como quem esbanja os troféus de suas atrocidades.
- Eu entendo seu ponto de vista, minhas lindinhas. Eu entendo. Mas eu preciso que vocês façam esse pequeno favor para mim. Prometo que no futuro eu as recompensarei bem. Basta vocês me falarem o que desejam e eu lhe darei.
- O senhor sabe que só há uma coisa que nós desejamos, senhor Ares.
- Então está combinado. Vocês me ajudam com esse pequeno problema e eu prometo que viveremos outra vez aquela bela noite.
As ninfas concordaram com os termos de Ares e encaminharam-se todas para junto de Ricardo.
- Não sejam tímidas, por favor. Cumprimentei nosso amigo. – Falou Ares.
- Olá. – as ninfas cumprimentaram Ricardo com um beijinho em seu rosto.
- Isso. Muito bem, meninas. Vocês são maravilhosas.
As ninfas sorriram envergonhadas com o elogio de Ares.
- Então, meu jovem. Você sabe quem são essas cinco maravilhas perto de você?
- Sim. São as belas ninfas que encontramos pelo caminho.
- Exato. Mas você se recorda de qual tipo elas são? Creio que seu amigo Daniel comentou com vocês, não é verdade?!
- Sim.
- Então? Você sabe qual o tipo de ninfas das minhas belas meninas?
- Al... Alsapi... Alfapides... Alsaides!
- Muito bem. Tardou. Gaguejou. Mas lembrou. Engraçado Daniel que essa é a primeira vez que ele realmente presta atenção no que você diz, certo?!
- Certo.
- Bom, meu caro Ricardo, o desafio é o seguinte. Minhas preciosas amigas ninfas terão a missão de seduzí-lo utilizando todas as artimanhas que dispõem para isso. E olhe que elas têm muitas. Caberá a você resistir a tentação das minhas ninfas. Pois caso você sucumba a tentação, a cada vez que sucumbir eu soltarei um daqueles fios largando uma adaga sobre seu corpo.
- Mas assim você também machucará suas amigas. – Questionou Ricardo.
- Não se preocupe com isso, rapaz. Você acha mesmo que eu machucaria as minhas bebezinhas? Não. Ela estarão protegidas pelo meu poder. Pode ter certeza disso. Já você não terá o mesmo privilégio!
- Hum...
- E então? Podemos começar o seu teste? Quero dizer. Você está mesmo tão disposto a recuperar a forma humana de sua amiga que será capaz de passar por essa difícil provação?
Ricardo sentiu um pequeno terror aquele momento. Suas pernas e braços tremeram por um breve momento. Suas respiração oscilou. Mas ao olhar na direção de Bianca, ele se lembrou de porque fazia aquilo tudo e o que estava em jogo.
- Vamos nessa! – Exclamou.
CAPÍTULO 4: OS FIOS E ADAGAS DO PRAZER E DA DOR.
- Muito bem, meninas. Vocês ouviram nosso amigo. Podem começar! – Afirmou Ares.
As belas ninfas começaram acariciando bem levemente o corpo de Ricardo. A princípio elas corriam as mãos pelos braços do rapaz a fim de estimular alguma reação excitada do mesmo. Eram dez mãos se esfregando pelos braços do jovem mas Ricardo parecia não querer de render a tentação das belas ninfas de Ares. Ao que tudo indicava as adagas penduradas por frágeis e finos fios de cauda de cavalo não seriam lançadas tão facilmente contra o corpo de Ricardo.
- Meninas, que tal vocês depositarem um pouco mais de carinho em nosso amigo?! – sugeriu o senhor da guerra.
As ninfas então foram mais incisivas no jogo de sedução e além das mãos correndo pelas extensões dos braços de Ricardo, agora, uma a uma as moças apanhavam algumas uvas e, bem lentamente, levavam-nas ao interior da boca do jovem Ricardo.
- Isso. Assim mesmo. É desse jeito que o papai gosta. – Incentivava Ares como um meio espectador meio técnico daquela partida de sedução e resistência.
As ninfas, por suas vezes, ora esfregavam as mãos pelos braços de Ricardo ora mordiam algumas uvas e colocavam-nas na boca de Ricardo. Em outro momento aquilo o excitada rapidinho mas o jovem se mantinha firme em seu objetivo real sem esquecer de seu prêmio. A resistência de Ricardo as tentativas da ninfas de seduzí-lo começavam a incomodar bastante o deus da guerra que as ordenou serem ainda mais objetivas.
- Muito bem, meninas. Acho que está na hora de pegarem um pouco mais pesado e deixarem de brincar com nosso amigo. Creio que ele já esteja com bastante vontade de experimentar o sabor doce de suas bocas.
E assim como boas secretárias de Ares, as ninfas foram beijando Ricardo. Cada uma das cinco ninfas o beijou em um canto específico e fizeram um belo rodízio, revezando-se até que todas as cinco tivessem beijado suas: pontinhas das orelhas, bochechas, testa, boca e parte do pescoço. Ricardo não conseguiu se conter em meio a tantos beijinhos singelos e acabou se excitando com a situação. Ao que Ares comemorou veemente e utilizando seus poderes, cortou um dos fios largando a primeira adaga sobre o peitoral de Ricardo que gritou de dor ao sentir o objetivo perfurando parte de seu peito direito. As ninfas se afastaram de Ricardo instantaneamente ao ver uma pequena parcela de sangue escorrendo pelo local do ferimento. Os amigos tentaram socorrê-lo mas Ares os impediu alegando que o teste era justamente esse, ver quantas adagas Ricardo suportaria em seu corpo. Ares então removeu a primeira adaga do peito direito do jovem. Estancou o sangue com um pedaço de pano e deu a ordem para que as ninfas continuassem seu trabalho.
Ricardo ainda sentia a forte dor da perfuração que sofrerá momentos atrás quando as ninfas reiniciaram seus afazeres em seu corpo. Agora a missão de Ricardo ficara ainda mais difícil. Não só a força que ele fazia para resistir aquelas belas garotas era tremenda como também seu corpo, literalmente, “pagaria o pato” caso se rendesse tentação. Como citado acima o peito de Ricardo seguia doendo fortemente mas essa dor era até diminuída pelo prazer do jovem ao sentir as ninfas indo cada vez mais fundo em sua “nobre missão” beijando não mais apenas as partes já mencionadas de seu corpo mas também partes como seus peito e sua cintura. Ricardo se contorcia de prazer e dor. Era uma mistura de sensações únicas tão distintas entre si mas que naquele instante proporcionava ao garoto algo incompreendido. Embora sofria devido ao ataque da primeira adaga ele esquecia a dor com as línguas das ninfas percorrendo sua cintura, boca, mamilo e até mesmo seu pescoço. Aquilo tudo estava saindo totalmente do controle de Ricardo e eis que mais um fio fora cortado por Ares, liberando a segunda adaga contra o corpo do jovem. Desta vez sobre sua cintura. Um novo grito de dor ecoou por todo o castelo. Ricardo chegou até mesmo a derramar algumas lágrimas dos olhos após esse segundo ataque.
As coisas não iam nada bem para o jovem Ricardo. Ele havia perdido totalmente o controle da situação e entregou-se por inteiro as belas ninfas. Seus amigos tudo que podiam fazer era torcer por ele e assistirem imóveis enquanto ele sofria todas as investidas do deus maquiavélico da guerra. Mas por mais complicada que estivesse sua situação, Ricardo se recusava a se entregar e conssentia que Ares prosseguisse com o processo.
- Você desiste, meu jovem? Se você quiser nós podemos parar. Acho que já vimos o quão frágil é o seu amor por Bianca.
- Negativo. Pode continuar. Eu ainda posso muito mais.
- Muito bem. Se assim você deseja, meninas, acredito que já esteja na hora de vocês o fazerem sentir o prazer de suas chapadas. Que tal?
- Sim, senhor.
As belas assistentes no plano de Ares despiram todo o traje que Ricardo usava e preparavam-se para cumprir a nova ordem de seu mestre/amigo.
- Isso delícias. Assim suas ninfetinhas gostosas. Chupem o pau do pai, venham. – Dizia Ricardo enquanto seus braços e pernas eram pouco a pouco perfuradas por outras quatro adagas. Já foram seis adagas lançadas contra seu corpo. Mas Ricardo nem ligava para eles. A paixonite que o jovem dispunha pelas ninfas era tamanha que amenizada bastante sua dor. As ninfas se chocavam umas contra as outras em uma guerra declarada pelo pau de Ricardo. Se parecia que uma chutava seu pau por um tempo demasiado longínquo demais na percepção das outras, ela logo era jogada para o lado a fim de que uma nova boca engolisse o órgão genital do rapaz. Ricardo já não gritava ou chorava de dor. Apenas gemia possuído por um prazer tão indescritivelmente enorme que, para ele, nada mais importa aquele momento. A única coisa que se fazia presente em sua mente era penetrar com força cada uma daquelas belas ninfas.
- Meninas, por favor. Acho que nosso amigo Ricardo já não se aguenta em si de tanto desejo por suas bocetinhas. Então eu pergunto a vocês: o que acham de liberar para nosso amiguinho o que vocês têm de melhor?
As ninfas se entre olharam com um largo sorriso no rosto. Pareciam decidir quem daria para Ricardo a pepequinha e a ordem das futuras fodas. Ricardo apenas olhava atentamente as cinco sem querer acreditar que estaria prestes comê-las, por assim dizer, mas a verdade é que a situação seria justamente a oposta. Enquanto aguardava a decisão das moças o coração de Ricardo se agitava e faltava explodir de emoção com uma possível recusa das moças em seguir a sugestão de Ares. Foi nesse momento que ele jogou a cabeça sobre a cama e percebeu eu que apenas uma adaga restava para ser lançada contra ele. Animado Ricardo pensou: “só resta uma? Ótimo. Estou morrendo de dor mas mostrarei a esses deuses a força de vontade dos humanos”. Mas logo notou a posição da adaga e apavorou-se ao perceber que ela estava apontada bem para o centro de seu cérebro.
Em meio a todos esses pensamentos de excitação e medo, o jovem Ricardo nem percebeu que a primeira ninfa já se aconchegava sobre seu colo tomando seu cacete com uma das mãos e direcionando-o a entrada de sua pepeca branquinha. Ricardo só se deu conta do que acontecia quando avistou uma pequena coroa sobre a cabeça de uma das belas ninfas, subindo e descendo guiada pelos movimentos que a moça fazia enquanto usava o pênis de Ricardo para foder a própria bocetinha.
CAPÍTULO 5: BOCETINHAS APERTADAS.
A bela ninfa Alseide cavalgava lentamente sobre o pênis de Ricardo gemendo baixinho de tesão. Ricardo suspirava ensandecido de prazer sentindo aquela boceta branquinha se contrair e apertar seu pau dentro de si. Ricardo pensava em como aquela ninfa podia ter uma vagina tão apertada quanto aquela se já havia encarado o pau de Ares. Pelo que Ricardo suponha ele sendo um deus deveria ter um gigantesco cacete. Um pensamento um tanto ilógico e desnecessário da parte de Ricardo. Suas preocupações aquele momento deveriam ser outra mas não é assim?!
Enfim, Ricardo sentia a bela e suculenta bocetinha da primeira Alseide se contrair mais e mais apertando e quase esmagando seu pau dentro de si mesma. A moça timidamente revirava os olhos a cada nova sentada sobre o colo de Ricardo estirado sobre a cama. O calor do momento proporcionava ao casal uma química jamais vivida por nenhum dos dois. Mesmo Ricardo com Bianca ou a ninfa com Ares a quem tinha grande estima e submissão. A química entre os dois era facilmente notada por todos à sua volta e, eis que a bela Alseide acabou se atirando sobre o corpo ferido de Ricardo. O orgasmo que a bela ninfa teve foi tão forte que ela nem se preocupou em sujar seu belo traje de sangue. Ricardo agradeceu a ninfa pelos poucos minutos de prazer que ela lhe proporcionara e ela se levantando de seu corpo, deu um beijinho em seu rosto e disse:
- Calma gatinho. Isso foi só o começo.
Ricardo mau teve tempo de respirar fundo e recuperar-se e outra ninfa já se pôs acima de seu colo. Essa segunda, uma loirinha com lindos olhos verdes e asas de fada foi um pouco mais apressada que a anterior. Rapidamente ela encaixou o pênis de Ricardo e predispôs-se a cavalgar sobre seu pau freneticamente. Não costumam dizer que as loiras se divertem mais por serem, de certa forma, a preferência masculina?! Isso pode ser verdade. Mas o caso se deve pelo fato de que as loiras são mais safadas que o restante das moças. E aparentemente essa regra valia também para as ninfas. De forma selvagem e impaciente a bela ninfa loira que mais parecia com uma fada pulava sobre o pau de Ricardo fazendo com o jovem obtesse o seu primeiro e intenso orgasmo naquele momento, inundando a região vaginal da ninfa com porra quentinha. Logo em seguida foi a vez da loirinha gozar sobre seu ponto já ejaculado pela sua companheira.
A terceira ninfa, na opinião de Ricardo era a mais bela. Embora ele preferisse uma loirinha como a maioria dos homens, ele não podia negar que aquela bela ninfa de cabelos ruivos como o mais puro fogo e pele tão branca quanto a neve era a mais bela dentre todas elas. A bela ninfa ruivinha era a mais tímida entre elas e possuía a mais apertada pepeca. Com grande dificuldade ela conseguiu penetrar a própria genitália com o pau do humano. E após conseguí-lo a moça caiu sobre o peito de Ricardo e por todo o tempo no qual transava com o rapaz, ela permaneceu coladinha ao seu corpo, em meio a beijos molhados de língua os dois viviam uma química ainda maior que a de Ricardo e a primeira ninfa. O momento era tão especial entre aqueles dois que mesmo os dois que os assistiam se sentiam atraídos por eles. Aquele se tornou algo magnifico de se presenciar. Ninguém queria perder um mero segundo que fosse daquele incrível e apaixonante ato sexual. Foram poucos minutos assim como os outros dois anteriormente mas tanto para isso que apenas viram ou os que os viveram, aqueles simples minutos duraram uma eternidade. Ambas as partes do casal gozaram e ficaram alguns instantes se abraçando apertado e beijando-se docetemente.
E assim se seguiu o sexo com as outras duas ninfas. Essas outras duas pareciam mais meros androids do que seres vivos. Transavam de forma ensaiada e sincronizada como que seguindo um padrão para fodas pré-determinado em suas placas mães. As duas últimas fodas entre Ricardo e as ninfas não foram de tanta relevância quanto as demais e todos os que presenciaram e até mesmo o jovem Ricardo perderam completamente o interesse no ato.
Assim se deu o término do teste de Ares imposto a Ricardo. Os ânimos estavam a flor da pele aquele momento e Ares se voltou para o garoto perguntando se ele estaria pronto para encarar a última adaga, aquela disposta bem sobre sua cabeça. E Ricardo, respondeu corajosamente:
- Posso não ter conseguido recuperar a forma humana de minha amada Bianca. Sim. É verdade que eu espalhava para todos que éramos apenas ficantes. E é verdade que acabo de trair e desmerecer o seu amor agora não só uma vez, mas cinco. Mas mesmo com tudo o que aconteceu agora eu amo com todo o coração e posso morrer feliz. Pois sei que mesmo alguém como eu mostrou a vocês deuses que, nós, humanos, somos capazes de suportar qualquer terrível provação pelo que acreditamos e amamos. Eu morrerei feliz sabendo que lutei pelo meu único amor até o fim. Ainda que a tenha traído inúmeras vezes de uma lapada só!
- Hum. Belas palavras, meu jovem. Eu confesso que não gosto nada de vocês humanos. Essa sua mania irritante de fazerem guerras e mais guerras e quererem que eu resolva os seus problemas me fez odiá-los profundamente. Mas eu reconheço que jamais alguém com tamanha força de vontade. Você passou no meu teste, garoto. É lamentável que tarde demais, eu diria. Mas... Em respeito a sua força de vontade, permitirei que você morra não como um humano vil e desprezível mas como um Herói que sofreu inúmeras tormentas pelo bem de quem você ama. Saiba que me lembrarei para sempre de você, jovem Ricardo.
Ao pronunciar tais palavras Ricardo partiu o último fio de cauda de cavalo, soltando a adaga final e iniciando sua trajetória diretamente contra a cabeça do rapaz... Seria esse o fim de Ricardo?
(CONTINUA)...