Parte de nós - Casal gay (real)

Um conto erótico de raphaelkfs23
Categoria: Gay
Contém 899 palavras
Data: 18/02/2023 16:42:16
Assuntos: Gay, Namoro, casamento, Casal

Olá,

Meu nome é Rafael, e não é um pseudônimo; do meu esposo é Carlos. Estamos casados há seis meses (do nosso modo de dizer, mas seguimos firme). Casar é um ato que vai além do papel e, pelo fogo da nossa química, estamos casados desde o dia em que nos conhecemos. E, curiosamente, desde o dia em que nos conhecemos, dormimos juntos todos os dias. A história é verídica, vou enfatizar isso, também, durante as narrativas, embora fique evidente na leitura.

Este parágrafo reservo para explicar o título da História. É o desejo de quem escreve contar a nossa parte e desejar que o leitor faça parte de nós. Parte de Nós porque aceitamos receber a ajuda, nem que seja com a sua leitura, num mês que vem sendo bem desgastante financeiramente para nós. Eu ainda pretendo chegar neste mês com mais detalhes, nos próximos capítulos, porém, pedimos humildemente a ajuda, nossa geladeira está quase vazia e as causas são muitas. Usamos este espaço para pedir caridade, pois somos uma família iniciando sem a ajuda de pais ou de parentes, pois ninguém está muito afim de entender as nossas escolhas.

Nossa chave pix aleatória é: 48d4aec2-2d63-49e3-b051-525b46f79b8d (só copiar e colar) a conta é PicPay. Peço desculpas por usar este espaço para isso, mas é questão de necessidade.

Estão com fome de leitura? Bora!

Tudo aconteceu no mês que a galera chama de desgosto, acredito que devido ao calendário sem fim. A minha vida ganhou emoção aqui, num agosto frio que não prometeu nada, mas entregou além do que eu precisava: o Carlos.

Nosso dia, soma-se a isso, é 13, nosso partido é 13, e curtimos sexta-feira 13 e cinéfilos, sobretudo, pelo gênero Terror. Os 13 dias na Praia do Rosa ainda não rolaram, que é o paraíso em forma de praia, mas estamos dispostos pela meta, assim que conseguirmos nos estabilizar.

Nem tudo, nem nada, mas um pouco sobre nós neste bloco: somos um casal discreto, e quando falamos sobre discrição não nos referimos a estereótipos (até porque somos resolvidos com o nosso jeito de ser), e sim ao fato de não sermos um casal muito sociável, uma vez que temos uma relação bastante séria (sim, é importante dizer bastante), uma vez que muitas pessoas não corticalizam o que é uma relação homoafeativa e séria em 2023 (homens e também mulheres). Além disso não queremos mídia em redes sociais, logo, temos apenas dezenas de amigos (alguns ainda são apenas colegas).

Quero adiantar leitores que essa história não foi baseada na Disney, portanto, não espere por capítulos com finais felizes, deuses surgindo, ou apenas uma anedota. Até porque ser gay ainda hoje é um desafio e não precisamos esconder isso da comunidade. Minha vida passou a ser nossa, e nossa vida é uma montanha-russa. E é isso que a torna emocionante.

+ fatos: ele é de 98 eu sou de 99... aos místicos de plantão, ele Peixes, e eu Touro. Não compreendo muito de astrologia, mas ele me disse que é uma combinação foda. Se não fosse a gente daria o jeito de alinhar alguns planeta. Nossa história não é perfeita, mas ele é o cara perfeito pra mim. Mede 1,80, aprox., branco, magro, cinturado, carinha de marrento e manhoso, usa um bigodinho e tem um rosto bem desenhado. Não estou elogiando por ser meu esposo, ele realmente chama atenção. O meu nene também tem algumas tatuagens, inclusive no rosto... mais detalhes em outro momento.

O conheci numa balada, na região sul de Santa Catarina, que é onde vivemos. Sim, inusitadamente numa balada, afinal, casas noturnas geralmente são espaços em que pessoas fazem competições de quem se droga mais ou de quem beija mais bocas numa mesma noite. Felizmente, não estávamos nessa fase, e o que ele viu naquele dia foi um rapaz de 1,77m, fumando um Gudang Nacional com uma das pernas apoiadas na parede e o olhar distante - Eu. Vestia, como de sempre, um casaco preto canguru e uma calça canguru também (sim, só faltou eu sair pulando igual canguru dali... nosso coelho deve estar rindo agora).

O cap é infalível pra fechar o combo. Somos xonados no preto, ou seja, se você vir um casal gay colorido na festa e pensar que somos nós, esquece, aqui a vibe é monocromática e oversized. Inclusive, não estamos frequentando balada faz mais de dois meses, e estamos bem assim. Esse espaço nos trouxe muitas emoções.

Foi por volta de 1h/2h da manhã que nos aproximamos com pouco papo, como duas pessoas íntimas que se reencontraram de alguma vida passada, e nos beijamos, num beijo violento de quase meia hora, explorando cada espaço da boca dele. Após o envolvimento, o acompanhei para área de fumante ainda zonzo mas com a expectativa de que ele estava na minha. E eu já tava afinzão do meu branquelo antes de começarmos a conversar.

Eu: - Orrax, que beijão foi aquele. Quase engoliu minha boca, mano.

Ele: - Aham, fiquei te observando no teu canto e não sabia como chegar em ti.

Eu: - Eu também fiquei ligado em ti. Bora fumar um cigarro? Chega aí no banco pra trocar ideia.

Ele: - Bora.

Continua...

Espero que estejam curtindo o capítulo introdutório. Como se diz, popularmente, essa história vai dar o que falar. Continue fazendo Parte de Nós. Se conseguir nos ajudar nessa fase, de qualquer forma, agradecemos também. O pix é este: 48d4aec2-2d63-49e3-b051-525b46f79b8d

Grato,

Cael

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Comentários

Foto de perfil de Foresteer

Entendi o 23 no nome do perfil. Vinte e três parágrafos introdutórios de terapia antes de começar o único parágrafo de conto. Conto, sem ser erótico. Só conto. Nem te conto!

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