Fantasias sexuais de pai e filho
Capítulo 1
Perdi minha mãe cedo para um câncer agressivo que a tirou de nós alguns meses após o diagnóstico, e uma tentativa de terapia que resultou ineficaz, mesmo tendo mostrado alguns sinais de melhora pouco antes de ela partir. Ficamos apenas meu pai e eu, desolados e procurando reconforto um no outro, o que estreitou nosso vínculo já bastante forte.
Meu pai me consultou sobre deixarmos aquele apartamento no qual morávamos, totalmente idealizado pela minha mãe, e encararmos o desafio de construir uma casa para que as lembranças gravadas naquelas paredes nos libertasse do sofrimento que aquela perda nos deixou.
- Serão meses, quiçá um ano, entretidos e ocupados com a construção nos injetando ânimo para superarmos a perda de sua mãe, o que me fiz, filhão? – eu sabia que ele já tinha tomado a sua decisão, que aquela consulta era apenas uma formalidade para me incluir em seu projeto, mas gostava de saber que minha opinião tinha valor para ele.
- Eu topo, pai! Claro que topo! Prometo te ajudar no que for possível, embora não entenda nada do assunto, mas pode contar comigo, paizão! – respondi com entusiasmo, contagiado pelo dele, e por, de fato, achar que uma mudança naquela nova fase de nossas vidas seria muito benvinda.
Ver aquela alegria estampada no rosto dele, depois de tanto tempo, me comoveu e eu fui abraçá-lo como sempre fazia quando um dos dois estava atolado na tristeza. Era essa troca de afeto incondicional que estava nos deixando cada vez mais unidos. Ele me apertou em seus braços feliz por ter mais do que um filho obediente e dedicado, um parceiro que a cada dia comungava mais com seus desejos e necessidades. Eu ser um adolescente não o impedia de me tratar com igualdade, respeito e amor, e eu me esforçava para ser o melhor filho que um pai pudesse desejar, o parceiro mais carinhoso e fiel que um homem no vigor de seus pouco mais de quarenta anos poderia encontrar.
Após a fase infantil, quando os pais são seus únicos e fabulosos heróis, os adolescentes passam ver neles aquelas criaturas castradoras que lhes impedem de ter uma vida idealizada e sustentada pelas opiniões de amigos que já se julgam adultos, donos de seus quereres e necessitados de romperem aquele cordão umbilical cerceador. Eu não compartilhava dessa opinião; para mim, meu pai não era apenas o meu esteio, mas a criatura que eu mais amava nesse mundo e do qual sabia virem os melhores e mais sábios conselhos que só um pai amoroso pode dar. Essa postura me distinguia dos colegas, bem como uma timidez que ia se perdendo muito mais lentamente que nos demais jovens da minha idade. Nossa ligação era peculiar não apenas sob esse aspecto, mas sobre muitos outros que logo ficarão claros para o leitor.
Meu pai sempre trabalhou muito para nos proporcionar uma vida confortável, e fazia isso sem abdicar do tempo para conviver conosco, estava sempre presente, sempre participativo no seu papel. Pouco depois do falecimento da minha mãe, eu cheguei a pensar que isso tinha acabado, que aqueles longos períodos que permanecia calado e recluso pelos cantos da casa, ensimesmado com sua dor, fosse mudar a dinâmica familiar; e foi justamente quando me mantive mais intensamente e por mais tempo ao lado dele, mostrando que não estava e nem ficaria só. Eu já estava bastante crescidinho, mas ia me sentar em seu colo, abraçava-o com ternura e carinho, acariciava o rosto tristonho dele e o beijava para que não se sentisse um desafortunado pela crueza que o destino nos impôs. Cada vez mais, ele foi se apegando a mim como um náufrago se apega à uma tábua de salvação.
Um dos meus melhores amigos, Tulio, morava com a família no mesmo condomínio e, desde que me conheço por gente, éramos inseparáveis. No meu primeiro dia no maternal da pré-escola eu sentia um misto de ansiedade e medo. Embora estivesse bastante socializado, pois meus pais tinham muitos amigos e conhecidos, além da família de ambos os lados não ser pequena, eu só me sentia seguro se um dos dois estivesse presente; provavelmente uma característica de filho único ou mesmo da minha personalidade mais retraída. À porta da escolinha, eu não soltava da mão da minha mãe, já prevendo que ela me deixaria lá no meio de todos aqueles estranhos e só voltaria horas depois. Nesse período todo, sabe-se lá o que podia me acontecer, nunca mais voltar a vê-los, nunca mais voltar para casa, um daqueles dragões horripilantes dos desenhos animados me devorar sem que ninguém o visse, ou talvez a bruxa Malévola estar à espreita naqueles corredores desconhecidos pronta para lançar um feitiço sobre mim. Com a imaginação enchendo minha cabeça de pensamentos fantasmagóricos, eu chorava copiosamente e me agarrava como todas as forças à mão da minha mãe que tentava apaziguar meus receios infundados. Foi quando o Tulio se aproximou, parou do meu lado, me encarou com uma fisionomia incógnita procurando entender o porquê de tanto estardalhaço por conta de algumas horas de diversão com outras crianças. Fiquei com vergonha dele e fui me esconder atrás das pernas da minha mãe, ele continuava ali parado, me encarando sem dizer nada, até pegar na minha mão e me puxar com ele para dentro da sala onde reinava uma algazarra das crianças descobrindo a quantidade de brinquedos que estava à nossa disposição. Desde aquele dia não nos desgrudamos mais, os anos foram passando e sempre estudando no mesmo colégio nossa amizade se consolidou.
O Tulio tinha um irmão mais velho, Thiago, que naquele verão no qual aconteceu o que vou relatar já estava com 20 anos. Thiago fazia faculdade em outro Estado e só voltava para casa uma vez ao ano nas férias de verão. Eu o conhecia mais de vista, pois seus interesses já não coincidiam com os de garotos da minha idade e da do irmão. Ademais, estava sempre envolvido com os estudos aos quais se dedicava horas a fio antes de entrar na faculdade. Contudo, ele era bastante popular no condomínio, por viver atrás das meninas e elas atrás dele, uma vez que era um cara atraente, bonitão, pinta de galã num corpão para lá de sexy. O típico protótipo de macho alfa, garanhão pegador, com quem a mulherada e os gays sonham. Corria à boca pequena que ele havia desvirginado pelo menos meia dúzia delas, e feito de tudo com mais de um dobro disso com outras. Até a divorciada quarentona do 501 e sua filha constavam de sua lista de conquistas, depois de ele ter sido visto saindo do apartamento delas em plena madrugada. Para alguns amigos mais chegados ele se gabou de como tinha bolinado com os peitões da divorciada e a pegado por trás penetrando-a até o talo e a fazendo implorar por mais daquele caralhão que era sua marca registrada. Não era segredo entre a moçada que ele tinha sido contemplado com um órgão avantajado, que tinha fama de insaciável, o que o fazia consumir um variado e extenso cardápio, inclusive homens. O dia no qual o síndico pegou o filho gay do casal do 802 chupando a rola do Thiago na garagem do segundo subsolo ficou registrado na ata de reunião do condomínio, como sugestão para se incluir nas regras do regulamento interno, a prática de obscenidades nas dependências comuns do condomínio.
Combinei com o Tulio de ele me ensinar como fazer uma pipa, pois toda garotada se juntava na área verde do condomínio para soltá-las naqueles dias quentes de férias recém iniciadas. Munido dos materiais que ele descreveu, fui ter ao apartamento dele no horário combinado. Ele provavelmente estaria sozinho como de costume, uma vez que os pais trabalhavam e só regressavam no início da noite. Porém, quem me abriu a porta foi o Thiago, metido apenas num short folgado.
- Oi! – cumprimentei meio acanhado diante daquele cara musculoso, peito cabeludo, pernas grossas e peludas que me encarava de um jeito esquisito. – O Tulio ficou de me ensinar a fazer uma pipa. – emendei, com a voz oscilando entre fina e grave como típico da idade, o que me fazia sentir infantil ante aquele homem feito do qual não pude deixar de me lembrar da fama que carregava.
- Oi, Theo! Você cresceu um bocado desde o último verão, andou comendo fermento? – indagou brincalhão, dando um tapa na minha bunda quando passei por ele. Eu sorri envergonhado. – Uma tia passou por aqui com nossos primos e levou o Tulio junto para shopping. – esclareceu, continuando a me examinar da cabeça aos pés.
- Ah, legal! Eu volto outra hora, não é nada importante mesmo! – o nervosismo repentino que estava sentindo tornava a droga da minha voz ainda mais oscilante.
- Não estou fazendo nada, posso te ensinar como fiz com meu irmão! – prontificou-se. Não sei o que me levou a sentir aquela mesma insegurança do primeiro dia na pré-escola; com a diferença de que o vilão era feito de carne e osso, e seu olhar estava me devorando mesmo sem ele mostrar as garras e os dentes.
- Não quero incomodar, você deve ter coisas mais interessantes para fazer. – retruquei, segurando os materiais que não paravam de tremer nas minhas mãos.
- Creio que uma possibilidade interessante, com a qual eu nem contava, acaba de surgir! Senta aí, me mostra o que trouxe e vamos colocar mãos à obra, é bem fácil você vai ver! – fiquei cogitando no significado da “possibilidade interessante” a que se referiu, mas não ousei perguntar.
Ocupei a cadeira ao redor da mesa da copa que ele me apontou e lhe entreguei os materiais. Como o que eu trouxe dava para fazer duas pipas, ele foi me mostrando como se fazia para que eu o imitasse. As mãos dele eram grandes, os dedos grossos com pelos escuros sobre algumas falantes e trabalhavam com agilidade. Vendo aquelas mãos vigorosas executar as etapas, comecei a ficar zonzo. Seriam as patas do lobo mau ou apenas minha imaginação me enchendo de receios por um homem másculo daquele porte?
- Ei, Theo! Está prestando atenção? Você está amarrando as varetas errado, não foi assim que te mostrei. – disse ele, me tirando momentaneamente daquele transe que estava me fazendo transpirar e deixando minha boca seca. – Deixa eu te mostrar outra vez, é assim que se faz, olhe. – ele havia se posicionado atrás de mim, seus braços musculosos passavam por cima dos meus ombros e a cada frase que pronunciava, seu hálito morno roçava minha nuca. Por quanto tempo eu ia aguentar?
Minhas mãos tremiam envoltas pelas dele, mal conseguindo segurar as varetas e uni-las com a amarração. O Thiago aspirava o perfume da minha pele arrepiada liberando feromônios que lhe indicavam minha sensibilidade à sua presença. Aquilo parecia diverti-lo. Era notório que eu sentia medo e tesão, e isso o estava atiçando, mostrando que eu o reconhecia como macho e era suscetível a sua virilidade, desejando-a enquanto gay e virgem. Ele roçava propositalmente os braços nos meus, o que desencadeava como que um choque elétrico na minha pele e me paralisava a tal ponto de não conseguir executar aquela simples tarefa de unir duas varetas.
- Eu te deixo nervoso? – perguntou sarcástico o pilantra com uma voz sensual, tocando os lábios na minha orelha. Se eu não estivesse sentado, desabaria no chão.
- Nã ... não...! – balbuciei confirmando o que minhas palavras tentavam negar.
- Então por que está tremendo todo? – ele estava me encurralando, era mesmo o lobo mau. – Algumas partes do seu corpo cresceram mais do que outras pelo que me recordo, e te deixaram bem gostoso. – continuou, sem me dar chance de responder, mesmo eu não sabendo como o fazer, pois estava ficando apavorado. – Sabe a qual parte estou me referindo?
- Nã ... nã ... não sei! – mas que merda, para onde foi a minha voz.
- A bunda! – exclamou, acentuando a pronúncia. – Você é um tesão de moleque todo tímido assim e com essa bundinha carnuda e arrebitada. – ele sussurrava, quase babando.
- Eu ... eu ... – era melhor desistir, petrificado pelo medo e, notando de soslaio que debaixo do short dele alguma coisa se avolumava eu não conseguiria expressar nada; ao passo que ele já havia notado meu interesse por sua ereção.
Ele a esfregou no meu braço, outra descarga elétrica me perpassou, mas dessa vez pelo corpo inteiro. O Thiago se deleitava com meu pavor e concomitante excitação, como fazem às vezes os predadores com suas presas antes de devorá-las.
- Sabe o que estou morrendo de vontade de fazer? – indagou, sem que eu conseguisse responder. – Dar um beijo nesses teus lábios trêmulos! Você quer?
- Acho ... acho que sim! – de onde veio essa resposta ousada eu perguntava a mim mesmo, quando o sorriso ladino surgiu no rosto dele.
Ele se inclinou, segurou meu queixo e colou a boca quente e voraz nos meus lábios, comprimindo-os com força antes de enfiar a língua audaz na minha boca. Eu uma vez voei de balão com o meu pai e, aquela sensação de estar flutuando na ascensão das correntes de ar, era a mesma que estava sentindo agora, quando o sabor do Thiago ia se fazendo cada vez mais presente. Eu parecia estar entorpecido, só distinguia aquele olhar me desejando, aquelas mãos acariciando meu rosto e aqueles suspiros longos que escapavam da boca dele. Aos poucos, ele baixou a parte da frente do short fazendo saltar lá de dentro um pintão maciço e grosso, cabeçudo, envolto num emaranhado de veias salientes. Eu nunca tinha ficado cara a cara com um pauzão daquele tamanho, e fiquei fascinado por ele e pelo aroma que ele espalhava no ar, enquanto gotejava um líquido translúcido e viscoso.
- Gostou? – o Thiago havia notado meu interesse por seu dote. Eu continuei mudo, torporoso.
Ele começou a pincelar a jeba cavalar no meu rosto, lentamente, usufruindo do prazer que lhe dava me intimidar com seu falo prodigioso. À medida que meu rosto ficava lambuzado, eu sentia a salivação enchendo minha boca instigada pelo cheiro peculiar que invadia minhas narinas.
- Abre a boca e chupa! – ordenou ele. Eu obedeci e timidamente fui erguendo meu olhar na direção do dele.
Eu nunca tinha saboreado algo tão delicioso quanto aquele sumo levemente salgado e escorria do meato uretral largo, chupando-o e sorvendo-o avidamente. O Thiago bufava feito um touro, se contorcia enquanto minha boca trabalhava delicadamente na glande esponjosa e sensível.
- Ah, moleque! Há tempos que eu desconfiava que você era chegado numa rola de macho, mas nunca imaginei que fosse tão guloso. Você já tomou leite de macho? – questionou, enquanto eu sorvia seu sumo excitatório.
- Não! – respondi, durante uma pausa para retomar o fôlego.
- E já chupou outras picas?
- Não, nunca! – confessei corando.
- Fala sério, nunca? A minha é a primeira? – indagou em êxtase.
- Uhum! – respondi, sem soltar a pica pesada que pulsava na minha mão. Creio que foi nesse momento que ele decidiu me brindar com seu sêmen.
Eu continuei chupando, também fascinado com as duas bolonas dele que, vacilando pelo atrevimento, comecei a palpar e acariciar. O Thiago separou mais as pernas abrindo espaço para que eu as tocasse com mais facilidade e pudesse me deliciar com o sacão pesado dele; seus grunhidos lascivos soavam como uma melodia nos meus ouvidos. Eu devia estar fazendo algo tão perfeito para deixar aquele homem naquele estado delirante, e isso era simplesmente maravilhoso, pois ele agarrou minha cabeça prendendo-a firmemente entre as mãos e a puxava para dentro da virilha pentelhuda dele, o que fazia o cacetão entrar na minha garganta. Foram não mais do que quatro desses movimentos antes de ele gozar com um bramido que lhe brotou do fundo do peito, ejaculando uma porra cremosa e esbranquiçada que enchia minha boca me levando a engolir afoitamente cada jato de sua virilidade. O sabor alcalino e amendoado se mesclava a minha saliva me fazendo saborear aquele esperma sem qualquer repulsa ou asco, devorando seu leite como um bezerro esfomeado. Enquanto eu me deliciava com seu néctar, o Thiago me encarava embevecido com um lindo sorriso estampado no rosto, ajudando com o polegar a colocar para dentro da boca a porra que escorria pelas minhas comissuras labiais.
O frenesi e os tremores que provocavam espasmos por todo meu corpo não passaram depois de eu haver mamado o caralhão dele, muito menos a determinação daquela ereção em permanecer rija e sequiosa. O Thiago me levantou da cadeira, beijou a mão com a qual eu segurei sua pica, beijou minha boca me segurando com firmeza pela nuca, meteu nela mais uma vez a sua língua devassa e começava a enfiar a mão debaixo da minha camiseta, rumando em direção aos meus mamilos. Só me dei conta de que eles estavam muito sensíveis e com os biquinhos rijos quando ele os bolinou despudoradamente. Cada toque de suas mãos sobre a minha pele a fazia abrasar, a surgirem palpitações, a me acelerar e superficializar a respiração. Ele despiu meu torso, beijou e depois lambeu um dos meus mamilos, eu estava ensandecendo e ele notava meu êxtase e me desejo por ele crescendo. Enquanto eu me deliciava com seus beijos, ele enfiou as mãos dentro da minha bermuda, arriando-a ligeiramente até ter minhas nádegas expostas e acessíveis a sua gana compulsiva.
- Ai. – gemi permissivo.
- O que foi esse “Ai”, sentindo tesão no cuzinho, é? – perguntou arfando, sem parar de me chupar a tetinha que já estava toda marcada por sua avareza desmedida.
- Uhum! – gemi, respondendo, pois percebi que era ele quem controlava todo meu corpo.
Ele me ergueu pelas nádegas e eu fechei as pernas ao redor da cintura dele, me agarrando aos ombros musculosos, enquanto ele me empurrava contra a primeira parede fazendo o cacetão deslizar pelo meu reguinho aberto. Eu só conseguia gemer, meu coração chegava a pulsar na minha garganta. Um dedo dele roçava acintosamente as preguinhas do meu cu, eu tinha a impressão de que a qualquer momento minha respiração ia simplesmente cessar. O Thiago o enfiou lenta e suavemente no meu ânus e eu gani alucinado, uma vez que aquela era a primeira vez que alguém me tocava ali. Eu só queria a boca dele naquele momento, queria sentir o calor e o prazer dos beijos daquele que estava sendo meu primeiro homem. Ele me carregou até seu quarto, me deitou sobre a cama, tirou minha bermuda e se livrou de seu short, erguendo em seguida as minhas pernas pelas dobras dos joelhos; com isso os músculos de seus braços aumentaram e se enrijeceram, bem como os de todo tronco largo dele, dando-lhe uma aparência ainda mais intimidadora. O receio pelo desconhecido estava estampado no meu rosto, o Thiago o podia sentir aumentando o tesão dele. Mantendo minhas pernas abertas e suspensas no ar, ele se encaixou nelas, seu rosto com a barba por fazer mergulhou nas minhas nádegas, e quando sua língua lambeu minha rosquinha anal eu soltei um gritinho agudo e delatador, explicitando minha condição de gay virgem. Ele me lambia com voracidade, apreendia a pele alva e lisinha das minhas nádegas entre os dentes, mordia meu cuzinho rosado, me obrigando a contorcer todo o corpo e a gemer perdido num tesão sem precedentes. De repente, eu senti o dedo dele entrando no meu cu e, ao ganir, parei de respirar. Ele voltou a se inclinar sobre mim enquanto movia em círculos aquele dedo depravado na porta do meu cu. Eu soube que dali não haveria mais volta, que ele ia me foder; e eu, plenamente pactuando com a tara dele, me entregava aos seus caprichos libidinosos. Guiando a pica melada ao longo do reguinho estreito ele apontou a cabeçorra sobre a minha fenda anal forçando o diminuto orifício a se distender. Como se fora um elástico sendo esticado até seu limite de resistência e se rompendo, assim eu sentia algumas pregas se rasgando numa dor aguda. Eu gritei e, com as mãos espalmadas sobre o tronco sólido dele, tentava empurrá-lo para longe.
- Se entrega para mim, Theo! – aquilo me soou como um pedido que não só saía de sua boca, como estava implícito no olhar doce e carinhoso com o qual me encarava. Eu cedi, deixando que ele levasse minhas mãos pelo pulso até a altura dos meus ombros e as comprimisse contra a cama.
- Vai devagar, Thiago. – pedi com a voz tremula.
- Eu sei, não tenha medo. – devolveu, colocando um beijo que era para ser tranquilizador nos meus lábios, mas que se mostrou inócuo diante dos meus receios.
Meu grito ecoou pelo quarto quando ele deu uma estocada firme e abrupta, enfiando toda cabeçorra no meu cu. Para que o cacetão não escorregasse de volta, ele o forçou através dos meus esfíncteres travados, deslizando seco para dentro do meu corpo que convulsionava sob o peso do dele.
- Sssshhhh! Calma, calma, essa dor já vai passar! – exclamou, me aprisionando em seus braços. Eu acreditei nele por pura falta de opção, sentindo aquele homem entrar em mim cada vez mais profundamente.
A sensação de plenitude e felicidade foi superando a dor pungente, à medida em que eu sentia o caralhão dele pulsando indômito nas minhas entranhas. Agarrado ao tronco dele com as mãos em garra, eu ia recebendo os impulsos vigorosos dele num vaivém cadenciado. O Thiago afagava o contorno do meu rosto com as pontas dos dedos, seu olhar sereno e confiante foi me fazendo abrir o cu sem resistência numa entrega total e irrestrita.
- É assim que eu gosto, completamente rendido e submisso! – balbuciou ele, explodindo de tanto tesão pelo meu cuzinho apertado mastigando sua jeba latejante.
Meus gemidinhos mais se pareciam com miados que enchiam o quarto com um clima de luxúria; afora eles, o arfar profundo do Thiago e o shlap shlap do sacão dele batendo nas minhas nádegas apartadas compunham os compassos daquela sinfonia sensual que nos envolvia num prazer único. Eu levei uma das mãos à nuca dele, a pele se ouriçou toda com meus afagos, e o fez meter com mais força. O caralhão socava minha próstata e, em minutos, eu senti que ia gozar.
- Acho que vou gozar! – sussurrei para alegria dele.
- Goza, moleque, goza! Mostra para o teu macho quanto você está gostando de levar minha rola nesse cuzinho apertado! – devolveu ele, com o olhar fulgurando de prazer.
Os jatos de esperma lambuzaram meu ventre, enquanto eu gania alto liberando o prazer que me consumia as forças.
- Tesão de moleque gostoso! Só vou te soltar depois de te deixar todo inseminado. – grunhia ele, lambendo e beijando meu rosto que apertava com uma das mãos.
- Me beija, Thiago! – pedi, com uma lágrima em cada canto do olho prestes a rolar pelas faces.
Ele me beijou começando com um toque suave de lábios, ao qual eu correspondia com todo afeto e carinho, foi intensificando-o, penetrando a língua em mim e procurando pelo entrelaçamento da minha, quando nossas bocas estavam bem unidas, ele urrou forte, e se despejou todo em mim, estocando com o ventre todo retesado o meu cuzinho receptivo e lanhado. Impossível saber por quanto tempo ainda ficamos engatados, pois ambos estavam entorpecidos de prazer. A consistência do cacetão dele não dava sinais de querer amolecer, e eu contraia meus esfíncteres ao redor de sua solidez, para que aquela sensação de plenitude não arrefecesse. Eu tocava com delicadeza o rosto dele que me encarava sentindo a barba, que mais se parecia com uma lixa, pinicar os meus dedos. Ele parecia fascinado pelo meu gesto e continuava montado em mim. A noção de tempo e da existência de um mundo além daquelas quatro paredes pareceu deixar de existir. Quando essa magia finalmente se rompeu, fomos sentindo a lassidão se apoderar de nossos corpos. O Thiago começou a sacar vagarosamente o caralhão à meia-bomba do meu cuzinho até ele ficar engatado pelo colarinho mais saliente da cabeçorra, quando então o puxou bruscamente, me fazendo soltar um gritinho de dor. Eu imediatamente fechei e apertei as pernas, pois tinha a impressão de haver um rombo no meu cuzinho úmido. Assim que o Thiago saiu de cima de mim com a pica ainda pingando sêmen, eu me levantei, vesti apressado a bermuda e sai correndo para casa, deixando para trás a camiseta e todo material das pipas.
Ao fechar a porta atrás de mim, recostei-me nela para recuperar as forças e o fôlego. Meu coração batia forte e acelerado no peito, o esperma morno do Thiago formigava no meu cuzinho dolorido e, aos poucos, foi se formando um sorriso de realização e prazer no meu rosto, eu estava feliz como jamais pude imaginar. Quando finalmente me atrevi a dar alguns passos, senti dor no cu e, notei que meu rego estava pegajoso. No banheiro constatei que havia sangue na bermuda e no rego, feliz como um passarinho que descobre que suas asas serviam para alçá-lo ao céu, eu soube que aquele sangue era a minha virgindade perdida para meu primeiro homem.
Embora fossemos vizinhos, eu só voltei e encontrar o Thiago mais uma vez durante todo aquele verão, antes de ele voltar para a faculdade. Eu estava sozinho em casa quando abri a porta para ele. Quando me deparei com ele usando apenas aquele mesmo short do dia em que me desvirginou, com o indiscreto volume rijo dentro dele, soube a que veio, e voltei a me entregar a ele, deixando que me fodesse até as preguinhas ficarem abrasadas e mais uma vez vertendo gotículas de sangue.
- Você é a minha perdição, moleque! Não sei se um dia vou conseguir esquecer esse teu cuzinho estreito e receptivo. – confessou ele, depois de me foder duas vezes seguidas, e antes de partir.
- Nem eu de você! – sussurrei quando lhe pousei um beijo carinhoso e úmido na boca.
A primeira coisa que meu pai fez ao chegar em casa, foi me encarar de modo estranho, enquanto me cumprimentava com um beijo na testa.
- Você está diferente, o que aconteceu? – perguntou, me fazendo corar.
- Nada! Está tudo bem! – respondi, e vi que ele não acreditou. Eu sempre fui um péssimo mentiroso.
- Tem certeza? – insistiu.
- Sim! – confirmei. Nesse momento me perguntei se ao perder o cabaço, outros sinais denunciadores, além do cu ardido, podiam ser detectados, e evitei encarar meu pai diretamente nos olhos.