Depois que todo aquele êxtase que tomou meu corpo foi embora, consegui dormir totalmente relaxada, acordando no domingo só depois das nove horas. Respondi algumas mensagens, inclusive de Daniel, mas nenhuma comentando sobre o “selinho” que ocorreu no Parque da Alvorada.
Como de costume, almocei em na minha casa e pouco depois segui para casa dos pais de Guilherme, meu namorado. Quando estava sozinha, seja em casa ou no carro, os pensamentos de que o que eu tinha feito com o Daniel no parque, por mais simples que fosse, me diziam que eu tinha errado, porém, não havia dentro de mim qualquer sentimento de culpa.
Durante aquela tarde, ficamos em seu quarto, assistimos alguns episódios de alguma série e mais uma vez transamos. Em alguns momentos, durante a transa mesmo, me vinha à mente o rosto de Daniel, sobretudo quando eu fechava os olhos.
Isso me deu uma energia tão excitante que quando eu estava cavalgando em Guilherme gozei e não parei, fazendo com que ele não se aguentasse e também gozasse dentro de mim.
Eu fiquei ofegante em cima dele, esperando o pau dele amolecer e sacar de dentro de mim e quando abri os olhos, Guilherme também estava com a respiração pesada e com um olhar de que estava impressionado com o que eu tinha feito em cima dele.
Sorri, meio que sem graça, sem dúvidas uma reação espontânea, e beijei ele, ainda com o apetite sexual de quem queria mais.
Guilherme retribuiu o beijo, mas não com a mesma intensidade. Claramente ele estava cansado. Dei um tempo para ele e fui ao banheiro me limpar. Depois de alguns minutos retornei e indo direto para os seus braços e o beijando novamente. Eu queria mais e eu via que ele estava tentando se reanimar para dar aquilo que eu estava buscando.
Depois de algum tempo e eu apelando para o sexo oral, o qual eu gostava muito de fazer, Guilherme ficou bem excitado de novo, mas quando fiz menção de subir novamente nele, ele pediu para que eu deitasse nada cama e deixasse ele ficar por cima.
O atendi e assim ficamos, com ele vindo por cima do meu corpo e enfiando o seu pau em mim. Eu passava as mãos em suas costas, novamente fechei meus olhos por causa do tesão que me tomava e mais uma vez Daniel veio à minha mente.
Eu não entendi aquilo naquele momento, mas o efeito era incrível. Eu me controlava para não gemer muito alto e quase que inconscientemente comecei a pedir por mais e mais.
Por algum tempo, o Guilherme correspondeu e aumentou a força das estocadas, porém, isso não durou muito. Ele parou para respirar, tirando seu pau de dentro de mim, quando eu começava a sentir o prazer chegar no ápice. Aquilo me fez esfriar um pouco, mas não me chateei, já que iríamos continuar.
Tomei a iniciativa e fiquei de quatro, usando um dos travesseiros para apoiar a minha cintura e empinar um pouco mais a minha bunda. Ele entendeu o recado e se reposicionou e voltou a estocar. Guilherme buscava manter um bom ritmo de estocadas, mas ele não conseguia fazer isso. O ritmo não era constante, mas ainda era bem gostoso.
Deixei minha mente livre e os pensamentos que vinham eram mais questionamentos sobre como o Daniel faria naquele momento do que qualquer outra coisa. Isso me excitava, me dava mais tesão e quando eu estava prestes a gozar, Guilherme gemeu alto e sentir os jatos da sua porra me inundarem.
Guilherme caiu ao meu lado na cama, mais uma vez me deixando perto de gozar, o que foi um banho de água super fria para mim naquele momento. Eu respirei fundo, me recompus e mais uma vez fui ao banheiro e tomei um banho. Lá eu me toquei, liberando todo o tesão acumulado que tinha restado em mim.
O restante do dia passou e eu nem toquei no celular naquela tarde. Fiquei mais um tempo com Guilherme e quando ele saiu de casa para ir para a sua Hamburgueria, eu voltei para a minha casa.
Quando cheguei, tomei um outro banho, fiquei um pouco com meus pais durante o começo da noite e só pouco antes de me recolher para dormir, peguei o celular e comecei a responder algumas mensagens que tinham chegado. Eram mensagens de amigas, parentes e também de Daniel, porém, nada muito interessante para se relatar.
Uma nova semana iniciou com a rotina de sempre. Academia pela manhã, depois trabalho e passar um tempo com o Guilherme antes de ele ir para o seu negócio.
O contato com Daniel foi aumentando ao longo dessa semana. Já nos cumprimentávamos com um pouco mais de intimidade, com abraços e beijos no rosto.
Agora, quando nos encontrávamos na salinha onde realizamos nosso alongamento e ficamos a sós, ele segurava a minha cintura com firmeza, colando bem meu corpo ao dele e fazendo meus seios ficarem espremidos no corpo dele. Outras vezes alisava as minhas costas e sempre procurava me beijar no rosto, pescoço e ombro. Também não perdia a chance de me elogiar.
Já eu, que me acostumava aos poucos com aquele contato e estava gostando, sem sombra de dúvidas, escolhi retribuir o carinho dele. Algumas vezes, quando eu chegava depois dele, a iniciativa do abraço partia de mim.
Eu também beijava o seu rosto e adorava elogiar o cheiro dele, era de um perfume refrescante, marcante, salvo engano, um Kaiak da Natura, porém, nem eu nem ele tocamos no assunto do que ocorreu no parque, apesar de os meus pensamentos sobre a situação não ficarem claros sobre qualquer conclusão.
Especificamente na terça daquela semana, como de costume, era folga do Guilherme e fomos a um motel que geralmente frequentávamos. Era um local bem confortável e limpo.
Logicamente, lá nós transamos. Eu estava bem quente naquela noite, assim que Guilherme me beijou, eu retribui o beijando com desejo e deixando claro o que eu estava querendo para aquela noite. Não sei ao certo, mas acho que o meu envolvimento com o Daniel estava mexendo de alguma forma com os meus desejos.
Nessa oportunidade, Guilherme expressou sua surpresa a minha sede de desejo, pois fui mais “faminta” quando chupei o seu pau. Até eu notei que eu estava sendo até mais ativa do que ele na nossa transa. Eu que escolhia a posição, fazia pedidos de mais força, mais velocidade.
Guilherme se esforçava, isso eu não posso negar. E era claro que ele estava curtindo eu estar mais quente na cama. Entretanto, ele não conseguia alcançar o nível que meu corpo exigia para eu gozar com as suas estocadas. Aquilo me deixa confusa, pois não fazia sentido nenhum.
O mais incrível, era que por várias vezes sentia prazer, ao fechar os olhos, o contato com Daniel me vinha à cabeça, ao ponto de sentir o cheiro no seu perfume, como se eu estivesse próxima dele.
Guilherme acabou gozando em três oportunidades naquela noite, duas delas comigo sendo ativa, enquanto cavalgava nele com toda a volúpia que me tomava e a última de quatro. Já eu, gozei apenas duas vezes, ambas com o Guilherme me chupando e com o meu pensamento no Daniel. Será que ele ia gostar de experimentar algum dos sorvetes em outros lábios meus?
Na quarta, fui malhar normalmente, encontrei Daniel e tudo correu da mesma forma dos outros dias. Abraços, beijos, algo bem discreto, já que não ficamos sozinhos em nenhum momento. Basicamente, na academia viramos parceiros de treino, já que acompanhamos um ao outro e os aparelhos iguais do dia eram revezados.
Em muitos momentos do treino, Daniel tocava meu corpo, com delicadeza e descrição. Mesmo assim, sentia como ele tinha uma pegada firme.
O restante do dia transcorreu com normalidade. Fui para o trabalho e no meio da tarde Guilherme me mandou mensagem, avisando que teria que viajar com sua mãe no fim de semana. Teria que levá-la para resolver assuntos familiares no interior da família deles e para não voltar no mesmo dia, ficaria o fim de semana todo por lá, apenas retornando na segunda-feira pela manhã.
Até me perguntou se eu queria ir, porém, mesmo amando natureza e lá tem uma ambiente incrível, eu recusei. Como o convite veio muito em cima da hora, não teria como eu deixar a organização da logística dos eventos do fim de semana na mão de outra pessoa.
Mesmo não trabalhando aos fins de semana, essa função exige que eu sempre esteja com o celular ativo, pois caso aconteça alguma coisa inesperada com algum equipamento ou entrega de equipamentos ou aparatos, eu tenho que resolver, ou pelo menos tomar ciência do que está acontecendo.
E lá no interior da família de Guilherme, o sinal de celular é bem precário, internet, só por antena e com o tempo bom. Ou seja, eu não poderia contar com o acaso. Guilherme e sua mãe pegariam a estrada no sábado pela manhã.
Mas o interessante mesmo daquela semana aconteceu na quinta feira. Daniel não foi malhar, quando perguntei ainda naquela manhã o motivo, ele justificou que era algo profissional. Confesso que senti sua falta, mas não disse nada a ele.
Durante o dia, resolvi postar uma foto minha, de um dia em que aproveitei uma piscininha. Na foto eu estava de biquíni rosinha, mas só aparecia meu corpo da cintura para cima. Claro que os meus peitos ficaram destacados, ainda mais que a foto foi tirada relativamente próxima a mim.
Choveram curtidas e comentários na foto. A maioria dos comentários eram das minhas amigas ou de amigos gays, mas nas curtidas a coisa mudava de figura e uma das primeiras foi a de Daniel.
Daniel, no meio daquela tarde veio comentar a foto para mim de maneira privada. Não se conteve nos elogios, inclusive achando sexy os sinais que tenho em minha pele. Até mesmo perguntou quando eu e ele iríamos tomar um sorvete de creme na praia.
Eu peguei a referência, aquela era a primeira vez que ele pelo menos comentava comigo sobre o que ocorreu no parque. Eu aceitei e agradeci os elogios e disse que outro dia conversávamos sobre uma possível ida à praia.
Já o Guilherme teve um surto homérico de ciúmes quando viu a foto. E saibam que nem era a primeira foto de biquíni que eu tinha postado em redes sociais.
Me enviou várias mensagens grandes em tom irritadiço e até me ligou com raiva quase me ultimando para apagar a foto. Algo que eu jamais faria e realmente não fiz. A discussão durou todo o restante do dia e me deixou muito estressada, tanto que peguei no sono de tão exausta que fiquei com aquele comportamento de Guilherme.
Na sexta pela manhã, via as mensagens que haviam chegado. Nenhuma mais de Guilherme. Resolvi dar um passo de paz e dar bom dia para ele, dizer que estava indo malhar e que se ele quisesse, poderíamos almoçar juntos, já que não iríamos nos ver no fim de semana.
Fui malhar, encontrei Daniel e ele fez novos comentários sobre a foto. Dessa vez pessoalmente e não teve a mínima timidez de fitar o meu corpo enquanto falava comigo. Parecia que estava me vendo ali só de biquíni, ou pelo menos imaginando isso.
Fomos para área dos equipamentos e nesse dia tínhamos poucos aparelhos em comum, mas sempre que podia, Daniel ia até mim. Ele notou que eu estava um pouco chateada, apesar de eu não querer transparecer isso.
Acabei contando para ele a crise de ciúmes que o Guilherme tinha dado por causa da foto que eu postei. Ele me ouviu com atenção e apenas comentou que compreendia ele ter ciúmes de mim, mas não o de “mandar” eu apagar a foto.
Contou também, de maneira rasa, que quando namorava, não ligava muito com as namoradas postando fotos de biquíni. Afinal, o corpo era delas e ele sabia bem que ela gostava de postar aquele tipo de foto. Era consciente disso quando iniciou o namoro e elas não iam mudar isso por causa dele e nem ele iria pedir.
Logicamente achei a atitude dele bem honesta e madura. Também foi legal colocar um pouco daquela angústia que me tomava por causa do comportamento do Guilherme para fora.
Nos intervalos eu dava uma olhada no meu celular, mas não havia nenhuma mensagem com a resposta do Guilherme sobre o meu convite para almoçarmos. Até entendia, pois como ele chegava tarde em casa, só acordava por volta das dez horas, então não devia ter sequer visto a mensagem ainda.
Ao fim do meu treino me despedi de Daniel, dando um beijo no rosto dele, na frente de algumas pessoas. Ele me deu força e disse que a situação ia se resolver. Infelizmente não foi isso que aconteceu.
Quando acordou, Guilherme apenas me deu um bom dia seco e basicamente ignorou o meu convite para almoçarmos juntos naquela sexta. Pior, deu uma desculpa qualquer, sem o menor cuidado para, pelo menos, ter algum sentido.
Eu fiquei extremamente chateada com o modo que ele agiu e resolvi fazer aquilo que sempre funciona com quem vive de birra. Dei espaço. Durante todo o restante da sexta não falei com Guilherme e ele não falou comigo. Eu chorei, pois nunca pensei que ele fosse agir daquela forma por causa de uma foto.
Pouco antes de dormir falei com Daniel.
Eu - Oi, boa noite! Já foi dormir Daniel?
Ele quase que de pronto me respondeu.
Daniel - Boa noite! Não, eu estava respondendo algumas mensagens aqui. E você, não vai dormir cedo?
Eu - Já estava indo. Só queria te perguntar se você vai dar uma caminhada amanhã em algum parque? Caso vá, eu poderia te acompanhar?
Daniel - Opa! Claro que pode me acompanhar. Eu até ia te perguntar se você queria caminhar comigo no fim de semana, mas aí você falou daquele lance com o seu namorado e a foto que postou. Resolvi não falar nada.
Eu - Pois é, isso ainda vai se resolver. Onde posso te encontrar?
Daniel - Pelo visto as coisas entre vocês ainda continuam bem estranhas. Bom, eu estava pensando em ir às 16 horas em uma praça perto da minha casa. À noite vou dar uma saidinha. O que acha?
Eu - Por mim, tudo bem! O Guilherme vai viajar com a mãe dele ainda pela manhã, então, ficarei o fim de semana todo sem compromissos. Bom que organizo algumas coisas em casa e talvez saia com algumas amigas. E você, vai pra onde depois de caminhar comigo?
Daniel - Justo! Vai se divertir com suas amigas. Garanto que elas vão te apoiar nessa crise. Bom também que você relaxa um pouco, quem sabe não acha uma solução para essa crise? Então, eu vou para a Legacy com uns amigos. Não quer se juntar a nós com suas amigas não?
Eu sorri quando li o convite dele para ir a uma balada com ele e os amigos dele, ainda mais a ousadia dele já ir convidando as minhas amigas, sendo que eu nem tinha marcado nada com elas ainda. Boa tentativa dele, isso ninguém pode negar.
Eu - Fica para a próxima, Daniel. Não estou muito para baladas, mas eu te agradeço pelo convite. Mas ainda nem decidi nada com as meninas. Talvez converse com elas amanhã de manhã e quem sabe nós combinamos algo.
Meu medo era sair, mesmo que com as meninas e o Guilherme ficar ainda mais irritado, porém, fazia tempo que não saia com elas, e geralmente nossas saídas eram para lugares bem calmos onde podíamos fofocar sem ter que gritar para ouvir umas às outras.
Depois de me despedir e desejar ao Daniel uma boa noite e uma boa festa, fui dormir, acordando no horário de sempre no sábado. Naquela manhã, conversei com as meninas e aos poucos combinamos de ir a um barzinho bem calmo que conhecemos. Geralmente lá tem uma boa música ao vivo e não lota.
Saí um pouco mais cedo. Pouco antes, tinha passado uma mensagem para o Guilherme que mais uma vez me respondeu seco e falou que sairia com sua mãe por volta das onze horas da manhã.
Eu o avisei que iria até sua casa para me despedir e desejar que fizessem uma boa viagem, mas ele fez pouco caso disso. Cheguei aproximadamente às dez e quarenta e cinco da manhã, Guilherme já tinha viajado com sua mãe sem sequer me dizer um tchau.
Isso me magoou muito, voltei para casa chorando, mas voltando a adotar o silêncio como resposta para as ações do Guilherme. Não apaguei a foto, não falei mais. Naquele momento, o meu medo de sair com as meninas e piorar as tensões com o meu namorado havia passado, pois ele demonstrava não ter o mesmo cuidado em não piorar as coisas.
*Observações*
Mais uma vez eu manifesto toda a minha gratidão pelos elogios, apoios e dicas que tenho recebido dos leitores. Espero conseguir corresponder às expectativas e evoluir a cada novo conto.
Adotando uma dica que me foi passada, relatei com o cuidado devido como era a minha vida sexual com o meu namorado. Apesar de não ter aprofundado, espero ter dado aos leitores a noção de onde eu estava, para onde estou indo no aspecto sexual da história.
A história ainda está girando muito em torno de uma infidelidade, apesar de eu classificar o conto como uma aventura cuckold-hotwife. Explico que é uma história e cada conto representa uma parte dela. Com a publicação de outros contos, a temática de relacionamento liberal se fixará com clareza.