Meu nome é Maísa Ibida Aoi de Menibolne. Eu nasci a dez mil anos atrás. Sou conhecida no mundo terrestre como a necromante de muito nomes e muitas vidas e vou contar a vocês uma trama que não consta nos arquivos abertos ao público envolvendo as detetives Sherlock Hudson e Irene Adller contra o Professor James Moriarty, conhecido no mundo do crime como “Napoleão do crime.”
Londres, 1887.
Irene Adller olhou para fora de uma das duas amplas janelas da 221B Baker Street em um dia de nevoeiro na cidade de Londres. Ela examinou a cena movimentada de carroças puxados por cavalos. Ela então percebeu um senhor de cartola e casaco atravessando apressadamente a rua de paralelepípedos indo em direção ao prédio. Segundos depois houve insistentes batidas na porta.
“Pode entrar.” gritou a detetive Sherlock Hudson.
O tal homem entrou e parecia bastante envergonhado, ele apertou as mãos das duas mulheres e tirou o chapéu e o colocou em uma mesa minúscula.
“Senhorita Sherlock. Eu vim aqui diretamente após receber ordens de um membro da família real…” O homem parou a narrativa e olhou para Irene, que entendeu o olhar.
“Talvez eu devesse sair.”
“Senhor, essa é Irene Adller, ela é de confiança. Então, sugiro que ela fique.”
O homem assentiu na presença e relatou que princesa Luísa, a quarta filha da rainha e casada com o senhor John Campbell, amplamente conhecido em certos círculos por ser homossexual…
A Detetive estreitou os olhos enquanto estudava o homem que livremente transpirava em sua cadeira.
“Você é um mentiroso ou está me escondendo algo por vergonha? Você diz que veio aqui diretamente após as ordens da princesa?”
“Bem, não foi bem assim.”
“De fato. Você parou no caminho, talvez para um bordel por acaso?”
“Como o diabo sabia disso?” perguntou o incrédulo senhor.
“Irene, o que você percebe?” Irene olhou atentamente para o senhor, mas ela nada percebeu.
“O mundo está cheio de coisas óbvias que ninguém jamais observa. O cavalheiro tem mancha de sêmen na perna esquerda de suas calças, e batom rouge na gola engomada e a calça gasta na coxa esquerda diz tudo. Ele passou a manhã em bordel, onde buscou alívio sexual de uma prostituta. Foi depois disso que ele finalmente chegou à minha humilde morada.”
“Inacreditável’' Declarou o homem culpado.
“Você se apressou em sair” continuou Sherlock Hudson, “presumivelmente porque sua esposa estava em perseguição, e você desajeitadamente se vestiu sem cuidar da higiene…”
“Mas, a perna da calça desgastada?” Perguntou Irene.
“Significa que esse senhor se veste primeiro com a perna esquerda e é bastante dotado. Além disso, a mão esquerda é macia como pêssego e a mão direita é cheia de calos, isso indica que ele é punheteiro compulsivo.”
Irene sorriu como uma adolescente. A senhora Sherlock Hudson era perfeita nas deduções, o problema é sua teimosa inconveniência em constranger pessoas sem se importar em medir o teor das palavras.
“Então, o que devemos o prazer da visita?” Hudson se levantou após o envergonhado homem mostrar timidamente as palmas das mãos.
“É um assunto sensível. A princesa Luísa tem uma existência frígida com o marido. Ela então recorreu ao uso de brinquedos sexuais. Não apenas qualquer brinquedo sexual, mas os vibradores mais preciosos do mundo. São objetos multifacetados com eixos incrustados de pérolas e safiras. Infelizmente, a coisa toda foi roubada, incluindo algemas, lingerie, cremes anais…”
“Isso tudo foi roubado do palácio de Kensington?” Exclamou Irene.
“Foi em umas das mansões bancadas pela própria princesa, desapareceu na calada da noite. Sem testemunhas.”
“Você entrou em contato com a Scotland Yard?” Perguntou Sherlock Hudson.
“A princesa não deseja envolvimento policial, considerando a delicada questão dos objetos furtados”
“Eu não vou entrar em detalhes sobre como eu faço o que faço, pois são grandes as chances de você não entender meu intelecto. Se você tem um problema que você quer que eu resolva, entre em contato comigo para resolver casos interessantes. Então você algo interessante para me mostrar, talvez uma interessante pista?” Continuou Sherlock Hudson.
𝓐𝓼 𝓹𝓮𝓼𝓼𝓸𝓪𝓼 𝓽ê𝓶 𝓾𝓶𝓪 𝓹𝓸𝓻çã𝓸 𝓭𝓮 𝓮𝓶𝓸çõ𝓮𝓼 𝓲𝓷𝓽𝓮𝓻𝓮𝓼𝓼𝓪𝓷𝓽𝓮𝓼 𝓮 𝓽𝓪𝓶𝓫é𝓶 𝓼ã𝓸 𝓬𝓻𝓲𝓪𝓽𝓾𝓻𝓪𝓼 𝓺𝓾𝓮 𝓪𝓰𝓮𝓶 𝓹𝓸𝓻 𝓬𝓪𝓾𝓼𝓪 𝓭𝓮𝓵𝓪𝓼. 𝓞 𝓺𝓾𝓮 𝓮𝓼𝓽𝓲𝓶𝓾𝓵𝓪 𝓪 𝓱𝓾𝓶𝓪𝓷𝓪 à 𝓪çã𝓸 𝓪𝓬𝓲𝓶𝓪 𝓭𝓮 𝓽𝓾𝓭𝓸… é 𝓪 𝓶𝓸𝓻𝓽𝓮 𝓮 𝓼𝓮𝔁𝓸. (𝓦𝓲𝓵𝓵𝓲𝓪𝓶 𝓙𝓪𝓶𝓮𝓼 𝓜𝓸𝓻𝓲𝓪𝓻𝓽𝔂.)
O distinto senhor mostrou um bilhete acima.
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Após muitos debates, as detetives concluíram que o bilhete envolvia conexão sexual e deduziram que o vilão circularia por bordéis frequentados por prostitutas de esquinas e clientela duvidosa.
“A análise é simples” Observou Sherlock Hudson. “Um hétero sexualmente ativo após anos aprisionado se alimentado apenas de imaginação procurará diversão real longe da vista de autoridades.”
Se o caso era investigar pessoas de alta periculosidade, Irene sugeriu começar pela penitenciária onde o gênio do crime estivera detido, Sherlock Hudson descartou a ideia, pois atrairia atenções do inspetor Lestrade.
Não podendo contar com apoio das autoridades, as detetives usando disfarces rodaram bolsinhas, Irene foi amplamente adversa a ideia, mas, na hora do sexo, ela dava tudo de si.
A outra parceira se apresentava como “Madame Beladona”. Ela era menos ativa por assim dizer, ela evitava programas para se ater a bebidas e rodas de jogatinas pelos bordéis.
A clientela e amizades com assaltantes e ex detentos se multiplicavam, perguntas sobre Moriarty circularam discretamente durante as atividades. Mas respostas eram sempre negativas.
No entanto, semanas depois, as disfarçadas detetives foram abortadas por uma jovem prostituta que exige suborno para dedurar a localização do suposto esconderijo do gênio do crime.
“Sou a predileta que serve a ele.” Afirmou a meretriz enchendo copos de bebidas e oferecendo a dupla um pouco antes de receber o pagamento e sumir bêbada entre as vielas mal iluminadas dos bordéis.
Nesta mesma madrugada, as combatentes se encontraram com dois jovens marinheiros em uma praça. O problema é que elas se sentiram sonolentas e perceberam tarde demais que tinham sido drogadas pela jovem prostituta antes de saírem do prostíbulo para “festejar a saideira.”
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Dez minutos depois, as heroínas estavam amordaçadas dentro de uma carruagem. Os dois homens receberam dinheiro do cocheiro, a prostituta bêbada guardava um bônus ganho do cocheiro para trapacear as amigas de profissão e aqui encera a participação deles na trama.
*****
Horas depois as detetives estavam nuas e encarceradas no que parecia ser um porão, Sherlock Hudson estava no centro do recinto presa por finas correntes que pendiam das paredes. Suas pernas afastadas por uma barra de metal presa por correntes ligadas ao chão. Irene Adller aprisionada nos pés e mãos por tiras de couros em uma mesa redonda de madeira.
“Irene, você está consciente?” Sherlock Hudson gaguejou nervosamente ao acordar e notar a presença de James Moriarty. O mais estranho era o capacete verde, bota de couro e a vestimenta camuflada de soldado em guerra que ele usava.
“Napoleão. Você está louco? Você é um monstro da pior espécie.”
“ Louco? Vou de mostrar o monstro da guerra dominante…”
O gênio do crime riu insanamente ao pegar uma grande pistola Clock, ele apertou o gatilho e um cano hidráulico surgiu tendo na ponta um lubrificado brinquedo sexual alinhado com a buceta desprotegida de Irene.
“Bang, bang, bang.” Gritou eufórico Moriarty.
A imitação de pistola não cessou o avanço até que tivesse penetrado suas dobras macias. Moriarty apertou outro gatilho e o cano hidráulico veio para trás e para a frente com um leve tique e taque ao fundo.
“Seu demônio pervertido. Quando eu sair daqui meterei uma bala entre seus olhos…”
“Raios e trovões… Você atrapalhou minha concentração.” disse o revoltado vilão largando a arma vibrador.
O gênio do crime pegou uma metralhadora alemã de cano duplo e girou uma manivela. A engenhoca dos infernos fez surgir dois consolos pretos incrustados com pérolas de diamantes no eixo, o primeiro com cerca de quinze centímetros de comprimento pontilhados aqui e ali. O segundo foi mais curto, apenas dez centímetros, porém, bem grosso e lubrificado.
Moriarty riu de coração enquanto colocava as coisas em movimento. O maior se alinhou e empurrou para dentro da buceta de Irene enquanto o segundo dispositivo pressionou o seu ânus.
“Nâooooo.” Sherlock Hudson gritou enquanto o vibrador de cabeça dupla separava cada orifício.
Agora empalados em ambos os brinquedos sexuais, começou a valsa grotesca. A inconsciente Irene cerrou os dentes enquanto seus orifícios eram visitados. De repente os vibradores ganharam velocidade contínua de entra e sai.
Irene fez grunhidos excitados e seu corpo ficava tenso e estremecia a cada segundo ao receber orgasmos múltiplos. Irene acordou e gritou como um animal em êxtase, havia um sorriso em seu rosto, e então desmaiou. Moriarty aplaudiu e soltou uma trava da máquina de guerra doentia.
Moriarty agora voltou sua atenção para sua inimiga declarada, Sherlock Hudson.
Ele lambeu os lábios e começou a mamar cada seio da intrépida detetive. Subitamente a mão se moveu para as regiões inferiores, onde ele brincou com os pentelhos castanhos claros que cobriam a tênue racha da bucetinha.
Moriarty tirou toda a roupa e deixou seu pau longo e duro de dezoito centímetros apontando para cima.
“Agora olhe para o que você fez, sua mulher má.”
Sherlock Hudson teve uma certa satisfação em deixar o malfeitor excitado. Ela poderia usar isso contra ele no futuro. Então, em meios ao devaneios de luxúria, sua cabeça girou quase 180° e seus olhos se arregalaram quando um lençol foi puxando por trás dela.
Era artilharia de guerra contendo uma metralhadora semelhante a um minicanhão chumbado em uma grossa barra de metal com uma roda de carroça presa em cada lado do artefato.
Eu chamo essa máquina de “Não faça guerra, faça amor.” Disse o louco Moriarty passado para trás da detetive. “Primeiro um pequeno brinquedinho de guerra alargara as suas lindas pregas.”
“Seu filho da puta. Solte-me e vamos resolver na porrada.”
“Gênio do mal se você não se importa, detetive.”
Moriarty acendeu um curto pavio e o vibrador saiu do cano e penetrou no alvo anal com vibrações incríveis. A situação piorou quando ele veio para frente e penetrou a buceta da intrépida detetive.
O ato não foi desagradável, pois a mulher sitiada foi inundada de prazer absoluto, ela disfarçadamente se debateu para frente, fazendo com que o membro rígido fosse ainda mais fundo.
A copula fetichista durou cerca de quatro minutos e o inevitável aconteceu, Sherlock Hudson gozou no pau do vilão, e inesperadamente, o pau foi tirado da buceta. Pois Moriarty é mesmo um gênio do crime. Sua mente deturpada elaborou um sistema de movimentos de correntes e polias inovadora para a época.
Ele acionou um interruptor e as correntes das mãos afrouxaram e subitamente foram para frente, deixando a famosa detetive de quatro. Moriarty, em seguida, prendeu duas polias que se conectavam ao teto, deixando-a suspensa pela cintura no mínimo a meio metro do chão.
O vibrador canhão da carroça não era mais necessário, pois o caminho já estava liberado, ou melhor, foi sutilmente alargado.
“Ei, Moriarty, vamos conversar. Ai não… não, por favor. Ai não.”
A detetive se contorci infrutiferamente quando o lubrificante foi adicionado ao buraco ainda apertado. Ela olhou para Irene Adller e deu graças por ela ter tomado muito sonífero e não veria a constrangedora cena.
Moriarty apresentou sua pica lubrificada a entrada anal indefesa e lentamente penetrou. Aquele não era a primeira relação, mas ele nunca havia experimentado algo tão agradável de penetrar.
O coração da detetive batia descompassadamente, essa também não era seu primeiro anal, mas é de longe a mais prazerosa, é fato que ela jamais daria o braço a torcer o ajudado na penetração.
Mas a genialidade de sua mente elaborou um jeito disfarçado para colaborar. O corpo se debateu tentando escapar para frente, fazendo as correntes e polias balançarem para frente e para trás.
Sherlock Hudson tinha consciência do que estava fazendo. Ela então virou a cabeça para a direita e viu Irene acordada.
“Seja forte, querida amiga. Quando saímos daqui haverá vinganças.” Irene olhou para o rosto de Sherlock Hudson e chegou à percepção de que ela estava gostando da penetração anal.
Moriarty chegou ao clímax despejando tiros de sêmen, sua visão turvou e ele cambaleou para trás deixando jatos de sêmen atingirem a alvo anal aberto.
“Esplêndido. Agora o final indicará vida ou morte.”
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Moriarty administrou pequenas doses de injeções do soro do sono nos pescoços de suas reféns de guerra.
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A escuridão se levantou e minutos depois Sherlock Hudson acordou com Irene Adller sentada em seu colo. Ambas estavam presas com correntes pelas coxas em uma cadeira, garantindo assim que não escapassem. Piorando s situação, havia uma cinta peniana de ponta dupla na cintura de Sherlock Hudson ligando a buceta dela a de Irene Adller.
“Irene, acorde Irene. Você está bem?”
“Eu… Eu não sei. Eu me sinto muito estranho.”
“Irene, isso é mortalmente sério. Eu percebo o que parece ser uma bomba a dez metros de nós e deve ser desarmado antes de perecermos.”
As duas olharam para os lombos fundidos com uma percepção atordoada. Ela estavam presas juntos por uma cinta com um pênis preto grosso que tinha sido preso a Sherlock Hudson em torno de sua cintura e estava, sem dúvida, inserido em ambas vaginas!
“Você pode removê-lo.” Disse Irene.
“O tempo é essencial, minha querida. A bomba deve ser desarmada. A distância aproximada de nós para a bomba é de dez metros. Para a porta daqui, trinta metros. Portanto, vamos nos mover em direção à bomba.”
“Concordo, mas como?”
“Administrando uma força para cima e para a frente enquanto eu empurro a cadeira com toda a minha força. Na contagem de três então. Um, dois, três…” Foram necessárias uns quinze a vinte impulsos para chegarem perto.
“Quase lá, não podemos parar agora. O pavio está queimando rápido.”
Felizmente, no desespero, Irene pôde levantar um pouco, isso fez o pequeno pênis se deslocar da boceta, mas, infelizmente ao tentar saltar para frente o objeto fálico entrou no lugar errado.
“Aiii… Caralho, isso doe.”
Subitamente Atrás delas, ouviram a voz familiar do inspetor Lestrade e ele apareceu com meia dúzia de policiais. “Grandes céus, o que aconteceu? Viemos aqui por causa de uma denúncia…” Disse o Inspetor enquanto ele e os outros nos apagaram o pavio e as libertavam.
“Não há nada mais enganoso do que um fato óbvio, Lestrade. Por favor, busque nossas roupas.”
“Sherlock Hudson mostrou para Lestrade um selo da família real.” Esqueça temporariamente tudo que viu aqui.”
Lestrade sabia que explicações seriam dadas no momento certo, ele então ordenou a retirada dos homens. Mas nada foi tão simples, nos dias seguintes a meia dúzia de guardas foram deslocados para outras cidades.
Sherlock Hudson não deu nenhuma explicação. Os vibradores foram devolvidos a princesa, os aparatos diabólicos inventados por Moriarty foram furtados pelo casal de detetives.
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Meses depois…
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“Isso torna nós três ladras de evidências.” Disse Irene assinando um contrato de confidencialidade perante a princesa.”
“Moriarty vai fazer o quê?” respondeu a princesa, rindo alegremente. “Ele vai dá queixas na polícia?”
“A princesa está certa, devemos patentear esses brinquedos sexuais e lucrar no fetiche do povo, Moriarty que se foda.”
Irene assentiu enquanto a três mulheres guardavam papéis da compra da casa onde as detetives estiveram encarceradas. Moriarty havia fugido do galinheiro sem deixar vestígios.
“Você acha que algum dia o veremos novamente?”
“Eu não poderia descansar se pensasse que um homem como o professor Moriarty estava andando pelas ruas de Londres sem ser desafiado. Sim é a resposta princesa, certamente o veremos novamente.”
𝕸𝖆í𝖘𝖆 𝕴𝖇𝖎𝖉𝖆 𝕬𝖔𝖎 𝖉𝖊 𝕸𝖊𝖓𝖎𝖇𝖔𝖑𝖓𝖊
FIM