Um novo ciclo está começando. BC09 continua com um papel presente, mas não é mais a narradora dessa história.
Acompanhe essa nova fase com novos e velhos personagens e uma nova ótica.
(Essa é uma história de ficção erótica. Todos os personagens e situações dessa história são fictícios e todos personagens tem mais de dezoito anos de idade. Não existem doenças sexualmente transmissíveis de qualquer tipo no universo dessa história.)
sissiehipnose@gmail.com
Olhei por algum tempo para Bê preparando o almoço. Ela parece sempre tão feliz e está sempre tão solícita. BC09 é ótima.
Eu pouco ouço a sua voz. Acho que ela poderia passar semanas sem dizer uma única palavra se eu não interagir com ela.
Se tivessem me falado que a vida de casada é esse tédio eu teria tirado essa ideia dos pensamentos antes. Meu marido Francisco está sempre trabalhando, isso quando não está por dias fora da cidade vendo o meu pai e os negócios. Depois retorna com as roupas em cheiros de diferentes perfumes femininos.
Nós viemos viver aqui há oito meses atrás. O meu pai expandiu seus negócios para essa nova região. Foi a oportunidade que o meu noivo esperava e mudamos para cá onde ele passou a gerir o novo negócio.
As minhas velhas amigas de solteira foram se afastando aos poucos. Além de estarem distantes, com a minha mudança de cidade, a maioria continuam solteiras.
Tem Carla. A conheci aqui na cidade fazendo compras. Uma fútil e interesseira, mas é alguém para conversar. É uma herdeira falida que o meu marido fez questão de mandar investigar após a primeira vez que veio em casa.
Tentei me entreter fazendo compras. Gastei pequenas fortunas. Depois fiz algumas intervenções. Aumentei os meus seios e fiz algumas mudanças faciais. Achei que Francisco repararia mais em mim. Só perda de tempo.
Uma vez experimentei os fones de ouvido sem fios de Bê. Ela pareceu ficar preocupada quando tirei dela um deles. Por minutos ouvi ruídos e estática apenas. Como ela pode compreender o que a casa quer que ela faça.
Depois eu fui além. O que não se consegue obter liberando rios de dinheiro.
Olhei os vidros com as substâncias em pó à minha frente. Todas são amareladas e quase idênticas, diferenciadas por seus rótulos: memória, submissão, libido.
Me passaram quando é a dose máxima que posso consumir por dia. Alguém passando por um processo consome quase diariamente de alguma forma todos os produtos. Eu não quero me tornar um objeto estúpido.
Preparei o copo de água e misturei com a dose do pó libido. Ele me disse que os primeiros efeitos aparecem em uma semana.
No começo Francisco queria sexo todos os dias. Às vezes na companhia de Bê, às vezes apenas nós dois. Não demorou para ser apenas uma ou duas vezes na semana. Acho que uma vez apenas no último mês.
Claro que Bê está sempre disponível. Basta uma palavra minha ou pressionar um botão no aplicativo do celular e ela está feliz e pronta para o sexo.
***
Pedi para ela parar após o meu quarto orgasmo. Acho que ela me mataria se eu não a mandasse parar.
A língua de Bê é algo fantástico. Ela nunca parece se cansar e nunca sai do ritmo.
A substância é algo incrível. Nos primeiros dias não pude perceber nada. Agora as vezes fica difícil não pensar em sexo. Felizmente Bê está aqui para me ajudar.
Eu já estava vestida e recuperada quando a entrega chegou. Eu avisei Francisco de que compraria alguns equipamentos novos para a nossa academia. Ele nem se importou. Acho que poucas vezes esteve na nossa sala da academia, sempre pra me chamar ou algo assim.
Alfredo veio antes conversar comigo. Ele trabalha para a organização, comentou que no setor de informática ou algo assim. Me olhou com desconfiança e falou:
— Você está tomando dentro dos limites? Qual deles?
Sorrindo falei:
— Sim, sim, apenas o libido e apenas na dose máxima.
Ele pareceu se acalmar um pouco e falou:
— Está bem. No geral, no processamento, a pessoa consome bem menos do libido que a dose máxima no começo. O pessoal vai instalar os seus novos equipamentos. Como eu disse antes, eles só funcionam adequadamente se você consumir o submissão.
O meu olhar desceu para a virilha do homem. Impossível não imaginar o seu pênis dentro de mim. Pensei o que o meu marido faria se ficasse sabendo que eu havia transado com seu funcionário. Acho que o mataria. Talvez já o matasse se soubesse que ele me forneceu substâncias de uso restrito pela organização.
Sob a supervisão de Alfredo os dois homens fortes descarregaram o pequeno caminhão e instalaram na sala da academia os novos aparelhos. Foi impossível eu não me imaginar tendo seus membros dentro de mim.
No final ele instalou programas no meu celular e no meu notebook, mostrando como utilizar a sua interface amigável. Ele me avisou que seriam dias antes de sentir qualquer diferença.
Lamentei que os homens foram embora e que eu não arrisquei em me entreter com um deles.
***
Eu precisei diminuir pela metade a minha dose diária de libido. Tentei por três dias seguidos transar com Francisco. Ele cedeu e fizemos sexo no terceiro dia.
Eu temi que ele pudesse perceber algo anormal em mim. Isso seria terrível. Com a diminuição passei a me sentir mais normal e me satisfaço apenas usando Bê todos os dias.
Comecei a usar o pó submissão. Arrisquei apenas metade do máximo, aproveitando a experiência ganha com o libido.
Carla passou um dia desses comigo. Ela pareceu mais simpática que outras vezes. Não sei se isso é um efeito das substâncias, ou eu estou me acostumando mais com o jeito dela. Eu acho que ela deseja usar a Bê sexualmente, mas não arriscou a pedir.
Diferente do libido, não pude sentir qualquer diferença usando o submissão. Com isso decidi programar o primeiro aparelho, a bicicleta.
Abri o aplicativo no meu computador. Pela interface amigável escolhi a bicicleta. Dentro dele é possível escolher uma variedade de programações a serem implantadas em sua vítima.
Busquei algo que não me interesso em fazer e localizei a opção “desejo por sexo anal”. Selecionei essa opção. Seria o meu primeiro teste.
Segui para a bicicleta. Ativei ela através do aplicativo em meu celular e coloquei os meus fones de ouvido sem fio.
A tela na parte frontal da bicicleta apresentou imagens desconexas e estranhas e o fone passou a tocar uma música agradável. Sem perder tempo me dediquei ao exercício.
***
Não percebi nada nos meus primeiros dois dias de uso da bicicleta. No terceiro dia tive a impressão que o meu ciclo de uso do aparelho foi mais curto. Tive a certeza no quarto dia que foi nítido que tive episódios que parece que funcionei no automático e sem perceber a passagem do tempo.
A minha primeira percepção da mudança aconteceu no sexo dia após o meu uso da bicicleta. Percebi um sentimento por realizar sexo anal. Foi algo quase imperceptível, mas presente.
Durante o decorrer do dia o sentimento se tornou mais presente e a noite ele ficou irritante. Eu quase pedi ao meu marido para realizar o ato, mas achei mais prudente eu me conter.
Após uma noite ruim, eu acordei de manhã sentindo uma forte angústia. Pela primeira vez percebo o quão forte está submetida uma vítima da organização.
Eu sabia como resolver o meu problema e requisitei a presença de Bê no meu quarto. Eu tenho uma farta coleção de produtos sexuais, a grande maioria nem usados, que adquiri meses atrás.
Bê apareceu um minuto depois.e com sua voz doce falou:
— Em que posso ajudá-la, senhora?
Estendi para ela o strapon e o pote de lubrificante. A minha voz saiu desesperada quando falei:
— Sabe usar isso?
Ela apenas bateu o olho no objeto e respondeu:
— Sim, senhora.
Deitei de frente sobre a cama e levantei a minha bunda o quanto pude. Quase gritei:
— Então venha aqui e coma o meu cu!
Eu nem percebi ela colocando o strapon. Cada célula minha parecia ansiar por ser comida na região anal. Ela não demorou e senti carícias de suas delicadas mãos em minha bunda.
Um dedo molhado tocou o meu cu de leve. Pouco depois acariciou a minha entrada traseira com um pouco mais de força.
Não pude conter um reflexo e meus músculos pélvicos se contraíram. Ela foi paciente, sabe realmente o que está fazendo, com calma massageou e forçou aos poucos a minha entrada até que meus músculos relaxaram e senti o seu primeiro dedo dentro de mim.
A sensação foi agradável e a pressão que eu sentia se amenizou um pouco. Ela aumentou a sua massagem quando um segundo dedo entrou dentro de mim.
O exercício de penetração deve ter durado alguns minutos, mas me pareceram horas. Me senti vazia quando seus dedos me abandonaram, mas a sensação foi breve.
Algo maior e mais sólido me tocou de leve na bunda. Deslizou um pouco e tocou o meu cu.
As mãos de Bê seguraram a minha cintura com um pouco mais de força e o strapon fez pressão em minha entrada.
Meus despreparados músculos novamente se enrijeceram. Dessa vez, de forma menos delicada, ela forçou um pouco a minha entrada. A eficiente lubrificação favoreceu a sua entrada. Não pude conter um grito da mistura de dor com prazer.
O meu corpo parece estar querendo me recompensar pela minha obediência ao condicionamento e me sinto bem. Bê avança dentro de mim, e sinto a sua pele da virilha me tocar. A dor está moderada.
Bê começa aos poucos um movimento entrando e saindo. Eu tento me soltar. Sinto que devo ir ao banheiro, mas ela me segura. De alguma forma ela sabe que isso é o certo a fazer.
O prazer aumenta e se torna intenso. Não sabia que isso seria possível, mas sinto a sensação diferente e depois o orgasmo explode em meu corpo.
Ela diminui o seu ritmo quase parando e depois a prótese sai do meu corpo.
Me sentindo fraca, mas imensamente feliz o meu corpo caiu sobre a cama e eu me viro um pouco para encarar Bê.
Bê está imóvel e com o strapon apontado para cima, fazendo a saia de seu uniforme mostrar o seu volume. Ela aguarda uma ordem e a casa retomará o seu controle em breve, se eu não disser. A minha voz saiu um pouco fraca quando falei:
— Pode deixar o strapon aqui na cama e retorne para os seus afazeres.
Me sentindo cansada, mas muito feliz, me acomodei sobre a cama e adormeci.
***
Continua…
O ciclo Elisabeth começou e ela é a nova narradora. Acompanhe as suas aventuras. A parte 8 chega em mais alguns dias.
Ideias, comentários, sugestões e críticas são sempre bem vindos.
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