Parte 2
A voz da Lisandra no meu ouvido parecia fazer até eco.
— Senti a mesma excitação de quando eu vi meu primo e meu irmão se masturbando na garagem de casa. Vontade de pegar naqueles pintos e masturbar os dois.
Um calafrio e um arrepio completo na pele me percorreram todo o corpo. Estremeci. Meu pau chegou a latejar de tão duro. Fazia muito tempo que eu não sentia uma excitação tão forte. E o que é que me excitava? Minha esposa assumindo sem nenhuma timidez ou vergonha a vontade que estava sentindo. Na minha cabeça, duas questões se apresentavam com a mesma intensidade e impacto. A primeira era de que ela estava sendo sincera e confessando uma vontade que nada tinha de absurda. Eu entendia que era natural que uma moça como ela, quente e sensual se sentisse excitada por ver dois varões cheios de desejo por sua causa naquelas condições de intimidade e nudez. Mas, a segunda, que eu não entendia muito bem, é que em vez de ficar contrariado ou com raiva, ou até ter ciúme, eu fiquei excitado. Achei que a minha excitação era por dois motivos: por entender a excitação dela, e que por cumplicidade também me excitava, e, também, por entender a excitação dos dois homens, já que eu sabia que qualquer homem hétero que visse a minha esposa nua, naquela situação e pose, ficaria também tarado. A verdade é que eu me sentia muito excitado e via que a Lisandra também, até respirava diferente. Perguntei:
— Você está sentindo o quê?
Lisandra esperou uns segundos pensando para responder. Ela de rosto virado para o meu pescoço falava baixo, próximo ao meu ouvido:
— Estou sentindo um tesão enorme, amor. Minha xoxota está latejando e meus peitos também. Vontade…
Ela não terminou a frase e eu não disse nada, esperando que ela continuasse. Mas eu sabia o que ela estava sentindo e era desejo sexual, só faltava traduzir. Naquele momento eu também ficava excitadíssimo, contagiado por entender o que ela sentia. Na minha cabeça vinha a ideia de que eu deveria estar com ciúme, ou até revoltado, mas não era aquilo que acontecia. Nunca tinha passado por aquilo e não tinha muita liberdade para falar com ela sem nos denunciar aos dois homens. Lisandra finalmente falou:
— Você também está cheio de tesão. O que é?
Eu sabia o que responder:
— Quando vejo você assim, tarada, me excita.
Ela sorriu me olhando bem de pertinho. No escuro, apenas o braseiro a iluminava um pouco, suficiente para eu ver seu rosto. Ela questionou:
— Não acha ruim por eu estar tarada com os dois homens?
Aquela pergunta me exigia uma reflexão mais cuidadosa. Primeiro, eu precisava definir por que eu não achava ruim. E não tinha uma razão aparente. Apenas aceitava que ela tivesse aquela reação. Pensei melhor e falei:
— Se fossem duas mulheres lindas, e gostosas ali, eu ficaria excitado, tal como você está com eles. Acho que eu entendo o que sente.
Lisandra sorriu mais satisfeita ainda. Ela esperou mais uns segundos para responder:
— Você é incrível. Mesmo eu falando que tenho vontade de pegar no pau deles e masturbar? Não acha ruim?
Fiquei calado, tentando imaginar a cena e me senti mais excitado, meu pau deu solavancos. Ela sentiu nas costas. Fui sincero:
— Não, fico excitado de pensar em você fazendo isso.
Lisandra me olhava ainda mais animada. Um ligeiro sorriso nos lábios. Ela olhou para a frente e viu o Marinho e o Silvan com os paus bem duros, erguidos. Eles deitados de costas no chão tinham assumido que estavam com tesão e não ocultavam. Naquela distância em que estavam de nós, pouco mais de um metro, o disco de arado com o braseiro era a única coisa entre nós. Eles podiam ver que estávamos conversando baixinho, e podiam notar os seios da Lisandra completamente túrgidos de desejo. Aquilo os excitava a nada se podia fazer. Minha mulher estava quente nos meus braços e respirava mais ofegante. Ela quis confirmar:
— Jura? Você deixa? Não vai achar ruim?
Lisandra estava tão excitada que acariciava seu ventre com uma das mãos e delicadamente foi descendo a mão para a virilha. Estava louca para se masturbar.
Naquele exato momento, eu tive uma reflexão que me fez ter coragem de admitir. Nosso cérebro faz análises profundas em apenas um segundo ou dois. Pensei que era um milagre, eu estar vivo, e com a minha esposa, são e salvos. O mais provável era que se não fosse a ajuda providencial dos dois pescadores, certamente estaríamos mortos. Poderíamos ter passado para outro plano, ainda jovens. Tivemos uma segunda chance, numa noite de temporal como eu nunca havia visto. Então, não fazia sentido eu inibir alguma coisa. Podia ser a última coisa prazerosa que estávamos tendo a chance de vivenciar. Era uma estupidez sem propósito castrar a vontade que a minha mulher estava sentindo. Sabia que não era paixão, amor, nada, era apenas um desejo físico. Sabia ser um fetiche que ela tinha desde a adolescência, e que despertava nela aquela tara louca. E ela não estava fazendo nada escondido, estava sendo sincera e transparente. Eu disse:
— Juro. Se você quiser, pode. Não acho ruim.
Ao ouvir aquilo senti minha esposa tremer mais forte, arrepiada, e soltar um gemido. Ela acariciava a xoxota com a mão em concha. Sinval e Marinho olhavam aquilo ainda disfarçando, mas os pintos pulsavam de tesão.
Lisandra:
Quando eu me aninhei nos braços do Ge para repousar, reparei que o Silvan e o Marinho fingiam dormir mas aproveitavam estar tudo escuro, com pouca luminosidade, para me admirar. Eu já havia sentido os olhares deles antes, como já contei, embora sempre discretos, e aquilo já me havia despertado uma certa libido. Ali sentada e abraçada com o meu marido, me senti segura, tanto pela presença dele, como pela atitude sempre respeitosa dos dois homens. Mas eu percebia que estavam me admirando, me desejando e aquilo foi me excitando. No começo eu pensei em reprimir, disfarçar, mas quando vi que os dois ficavam de pau duro, e que o Ge também percebeu aquilo e estava excitado, ligou uma turbina no meu tesão. Na mesma hora me lembrei que o Ge sempre ficava excitado quando eu me exibia mais, usava roupas sexy, era desinibida, e era desejada, e quando ele via que eu estava com tesão, ficava ainda mais. Foi quando eu perguntei e ele confirmou. E tendo recebido a aceitação dele, minha turbina do desejo foi tomando conta. Não consegui mais segurar e comecei a me tocar de leve. Queria ver a reação deles. O Ge eu sentia o pau duro dando saltos nas minhas costas. Os dois homens a mesma coisa, os cacetes deles davam uns solavancos empinados. Nossa! Minha respiração estava muito ofegante, meu corpo parecia ter febre, e minha xoxota, latejava e soltava fluidos. Perdi totalmente o medo quando o Ge me disse que se eu quisesse eu podia. Comecei a me acariciar na xoxota e os dois homens perceberam. Eu só precisava dar sinal de que o meu marido estava me liberando. Então eu pedi:
— Me masturba um pouco amor. Quero sentir o seu tesão.
Abri mais um pouco as pernas e dobrei deixando as solas dos pés plantadas no chão. Assim os dois homens teriam a prova de que eu estava me exibindo. Geovane passou o braço por baixo do meu braço, e colocou a mão na minha virilha e deu uma apertada no pacote da minha boceta. Eu soltei outro gemido mais forte. Percebi que o Marinho dava uma forte empinada no cacete. Mas ainda não colocou a mão.
O Silvan tinha colocado a mão na virilha, deixando o pau entre o polegar e o indicador. Mas só firmou a base e o pau também pulsava, a cabeça que parecia uma ameixa roxa brilhava. Eu estremecia de tanta volúpia e estava quase gozando com os dedos do Ge me acariciando de leve. Para piorar, com a outra mão, a esquerda, ele segurou no meu seio esquerdo e passou a apertar. Ele sabe que aquilo me dá uma sensação maravilhosa. Eu soltei outro gemido, dessa vez forte, virei para ele e ofereci os lábios:
— Me beija gostoso amor. Estou cheia de tesão.
O pau duro do Gê pulsando nas minhas costas, era a prova de que ele também estava como eu. Muito excitado e me ajudando a provocar o desejo nos dois homens. Eu disse depois do beijo:
— Tudo bem? Eu posso?
O Ge sorriu com uma expressão linda de tarado e respondeu:
— Tudo bem. Pode sim! Faz o que quiser.
Meu corpo estremeceu num arrepio de febre do desejo.
Eu ainda perguntei:
— Você vai ficar vendo? Vai gostar?
Meu marido sorriu e disse:
— Foca em você. Eu vou ficar admirando o seu prazer.
Eu olhei para o Silvan e para o Marinho e eles já seguravam os paus, acariciando, aqueles mastros poderosos e provocantes. Minha boca se encheu de água, e eu sorri para eles com a cara de mulher mais tesuda do mundo.
Continuarei a parte 3 logo que eu puder.
Conto integrante do livro SAFADOS MALVISTOS - CONTOS IMPRÓPRIOS PARA MENORES - de Leon Medrado. A ser publicado em breve.
Meu e-mail: leonmedrado@gmail.com
A CÓPIA E A REPRODUÇÃO DESTE CONTO EM OUTROS SITES OU BLOGS ESTÁ PROIBIDA. É EXCLUSIVIDADE DO SITE CASA DOS CONTOS ERÓTICOS.