Mesmo após se passar uma semana, a visão que tive de Rafa sensualizando em frente ao espelho era bastante viva em minha mente. Eu não conseguia tirá-lo da cabeça. Somando a isso, havia o fato de eu fantasiar momentos em que teríamos tempo de ficarmos a sós. Momentos esses em que eu poderia saciar todo meu desejo naquele femboy. Em minha imaginação, um despudorado Albert tinha horas e horas de acesso aquela lady e um mundo de prazer quase que infinito. Minha imaginação me levava longe.
Um fato curioso, despois do ocorrido (ou quase ocorrido) entre Rafa e eu, sua mãe não nos deixava a sós por mais de 1 minuto. Sempre que o garoto e eu tínhamos a oportunidade de ficarmos sozinhos no mesmo ambiente, seja nos momentos de refeição na cozinha, numa conversa aleatória na sala sobre algum programa de tv ou até mesmo algum encontro casual na rua, perto de casa que seja, sua mãezinha (também conhecida como minha esposa) sempre se aproximava. Não forçava necessariamente o término de conversa, mas ficava próxima. Era como se estivesse tentando evitar alguma espécie de combinação de encontro ou uma provocação qualquer. Seja como for, sua protetora mãe parecia estar instintivamente tentando livrar seu filhote de lebre das garras de um gavião.
Mas tinha um problema que a mamãe protetora não contava. Ela não contava que teria que ir ao centro da cidade e lá passar o dia inteiro tentando resolver questões burocráticas relativas a seu trabalho. Dessa forma, Rafael e eu ficaríamos sozinho ao longo de todo o dia. Esse lance do acaso ocorreu em uma quarta feira chuvosa de junho. Foi esse o dia em que, por volta das 11:30hrs, fui surpreendido por rafa, desfilando pela sala, trajando blusinha de moranguinho, um shortinho curto socado e meias soquete. Tentação demais pra minha já combalida resistência.
- O que foi? - me perguntou - com um sorriso no (as bochechas coradas).
Boquiaberto, tentei balbuciar alguma coisa, enquanto meu coração acelerava.
- Ah, você... Eu não esperava... - eu disse.
- Achou que eu tivesse ido com minha mãe ao centro né? Errou bobinho (risos). Eu disse a ela que não estava me sentindo bem. Ela disse pra você cuidar de mim - ele disse, enquanto seu olhar que estava na direção dos meus foi lentamente descendo até minha linha de cintura.
Eu pude ver claramente a maldade sexual eu seu rosto. E escancarou ainda mais quando ele mordeu a maçã que segurava com uma das mãos. Aquela boquinha, de lábios rosados, carnuda na parte inferior, penetrou de tal forma no meu psicológico que meu pau, que até aquele momento, estava quietinho, foi gradualmente se enrijecendo.
Tentei mudar o foco dos pensamentos, na vã tentativa de fazer meu pau baixar, pois não queria dar na pinta que estava louco pra transar com aquele garoto urgentemente. E disse:
- Rafa, tenho notado que sua mãe age como se estivesse nos vigiando. Como se quisesse evitar que a gente tenha contato. Acho melhor ficarmos distante.
- Ai, relaxa, baby. Minha mãe é cheia de paranoias. Não liga pra isso. Vem, quero te mostrar uma coisa.
E segurou minha mão, me conduzindo em direção ao seu quarto.
Não pude evitar. Eu queria estar lá, eu queria respirar aquela atmosfera em que vive o dono dos meus pensamentos mais sórdidos. Aquele que tantas vezes me fez gozar, realizando todos os meus desejos em minha imaginação. Nos meus sonhos pecaminosos que me faziam acordar de pica dura, a ponto de conseguir satisfazer sua mãe, logo pela manhã. Rafa era protagonista absoluto. Agora estávamos eu e ele, sozinhos em uma manhã chuvosa, em uma casa, num pequeno quarto e tendo as paredes apenas pra testemunhar a materialização do desejo.
- Fica à vontade- disse ele, e entremos em seu quarto -. Quero que você me diga com qual desses top eu fico melhor.
Sentei-me na poltrona de frente para o Rafa. Minha excitação a essa altura era grande, mas eu precisava me conter e mostrar certa moderação.
- Ei, não me olha com essa cara, vai.
- Que cara? - perguntei, tentado mostrar certo desentendimento.
- De tarado. Respondeu Rafa - de forma direta, sem pausas.
- Hahahaha... Tô brincando - ele disse, entre risos e olhares - Relaxa.
Me levantei subitamente, simulando uma tentativa de sair do quarto. Rafa imediatamente deu um passo em minha direção. Ficamos frente a frente, ele olhando pra cima, em direção aos meus olhos, como se quisesse algo de mim, sem precisar pedir verbalmente. Serrei os lábios tentando demostrar certa impaciência, enquanto ele se colocava a frente me impedindo de ir a diante.
- Calma, vai ser bem rápido - disse ele, me fazendo sentar novamente sobre a poltrona.
Rafa pegou duas peças de roupa de seu armário e me pediu para segurar. Coloque-as sobre meu colo.
- Ah, assim não, vai amassar! - disse Rafa – já esticando o braço para pegar de volta as roupas. Agarrou as peças de roupa sobre meu colo. E pegou algo mais. Meu pau estava duro como pedra e não podia evitar.
- Ual, por que está assim? - perguntou ele, debochadamente, porém sem uma gota de surpresa verdadeiramente.
- Não faço ideia. - Respondi, tão debochado quanto.
Jogou as roupas no chão e se sentou sobre minha coxa. Começou a alisar meu pau duro, traçando com os dedos o formato dele sob minha calça. Ele fazia isso enquanto mordia o lábio. Percebi então que Rafa estava desejando tanto quanto eu.
Sobre a minha coxa, eu conseguia sentir o cuzinho dele piscando. Parecia se comunicar com meu pau, que já latejava de excitação. Ou transaríamos agora ou nunca mais.