Nada é mais prazeroso, relaxante que chegar naquele conforto quente da própria casa; andar pelos corredores, quartos com aquele aroma característico, suave; sobretudo após um dia longo de trabalho à sexta-feira, aquela tensão, stress e cansaço acumulados durante todo o decorrer da semana...
E é isso que aconteceu com o advogado do Tribunal de SP, Alexandre Ramos Oliveira. Um homem de negócios sério, na casa dos 30, altura beirando os 2 m, recoberto por uma lustrosa, reluzente pele dourada, da qual pelos pretos brotam em abundância. Olhos esverdeados, amendoados, contornados por um par de sobrancelhas robustas, volumosas; um nariz reto e de largas narinas, um ar poderoso cintilando naqueles lábios rosados,carnudos; o queixo quadrado, têmporas e maçãs-do-rosto extremamente angulosas, definidas; um ar de macho cansado, pai-de-família. Mechas acastanhadas sempre penteadas e fixadas para trás, o couro cabeludo com um leve "V" ao centro e uma barba sempre por fazer, ou totalmente ausente. Pés 45, sempre cobertos por aquelas finas meias sociais e aqueles sapatos lustrosos, pontudos; aquele batuque de cada passo ressonando com o peso daquele macho. Braços assim como pernas igualmente musculosos, enfeitados por largas, longas veias azuladas, um contraste marcante com os tons dourados ao redor. Da gola, uma vez ou outra escapam-lhe uns pelos, a clavícula marcada sob as malhas de algodão, os largos ombros com um aspecto imponente, de fazer alguém pensar duas vezes antes de tentar algo contra ele. A voz, consoante o restante da fisionomia, expressava um tom másculo, viril inconfundível. O tom grave era reforçado por uma clareza em cada fonema, mostrando que cada sílaba produzida por aquele Homem era uma ordem, e não uma ideia solta aos ventos.
Pai de dois filhos já adolescentes, e marido de uma bela jovem - dotada de uma silhueta branca demasiada curvilínea - chamada Raquel, 27 anos; Alexandre encontra-se vivendo o que há de melhor: possui uma casa grande, extremamente segura em uns dos melhores bairros da grande SP. Às noites, após os serviços, sempre tem o deleite de saborear os melhores petiscos, vinhos; fumar um beckzin e; sobretudo, ter uma foda com a esposa; apenas os dois acordados, um deslizar de peles como sedas finas, beijos intensos e demorados, convertendo toda aquela angústia, estorvos da vida adulta em um momento de prazer na Carne; no qual nada mais importa além deles dois.
O relógio no pulso - caríssimo, pesado, roliço; tons de ouro refinados; refletindo no painel do velocímetro - mostrava que já eram umas 7, 8 da noite... Aquele cheiro de fumaça, maquinário industrial corria pelas narinas, o carro aumentando a velocidade consoante a ausência de paciência do motorista; uma veia saltada aqui e ali naquela feição amargurada pela rotina estressante do trabalho; uma bufada com cada sinal fechado, cada indivíduo indo devagar demais ao ver dele.
"Vamo logo porra... quero chegar logo em casa..." - Reclamava mentalmente, os lábios em uma linha convexa. As luzes das casa, prédios, postes viravam um amontoado turvo de linhas fugazes, um sentimento de paz brotando no fundo quando a silhueta nebulosa da casa se tornou reconhecível. O céu estava pintado de tons escuros de roxo, azul, umas linhas perdidas de vinho. A Lua-crescente coroava tudo, umas nuvens relampejavam ao Norte, trazendo consigo uma garoa difusa.
Com um toque veloz, o portão deslizou, o som metálico bem baixo. As antigas, frondosas palmeiras no jardim da frente eram penteadas pela brisa amena, as colossais folhas afuniladas farfalhando ao passo que o carro era colocado no ponto-morto, a luz do farol dissolvendo-se e dando lugar ao tom natural daquele horário. Pelo painel frontal do carro, em meio às gotículas repousadas no vidro, a silhueta feminina, uma ampulheta embaçada movimentando-se delicadamente na janela, a luz amarelada do lustre lhe cegando brevemente.
Mas não importava, estivesse aquele contorno em meio a milhares, milhões, infinitos outros; Alexandre a diferenciaria com uma fração de pouquíssimos segundos. Cada centímetro, cada curva, cada modo como aquelas mechas longas balançavam ao corpo; tudo aquilo já estava enraizado infinitamente na mente dele. Somente a memória daquelas curvas, lembrar daquela maciez impecável daquela pele lisinha, branquinha, os pelos loiros adornando aquela superfície dos sonhos. Aqueles lábios úmidos, rosa-claro, soprando os gemidos mais sensuais aos ouvidos dele, aqueles dedos longos, delicados serpenteando na nuca, um arrepio lapidando toda a coluna...
"Nossa, ela tá muito gostosa..." - Os pensamentos de Alexandre estavam totalmente focalizados na esposa, aquele aroma amendoado da mesma adentrando as narinas, um aumento notório no volume da vestimenta social - "Vou sair desse carro logo..." - O foco ao mundo real firmando-se novamente.
Deslizou para fora do carro, fechando-o com um "clique" ao passo que uma chave de bronze girava, ia, voltava, parava naquela maçaneta de um toque metálico frio, os relevos em ouro de ramos, folhas detalhadas; aquele som de engrenagens escorregando entre si ao passo que abro e fecho a porta de mármore.
"Oi, amor, cheguei" - Anunciou aos quatro cantos, o tom grave - aglutinado em um subtom de safadeza - reverberando pelas paredes brancas, os pilares dourados perolados, com reentrâncias com formatos da Antiguidade. Aproveitou que estava finalmente em casa e sentou-se na extremidade do sofá da sala-de-estar, o lustre - dividido em crescentes camadas de pingentes, lâmpadas, correntes de esferas - refletindo nos sapatos; as meias sociais deslizando-se até o final dos pés, os pelos em cada um dos dedos onduando enquanto massageava-os, aquele cheiro de talco dissolvendo no ar. As solas esbranquiçadas faziam movimentos circulares, um bocejo bem longo escapando-lhe, as mãos cruzadas na nuca; o corpo se afundando naquelas volumosas malhas macias.
"Como foi teu dia de trabalho, amor?" - A voz de Raquel dançava, um tom vagoroso, justificado pela garrafa de vinho - dos caros - fazendo movimentos de pêndulos na mão; a outra espiralando uma mecha solta - "Deve estar cansado né, quer tomar... um banho juntos?" - A pergunta com a resposta onisciente. Ela tirou o apoio da coluna à meu lado, direcionando-se para a cozinha, um cigarrin agora dançando entre os dedos; o cabelão longo, batendo no fim das costas, o rabão só de calcinha rosa, um tom rosado naquelas duas polpas enormes; uma camisola de dormir bem folgada, estampa de cerejinhas. O vapor mentolado serpenteava no ar, aquelas mãos delicadas colocando umas nozes no prato à frente.
Passei pela cozinha ao passo que subi o lançe de escadas até o corredor dos quartos, a fumaça lá em baixo ondulando aos ares. Até que Alexandre chegou ao cômodo, já estava apenas de cueca, o sacão com um volume avajantado naquela cueca box cinza, a costura tensionada pelo pulsar oriundo daquela visão de agorinha. Ligou o abajur à esquerda, a cama-de-casal púrpura, enfeitada por numerosas correntes, pingentes dourados, prateados; os grandes travesseiros redondos estáticos perto da cabeceira. Com um movimento pesado, tirou a última peça de roupa, o pauzão 23 cm, com prepúcio, grosso, um tanto cabeludo; balançando livremente. Deu uma boa coçada naquele saco, um suspiro de alívio saindo.
Foi até o frigo-bar sob a larga TV e abriu uma ou duas latas de cerveja, alternando um gole e outro com um dos petiscos que estavam em um prato na extremidade da cama. Satisfeita a fome por uns momentos, Alexandre adentrou o banheiro aos fundos, a silhueta musculosa em boa resolução naquele espelhão polido, aquele aroma doce, floral fixado no local.
Estava ele a tirar um fio e outro de barba quando duas mãos tocaram as laterais do abdômen, o pau quase batendo na pia de granito com o estímulo súbito. "Nossa, amor, hoje você está com um fogo hein..." - O sedoso queixo dela repousava em meu ombro, aquele cheiro de bebida ainda emanando dos poros - "Percebi que já está animado!" - As mãos avançaram para minha virilha, os dedos se afastando para maximizar o contato - "Estou mesmo" - Um sorriso malandro cortando meu rosto, minha mão dedilhando a bochecha dela, o batom vermelho-escuro deixando carimbos me minha nuca, de baixo para cima, lentamente; uns gemidos escapando deles "Vamos tomar o banho?" - Começou ela, a voz aveludada arrepiando meus pelos, um por um. Entraram no espaçoso box ao lado, uma garrafa de vinho ficando esquecida no meio do caminho; as duas silhuetas virando duas formas turvadas, o chuveiro jorrando aquela água quente, energizante; a chuva ricocheteando pela janela retangular fechada, aqueles vapores se formando, dissolvendo entre eles.
O roliço, escorregadio sabonete floral alternava sem parar entre as quatro mãos, aquele toque deslizante, borbulhante deixando as pegadas mais prazerosas; aqueles beijos aquosos, contra aquele azulejo azul, os cabelos molhados, aderindo à parede e soltando-se consoante os movimentos sincronizados de ambos. "Você realmente estava com saudades das nossas fodas" - Ela sorriu, bêbada, um tanto quanto chapada - "Sim, estav-" - Ele ia concluir, mas fora interrompido por mais um beijo, as mãos de princesa agarrando as laterais daquele pescoço largo, o toque molhado fazendo os dedos deslizarem para trás. Com um sorriso ligeiro, ele dedilhou um pouco os arredores daquela bucetinha gostosa, rosada e carnuda; a pele sensível da virilha reconhecendo aqueles toques e fazendo com que Raquel gemesse em bom-tom; o pau do Alexandre endurecendo mais e mais com o movimento, o prepúcio retrocedendo e mostrando a glande cabeçuda, vermelho-escuro; as veias azuladas partindo da base e coroando a tora.
Quando o tesão começou a ficar maior, ambos desligaram a água, aquele som das gotas retumbando no chão diminuindo progressivamente, o restante de líquido na pele escorrendo, gotejando; os cabelos ainda desfiados e escorridos pela nuca, pela testa. Pegaram uma lustrosa, cheirosa toalha pendurada à extremidade do box e começaram a secarem-se, uma fungada e um beijo aqui e ali conforme preparavam-se para irem para a cama. Alexandre empurrou suavemente Raquel naqueles lençóis púrpura, aquela pele branquinha, aquele cabelão longo, loiro esparramado naquele tecido-nobre, uma cena digna de uma pintura. As pernas grossas, encorpadas delas bem anguladas, o quadril largo com um pedaço das polpas aparecendo, a bucetinha rosa-claro bem aberta, já lubrificada - naturalmente - pela tesão do momento. O cúzinho bem fechadinho, piscante; bem de frente para mim. Alexandre admirava aquela gostosa com muito deleite; o anel de casamento e um colar naquele pescoço fino tremeluzindo fortemente na janela. Lá fora, a chuva continuava, o som distante do gotejo molhando as delicadas pétalas das rosas na sacada; um tom vermelho-sangue muito belo, romântico; aquele emaranhado verde-escuro de folhas serrilhadas, espinhos numerosos, botões de variados tamanhos e tons. O pau de Alexandre aumentava cada vez mais, já estava quase querendo gotejar também. Ele, então, apoiou os braços aos lados dela, as mãos afundando com tudo pelo peso, duas depressões formadas. Raquel olhava para ele e ele para ela, aqueles olhos azulados encarando o profundo esverdeado do dele. Os peitões bem redondinhos balançando bastante, conforme o pau adentrava aquela buceta. Primeiro, circulou aqueles lábios com a glande, e depois foi aprofundando devagar, e depois aumentava a velocidade e a força; as pernas dela apoiadas sob os ombros largos; os gemidos de ambos competindo pelo maior tom, as molas fazendo sons metálicos arrastados como resposta. "Aaaaah... Oooooh... Vai, mete-e-e..." - Cada fonema de Raquel sendo intercalado pelo som do impacto do pau com aquele interior úmido, musculoso; aquele choque intenso, porém amortecido pelo deslize aquoso - "Vou meter bastante, sua safada" - Complementou Alexandre, o pau já entrando com tanta facilidade que as bolas batiam e voltavam na buceta - "Vai, vai geme pra mim, porra" - Ordenou, algo que sempre esteve acostumado a fazer, pois fazia parte da Natureza dele - "AaaaAaaaaah!" - Raquel revirou os olhos, a nuca apontando ao dedo e a boca fazendo "O's" sem parar, aquele batom dissolvendo naquele suor de sexo - "Aaaahhhhh, vô gozá carai" - Alexandre avisou, um tanto quanto inútil, pois a porra já estava inundando todo aquele interior da buceta, o clitóris endurecido sendo irrigado também; aquela sensação pegajosa aumentando muito. O rosto de ambos estava bastante avermelhado, os poros da esta estouravam em suor, a respiração extremamente acelerada e os batimentos cardíacos podendo ser ouvidos por ambos como se fossem um só ser.
Alexandre levantou devagar da cama, os braços já doloridos de tanto ficar naquela conformação, os dois buracos onde ele se fixou ainda marcados. Raquel continou deitada, o cansaço a deixando com poucas forças para mover-se. Ela apenas virou-se para a esquerda lentamente, as longas mechas cobrindo as costas, todas bagunçadas e suadas. Alexandre deitou-se devagar ao lado dela, uma mão diminuindo a temperatura do ar-condicionado para contrapesar aquele calor do sexo.
Continuaram deitados um tempo, acalmando-se e fumando uma maconha no criado-mudo, bebendo uns vinhos-tinto que estavam guardados no frigo-bar; umas castanhas, salames, azeitonas num prato ao lado. A foda foi tão gostosa que ambos dormiram de conchinha, pelados; o corpo enorme de Alexandre curvando-se sobre o curvilíneo, pequeno corpo da Raquel; as garrafas, latinhas espalhadas pelo carpete do quarto. Quando Alexandre acordou, sentiu aqueles intensos raios solares adentrando o quarto, aquecendo a pele, aquele aroma de hormônios ainda aflorando o cômodo. Despertou Raquel com um toque seguido de um beijo longo, e sussurou: "Vamos foder hoje de novo né?" - Ambos sorriram - "Você sabe que sim!" - Raquel puxou Alexandre para outro beijo, o corpo dos dois se enroscando nas cobertas novamente ao passo que o Sol iluminava cada vez mais, a nova foda se iniciando com uma cavalgada bem de manhã cedo, umas chupadas naqueles mamilos bem rosadinhos, e um boquete bem longo para finalizar com aquela gozada farta na boca, enchendo tudo e engolindo até a última gota; as roseiras observando o casal com os botões bem coloridos, abertos, fartos.