Ébano e marfim – IV
Em uma passagem de meus relatos anteriores, falei sobre um encontro ocorrido durante um jantar para o qual eu e o Beto fomos convidados. Trata-se do episódio em que eu, indo ao toalete para retocar a maquiagem e lavar as mãos, recebi a “visita” inesperada de uma mulher que me “secava” o tempo todo na reunião. Era uma loira linda, alta, que entrou e rapidamente fechou a porta, agarrou-me em seguida, abraçou-me forte, me prendendo, e me tascou um beijo de língua demorado, chupado, delicioso. Fiquei impossibilitada de reagir e me entreguei àquela luxúria toda, correspondendo plenamente ao ato que, como não poderia deixar de ser, provocou-me um tesão enorme.
Pois bem, dia desses, pouco depois daquele encontro, nos encontramos casualmente numa panificadora e cafeteria onde sou freguesa. Ela me reconheceu de imediato e veio toda efusiva me cumprimentar e abraçar. Trocamos beijinhos e começamos a conversar ali, de pé, junto ao balcão. Ah, ela se chama Laura. Como a conversava prometia demorar, nos sentamos a uma mesinha e pedimos café e uns biscoitinhos para beliscar. Ela recomeçou o papo, sussurrando bem próxima de mim:
- Querida, que loucura: não conseguia esquecer de você; ainda estou sentindo em minha boca o sabor do seu beijo naquela noite, no jantar de nossos amigos, com saudades e desejando repetir a dose. Que tal? Vamos nos encontrar qualquer dia desses num lugar onde a gente possa dar vazão aos nossos desejos, pois sei que você também gostou demais daquilo, não foi? Não negue!
Respondi que gostei, sim, mas estava muito surpresa com o inesperado convite, assim, direto e sem rodeios, e nem sabia o que dizer. Mas disse-lhe que, em princípio, a proposta estava descartada, pois nunca passou pela minha cabeça uma coisa dessas, um ato de traição ao meu querido Beto. Como ela continuava a falar, disse-lhe que seria melhor sairmos dali e ir para outro local mais discreto. Sugeri irmos para o meu carro, que estava no estacionamento do subsolo, e assim fizemos. Peguei minhas compras e fomos. Pra quê! Mal entramos no carro e ela me atacou com um beijo demorado, de tirar o fôlego! Acariciava todo o meu corpo, meus peitinhos, enfiou a mão sob minha saia, alisou minhas coxas, afastou minha calcinha e massageou meu “grelo”, fazendo-me gozar rapidinho. Quanto mais eu gemia de prazer, mais ela atacava! Quando, finalmente parou, respiramos um pouco e ela recomeçou a conversa:
- Que nada, querida, não é traição nenhuma. Traição seria se fosse com um homem, mas, entre duas mulheres, é apenas uma troca de carinhos, digamos assim, mais íntima. Que mal há nisso? Olha, vou te contar uma coisa: eu e meu marido não temos filhos e vivemos um casamento aberto, onde cada um de nós tem plena liberdade para se relacionar com quem quiser. Trepamos apenas de vez em quando. Assim, eu me relaciono e me esbaldo com as mulheres de quem gosto e ele, que não é chegado em mulheres, se diverte com seus rapazes. Ninguém pergunta o que o outro fez ou deixou de fazer.
Encerrei aquele papo dizendo a ela que iria pensar em sua proposta, mais para encerrar aquela conversa difícil. Pedi o número de seu telefone e falei que daria uma resposta em breve. Ela concordou em esperar e, pra variar, deu-me outro beijo chupado, de tirar o fôlego, como despedida; saiu insistindo para que eu respondesse logo. Fui pra casa com aquilo na cabeça, pensando no que fazer. Por um lado, estava tentada a aceitar a proposta de minha nova amiga, pois a experiência desses dois encontros me deixava excitada, com muito tesão, só imaginando nós duas peladas numa cama, rolando, nos esfregando, nos chupando e gozando muito; de outro, minha situação de casada, compromissada com um homem que me ama, e que me agrada de todos os modos e me satisfaz plenamente em todos os sentidos, que faz um sexo delicioso. Alguns dias depois resolvi contar tudo ao Beto, até para desencargo de consciência. Falei primeiro do encontro no toalete da casa dos amigos, onde jantamos havia alguns dias. Ele apenas riu e disse que já havia desconfiado disso, pois percebeu a insistência com que ela me olhava, o momento em que ela se dirigiu ao toalete, quando eu estava lá. Disse que ficou esperando eu dizer alguma coisa a respeito, mas como eu nada falei, se esqueceu do assunto. Bom, aí fui para a segunda parte, falando do que ela havia me pedido, e perguntando o que ele achava. Ele disse:
- Situação complicada, hein! Quero saber como você se sentiu quando ela “atacou” você, qual sua reação, se gostou ou não.
Confessei que tinha sido muito gostoso, embora isso tenha me deixado com remorso, com um sentimento de que o havia traído. Ele me abraçou, me beijou e, para minha surpresa, disse para não me preocupar, pois traição seria se eu fosse com um homem, dizendo a mesma coisa que a Laura; se eu havia gostado, que fosse em frente, encarasse a “fera” e aproveitasse. No dia seguinte, depois que ele saiu para o trabalho, liguei para ela dando a boa notícia. Ela ficou exultante, querendo que nos encontrássemos logo naquela manhã. Pedi calma e perguntei se poderia ser no dia seguinte, à tarde, em torno de quinze horas. Ela concordou e disse que seria em sua casa, dando-me o endereço.
No dia e horário combinados, lá estava eu sendo recepcionada efusivamente por ela, com um abraço apertado e um longo beijo. Ela vestia apenas uma camiseta ou camisola curta e, ao abraçá-la, senti que não usava nada por baixo. Entramos, ela me disse para acomodar-me na sala e foi preparar uma bebidinha para nós, que aceitei para relaxar: eu estava um pouco tensa. Ela veio com as bebidas, colocou sobre a mesinha de centro e nem esperou eu tomar um gole: foi me agarrando, me beijando, tirando minha roupa, me esfregando toda. Quando parou, respiramos e bebericamos alguns goles. Nessa altura eu já estava vestida só com a calcinha, sendo acariciada por ela em todo o corpo. Não demorou e ela pegou minha mão e foi me arrastando para o quarto, onde havia uma grande cama, na qual nos deitamos. Havia um delicioso perfume no ar, que me deixou mais excitada.
Ela tirou a camisolinha e ficou totalmente nua. Admirei seu corpão lindo, todo branquinho, tudo harmonizando, peitos pequenos (detesto aqueles peitões enormes, que parecem úberes de vacas holandesas!), coxas e bunda perfeitas! Se eu fosse homem tentaria conquistá-la e fazê-la mudar sua orientação sexual. Puxou-me para a cama e imediatamente me abraçou, e nos beijamos intensamente, nos esfregando uma na outra. Em seguida ela deixou minha boca e começou a beijar e chupar meu corpo todo, meus peitinhos, minha barriga, alcançou meu “clitóris” e mamou gostoso por longos minutos, até eu gozar em sua boca, quando ela engoliu tudo e voltou para minha boca; senti ainda um restinho do meu gozo. Ficamos nos beijando bem de leve, enfiando a língua, lambendo os lábios uma da outra, enquanto as mãos passeavam por nossos corpos.
Depois de um tempo, ela quis fazer um 69 e nos colocamos em posição. Eu, pela primeira vez na vida, encarei uma buceta. Um pouco sem jeito, aproximei minha boca daquilo e fui beijando devagar, lambendo, enfiando a língua dentro, chupando o clitóris. Ela, por sua vez, engoliu tudo o que eu tenho no lugar de uma buceta e ficou mamando, engolindo e voltando, lambendo deliciosamente. Nós duas gemíamos alto, ela urrava, pedia para eu chupar fundo, fazê-la gozar. Eu não demorei e gozei em sua boca gulosa, despejando muito leite, que ela engoliu sem perder uma gota. Pediu-me para beijar e chupar seu cuzinho, que ela iria fazer o mesmo em mim. Abriu minhas nádegas, ficou um instante admirando meu buraquinho rosado e caiu de boca, lambendo, forçando a língua na entradinha, beijando e chupando deliciosamente, fazendo-me gemer alto. Ela também tem um cuzinho lindo, rosadinho também, delicioso! Ficamos muito tempo naquilo, cada uma beijando e chupando com o maior gosto, gemendo muito.
Depois de longos minutos, fizemos uma pausa e ficamos apenas nos beijando suavemente, sentindo a respiração uma da outra, lambendo os lábios, o entorno da boca, fazendo carinhos nos peitinhos, nas coxas, etc. Com isso fomos amolecendo e, sem perceber, dormimos. Acordei cerca de meia hora depois e ela não estava ao meu lado na cama. Levantei-me e saí peladinha procurando-a pela casa. Encontrei-a também nua na cozinha, preparando um café e um lanchinho pra nós. Abracei-a por trás e fiquei beijando seu pescoço, acariciando seus peitos durinhos e arrebitados, sua barriga lisinha, descendo a mão até sua xoxota, voltando aos peitos... Ela então pediu-me para parar, senão não conseguiria terminar o que estava fazendo. Parei um pouco e fiquei só abraçada nela.
Tudo pronto, nos sentamos à mesa da copa, tomamos café e comemos bolinhos fritos na hora. Aí ela me perguntou o que achei de nosso encontro. Disse-lhe que foi maravilhoso e tal. Ela também disse que gostou demais, e quer repetir qualquer dia desses, mas me fez uma proposta ousada: quer que nosso próximo encontro seja a três, ou seja, ela, eu e o meu Beto, pois achou-o um tremendo de um macho e quer experimentar a piroca de um negro. Apesar de gostar de mulheres, ela repetiu que adora uma pica. Me assustei com isso. Pensei um pouco e disse que iria falar com ele, ver o que ele achava, etc. Nos despedimos e voltei para minha casa já bem tarde, quase noite.
Se o Beto topar, em breve voltarei com mais uma deliciosa história. Tchau, queridos.
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