Poder e Prazer – Proposta Indecente - Parte 3
Estacionei o carro na vaga exclusiva pra executivos da empresa e recostei no banco pra tirar um minuto de descanso antes de começar o dia. A noite insone cobrava seu preço. O sexo no sofá foi apenas o começo de uma longa maratona. Como se eletricidade corresse por suas veias, Antonella parecia uma ninfomaníaca usando meu corpo pra se aliviar. Só quando o sol já raiava e os pássaros cantavam que ela teve seu último orgasmo e caiu exausta ao meu lado na cama, um sorriso de satisfeita nos lábios. Tive de juntar toda minha força de vontade pra me separar dos lençóis de seda e do macio travesseiro ao me levantar pra ir trabalhar.
– Safada. Durma o suficiente por nós dois – brinquei ao ver a injustiça da situação.
– Pode deixar! – ela respondeu e deu risada, antes de se virar e voltar a dormir.
A vontade de ligar o carro, voltar pra casa, e apertar o corpo quente de minha esposa em um forte abraço era imensa, mas alguém tem de botar a comida na mesa e, além disso, eu precisava ter uma conversinha com minha secretaria. Peguei o elevador rumo ao escritório.
– Celso! Que cara é essa? Passou a noite em claro? – Larissa me abordou no corredor.
Baixinha de seios fartos, cabelo louro, bunda empinada e olhos verdes. Larissa conhecia bem minhas noites em claro, elas tinha participado de várias delas quando veio trabalhar no setor de RH da empresa a alguns meses atrás. Tímida no começo, ela se fazia de moça recatada e puritana, chegou até ao ponto de ameaçar me denunciar na primeira vez que apertei seu peito pra conferir se era natural ou silicone. Achei muita graça na época, ela não tinha a mínima ideia de onde e com quem estava se metendo. Levou um tempo pra eu domar a potranca, mas inevitavelmente ela cedeu. Todas acabam cedendo. A segunda vez que apertei seu seio, em vez de reclamar, ela o levou até minha boca.
– Só uma noite maldormida – respondi de forma seca, meu humor não estava pra papo furado.
– Sei…. Se quiser sair, pra gente relembrar os velhos tempos, me avisa…. – ela deixou no ar a proposta.
– Eu te aviso – respondi e sai andando.
Larissa não era carne pra se jogar fora, entre quatro paredes ela se mostrou uma devassa de primeira categoria, poucos foram os prazeres que ela se recusou a me dar no tempo que passamos juntos. Talvez eu a apresente a Antonella qualquer hora dessas, mas por hora eu tinha outros planos pra maquinar. Segui de cara fechada rumo a minha sala, ninguém mais me parou.
– Bom dia chefe – Fernanda falou quando meu viu entrar.
Como se não tivesse se engasgado com meu pau e engolido até a última gota de porra que encheu sua boca apenas algumas horas atrás, ela me dava bom dia. A maioria das moças sequer tinham coragem de me olhar na cara no dia seguinte. Tenho de admitir que Fernanda era feito de material diferente.
– Bom dia – respondi – Visual novo? – perguntei.
Ela usava óculos pra leitura e o cabelo preso em um rabo de cavalo.
– Mudo de vez em quando pra não enjoar. Gostou? – ela respondeu e perguntou.
– Ficou bonito – elogiei – Antes do fim do expediente venha a minha sala, quero conversar sobre uma coisa com você – avisei.
– Pode deixar – ela deu uma piscadinha ao responder.
Certamente ela já imaginava sobre o que seria a conversa.
O resto do dia correu tranquilamente, troquei alguns e-mails inúteis sobre reuniões que não serviriam pra nada e atendi telefonemas de pessoas que fingiam trabalhar duro. No tempo de sobra tirei um revigorante cochilo em minha confortável cadeira reclinável. Essa é a realidade na nossa sociedade, quanto mais alto você sobe, menos trabalho você tem e mais você ganha. Enquanto tem pessoas que dão a vida todo dia sob o sol escaldante pra tirar o mínimo sustento, outras coçam o saco e vivem no luxo. O jogo é injusto, alguns são peças, outros são jogadores.
O sol já tinha se posto e as luzes da rua estavam acessas quando Fernanda me acordou ao abrir a porta, bocejei e dei uma boa esticada nos músculos.
– Mais um dia produtivo de trabalho! – fiz piada, ainda com a voz de sono.
– Imagino que sim – Fernanda respondeu sarcasticamente.
– Vem cá – dei um tapinha em minha perna – Senta no meu colo, nossa conversar vai ser longa e eu to muito cansado – pedi.
Prontamente ela obedeceu, se sentando de lado sobre minhas pernas, se inclinando e apertando os seios contra meu peito. Senti a fragrância do perfume barato no ar e seu cabelo ruivo fazendo cócegas em minha nuca.
Fechei os olhos e apreciei o calor do corpo dela junto ao meu. Sem pedir permissão, levei uma mão boba até a parte de dentro de sua coxa e, lentamente comecei a progredir pra dentro da saia. Sempre disposta a agradar, Fernanda aproximou a boca do meu ouvido e começou a brincar com meu cabelo. Com a ponta dos dedos explorei aquela região desconhecida, além do boquete do dia anterior, nós não tínhamos tido nenhum contato físico até aquele momento. Cada centímetro que meus dedos se aproximavam de sua boceta, a respiração dela em meu ouvido acelerava. Sem dúvida alguma era tudo uma encenação, mas o meu pau não sabia disso e respondeu ao estímulo. Fernanda não era a primeira e, com certeza, não seria a última secretaria a dividir essa cadeira comigo, mas diferente das anteriores que se ofendiam e até negavam meus avanços, ela fazia exatamente o oposto.
– Você já fez sexo com mais de uma pessoa ao mesmo tempo? – quebrei o silêncio.
Surpresa pela pergunta inusitada, ela demorou um pouco pra responder, mas não demonstrou ficar ofendida.
– Transei com três caras uma vez – ela puxou da memória uma ocasião.
Confesso que fiquei surpreso, parece que minha secretaria tem um apetite sexual voraz. Os dedos que tinham alcançado a virilha subiram até o ventre, vagarosamente deslizei por seu monte, sentindo a curvatura e apertando com cuidado, apenas o suficiente pra abrir sua bucetinha e sentir através da fina calcinha seus delicados lábios.
– Três homens ao mesmo tempo?! – exclamei – Como foi isso? Dois atrás e um na frente? Não vá me dizer que você curte anal? – perguntei com genuína curiosidade.
Fernanda ficou abalada com a pergunta, por um milissegundo senti seu corpo se enrijecer. Rapidamente ela se recompôs, mas não rápido o suficiente pra me enganar. Foi a parte sobre sexo anal? Guardei essa informação em um canto da mente, talvez no futuro pudesse ser útil, afinal, passar dos limites era parte da diversão.
– Não – ela disfarçou o melhor que pode – Foi uma besteira de bêbados, chegamos em casa de uma festa e simplesmente aconteceu, mas foi uma de cada vez – ela desconversou.
– Entendo. Uma boceta, uma boca e uma mão – brinquei.
– Mais ou menos isso – ela respondeu sem jeito.
Não insisti no assunto, não valia a pena se ela estava desconfortável em compartilhar, além do mais meu interesse estava em sexo com duas mulheres.
– E com mulheres? Nunca foi pra cama? – sondei.
Visivelmente aliviada, ela se lembrou de uma ocasião, mas antes dela começar a contar, pra aproveitar melhor a história, puxei sua calcinha pro lado e forcei um dedo em sua bocetinha. Um gemido fino soou em meu ouvido e os músculos da entrada esmagaram o invasor. Quando digo forçar, não foi por maldade, mas simplesmente porque ela era muito mais apertada do que eu imaginava. Era como se eu estivesse penetrando uma virgem. Com o dedão corri a linha reta de sua fenda e cheguei até os pentelhos. Notei que ela não se depilava a um bom tempo. Fiquei levemente incomodado mas não comentei nada.
– Sexo não, troquei uns beijos com uma amiga quando era adolescente, mas foi só de brincadeira – ela contou, bem baixinho, em meu ouvido. A respiração acelerada.
Voltei a ficar em silêncio após a história, Fernanda mordia minha orelha e gemia timidamente toda vez que eu a fodia com o dedo, meu dedão fazendo movimentos circulares em seu clítoris.
Sua experiência sexual com mulheres era, no máximo, limitada. Talvez fosse mais complicado convencê-la a ir pra cama com minha esposa junto do que eu imaginava. O preço seria alto, mas lembrando de como Antonella agiu na noite anterior, a forma que ela me fez prometer centenas de vezes que eu conseguiria, eu estava disposto a pagar o quanto fosse necessário.
– Com que carro você vem pro trabalho? – comecei a negociar após pensar um tempo.
– Não tenho carro, venho de metro – ela respondeu.
Senti uma leve pontada de empolgação em sua voz, ela sabia o motivo da pergunta.
– Acontece que eu tenho um carro sobrando. Um Audi que comprei uma vez em um impulso por gostar da cor, mas quase nunca usei – comecei.
A empolgação da moça agora era visível. Como se quisesse agradar ela esfregava a bunda em meu pau, rebolando e empurrando o quadril contra minha mão.
– Minha proposta é simples – pausei antes de continuar – eu, você e minha esposa, esse fim de semana na minha casa, se você topar o carro é seu – completei.
A ruiva congelou. Obviamente não era o que ela estava esperando. Claro que ela imaginava a parte do sexo e tudo mais, mas a parte da esposa era novidade. Pacientemente deixei ela tomar sua decisão. Não posso imaginar o que se passava em sua cabeça naquele momento, mas posso supor que a tentação era gigante. Abrir mão de um carro pra mim era quase nada, não me faria perder um minuto de sono, mas pra ela era muita coisa. Tamanha era sua dúvida que ela até parou de arfar no meu ouvido enquanto pesava os prós e contras.
– Você eu consigo entender o que você quer, homem é fácil de entender. Mas o que sua esposa quer comigo? – ela perguntou, tentando encontrar um sentido na coisa toda.
Enfiei mais fundo o dedo e dei um leve aperto.
– Sinceramente? Não sei, talvez uma aventura, talvez uma experiência, talvez ela goste de boceta e nunca me contou. O importante é que ela quer e eu vou conseguir – expliquei sem rodeios.
– O fim de semana que você fala é amanhã? Nesse sábado já?
– Sim senhora, amanhã. As chaves do carro estão penduradas na parede da minha sala de estar nesse exato momento. Mandarei alguém te buscar de carro as 8 da noite e você pode ir embora na manhã seguinte o dirigindo – confirmei.
Sempre segui a filosofia que o dinheiro move o mundo e todos tem seu preço. Cada funcionaria que se curvou a minha vontade é a prova cabal disso. Algumas resistiram muito, outras nem tanto, mas no fim do dia todas se dobraram ao sentir o gosto doce dos confortos que dinheiro traz. Com Fernanda não foi diferente.
– Tá, eu topo – ela decidiu.
Excelente, mas ainda faltava uma coisinha, uma pequena vírgula em nosso acordo.
– Certo, mas entenda uma coisa antes de aceitar.
Puxei a cabeça dela pra perto de minha boca e enfiei o dedo todo de uma vez.
– Se você vai entrar nessa, entenda bem os termos – dei uma pausa pra ela ver que eu não estava brincando – Por uma noite inteira você vai ser um brinquedinho feito somente pro nosso prazer. Você não vai ter vontades, você não vai ter opinião. Não se atreva nem por um segundo a sequer sonhar em negar algo que minha linda e amada esposa mandar – falei bem devagar em seu ouvido.
Pude ver os pelos do seu braço se arrepiarem. Ótimo.
– Agora você decide. Aceita ou não? – completei.
– Aceito – ela respondeu com a voz fraca.
Tirei o dedo de dentro dela.
– Perfeito! Pode ir agora, o expediente acabou, o carro vai chegar as 8 horas, esteja pronta! – lembrei de novo pra ela não esquecer.
Ela se levantou do meu colo. Mil emoções diferentes em sua expressão. A passos lentos ela foi rumo a porta, ainda em duvida sobre sua decisão.
– AH! Outra coisa – falei antes dela sair – Se depile. Quero você lisinha. Se eu ou minha esposa encontrarmos um pentelhinho sequer…. – deixei no ar o resto.
– Tá – ela respondeu antes de sair.
Reclinei-me na cadeira e cheirei o dedo que estava na boceta de Fernanda. O cheiro fez meu pau, que já estava como uma duro como uma rocha, latejar. “Como é bom quando tudo corre bem” pensei, aliviado ao tirar esse peso das costas.
Peguei o celular e com o mesmo dedo liguei pra casa.
– Ela topou? – ansiosa, Antonella nem deu oi ao atender.
Tive de rir, o que diabos deu nessa mulher?
– Liga pros seus pais e avise que a Cecilia vai passar o fim de semana com eles. Amanhã teremos uma convidada muito especial em nossa casa – respondi, e voltei a cheirar o dedo, aproveitando até o fim aquele delicioso aroma que lentamente ia se dissipando no ar.
CONTINUA
(Confira meus outros contos também! Basta clicar em PPLS pra ver a lista inteira)
(Instagram: /paulo_lls)
(Contato: paulowagles@hotmail.com)