Wellington foi um rapaz promissor. Embora não fosse lá muito inteligente, tinha 1,97 m de altura e corpo naturalmente atlético. Seu futuro no esporte estava garantido graças a um projeto social que existia na sua comunidade, não fosse a terrível decisão de Wellington de seguir pelo caminho da criminalidade. Com sua força e forma física assustadoras, Wellington prosperou na sua facção, acumulando prestígio e dinheiro. Tudo ia bem, até que a sua impulsividade animalesca habitual fez com que ele fosse preso aos 21 anos por matar brutalmente um pai de família em uma briga de bar.
Na cadeia, Wellington rapidamente se impôs, vivendo uma estada tranquila em uma cela relativamente espaçosa por dois anos com apenas um colega de cela. Sua paz só foi perturbada quando Jennifer, sua companheira, parou de visitá-lo no presídio sem nenhum aviso, depois de uma última visita em que levou uns pesados safanões do namorado. A notícia de que Jennifer havia arranjado outro e se mudado para longe foi dada por sua mãe semanas depois. Isso era terrível, não só pelo sentimento de traição e abandono que Wellington sentiu, mas também porque as visitas íntimas de sua ex-companheira eram indispensáveis para aplacar sua imensa energia sexual.
Os meses se passaram, e Wellington não sabia o que fazer. Ele se masturbava várias vezes ao dia, o que era motivo de chacota de seu velho amigo e colega de cela, Alcides, que estava prestes a cumprir a totalidade de sua pena e recobrar a sonhada liberdade. Poucos dias depois da saída do velho Alcides, a solidão de Wellington foi interrompida pela chegada de seu novo colega de cela, Pedro.
Pedro era um rapaz branco e magro de 1,80 m e 31 anos. Mesmo sendo 8 anos mais velho que Wellington, conservava a cara de menino que o fazia parecer bem mais novo. Era um rapaz boa gente e muito instruído, foi difícil de entender como um sujeito daqueles havia parado ali. Pelo que contara, causou um acidente de carro enquanto bêbado que provocou a morte de uma família inteira. Saiu fisicamente incólume, mas não pode se livrar da condenação na justiça, apesar dos melhores advogados que a sua família havia contratado.
Wellington e Pedro se tornaram camaradas rapidamente, fazer amizade não era difícil para um tipo tão ameno e simpático como o novo apenado, mesmo quando a pessoa a ser conquistada era um brutamonte mal-encarado como o seu colega de cela. Wellington inclusive confidenciou ao colega a sua aflição sexual, enquanto Pedro contou sobre Amanda, a mulher que mais amou na vida.
No entanto, a relação de amizade entre os dois veio a baixo não muito tempo depois, na primeira vez em que Wellington viu Pedro nu saindo do banho. O rapaz tinha um corpo pálido, de poucos pelos e magro, mas todo macio e sem músculos, do tipo de quem come bobagens e nunca fez exercício. Estava reluzindo, todo molhado. Os mamilos tinham o mesmo tom de rosa dos lábios carnudos. A cintura relativamente fina contrastava com ancas generosamente recheadas que eram suportadas por duas coxas roliças de mulher.
Wellington ficou genuinamente desconcertado. Até aquele momento, ele nunca havia percebido como o corpo do colega era feminino. Claro, ele já havia notado que Pedro tinha uma constituição desengonçada, só não fazia ideia que o companheiro de cela escondia aquele enorme pedaço de carne pálida e macia na região posterior do corpo. As nádegas de Pedro eram tão grandes que elas balançavam voluptuosamente com o mais ligeiro movimento.
Já vestido, Pedro sorriu para Wellington, ele parecia inocentemente alheio às formas do seu corpo, muito menos suspeitava dos olhares e pensamentos poluídos do colega de cela. Era a vez de Wellington tomar seu banho. Ele não conseguia tirar o corpo de Pedro de sua cabeça. Seu enorme pênis negro ficou completamente ereto sem que ele nem fosse tocado. Aquilo tudo tinha de ser apenas uma impressão, uma carência resultante dos meses sem transar. Wellington era espada, não podia estar querendo comer o pobre Pedro.
Não teve jeito, ele teve de se aliviar com uma gostosa punheta. Ao sair do banho, teve dificuldade de encarar o rosto que ele havia acabado de pintar com grossos jatos de porra dentro de sua cabeça. Não conversou muito, estava muito envergonhado. Pedro novamente nem notava o que estava acontecendo.
Com o cair da noite, ambos se deitaram. Enquanto Pedro já dormia, Wellington tinha a sua mente atormentada por uma série de pensamentos intrusivos. Ele nunca havia comido uma mulher tão branquinha quanto Pedro. Será que o cuzinho era tão rosinha quanto os mamilos? E a pele, será macia como parece? O pênis estava em riste novamente.
Wellington nunca foi bom com autocontrole, ele era frequentemente assaltado por esses impulsos que o faziam cometer erros irreversíveis, como a sua adesão ao crime, o assassinato daquele bom senhor na frente da esposa e filhos ou as bolachas que ele havia dado em Jennifer. Infelizmente, agora não seria diferente. Não teria jeito, ele iria comer o cu do colega naquela noite.
Ele vai até a cama do colega e imediatamente começa a despi-lo. Pedro acorda assustado, perguntando o que Wellington estava fazendo. A resposta foi seca e sem enrolação, como se aquilo fosse um de seus antigos assalto:
- Demorou, fica de quatro.
- Que isso, Wellington, cê tá louco?
- Só fica de quatro.
Pedro percebe o que estava acontecendo ao ver que o colega estava nu e ereto, se desespera e começa a reagir à investida. Wellington não pensa duas vezes, dá um soco sonoro no rosto de Pedro que desiste de qualquer resistência para além de alguns choramingos. Era como se os dias de camaradagens que eles haviam vivido nunca tivessem existido. Wellington prossegue arrancando a bermuda do colega. Estava escuro, mas era possível enxergar a forma arredondada daquela bunda branquinha em que ele havia passado a tarde pensando.
Ele quase entrou em êxtase ao pôr suas enormes mãos ásperas naquela carne quente e suculenta. A pele de Pedro era realmente mais macia que a de Jennifer, e isso o fez quase gozar. Ele até tentou ser gentil, mas ele ficava mais excitado e selvagem a cada segundo. Não demorou muito para que ele estivesse bombando a bunda de Pedro como se fosse um bicho ensandecido. O choro agora intenso do colega, abafado pelo travesseiro, sadicamente o deixava mais excitado, fazendo com que ele fosse ainda mais brutal, produzindo mais soluços e gemidos de desespero em Pedro. Será possível que nem chorar Pedro conseguia direito? Ele não era um homem de verdade, não merecia ser tratado como um. O frenesi só aumentava para Wellington, que depositou sua espessa semente no reto de Pedro sem cerimônia.
Ainda embalado pela gostosa transa, Wellington dá um tapa na bunda do colega e volta para sua cama satisfeito. Aquele havia sido o melhor sexo de que lembrava de ter participado. Estava relaxado como quando Jennifer ia embora de suas visitas íntimas. Agora ele podia voltar a pensar direito. Aquilo foi uma coisa de momento, não voltaria a acontecer.
E de fato não voltou, até a 1 hora da manhã daquela mesma noite, quando Wellington acordou novamente com o pau rijo. Sem titubear, ele foi em direção ao colega novamente, que ao ser acordado já começou a soluçar e choramingar:
- Não, de novo não, por favo...
Wellington o interrompeu com mais um soco no rosto sem dizer uma palavra, arrancando sangue do nariz do pobre rapaz. Pedro simplesmente ficou de bruços, chorando baixinho. Seu choro logo deu lugar a um silêncio quase sepulcral, interrompido somente por gemidos eventuais de dor causados pela violência da fera que havia possuído seu colega de cela. Por pior que fosse aquela situação, Pedro entendia que Wellington tinha poder de vida e morte sobre ele, então era melhor deixar que o assassino terminasse o que precisava fazer.
Foi só Wellington colocar os pés fora da cama de Pedro que seu membro deu sinal de vida pela terceira vez. Ele havia acabado de gozar, mas ele não estava saciado ainda. O assaltante olhou pela janela e percebeu que ainda havia um tempo até o amanhecer. A transa com Pedro estava tão boa que ele não viu mal nenhum em continuar a brincadeira até o nascer do sol. Pedro já havia caído no sono novamente de exaustão, então Wellington calmamente o acordou e mandou que ele chupasse seu pau. Pedro, que estava com o espírito partido, iniciou a primeira mamada de sua vida. Wellington olhou bem no rosto do amigo e de repente percebeu o quão fofo ele ficava chupando-o com aquela carinha de bravo, realmente parecia uma menininha emburrada. O tesão foi crescendo tanto em Wellington que ele decidiu foder a garganta de Pedro. O marginal agarrava a cabeça do colega e enfiava seu pênis inteiro dentro de sua boca impiedosamente. Pedro tinha um talento que nem Jennifer possuía, pois não engasgava com os mais de 20 cm de Wellington.
Diferentemente das duas primeiras vezes, dessa vez Wellington se entregou totalmente ao desejo. Ele beijou o pescoço do colega, mordiscou seus mamilos, lambeu suas coxas e, como não poderia faltar, fodeu Pedro no maior número de posições em que conseguiu. Pedro também começou a agir diferente, em vez de permanecer inerte, parecia estar se divertindo com o ato, apesar da dor que claramente ainda sentia. O amanhecer chegou com Pedro brilhando de suor, agarrado no pescoço de Wellington, trocando beijos tórridos com seu colega marginal enquanto era penetrado de ladinho violentamente. Assim que a ampola retal de Pedro foi fertilizada, Wellington tratou logo de retornar para sua cama e ambos adormeceram.
Quando acordaram, nada indicava que algo havia acontecido poucas horas antes, com exceção do sangue nos lençóis da cama de Pedro e de seu olhar vazio que não mudou o dia inteiro. Já Wellington estava radiante, fingindo que nada havia acontecido. Pedro estava assustado, não sabia o que esperar, mas Wellington sabia que aquele episódio havia sido um evento isolado. Ele era espada, só precisava se aliviar, e agora estava pronto para seguir em frente. Para quebrar o gelo, ele insistia em puxar assunto com Pedro sem nenhum constrangimento, que só era capaz de responder de maneira monossilábica e sem olhá-lo nos olhos.
Com a chegada da noite, ambos foram dormir outra vez, mas havia um inconveniente. O pinto de Wellington insistia em ficar duro. Parece que ele teria de recorrer ao amigo mais uma vez. Ao se aproximar da cama de Pedro, Wellington o encontrou nu. Assim que foi acordado, Pedro agarrou o enorme pênis do colega por conta própria, abocanhando-o por livre iniciativa. Esse foi só o início surpreendente de uma noite intensa em que os corpos dos dois detentos pareciam querer se fundir.
No dia seguinte, ambos acordaram tarde. Assim que Wellington viu Pedro se espreguiçando, seu pênis voltou a despertar. Ele finalmente percebeu o óbvio, as fodas com Pedro estavam longe de acabar. Entretanto, nada foi dito e nem nunca foi. De dia, a relação deles era a de dois colegas de cela, mas na calada da madrugada, Wellington ia até a cama de Pedro que o recebia noite após noite com menos timidez e mais entusiasmo.
Quem acompanhava de perto pode não ter percebido, mas lentamente Pedro passou por uma intensa transformação. Em determinado momento, Pedro deixou de existir, preferindo responder apenas por Amanda, mas muito antes disso, tudo começou com uma despretensiosa depilação de todos os pelos indesejados que Pedro tinha em seu corpo. Quando Wellington percebeu o que o colega havia feito, Pedro se limitou a sorrir da forma serena e angelical de sempre. Ambos sabiam o que aquilo significava, a noite prometia.
Logo Wellington usou sua influência para contrabandear uma peruca, biquínis, lingeries e até outras peças de roupa e maquiagem para Amanda. Até um horário reservado para banhos de sol Wellington conseguiu para que sua mulherzinha tivesse marquinhas de biquíni para ele no verão. Amanda correspondia sempre sendo delicada, sorridente e submissa, uma verdadeira dama do lar.
Muito antes disso, todos no presídio já sabiam da vida de marido e mulher que levavam os colegas de cela, mas nunca ninguém se atreveu a dizer qualquer coisa a respeito. Mesmo que não faltasse vontade, todos temiam demais Wellington para caçoar dele ou tirar uma casquinha de Amanda, a deliciosa rainha da penitenciária.
Por três anos as coisas foram assim, até que os advogados de Amanda conseguissem soltá-la por bom comportamento. No fim das contas, a fase no presídio foi a mais fácil de toda a sua vida, apesar de alguns desafios. Ela nunca imaginou que tivesse tanta vocação para ser mulher. Uma vez fora das grades, Amanda voltou a ser Pedro, virando as costas para tudo e retornando para o Sul, onde ninguém sonhava com o que ele havia feito.
Na sua terra natal, Pedro trilhou uma carreira de sucesso acima de qualquer suspeita. Parecia que ele havia superado os anos com Wellington totalmente, mas isso não é inteiramente verdade. Quando não havia ninguém por perto, Pedro contratava discretamente um jovem rapaz, alto e viril, de sua confiança para lembrá-lo dos seus dias como Amanda.