Após o périplo com Euclides e Duda, procurei me afastar de Ruy e Henrique temendo que poderia prejudicá-los ou ainda ser prejudicado sem que eles soubessem; mas a verdade é que Ruy não queria me largar de jeito nenhum e uma manhã me abordou perto de casa em sua Van de entregas. “Sobe aqui por favor …, preciso falar com você a sério!”, pediu ele com tom angustiado ao abrir a porta do passageiro. Confesso que hesitei muito antes de aceitar e assim que fechei a porta do veículo, Ruy arrancou sem que eu soubesse para onde estava indo; enquanto dirigia ele começou a falar dizendo que sentia-se mal pelo perigo a fomos expostos e que mesmo não sabendo os detalhes compreendia minha apreensão ante a possibilidade de minhas preferências tornarem-se públicas.
-Mas o lance é o seguinte, eu gostei muito de você! – disse ele em tom de desabafo quando paramos diante de um semáforo – Também gosto de mulher, sim …, mas com você é diferente e eu não quero perder isso, nem que seja para a gente se ver apenas quando você quiser …
Aquelas palavras surtiram um efeito incompreensível dentro de mim, pois era como se eu estivesse sendo cortejado com a liberdade de escolha quanto aos nossos encontros; o rosto de Ruy deixava cristalino que era isso que ele queria e faria qualquer coisa para conseguir; me quedei pensativo sobre o que ele dissera e não me sentia a vontade para responder de imediato naquele momento; expliquei isso a ele e pedi que me desse um tempo ao que ele aquiesceu insistindo que eu pensasse muito bem sobre o assunto.
Pouco depois ele me levou de volta e nos despedimos; estava indo para casa quando o celular vibrou com uma mensagem de Toshio que avisava de seu retorno na tarde daquele dia pedindo que eu fosse ao aeroporto encontrá-lo; sinceramente não me senti confortável diante de um reencontro com ele, porém também não podia me negar a ir ao seu encontro. No horário combinado lá estava eu aguardando o desembarque de Toshio que logo surgiu no portão de saída acenando para mim; assim que nos encontramos ele sugeriu que tomássemos um café. Já munidos de nossas bebidas Toshio fez um ar de expectativa antes de começar a falar.
-Eu não sabia que tinha uma preferência digamos, especial – iniciou ele com tom um pouco hesitante – depois de dois casamentos falidos, algumas aventuras com mulheres mais novas eu achei que não tinha mais nada que me despertasse o interesse …, mas foi você que me fez descobrir esse outro lado …
-Eu? Como assim? O que eu fiz? – perguntei açodado interrompendo a fala de Toshio sem esconder minha curiosidade sobre o que ele dissera.
-Você não fez nada! Eu que fiz! – respondeu ele inclinando-se sobre a mesa – Uma ocasião eu estava vendo uns anúncios na internet …, e foi aí que vi o seu! Vi a descrição e principalmente as fotos que você havia postado …, fiquei com tanto tesão que naquele diz bati umas três punhetas!
Naquele momento não fui capaz de ocultar minha estupefação diante da declaração de Toshio; ainda que fosse por conta de um daqueles fatídicos anúncios que eu veiculara logo no início da descoberta sobre a minha sexualidade, sua afirmação de que se masturbara pensando em mim era algo realmente arrebatador.
-Depois disso e do nosso encontro em sua casa, vi que não tinha jeito! – arrematou ele com enorme sinceridade na voz e no olhar – Eu quero experimentar tudo isso e quero que você me mostre tudo isso! Deixa de lado o nosso parentesco indireto e se joga assim como eu quero fazer …, mas quero fazer com você e só com você!
Eu não conseguia ainda acreditar no que estava ouvindo dito por Toshio, e não nego que não apenas me excitou como me encantou também; ele não era nenhum deus grego, mas apenas um descendente de japoneses dono de uma pequena barriga cervejeira, cabelos cortados rentes e uma piroca de boas dimensões que jamais passara a pinta de quem se sentia atraído por uma relação com um parceiro do mesmo gênero e que fazia questão, pelo menos até agora, de esconder isso de tudo e de todos. Todavia, mesmo assim, era preciso cautela porque algo maior estava em jogo e eu precisava saber até onde ele pretendia ir realmente.
-Tá bom! Então vamos começar hoje mesmo! – afirmei com tom resoluto – conheço um hotelzinho discreto e próximo de casa …, vamos?
Toshio mostrou um momento de hesitação e logo a seguir abriu um sorriso discreto acenando com a cabeça. Saímos do estacionamento do aeroporto direto para o hotel; me diverti muito com ele tentando esconder o rosto na recepção do hotel para não denunciar sua expressão encabulada; descemos do carro e entramos no elevador onde eu já encostei ele contra a parede colando minha boca na dele para nosso primeiro beijo de língua a valer! Toshio correspondeu com uma excitação crescente e que eu logo pude sentir no volume em sua calça crescendo em minha mão.
Entramos no quarto já ansiosos para nos livrarmos de nossas roupas e assim que isso aconteceu levei Toshio para a cama e me aninhei entre as suas pernas segurando a piroca tesa com uma das mãos lambendo-se de cima a baixo fazendo questão de espremer a glande com minha língua ouvindo o safado gemer de tesão. No instante em que engoli a vara apertando-a com sutileza, Toshio não aguentou e soltou um gemido prolongado enquanto tentava segurar minha cabeça desejando que aquele momento se eternizasse.
Mamei e lambi muito a pistola do japonês que se contorcia descontroladamente gemendo, gritando e balbuciando palavras cheias de obscenidade até não aguentar mais explodindo em um gozo profuso que encheu minha boca de sêmen quente e espesso ao som da respiração quase ofegante do meu parceiro; e ele ficou ainda mais extasiado ao me ver engolindo sua carga antes de um sorriso. “Olha, quero comer teu cu, mas quero que você também coma o meu!”, comentou ele com tom ansioso assim que me deitei ao seu lado.
-Calma, apressadinho! – respondi com tom maroto massageando meu pinguelo rijo – temos tempo para fazer tudo isso e um pouco mais!
Enquanto ele recuperava-se da gozada que eu lhe proporcionei, apanhei uma bisnaga de gel lubrificante untando minha rola até que ela estivesse bem azeitadinha; com cuidado empurrei Toshio até que ele me desse as costas e colei meu corpo ao dele, puxando a nádega para cima e pincelando o rego com minha rola melada; bastaram alguns movimentos para que ele estivesse gemendo de tesão; pedi que ele me ajudasse levantando a perna e puxando a nádega para cima ao que ele obedeceu de pronto; movimentei-me de tal forma a golpear contra o buraquinho de Toshio até conseguir laceá-lo enfiando a chapeleta para dentro. O safado soltou um gemidinho fino, porém não recuou mantendo-se firme esperando que eu seguisse em frente; com algum esforço porque ele era bem apertadinho consegui meter minha rola toda dentro do cuzinho dele e não perdi tempo em iniciar movimentos lentos e profundos enfiando e sacando minha piroca do selinho rompido de Toshio que gemia tomado pelo delírio das sensações que experimentava naquele momento. Soquei muito naquele cu novinho e ainda apertadinho, dando tapões nas nádegas dele e descobrindo como ele também era uma verdadeira putinha entre quatro paredes; prosseguimos naquela foda insana coo meu parceiro gemendo e também soltando gritinhos estridentes.
Recebendo pica em seu cu ele aproveitava para brincar com sua rola a meio mastro o que tornava nosso momento ainda mais alucinante e cheio de lascívia que encontrou seu término com meu ápice anunciando pelos espasmos percorrendo meu corpo enquanto eu me contraía até o estertor final pelo qual gozei ejaculando dentro do cu arregaçadinho do meu parceiro que também deliciou-se ao sentir-se preenchido com uma carga de sêmen quente e viscoso; fiz questão de virá-lo de bruços separando suas nádegas para apreciar a visão alucinante de um cuzinho virgem arrombadinho piscando em uma fútil tentativa de esboçar uma contração.
Como ambos estávamos extenuados ante tanta safadeza mútua tomamos um banho juntos com direito a alguns beijos e pegações e saímos do hotel rumando para casa. Já no dia seguinte, Toshio anunciou que alugara um pequeno apartamento nas imediações com a pretensão de não nos incomodar mais, aceitando apenas desfrutar de nossas refeições. Como ele havia me pedido, levei-o até o edifício onde ele alugara o imóvel e antes de sair do carro ele me entregou uma chave. “Quando você quiser e puder, eu te espero!”, disse ele com um tom insinuante já saindo do interior do veículo e me deixando lá pensativo a respeito daquele convite inusitado.
Por algumas semanas eu e Toshio não nos comunicamos principalmente porque ambos estávamos atarefados com nossos trabalhos; um manhã retornando de minha caminhada, mais uma vez fui abordado por Ruy em sua van que me convidou a entrar; rodando em torno do quarteirão ele não fez rodeios a respeito de suas intenções para comigo. “Recebi um extra essa semana e queria saber se podemos ir naquele hotel de última vez? Eu pago!”, sugeriu ele com tom ansioso. Na verdade achei engraçado aquele convite tão sincero e objetivo de um homem simples e um pouco carente, razão pela qual aceitei propondo que nos encontrássemos na manhã do dia seguinte.
-De manhã? Não pode ser de tarde? – inquiriu ele com certa preocupação na voz – de manhã tenho uma entrega para fazer …, então …
-Tudo bem, pode ser de tarde! – respondi para acabar com a expectativa dele já acertando os detalhes.
Na tarde do dia seguinte de acordo com o que eu e Ruy combináramos, fui para o hotel antes dele pedindo um quarto e me preparando para recebê-lo; tomei um banho rápido e fiquei pelado sobre a cama a sua espera. Assim que bateram à porta avisei que estava aberta; Ruy entrou e depois de trancar a porta voltou-se para mim fitando minha nudez sobre a cama já livrando-se das suas com gestos nervosos. Logo ele estava de joelhos sobre a cama com sua piroca em riste bem ao alcance da minha boca; iniciei com longas lambidas por toda a extensão da vara e vez por outra mordiscava a glande suavemente descendo de volta até as bolas que chupava com esmero deixando o sujeito enlouquecido de tesão.
Saboreei muito aquela benga rija e se dependesse apenas de mim, permaneceria naquela diversão oral por horas a fio, entretanto eu percebia o olhar guloso de Ruy doido para foder meu rabinho; abandonei nossa diversão e peguei uma bisnaga de gel lubrificante despejando uma boa quantidade sobre a pistola do meu parceiro deixando-a bem azeitada; me pus de quatro sobre a cama e pedi que ele lambuzasse meu brioco com o gel o que Ruy fez com imenso prazer, lambuzando todo o rego e chegando mesmo a dedar o orifício com certa impaciência; abaixei-me o máximo que pude e abri as pernas flexionadas esperando pela curro do macho que deu algumas pinceladas com a chapeleta ao longo do rego para a seguir dar vigorosos cutucões contra o buraquinho até que obteve o êxito almejado, rompendo minha resistência e metendo a cabeçona dentro de mim causando uma sensação mesclada de um pouco de dor e muito tesão.
Ruy foi metendo aos poucos como se quisesse apreciar cada estocada mais vigorosa enfiando seu cacete dentro da minha rosquinha laceada ao mesmo tempo em que apertava minhas nádegas num gesto de posse que me deixava arrepiado. Em pouco tempo o safado estava socando com força enterrando e sacando sua vara de dentro de mim aproveitando para alternar carícias com sonoros tapas em minhas nádegas gesto esse que me deixava ainda mais alvoroçado; vez por outra ele perguntava se não estava me machucando e eu somente conseguia menear a cabeça dando a entender que ele devia prosseguir já que eu estava tomado por um prazer inenarrável.
Senti minha pica endurecer a tal ponto que chegava a doer me obrigando a tomá-la na mão para aplicar uma punheta alucinada equilibrando-me para manter Ruy no foco do momento. Prosseguimos por um bom tempo até que sem aviso o sujeito gemeu alto contraindo o corpo inteiro pouco antes de gozar enchendo meu rabo com sua porra quente e espessa. Nos mantivemos engatados aguardando a rola do macho murchar para que ele pudesse sacá-la com um único movimento. Depois de um breve descanso Ruy foi tomar um banho e eu me vesti para que logo estivéssemos descendo do elevador no hall do hotel. Encabulado ele perguntou se poderíamos repetir nosso encontro e eu respondi que sim.
Voltando para casa passei em frente ao prédio onde Toshio residia e num ato impensado parei o carro e enviei-lhe uma mensagem informando que eu estava nas redondezas. “Então, sobe agora!”, foi a sua resposta. Ao entrar no apartamento usando minha chave dei com o sujeito peladão brincando com sua rola e dizendo que estava com saudades de mim. “Que tal um banho juntos, para começarmos nossa brincadeira?”, perguntei tendo na mente que meu cu ainda guardava resquícios do gozo de Ruy. Dentro do box com a água do chuveiro escorrendo sobre nossos corpos, nos entregamos a muitos beijos e ousadas carícias. Não perdi tempo em lavar meu brioco e depois pondo-me de joelhos diante de Toshio premiando-o com uma suculenta mamada tanto no pau como em suas bolas.
Após nos secarmos de qualquer jeito corremos para a cama onde eu pedi que ele me fodesse de ladinho, sugestão imediatamente aceita por ele; tomamos a posição de conchinha comigo levantando a perna e mantendo-a flexionada enquanto usava uma das mãos para repuxar minha nádega abrindo caminho para Toshio que partiu para dentro de mim com fortes cutucões até conseguir meter a glande no orifício já laceado havia pouco tempo; estimulei que ele prosseguisse e não demorou muito para o danadinho enterrar a piroca dentro de mim passando a realizar movimentos corporais para meter e sacar com certa intensidade que me deixava louco de tesão.
Sentindo meu pau endurecer mais uma vez aproveitei o ensejo para me masturbar no mesmo ritmo das socadas que recebia de Toshio em meu traseiro. De verdade fodemos até o suor pipocar por todos os nossos poros e nossas respirações tornarem-se palpitantes atingindo um limite em que ambos fomos capitulados pelo prazer que eclodiu ao mesmo tempo permitindo que eu ejaculasse desfrutando dos jatos de sêmen do meu parceiro irrigando meu reto. Ao término do embate Toshio me agarrou como se quisesse que não nos desvencilhássemos tão cedo, mordendo meu pescoço e também minha orelha; e quando finalmente nos separamos selamos uma sequência de longos beijos quentes e molhados. Um pouco mais tarde, depois de outro banho mais comportado com Toshio me vesti preparando-me para ir embora com ele exigindo que eu prometesse voltar mais vezes; segurei seu queixo e acenei com a cabeça beijando seus lábios. A caminho de casa eu cheguei a conclusão que a pele de cordeiro não mais me interessava; agora eu podia ser o que quisesse: um cordeiro para Ruy e um lobo safado para Toshio sendo capaz de desfrutar o melhor que o mundo podia me oferecer e que eu aceitaria sempre de bom grado!