Minha família sempre teve uma boa condição financeira. A fonte dessa riqueza era uma empresa que minha mãe havia montado logo depois de sair da faculdade. Ela era uma empreendedora nata e seu negócio decolou rapidamente, trazendo muitos dinheiro e prestígio para nossa família. Meu pai, que não tinha tido muito sucesso nas suas empreitadas, teve uma oportunidade de ouro quando conheceu minha mãe e se juntou a ela na empresa como sócio.
Por isso, desde pequeno, eu estudei em colégios particulares renomados, com professores dedicados e recursos de ponta. Sempre fui cercado por amigos da mesma classe social, indo em festas luxuosas e viajando para lugares incríveis nas férias.
Tudo estava indo muito bem, até que minha mãe descobriu que meu pai estava roubando dinheiro da empresa. Foi um choque para todos nós, e ela tomou a difícil decisão de separar dele e afastá-lo do negócio. Isso não só abalou o casamento dos meus pais, mas também impactou profundamente nossas finanças.
A empresa foi afundando aos poucos. A traição tinha deixado minha mãe frágil, sem capacidade de confiar em ninguém e sem o mesmo ímpeto de quando começara a companhia. Ela fez um investimento ruim atrás do outro, até chegar o momento que ela foi obrigada a declarar falência.
A época de vacas gordas tinha se esgotado. De repente, eu me vi forçado a deixar minha escola particular e cursar o colegial na rede pública de ensino. Eu nunca tinha pisado em uma escola pública antes. E quando cheguei lá, percebi que era diferente de tudo o que eu já tinha visto. As salas de aula eram superlotadas, os professores diversas vezes faltavam, e os recursos eram bem mais limitados.
Aquele lugar era um zoológico e eu infelizmente um dos animais mais odiados. Os colegas percebiam que eu era diferente, pelo meu tom de pele, maneirismos e forma de me vestir, e decidiram coletivamente que eu tinha que ser punido por isso.
Um dos meus colegas, chamado Alisson, particularmente adorava essa parte da vida escolar. Ele era como o gorila alfa da nossa manada. Ele repetiu de ano três vezes, então além de mais velho, ele era mais forte que os outros alunos. Somava isso ao fato que ele era um marginal completo, vendia drogas dentro do colégio e impunha medo em todos, nem os professores se atreviam a cruzar o caminho dele.
Ele era meu algoz mais sádico, quase todo dia ele inventava uma forma nova de me humilhar. Nunca entendi bem o que em mim despertava tanto o sadismo de Alisson. A melhor explicação que tinha era que ele me invejava. Apesar de nossos caminhos se cruzarem naquela escola maldita, minha vida tinha sido um mar de rosas comparada com a dele.
No primeiro ano, eu não tive um dia fácil. Mas, as coisas ficaram bem melhores no segundo ano. Ajudava o fato que eu e Alisson não estávamos mais na mesma sala e até tínhamos horários diferente de intervalo. Mas, eu também tinha aprendido, através de muita tentativa e erro, como reagir as humilhações do grupo dele para minimizar danos.
Também foi no segundo ano que eu conheci Ana. Ela era uma menina baixinha com cabelo bem escuro que chegava até um pouco acima do bumbum. O corpo dela era bem mais desenvolvido que qualquer outra menina da nossa classe, inclusive a diretora havia a proibido de ir de legging no dia da educação física porque, segundo ela, atrapalhava os outros alunos. Por ela ter estudado tanto tempo naquele colégio, ela conhecia todo mundo e fazia parte de vários círculos sociais. Eu era fissurado por ela, sem nem nunca ter coragem de trocar uma palavra sequer.
Minha paixão secreta era o maior segredo da minha vida. Apenas uma pessoa sabia. Marcelo era meu professor favorito. Diversas vezes eu passava o intervalo na sala dos professores conversando sobre a vida com ele, já que não tinha nenhum amigo. Nessa época, meu pai tinha sumido da minha vida, ele era o mais perto que eu tinha de uma figura paterna. Ele me aconselhava e me ajudava com os meus problemas, foi por isso que eu confessei para ele que estava apaixonado pela Ana.
A partir daquele momento, Marcelo começou a colocar Ana e eu de dupla nas atividades em sala de aula, e isso me permitiu ficar mais próximo dela e conhecê-la melhor. A gente conversava muito sobre música e livros, ela adorava ler.
Ana passou a ser a minha única amiga naquela escola. A gente começou sair depois da aula as vezes para ir ao cinema, outras vezes só para ficar em casa junto estudando para o vestibular. Embora fosse óbvio que os dois tinham interesse em evoluir aquela relação, eu era muito tímido para dar o próximo passo.
Foi dela a iniciativa de segurar minha mão quando estávamos assistindo um filme no cinema. A sala era uma geladeira por causa do ar-condicionado, mas durante todo filme eu suava feito louco. Ela deve ter cansado de esperar eu tomar uma atitude, porque ela me cutucou, fingindo que ia comentar algo sobre o filme no meu ouvido, quando eu virei ela me deu um selinho.
Não entendia o porquê Ana estava interessada no maior perdedor da escola. Melhor explicação era que ela me confundia com um dos vampiros dos romances que ela adorava ler, já que eu era raquítico e pálido.
Conhecer Ana tinha trazido uma nova esperança para minha vida. A gente ficava maior parte do tempo grudado e foi com ela que eu tive diversas das minhas primeiras experiências. Nós não chegamos a transar, os dois eram muito novos e eu tinha medo de engravidá-la. O máximo que a gente tinha chegado foi numa viagem para praia com a família dela, enquanto os adultos cochilavam de tarde, nós ficamos dando um amasso na sala, e ela passou a mão por cima do meu shorts.
Chegava no último ano do colegial e as coisas caminhavam na minha direção. O bullying que eu sofria tinha parado, já que Ana era amiga do grupinho do Alisson, e como um anjo tinha intervindo ao meu favor. Eu nem conseguia entender direito como ela era amiga de uma pessoa tão vil com o Alisson, acho que ela nunca chegou a conhecer a verdadeira face daquele garoto como eu. Alisson agia de forma simpática e fofa com ela. Claramente, ele tentava com aquela máscara conquistar minha namorada, que embora fosse amiga dele, não dava nenhuma chance.
Eu estava menos depressivo, o que ajudou a melhorar meu desempenho nos estudos. Ana e eu até fazíamos planos para cursar direito juntos em uma universidade pública. Ela me ajudava muito nessas coisas. Por isso, foi muito estranho quando ela começou a receber notas baixas em matemática, a matéria ministrada pelo Marcelo. Na primeira nota ruim, eu achei que ela tinha tido má sorte e que ela se recuperaria na próxima prova. Mas durante o trimestre inteiro ela só tirou notas vermelhas.
Marcelo e minha namorada não pareciam se dar muito bem. Ele era o professor legalzão com todo mundo, mas com Ana, ele virava autoritário e respondia de forma ríspida qualquer pergunta que ela tivesse na aula. Eu ficava magoado que as duas pessoas importantes na minha vida não estavam se entendendo.
Chegou um ponto que eu até achei necessário conversar com ele e tentar entender o que poderia estar acontecendo. Ana corria o risco de repetir de ano caso não tivesse notas espetaculares no último trimestre na matéria. Ele riu de mim quando perguntei se existia algum motivo pessoal para ele não gostar da minha namorada. Marcelo disse que era coisa da minha cabeça e se eu me preocupava tanto, ele até poderia disponibilizar o tempo dele depois da aula para ajudá-la. Ana passou a ficar duas vezes por semana depois da aula estudando com o Marcelo, e suas notas estavam melhorando.
Eu achava que o último ano do ensino médio era meu. Finalmente minha sorte tinha virado. A confiança me fez ignorar todos os sinais de que a maré estava prestes a virar. O primeiro sinal de que tudo não estava perfeito foi quando Ana começou a mudar. Ela parecia distante enquanto conversamos e passávamos tempo juntos. Eu achava que ela estava preocupada com o nosso futuro junto com o fim do ensino médio.
Outro sinal foram os desenhos que começaram aparecer na minha carteira todo dia após o intervalo. Eram desenhos de palitinho, e o artista tinha uma mensagem clara para me passar. Nessas obras de arte eu sempre estava no canto chorando enquanto um bonequinho representando a Ana estava transando com outra pessoa.
Parecia muito ser uma das pegadinhas do Alisson. Ele deixava claro que o nosso cessar-fogo tinha acabado e ele planejava a última humilhação antes dos nossos caminhos pararem de se cruzar para sempre quando o ano acabasse. Faltava pouco para chegar as provas, eu precisava só sobreviver esses últimos dias e eu estaria livre dele.
Eu estava tão perto de conseguir, mas foi em uma das últimas semanas de aula que esse período bom da minha vida acabou de vez. Eu fui almoçar com Ana em um quilo da região depois da aula, porque ela tinha aula de matemática particular aquele dia. Eu voltei com ela para escola, dei um beijo e me despedi. A escola estava particularmente vazia já que era o horário entre o período da manhã e o da noite, por isso foi uma surpresa quando eu senti um braço me puxando violentamente pelas costas.
Eu virei tentando entender o que estava acontecendo, e entrei em pânico quando vi que Alisson e os amigos dele estavam na minha cola. Eu tinha um protocolo de defesa em situações como essa. Eu nunca olhava diretamente nos olhos deles, nunca respondia nada, cooperava o máximo que eu conseguia, e caso eles começassem a me espancar eu me jogava no chão, deixando-os me chutarem até cansar.
Mas a abordagem daquele dia foi especialmente agressiva, antes mesmo que eu entendesse o que estava acontecendo Alisson virou um soco enquanto a gangue dele me rodeava. Eu fui para o chão e esperava que eles cansassem para ir embora, mas eles ficaram muito tempo me chutando. Até o momento que Alisson subiu em cima de mim e puxou uma faca.
“Se fica quieto, vem com a gente que hoje se vai ver um show especial.”, Alisson disse me ameaçando. Eu tentava esconder que estava chorando, tinha certeza de que ele ia me assassinar ali. Eu fui carregado para dentro da escola, e eu buscava qualquer pessoa para poder pedir socorro, mas no caminho inteiro ninguém apareceu.
O tempo foi passando e menos zonzo da surra comecei pensar o que eles estavam planejando. A gente estava chegando cada vez mais perto da sala dos professores, onde Ana estava tendo suas aulas com o Marcelo. Show especial? Alisson provavelmente iria fazer algo comigo na frente da minha namorada.
Eu achei que ele fosse invadir a aula dela, mas ao invés disso demos a volta para os fundos da sala. Talvez ele fosse esperar ela sair para me humilhar na frente dela.
A sala onde Ana estava tinha uma arquitetura bem peculiar. Antes de ser uma sala de descanso para os professores, ali era um banheiro. As únicas janelas que tinham na sala eram altas e abriam bem pouco. Quando chegamos nos fundos, eu vi que eles tinham posicionado cadeiras perto dessas janelas que permitiam espiar o que acontecia na sala. Agora eu não estava entendendo mais nada, o plano dele era me fazer assistir a aula de matemática da minha namorada?
Vendo a minha confusão Alisson começou explicar as regras daquele joguinho quase surrando para mim: “Seguinte bichinha, se você fizer algum barulho eu te mato.”, ele pausou antes de continuar, “A gente está aqui na escola para aprender, então vamos aproveitar e assistir a aula da sua namoradinha.”, quando ele falou isso a gangue inteira dele deu risada, segurando a boca para não fazer barulho e revelar nossa posição.
Eles mandaram subir numa cadeira, e falaram que se eu fizesse algum barulho ou parasse de assistir a aula, eles iam acabar com minha vida ali mesmo. Eu não tinha ideia o que estava acontecendo. Pela janela eu vi que minha namorada estava sozinha na sala, muito séria e pensativa enquanto esperava o professor chegar.
Eu me perguntava o que poderia estar passando na cabeça dela àquela hora. Ela vestia uma blusinha preta, uma saia que eu costumava brincar que era o cosplay dela de Sailor Moon, uma meia preta que vinha até acima do joelho e um sapatinho preto.
Marcelo não demorou para chegar sorrindo e cumprimentou Ana, e a reação dela foi muito estranha. Ela desejou boa tarde para ele de uma forma tão tímida e travada que quase não era possível ouvir a voz dela. Eu estava esperando alguma oportunidade, que Marcelo olhasse para janela e eu pudesse de alguma forma sinalizar para ele que estava em perigo. Tinha esperanças de que ele me socorreria naquela hora tão desesperadora.
Mas nenhum dos dois olhou em direção a janela e mesmo se fizessem, acho que pelo ângulo de abertura não perceberiam que estávamos ali. Marcelo se sentou do lado da minha namorada e fixou o olhar nela enquanto eles discutiam as dúvidas da aula anterior. Eles começaram faze alguns exercícios, mas o professor parecia não estar de corpo e alma presente naquele momento.
“Ana, tá na hora do meu pagamento pela aula.”, disse ele apontando para as costas. Eu não entendi direito o que aquilo significava, como assim pagamento? “Ah professor, sério mesmo? Eu tenho namorado, que ele ia pensar de mim se soubesse que eu estou fazendo massagem em você?”, Ana respondeu com um tom de voz bem sério.
“Para de ser besta, isso é algo normal entre amigos.”, Marcelo respondeu. “Já que eu estou dando aulas particulares para você, nada mais justo que eu ter um pagamento, não é mesmo?”, ele disse enquanto segurava o braço da Ana e dava uma piscada.
Meio a contra gosto, Ana começou massagear as costas do professor. Ele ficava com os olhos fechados gemendo com o toque das mãos dela. Eu adorava aquele professor, ele era quase um pai para mim, mas aquilo estava muito estranho.
Claramente nas outras aulas ele deve ter pedido esse tipo de coisa para Ana, e o grupinho do Alisson que sempre ficava vadiando ou vendendo drogas naquela região tinha escutado. Deveria ser por isso que eles estavam mandando aqueles desenhos e acharam engraçado me fazer assistir.
Marcelo estava agindo de forma suspeita, mas também não era nada demais. Eu até fiquei aliviado se isso era tudo que eles tinham planejado, no final da aula o grupinho do Alisson provavelmente iria me bater mais um pouco, me humilhar e me liberar para voltar para casa.
Marcelo então fez algo que eu nem em um milhão de anos eu esperava que aconteceria. Ele pegou a mão da minha namorada nas suas costas, trouxe ela para frente dele, e foi deslizando pelo seu peito, descendo cada vez mais. Ana parou o movimento quando sua mão estava quase no cinto dele. “Professor, por favor não. Eu não quero isso.”, ela disse enquanto segurava o braço dele para ele não prosseguir. “Aninha... Tudo bem, para mim não faz diferença nenhuma, você pode repetir de ano se quiser.”, Marcelo respondeu.
Eu estava assistindo de camarote aquele desgraçado chantageando a minha namorada. Eu pensava em matar aquele filho da puta a primeira oportunidade que eu tivesse. Era claro que todas aquelas aulas particulares tinham sido uma grande armação dele, Ana era uma boa aluna, ele devia estar dando notas baixas para ela de propósito para forçar essa situação.
Ana estava indignada e respondeu com uma voz séria: “Professor, eu tenho namorado e ele ama o senhor. Tem que ter uma outra forma de te ajudar, isso é uma sacanagem com o Rod.” Marcelo começou a coçar o queixo como se pensasse numa solução para aquela situação.
“Vamos fazer o seguinte: prometo que hoje é a última vez. Eu te dou uma nota ótima, seu namoradinho nunca vai ficar sabendo.”, ele disse. Ana virou os olhos com essa resposta, e respondeu ainda firme na negociação: “Olha, essa é a última vez e só vou apalpar um pouco por cima da calça, nada mais que isso, ok?”
Marcelo não chegou a responder, ele rapidamente puxou a mão dela para baixo com tanta força que fez minha namorada se desequilibrar. No meu lado, o Alisson já estava com as calças arriadas se masturbando assistindo minha namorada massageando o pau do seu professor. Ele era mais um filho da puta que eu mataria na primeira oportunidade que eu tivesse.
Ela ficou apertando por um tempo, ele arfava como se estivesse tendo um ataque cardíaco ali mesmo. O corpo dela dava todas as indicações possíveis que não estava no clima, seus braços estavam duros e estendidos, ela estava o mais distante possível que podia dele, e embora tivesse sido mais cômodo para ela ajoelhar ou se sentar perto dele para fazer aquela massagem, ela estava de pé curvada em uma posição nada confortável.
Ana parou o movimento e perguntou: “Chega né professor? Podemos voltar para a aula?” Marcelo não gostou nada da iniciativa dela. Ele a segurou forte pelo braço, mostrando quem mandava naquela sala. “Senta no meu colinho. Eu te aviso quando for para parar.”, ele ordenou.
Minha namorada ficou um pouco assustada com a reação. Não sei se por medo ou para passar de ano, ela obedeceu. Ela foi tão devagar para sentar no colo do professor como se estivesse sentando em algo frágil que ela tinha receio de quebrar. A saia dela escondia o que acontecia de fato ali, mas Marcelo parecia estar movimentando seu quadril, roçando seu membro na minha namorada.
Eu não aguentava mais assistir aquilo. Quando eu abaixei a cabeça, um dos amigos de Alisson me virou um soco no estômago que me deixou sem ar. Eu não tinha escolha, eu era obrigado continuar vendo aquela cena de terror se desenrolar na minha frente sem fazer nada.
Eu me confortava lembrando que essa última vez que aquilo aconteceria, Ana passaria de ano e nós dois estaríamos livres dos demônios que habitavam aquela escola.
Até então os dois não tinham feito nada demais, eu tinha esperança que tudo terminaria sem que Marcelo conseguisse realizar mais suas fantasias. Por isso foi como se uma faca entrasse no meu peito quando eu o vi colocando sua mão por baixo da saia de Ana, indo para uma região que nem mesmo eu tinha tocado.
Involuntariamente o corpo da minha namorada reagia aquele carinho. Ela que estava toda tensa no começo, parecia agora que derreteria no colo daquele desgraçado. Todo momento Ana pedia para ele parar, que isso era errado que ela não podia continuar, mas sua voz era muito baixa, e passava pouca credibilidade que ela realmente acreditava no que estava dizendo. Ela gemia e suspirava, a gangue de Alisson se divertia como a putinha estava gostando de ser dedada pelo professor.
Meus pais são ateus, então eu nunca fui uma pessoa religiosa. Mas, eu senti a presença de Deus naquele momento quando os sinos de uma igreja perto da nossa escola começaram a badalar. O barulho foi fundamental para fazer os dois saírem do transe daquela situação insana. Tinha acabado o tempo da aula particular e logo a escola estaria cheia de alunos e professores do período da tarde, Marcelo deve ter percebido que seria arriscado demais continuar. Ele deixou Ana sair do seu colo, se arrumou um pouco, pegou sua mala e foi em direção a porta da sala.
Ana tentou ir atrás dele, perguntando das notas delas, como ela saberia se de fato ele cumpriria a palavra dele. Ele apenas disse que na próxima aula particular dos dois eles podiam discutir isso.
O grupinho de Alisson me espancou mais um pouco antes de me deixar sair. Segundo eles, o bichinha corno tinha que apanhar. Me avisaram para estar no mesmo lugar na próxima aula da putinha da minha namorada se não iam ter consequências. Confesso que eu não ligava tanto para o meu bem estar agora, só queria de qualquer jeito encontrar Ana e conversar com ela sobre o que tinha acontecido.
<continua>