A noite foi uma experiência de terror. Mal consegui pregar os olhos, pois tudo no quarto parecia infectado pelas lembranças do que tinha acontecido ali. Na escuridão, a risada sinistra do velho e os gritos da minha esposa ecoavam na minha mente sem parar. Tentei afastar essas imagens, mas elas persistiam em me atormentar. Acordei bem cedo, fui para a sala e sentei no sofá por horas, sem ligar a TV, olha o celular ou ler livro.
Minha esposa acordou mais tarde, se assustou ao me ver estático na sala, mas recuperou a compostura e me cumprimentou. Eu não respondi nem me movi. Talvez ela tenha pensado que eu ainda estava com sono, me deu um beijo na testa e saiu para a academia. Coloquei as minhas roupas numa mala e deixei um bilhete na geladeira, “O amor acabou, não volto mais.” Olhei em volta do apartamento vazio e senti uma pontada de tristeza. Tudo o que construímos juntos agora era apenas uma lembrança. Eu me perguntei se alguma dia voltaria a ser feliz.
Carla era muito prática, e caso ela se sentiu abalada com a minha decisão, ela nunca disse nada para mim. Acredito que ela mantinha o relacionamento comigo apenas como um plano B, caso sua ascensão com o diretor não desse certo. Mas, uma vez que eu decidi sair, ela não teve nenhuma razão para tentar me impedir.
No grupo de mensagens "Cornélio e os amigos da Constância Investimentos", eu continuava recebendo entre cem e duzentas mensagens por dia. Depois do término, a chantagem e a humilhação só aumentaram. Eles exigiam áudios constrangedores, fazendo-me descrever quem eu era e o que o chefe deles estava fazendo com minha esposa. Todos os dias, eu era obrigado a postar memes com fotos minhas ou da minha esposa para que eles pudessem continuar a me ridicularizar.
Eu não os enfrentava, aquelas pessoas eram psicóticas, o medo do que eles fariam caso eu resistisse a humilhação era real. Eles podiam ter o controle sobre mim, mas não sobre o que acontecia dentro da mim. Aos poucos, eu perdi a capacidade de sentir, e as humilhações no grupo não me afetavam mais. Eu lembro qual foi a última mensagem que me atingiu. Foi um dos vídeos de Carla e seu amante.
Quando o vídeo foi postado, eu não tinha mais vontade de assistir aqueles vídeos, não fazia sentido, eu já sabia quem era a mulher com quem eu fui casado, nada mais me surpreendia. Mas, quando aqueles psicopatas perceberam que eu não clicava mais no que era postado, um dos funcionários de Alberto começou a me obrigar a mandar uma análise em vídeo após cada encontro da minha esposa com o chefe. Nas palavras dele, ele queria que eu investisse na carreira de youtuber, já que eu era um "bosta sem emprego".
O vídeo que recebi começava com Alberto sozinho no quarto da minha antiga casa, as imagens pareciam bem melhores do que da última vez. Pelo ângulo, imaginei que ele estava usando um equipamento de alta qualidade em um tripé. Minha esposa aparecia em seguida, saindo do banheiro da nossa suíte vestida com uma camisa branca sem mangas, uma gravata preta, uma saia curtíssima xadrez, meias brancas até o joelho e um sapatinho preto. Ela usava uma fantasia de colegial.
Carla ficou surpresa ao ver a câmera e perguntou o que era aquilo. "Hoje é um dia muito especial para nós! Queria ter um souvenir para guardar para todo sempre.", respondeu Alberto com um sorriso malicioso. "E você sabe que eu nunca compartilharia isso com ninguém, né amor?", disse ele enquanto acariciava o braço dela e colocava uma ênfase absurda na palavra amor. Ele queria que minha esposa se sentisse segura e confortável para continuar a ceder aos seus desejos
Nessa altura, eu já entendia bem a relação dos dois: dentro do quarto, ele podia ser dominador e fazer o que quisesse com ela, mas fora dele, fingia ser apaixonado e carinhoso, fazendo-a acreditar que a relação dos dois tinha um futuro promissor. Confesso que fiquei triste em ver a minha esposa sendo manipulada dessa maneira, mas ela estava colhendo o que havia plantado.
"Conta para mim porque hoje é um dia especial", ele disse como se estivesse a entrevistando. "Hoje eu e Cornélio terminamos o processo de divórcio. Hoje eu sou oficialmente sua", Carla respondeu em um tom manhoso, parecendo uma adolescente. Alberto sorriu maliciosamente com a resposta. A cena parecia ter sido arranjada para uma produção de TV barata, com atores amadores que nunca tinham feito uma aula de teatro na vida.
Sem perder tempo, Alberto posicionou Carla centralizada na frente da câmera e continuou a entrevista. Ele pediu para ela explicar por que ela e Cornélio não estavam mais juntos. "Ah, isso é fácil", respondeu minha esposa enquanto se exibia e fazia charme para câmera, "ele não me deixa molhada como você, chefe.” O velho soltou mais uma risada perversa. "E como você quer comemorar hoje?", perguntou ele, engolindo-a com o olhar. "Eu quero servir meu chefe. Ele pode fazer o que quiser comigo, e depois que ele terminar de me usar eu vou beber todo o seu leite", respondeu Carla com uma voz submissa enquanto rolava os dedos pelo peito dele.
Apesar de toda a luxúria que os envolvia, Alberto não exibia mais do mesmo ímpeto dominante das primeiras transas. Minha esposa era proativa e dedicada, aprendeu todos os gostos e desejos do seu chefe e nada podia impedi-la de atingir suas metas. Ele não precisava mais microgerenciar sua funcionária, ela agora fazia tudo sozinha de forma competente e eficiente, deixando-o sempre completamente satisfeito com sua performance.
Alberto se sentou na cama e deu dois tapinhas na própria perna, chamando Carla para o seu colo. Ela montou nele e eles começaram a se beijar, mas estava claro que Alberto queria algo diferente. Ele empurrou Carla pelas costas, para que ela ficasse deitada em seu colo, com a barriga virada para a cama. Começaria então uma sessão de espancamento no bumbum da minha esposa. Eu não podia acreditar no que estava vendo. Aquela era a mulher que um dia eu amei, sendo tratada como uma criança por um homem que tinha idade para ser o pai dela.
Alberto subiu um pouco a saia xadrez da minha mulher para expor sua bunda, elevou a mão e começou. Os tapas tinham um som ardido, e faziam Carla gritar de dor. Mas ela nunca pediu para ele parar. Alberto estava imerso no momento, esquecendo-se da câmera que estava registrando tudo. Entre um tapa e outro, ele acariciava a pele macia da minha esposa permitindo que ela se recompusesse um pouco, mas logo recomeçava o ciclo, batendo sempre na mesma nádega que ficava cada vez mais vermelha.
Com o coração acelerado e as mãos trêmulas, eu contava cada tapa que Alberto dava no bumbum da minha esposa, pensando em usar essa informação no vídeo análise que eu era obrigado a gravar. Um, dois, três, quatro... doze. Doze tapas que pareciam ecoar por todo o quarto, enquanto as lágrimas escorriam pelo meu rosto. Eu queria acreditar que Carla estava morta para mim, mas a verdade é que os sentimentos por ela ainda não cicatrizaram.
A sensação de impotência era avassaladora, eu não conseguia fazer nada além de observar aquela cena que estava me matando por dentro, mas Alberto não parava. Ele tirou Carla do colo dele, se despiu e deitou na minha antiga cama, como se fosse o dono do lugar. Ele ordenou que Carla fizesse seu serviço, e ela obedeceu rapidamente, começando a chupá-lo.
Vestida como uma colegial, ela chupava com um olhar fixo no rosto do seu chefe, buscando constantemente sua aprovação. Cada vez que sua cabeça subia e descia naquele pau, sua língua saía um pouco da boca. Ela o mamava e lambia simultaneamente com uma dedicação e paixão que eu nunca vi igual. Ele começou a ofegar, deixando escapar gemidos de prazer. Ele se esforçava para recuperar o controle. A noite não terminaria ali. Alberto fez um gesto leve com a mão, e minha esposa parou imediatamente o boquete e se posicionou sobre ele. Nessa nova posição, ela se curvou para beijá-lo, mas Alberto estava mais concentrado em desabotoar um por um os botões da camisa da minha esposa.
Ela estava sem sutiã ou calcinha, o que facilitava muito a vida dele. Ele afastou a camisa, descobrindo os seios da minha esposa e ela começou a cavalgar. Ela era uma especialista nessa posição, Carla sempre usava as duas mãos no peito do seu parceiro, para se equilibrar. Ela tinha ritmo, intensidade, cada vez que ela descia em seu pau, vinha uma rebolada única, que em nada parecia com a sensação da anterior. Ser cavalgado por Carla era como ser devorado por um panteão inteiro de Deusas.
Foi duro o golpe de saber que nunca mais sentiria aquela sensação. Para mim, aquilo podia ser especial, mas para aquele velho era algo ordinário. Carla estava incansável no seu trabalho, sua saia de colegial voava a cada nova descida e os seios acompanhavam o movimento. Ele agarrou a bunda da minha esposa com as duas mãos, ajudando-a a subir e descer com mais força, intensificando o ritmo. Carla jogou a cabeça para trás e fechou os olhos, entregando-se totalmente àquele momento.
A ganância daquele velho parecia nunca ter fim. Nem mesmo a maior sensação de prazer do mundo era suficiente para saciar sua fome. Ele deu dois tapinhas na lateral da coxa da minha esposa, um sinal para que ela mudasse de posição novamente. Com uma habilidade que eu não sabia que ela possuía, Carla girou em cima dele e começou a cavalgar de costas.
Nesse momento, Alberto arregalou os olhos, deixando escapar um grunhido grave, como se finalmente tivesse perdido o controle que parecia ter até então. Seu olhar fixava o corpo de minha esposa, que de cócoras em cima dele, quicava com força na rola do seu chefe. Cada movimento dela era graciosamente executado, o seu cabelo loiro balançava em suas costas. A força que ela fazia nessa posição deixava seu corpo e bumbum ainda mais definido. Diferente de mim, que assistia tudo passivamente, o velho não estava simplesmente recebendo, ele movia freneticamente os quadris, obrigando-a a usar cada vez mais força e dedicação para se equilibrar. Cada novo quique era acompanhado por gemidos da minha esposa que iam ficando cada vez mais altos, enquanto seu chefe parecia estar perdido em um mar de prazer, incapaz de controlar seu próprio corpo.
“Chegou a hora do seu leite, cadela”, Alberto gritou com uma voz autoritária como se estivesse reprendendo sua funcionária. Já sabia que aconteceria a seguir, de tanto assistir a vídeos dos dois. Aquele velho nojento nunca gozava na buceta de Carla. Ele tinha o costume de terminar todas as transas dos dois afundando o pau na garganta da minha esposa e segurando a cabeça dela até terminar de gozar. Nas primeiras vezes, ela teve muita dificuldade para lidar com a pressão, engasgava, tossia e lutava para sair daquela posição. Mas naquela altura, ela já era uma profissional.
Carla saiu de cima do chefe e rapidamente ficou ajoelhada na frente da cama, com uma expressão de prazer em seu rosto, esperando por sua recompensa. O movimento era tão sincronizado que parecia ter sido ensaiado inúmeras vezes. Ele segurou sua ereção com uma mão enquanto acariciava o cabelo loiro da minha esposa com a outra. Ela olhou para ele com olhos suplicantes, ansiosa para satisfazê-lo. Ele puxou a cabeça dela para perto de seu pênis, guiando-a com sua mão firme. “Eu nunca tomei o leite do bosta do Cornélio, mas vou tomar o seu leite na garganta todos os dias, chefe”, foi a última coisa que ela disse antes de perder o controle total sobre sua cabeça e sua boca. Todo o respeito e amor que eu havia cultivado durante todos esses anos não significavam nada para minha ex-esposa.
Como se nossas almas estivessem conectadas, eu sentia nas minhas costas o peso que chefe de minha mulher fazia em suas costas, pressionando-a para baixo enquanto ele forçava sua cabeça. Eu pensava o que passava na cabeça de Carla, enquanto ela estava vestida de colegial ajoelhada com a boca preenchida por um senhor de idade. Mas, minha esposa já estava acostumada com aquele ritual, para ela era apenas mais um dia de trabalho. Eu me perguntava como ela poderia ser tão subserviente, como poderia se rebaixar daquela forma para satisfazer um homem tão desprezível. Mas isso não era um problema para aquele velho asqueroso. Ele segurava a cabeça de Carla com força e afundava o pênis em sua garganta, em um movimento inquieto. Eu podia ver a expressão de dor e desconforto no rosto da minha esposa, mas ela suportava tudo com uma disciplina e controle impressionantes.
Finalmente, o corpo de Alberto inteiro começou a tremer enquanto ele gritava sem parar obscenidades. Ele chegara ao êxtase. Minha esposa olhava para cima, com os olhos marejados, tentando engolir cada jato de sêmen que ele liberava em sua boca. A cada nova investida, ela se esforçava para não engasgar, controlando a respiração e engolindo rapidamente. O som dos gemidos de Alberto se espalhavam pelo quatro cantos do quarto, enquanto ele se entregava ao prazer, sem se importar com os limites que impunha a Carla.
Quando ele finalmente terminou, ela abriu um sorriso de felicidade e colocou a língua para fora, mostrando com orgulho que havia engolido tudo. Ela ainda lambeu o pau do seu chefe, como se fosse um prazer e um dever, para garantir que nada do precioso líquido fosse desperdiçado. “Uau amor, hoje você gozou muito!”, comentou, como se fosse a conquista de herói a ser idolatrado.
Ele esperou Carla se levantar e deu um tapa forte em sua bunda. Ela era um animal de estimação bem-comportado na visão dele. "Você é uma funcionária exemplar", disse com um sorriso no rosto. Minha esposa respondeu com um sorriso servil e abaixou a cabeça, agradecida pelo reconhecimento. Ele foi calmamente em direção a câmera e encerrou o vídeo.
Essa foi a última postagem no grupo que conseguiu despertar qualquer sentimento em mim. As emoções foram tantas que algo dentro de mim se rompeu, minha alma estava ferida de forma irreparável. Mesmo depois disso, eles continuavam tentando me humilhar, procurando sempre novas formas criativas de me torturar. À medida que as ideias para me fazer sofrer daqueles psicopatas foram se esgotando, eles perderam o interesse em me atormentar. E foi então que eu soube que havia sobrevivido ao pior. Minha avó tinha um estranho jeito de dizer que tudo na vida passa: “Depois de uma eternidade no inferno, o capeta esquece de você”.
Apesar de ter sido chantageado e humilhado, eu me sentia forte por ter sobrevivido. Sem Carla, minha ex-esposa, eu estava determinado a começar uma nova vida, mesmo que ainda fosse assombrado pelo terror que vivi. De certa forma, sentia orgulho de mim mesmo por ter ido ao inferno e voltado. Eu não sentia mais nada, só raiva, mas pelo menos não estava paralisado pelo sofrimento. Eu sabia que precisava recomeçar, e foi o que fiz.
Mudei de cidade em busca de um novo começo. Arrumei um emprego modesto, que me permitia pagar minhas contas e manter minha independência. Adotei um cachorro que se tornou meu fiel companheiro. Depois de tudo que aconteceu, parecia impossível eu conseguir me entregar alguém e ter qualquer relacionamento. Mas, eu vivia um dia de cada vez, tentando superar o passado. E, aos poucos, comecei a sentir que, talvez, a felicidade ainda fosse possível.
<continua>Mensagem do autor:
Fico feliz com os comentários e apoio que recebi nas primeiras partes desse conto, são motivações excelentes para continuar.
Eu já escrevi os próximos capítulos, e eles vão sair um pouco mais da fórmula que os anteriores, mas espero que vocês gostem.
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