No início de suas gravidezes Mariana e Nanda passaram bem com pouquíssimos enjoos e nenhum outro problema fora uma certa variação de humor natural. Preocupado em deixar uma das duas sozinha nas noites em que a outra estivesse trabalhando, as convidei para virem morar em casa até os bebês nasceram e elas aceitaram.
Mariana, quando queria ver sua mãe passava na casa dela para vê-la, mas algumas vezes recebia a visita dela em nossa casa. Fiz amor com elas nos três primeiros meses da gravidez sendo que Mariana estava 6 semanas adiantada em relação à gravidez de Nanda, mas foi só a partir do quarto mês que a libido de cada uma delas aumentou e eu adorava atende-las, nunca deixando que meus momentos com Lisa e Nati fossem prejudicados.
No quarto mês de Mariana, sua barriguinha reta deixou de ser reta para ter uma leve ondulação e ela já conseguia sentir o bebê e reservou a primeira vez para Nanda e logo após me fez sentir também. Elas estavam mais próximas do que nunca e a troca de carinho era constante e intenso.
Nanda ainda com dois meses e meio não dava sinais na barriga de uma gravidez e nas vezes que fazíamos amor ela pedia cuidado sabendo como medica que os 3 primeiros meses são os mais preocupantes.
Foi nesse período que tive uma enorme surpresa quando recebi uma mensagem de Marcela. Fazia 5 meses desde que ela quis terminar e se afastar para tentar encontrar seu caminho. Eu não ficava sabendo nada dela por Nati além de que ela estava bem. Insistia com Nati para saber mais, mas fiel à sua amiga que havia pedido para não me contar, mantinha a boca fechada e eu não queria estragar sua amizade. Era uma mensagem direta e estranha de Marcela.
‘Oi Rafael. Há quanto tempo. Preciso falar com você. Poderíamos conversar?’
Naquela intensidade que estava minha vida, eu tinha me esquecido um pouco dela, mas quando chegou sua mensagem meu coração bateu forte. Eu realmente gostava daquela garota e sentia falta dela. Não sexualmente pois estava além de satisfeito, mas de a ter próxima e de nossos papos. Não demorei a responder.
‘Oi Marcela. Que saudade. Claro que podemos. Quando?’
‘Pode ser amanhã à noite em meu apartamento? Minha mãe vai dormir em minha avó e o que tenho a falar não gostaria de falar em um restaurante e na sua casa é impossível com tanta gente aí.’
Não senti que havia segundas intenções dela marcando em seu apartamento.
‘Pode ser. Que horas?’
‘Lá pelas sete. Assim você vai para casa cedo. E pode vir à vontade. Estarei com minhas roupas que uso em casa.’
Ficou combinado e para não haver mal entendidos já avisei as filhas no café da manhã seguinte. Nati provavelmente já sabia e Lisa e Nanda que já tinham aceito Marcela antes dela querer terminar, não colocaram nenhum empecilho.
Naquela tarde fui para casa tirar a roupa do trabalho e tomar um banho para ir vê-la. Me vendo sair, esperei que Nati dissesse alguma gracinha, mas ela não falou nada.
Quando Marcela abriu a porta com um shortinho de tecido florido que imitava uma mini saia e uma regatinha branca, estava absolutamente deslumbrante com sua beleza naquela simplicidade. Ela me recebeu com beijinhos parecendo com receio de me abraçar, mas eu já estava com vontade de abraçar seu corpo quente e gostoso.
Ela me levou para a sala e sentamos no mesmo sofá com um espaço entre nós que caberia mais uma pessoa. Colocou as pernas nuas dobradas sobre o sofá, mas puxou uma almofada grande que cobria suas coxas. Estávamos de lado no sofá um de frente para o outro.
Antes de começar ela me ofereceu algo para beber, mas não aceitei e então começou a falar de Nati, da faculdade e de todos os assuntos que sempre conversávamos sem entrar no assunto importante que ela disse que tinha. Até que tomou coragem.
“Estou te enrolando né? É que estou com medo de falar pois não sei como você vai reagir”
“Se você não falar não vai descobrir. E prometo te ouvir com todo o amor que tenho por você.”
“O amor que você acabou de citar. Eis a razão de tudo Rafael. Quis terminar com você para tentar parar de te amar. Você se lembra?”
Balanceia a cabeça confirmando.
“Amor. Como é difícil encontrar e ainda mais difícil de se livrar dele. Tentei namorar alguns garotos que pareciam ser muito bons e queriam namorar comigo, mas nem consegui aceitar um único encontro com eles. Tentei terapia sem nenhum sucesso e tentei encontrar uma paixão para me dedicar e te esquecer e não consegui.”
Meu coração estava apertado vendo a dor em suas palavras.
“Se eu pudesse, arrancaria esse amor do peito só para não te incomodar como estou te incomodando nesse momento.”
“Você não está me incomodando. Eu te amo.”
“O problema é que esse amor que sentimos um pelo outro é diferente. Eu continuo te amando e não sei o que fazer. Já nem me importa que você tenha outras mulheres porque a relação que gostaria de ter com você é muito diferente do que elas têm. Você me aceita de volta?”, falou quase implorando.
Eu não podia a ver daquele jeito e não fazer nada. Cheguei até perto dela me arrastando pelo sofá e a puxei a abraçando e puxando sua cabeça para que se apoiasse em meu peito. E contei a verdade mesmo sabendo das consequências.
“Não fica assim. Você se lembra daquela primeira vez que te aceitei quando você disse que iria tentar conquistar meu coração para que eu te amasse não como uma filha, mas como mulher?”
“Eu lembro, mas não consegui.”
“Aí é que você se engana.”
Eu ia continuar a falar quando ela tentou se levantar para me olhar nos olhos, mas não permiti a segurando forte contra meu peito. Eu queria falar tudo sem olhar em seus olhos verdes lindos.
“Naquele dia que você me disse que não podia aceitar minha situação e iria tentar me esquecer, eu já não te amava como filha, mas como mulher. E por te amar e sabendo que você tinha razão quanto à minha situação, não queria te trazer para minha vida complicada sem poder me dedicar só a você. E por achar que você poderia encontrar alguém e ficar melhor sem mim, não falei que já te amava. Ainda penso que será melhor se você me esquecer e seguir sua vida, mas não vou mais mentir. Eu te amo como mulher, mas nunca poderei ser só seu. Me perdoe.”
Assim que terminei de falar, soltei sua cabeça e ela se levantou me encarando com seus olhos cheios de lágrimas.
“Pode até ser que eu ache meu caminho algum dia como você quer, mas até lá só vou estar bem e feliz se estiver com você. Ainda mais agora sabendo que você me ama como eu te amo.”
“Pense bem. A Nati sempre diz que vai ficar comigo pela vida inteira. E a Lisa também. E não vou rejeita-las se elas quiserem isso. A felicidade delas está acima de tudo.”
“Sei que não posso competir com elas e sei como você as ama. Vejo isso desde que era pequena e já tinha inveja de Nati pelo pai que ela tinha que queria que fosse meu ou que o meu fosse igual ao dela. Prometo que jamais vou pedir para você se afastar delas ou provocar qualquer situação que leve a isso.”
“Você tem noção do tumulto que está minha vida? Ainda mais com duas crianças chegando. Tudo isso não vai te chatear?”
“Se me chatear será porque vou estar deixando de te amar e o melhor será procurar meu caminho. Não ficaria com você só por ficar, com tanta concorrência”, falou enfim com um leve sorrisinho.”
“Está bem. Eu nem queria me separar. Só aceitei porque achei que seria melhor para você. É claro que aceito.”
Assim que falei fui devagar a envolvendo com meus braços dando um beijo cheio de amor. Foi um beijo sem nenhuma pressa, de reconciliação e saudade daquela boca saborosa.
Quando paramos, seu sorriso era lindo e delicioso me deixando feliz e ela tinha um pedido a fazer.
“Não quero mais te chamar de papai e nem que você me chame de filha.”
“Era exatamente o que eu tinha em mente. E de agora em diante você é minha namorada e também vai estar comigo sempre em todas as situações que eu precisar de sua companhia. Não importa o que os outros digam, pois vão dizer. Precisa estar preparada e eu também.”
“Vou amar. Você me deixou muito feliz. Sei que vão dizer que quero seu dinheiro e que você está se aproveitando de uma jovem como eu. Nem sabem quantas vezes você me rejeitou”, falou sorrindo e despreocupada.
“Vão falar isso mesmo. O que importa é a verdade do que sentimos.”
“E suas filhas. Vão me aceitar de novo? E como sua namorada?”
“Acho que elas já te viam como minha namorada antes do que nós. Elas já tinham se acostumado com você na família. Vai ser como antes, mas a opinião da Nati você já deve saber.”
“Sei que ela me ama como irmã e ela me disse que o que for fazer o pai dela feliz ela aceita. Só me avisou para não te magoar.”
“Essa é minha filha Nati. Sempre pensando em minha felicidade como penso na dela.”
Olhando os olhos de Marcela enquanto eu falava, me deu vontade de a beijar de novo e dessa vez fui muito fogoso. Ela me beijou também com muita volúpia, mas percebendo onde esses beijos poderiam levar, quando nossos lábios se separaram ela me olhou nos olhos novamente.
“Rafael. Juro que não pedi para você vir aqui para você dormir comigo. Eu nem sabia se você me aceitaria de volta. Foi só porque achei o melhor lugar para ninguém nos interromper. Hoje é o dia mais feliz da vida. Não preciso de mais nada e nem vou dormir pensando em nós dois.”
Segurei com as mãos espalmadas em suas bochechas.
“E se eu disser que estou com saudade? E se eu disser que quero dormir aqui? Você vai me deixar ficar? Você vai fazer amor comigo naquela sua cama confortável?”
Marcela me olhou com fogo nos olhos e quando percebi já tinha passado uma das pernas sobre mim e estava sentada em meu colo de frente. Nosso beijo foi de paixão e desejo. Eu a puxei a abraçando apertado contra mim me apoderando de seu corpo quente e gostoso.
Nem nos esfregávamos concentrados naquele beijo apaixonado, mas eu queria muito aquela bucetinha apetitosa. Colocando força em meus braços levantei seu corpo sem a deixar desgrudar de mim e sem parar o beijo. Com dificuldade, abri minha calça e a abaixei junto com a cueca liberando meu pau duro como aço.
E fui pelo vão largo das pernas de seu short o afastando e com um dedo no elástico de sua calcinha a afastei também sentindo seu mel escaldante descendo pela minha mão. Quando encostei a glande em sua portinha, Marcela parou o beijo e começou a se penetrar mostrando em seu rosto que sentia dor e prazer me excitando ainda mais com o que ia falando.
“Fode essa buceta que é só sua Rafael. Nunca ninguém tocou nela além de você. Só eu nesses meses que ficamos separados quando me lembrava desse seu pau delicioso me abrindo toda como está fazendo agora. Ai que saudade que eu estava.”
“Eu também estava com saudade dessa bucetinha apertada, quentinha, melada e gostosa e do corpo todo desse mulherão que é minha namorada”, falei pegando um de seus seios o apalpando por cima da regatinha enquanto a outra segurava em sua bunda a ajudando me cavalgar.”
“Não me chama de namorada que eu gozo Rafael. Ahhh. Estou gozando.”
Não fazia nem um minuto que a havia penetrado e ainda assim gozei junto com ela a enchendo com minha porra. Era muito tesão acumulado por aquela beldade linda e amorosa.
“Também estou gozando minha namorada linda”, falei voltando a chamar de namorada.
Gozávamos longamente com muita intensidade e paixão em um beijo selvagem e quando terminou continuamos a foder e beijar como se não tivéssemos gozado ainda. Meu pau pouco tinha diminuído e já estava em riste de novo dentro daquele canal aconchegante que pulsava contra ela.
Parei de beija-la e subi de uma só vez sua regatinha e seu sutiã liberando seus seios em minha cara. Avancei sobre um deles com minha boca enquanto agarrava o outro com a mão o espremendo. Que saudade daquela consistência deliciosa daquele seio perfeito. Eu beijava, lambia e sugava a pele de seu monte terminado em seus mamilos.
Com a boca livre Marcela gemia e dava gritinhos a cada mordidinha em seus biquinhos puxando minha cabeça contra seus seios. Nessa segunda vez conseguimos aguentar uns 5 minutos quando gozamos de novo também com bastante intensidade.
Sem se dar conta de como eu estava sensível com aquele assunto, Marcela me preocupou, mas deixou meu gozo ainda mais intenso.
“Enche meu útero com seu sêmen Rafael. Adoro a sensação dele me inundando.”
Eu não tinha perguntado, mas tinha a confiança de que Marcela tinha continuado a tomar pílulas durante nossa separação, afinal estando no último ano da faculdade de direito não era o momento de um imprevisto desse acontecer.
Quando terminamos, parei de brincar com seus seios e a puxei para se apoiar em meu peito com meu pau ainda dentro dela passando pelo lado do short e da calcinha. Eu adorava essa sensação se sacanagem de fazer amor ainda totalmente vestidos.
Sabia que nossa noite seria longa e não estava nem um pouco cansado. Esperei que ela voltasse a sua respiração normal antes de brincar com ela.
“Não deu nem tempo de ir para sua cama.”
Ela tirou a cabeça de meu ombro me olhando e me deu um beijinho.
“E quem vai pensar em cama com dois orgasmos tão maravilhosos que eu tive? E temos tempo para fazer amor lá. Nossa, eu tive alguns sonhos desse momento, mas nenhum foi tão bom. E sinceramente não pensei que aconteceria hoje.”
“Também não vim pensando que poderia acontecer, mas olha, foi tão imprevisto e intenso que ainda estamos vestidos.”
“Adoro fazer amor assim. Com esse desejo descontrolado que não dá tempo nem de tirar a roupa.”
“É excitante né? Meio sacana como se alguém pudesse chegar e nos pegar e devemos estar preparados para disfarçar.”
Ela sorriu.
“Exatamente isso. Quero fazer mais vezes amor desse jeito. Quem sabe em um lugar perigoso.”
“Que namorada safadinha. Não sou um garoto que não tem onde levar a namorada e precisa transar no carro na rua escura”, falei tarado pensando na situação.
“Se somos namorados temos que fazer isso as vezes. E no carro deve ser muito bom.”
“Se você repetir essa roupa dá para fazer praticamente em qualquer lugar sem correr muitos riscos. Vou atender o pedido de minha namorada sempre que der.”
“Não se preocupe. Tenho várias roupas iguais a essa e pode ser só de vez em quando. Adoro fazer amor com você em qualquer lugar. Vamos para minha cama?”
Antes de ir para a cama, avisei Lisa e Nati que passaria a noite na casa de Mariana e evidentemente elas ficaram sabendo que eu tinha reatado com ela. Naquela noite fizemos amor apaixonado ainda mais duas vezes e mais uma pela manhã matando parte da saudade.
Não fizemos tudo que poderíamos ter feito. Aquele corpo era para ser apreciado com calma e seu bumbum gostoso ficaria para a próxima vez que certamente não demoraria.
Saí bem cedo de sua casa após um banho juntos e em casa me troquei para ir trabalhar. Deu tempo para tomar café e por essas coincidências do destino difícil de acontecer, as quatro tomavam café antes de partirem para seus compromissos de trabalho e Nati para a faculdade.
Quando coloquei o pé na cozinha a conversa parou e todas olharam em minha direção. Eu sabia o que elas queriam e fui direto ao assunto.
“Dessa vez a Lisa se enganou. A Marcela não enjoou de mim e agora aceita minha relação com vocês. Como também gosto muito daquela garota nós reatamos e como a Mariana não é mais minha ‘namorada’ desde que assumiu com a Nanda, a Marcela vai ser minha namorada. E não se preocupem pois não vai mudar em nada minha relação com nenhuma de vocês. Nada. E mesmo gostando dela, vou ficar torcendo para que ela encontre alguém mais compatível com ela.”
Não houve nenhuma surpresa e nenhuma reação diferente. Já tinha passado o momento de minhas filhas se preocuparem, pois sabiam que elas eram a razão de minha vida e nada mudaria nossas relações. E Mariana também estava tranquila sendo esposa de minha filha e levando um filho meu em seu útero.
A partir daquele dia Marcela voltou a frequentar minha casa, as vezes como a amiga inseparável da Nati e outras vezes como minha namorada. Perdemos o pudor de fazer amor em meu quarto mesmo com as filhas em casa, mas não era frequente. Como sua mãe já sabia e tinha aceitado que sua filha namorasse comigo, também usávamos seu apartamento e convenientemente nesses momentos sua mãe estava na casa de sua companheira.
Eu estava em um momento maravilhoso, mas nada me fazia esquecer a preocupação com a saúde de meu bebê com Nanda. Os exames eram periódicos, mas aquele que diria que não havia nenhum problema só seria feito no terceiro mês. Para alegria de todos nós Mariana já tinha feito o mesmo exame e tudo estava bem com nosso filho. Ou filha. Ela não quis saber o sexo, pois queria revelar em uma reunião com a família quando Nanda também fizesse o exame.
Quando o exame de Nanda chegou, só ela, Mariana e eu estávamos presentes e ansiosos ficamos sabendo que o bebê era perfeitamente saudável nos enchendo de felicidade e acabando de vez com aquela ansiedade ruim. Fiquei sabendo que naquela noite elas comemorariam fazendo amor. As duas não me escondiam nada, pois na verdade era um relacionamento de total confiança. Nos dias seguintes eu comemoraria também fazendo amor com Nanda e em outro dia com Mariana.
Na reunião em casa para revelar o sexo dos bebês também estavam a mãe de Mariana e Marcela que estava totalmente integrada na família tendo frequentado nossa casa por quase 20 anos desde muito pequena. E eu já tinha permitido que ela contasse à sua mãe de minha relação especial com minhas filhas.
No começo ela ficou contrariada, não pela inusitada situação com minhas filhas, mas por sua filha não ter garantia de um futuro com um homem que tinha naquele momento quatro mulheres, mas Marcela foi firme dizendo a sua mãe que sabia o que queria.
Fizemos um jantar especial e cada um levou um presente para cada bebê. Com todos impacientes, inclusive as mães que ainda não sabiam o sexo, fez com que a revelação fosse rápida.
Primeiro o de Mariana que ao abrir o envelope descobriu que era um menino. Foram muitos minutos de parabéns e de falação, inclusive tentando saber o nome que elas dariam.
Com um pouco de suspense Nanda foi tirando o teste de dentro do envelope e quando leu, levou a mão à boca não acreditando.
“É outro menino. Só tinha mulher nessa família. Agora as coisas vão mudar um pouco.”
Foi uma agitação ainda maior por saber que os dois bebês eram homens e novamente foram longos minutos de choro, alegria, cumprimentos e falação. De lado daquele tumulto, pensei em como minhas filhas me tornaram uma pessoa melhor destruindo todos meus preconceitos. E agora vinham dois meninos para um casal de mulheres em uma relação homoafetiva. Certamente elas também teriam muito de seus preconceitos sobre os homens destruídos e poderiam evoluir como seres humanos como eu tinha evoluído.
Na verdade, lá no fundinho eu preferia que fossem meninas, pois já estava acostumado com elas e meu mundo também não seria tão abalado, mas adorei saber que eram meninos, pois também aprenderia muito com eles e os amaria da mesma forma.
Sem as preocupações extras tudo foi se acomodando da melhor forma. O tempo foi passando e Mariana e Nanda estava lindas com suas barrigas crescendo, o que não as impediam de fazer amor comigo.
Durante a narração de minha história, talvez o modo de a contar tenha levado muitos leitores a me imaginar com um super-homem do sexo. Para não deixar a história exageradamente longa, me concentrei nas situações sexuais que é o tema principal do conto talvez deixando a impressão de que eu transava com uma delas a todo momento.
Nesse período com Nanda e Mariana grávidas com 4 e 5,5 meses eu fazia amor normalmente de sete a oito vezes por semana. Ainda parece muito? Talvez para quem faça sexo sempre com uma esposa ou marido de muitos anos ou com uma única pessoa, esse número possa parecer muito.
Eu estava com pouco mais de 40 anos e me cuidando fisicamente e fazer amor com cinco mulheres bonitas e diferentes entre si já era muito excitante. Além disso sempre houve o fato de que três delas eram minhas filhas e quando sentia os feromônios que exalavam delas penetrando minhas narinas indo diretamente ao meu cérebro minha libido era estimulada tão intensamente que nenhum medicamento poderia equiparar. Coisa de sangue mesmo.
Só quem já fez amor com uma filha de forma consentida e desejada por ambos sabe do que eu estou falando. Nada no mundo é tão intenso. Nenhum afrodisíaco tem tanto poder como esse. E também havia uma outra situação que ajudava. Com a frequência de nossas relações garantida, o número de orgasmos a cada vez não precisavam mais serem numerosos nos desgastando menos. Certos dias eu fazia amor pela manhã e à noite, mas tinha outros em que não fazia nenhuma vez.
O normal eram duas vezes com Nati, Lisa e Marcela por semana e uma vez com Nanda e outra com Mariana. Mariana e Nanda já faziam amor entre elas diminuído as suas necessidades naqueles momentos em que seus hormônios as deixavam com a libido alta. Só partíamos para três ou mais orgasmos com uma delas em momentos especiais ou em um momento de tesão não controlável como naquela noite após saber que Nanda estava gravida. E também haviam as semanas em que cada uma delas estava menstruada me poupando.
Uma vez ou outra, Lisa queria um momento a mais comigo durante a semana, mas eram Nati e Marcela quem mais escapavam da normalidade de duas vezes. Com Nati era tranquilo e delicioso, pois sem nenhum esforço eu a fazia gozar muitas vezes. Era Marcela quem mais exigia naquele momento, mas por ser início de nosso namoro eu sabia que não seria sempre assim, apesar de não reclamar de ter uma namorada tão linda e taradinha.
Tudo ia bem, pois todas se conscientizaram sobre não falar de seus momentos sexuais comigo na frente das outras. Eu sabia que poderiam falar entre si, principalmente Nati e Marcela. Esse respeito foi fundamental para que a situação em que vivíamos não saísse do controle.
Incrível também foi o fato de não acontecer nenhuma briga entre nós. Mesmo com os hormônios à flor da pele de Nanda e Mariana ou de Lisa, Nati e Marcela em suas TPMs, nenhuma discussão mais séria aconteceu comigo. Com três filhas e uma esposa eu tinha aprendido a ficar calado na hora que deveria ficar calado e tinha uma paciência imensa nesses momentos.
Nem entre elas houve discussões sérias. Nanda e Mariana ainda trabalhavam nos hospitais e eu pela manhã e Lisa durante todo o dia na empresa. Nati e Marcela estavam no último ano da faculdade e estudavam com afinco. Sobrava pouco tempo para discussões, mas é claro que algumas pequenas aconteciam.
Com a chegada de dois filhos quase acontecendo e querendo ajudar Nanda e Mariana coloquei Lisa para administrar a empresa dividindo comigo as tarefas. Assim eu teria mais tempo e ela também para poder a ter como filha e mulher.
Nati já procurava emprego, mas quando Nanda pediu ajuda, conversamos dela trabalhar na empresa com horários flexíveis por um ano para ajudar a irmã e depois se ela quisesse continuar, continuaria ou procuraria algo que desejasse fazer. E ela gostou da ideia de poder trabalhar e conhecer a empresa e também ajudar com os sobrinhos/irmãos.
Quando o bebê de Mariana chegou tudo aconteceu dentro da normalidade de um parto e de um pós parto. Impossível dizer com quem um recém-nascido se parece, mas diziam ser com a mãe. Elas deram o nome a ele de Alex e mesmo eu achando que não deveriam ter essa preocupação, escolheram um nome sem gênero que poderia ser tanto para homem como para mulher. E assim também fariam com o bebê de Nanda dando a ele o nome de Cris.
Empolgada por ter se tornado mãe como sempre desejou, Mariana era uma super-mãe e meiga e carinhosa como era tinha paciência mesmo nos momentos mais estressantes. Ajudava demais o fato dela ser pediatra e sempre ter noção do que estava acontecendo.
Era quase uma briga para ver quem a ajudava mais entre sua mãe e Nati que tinham mais tempo e com Lisa quando ela estava em casa. Fiquei feliz quando elas disseram que tentariam fazer, ainda que judicialmente, o registro de Alex com elas duas como mães e eu como pai, visto que a legislação já permitia quando havia uma responsabilidade socioafetiva como era nosso caso. E assim também seria com Cris, tornando menos preocupante do que ele me ter em sua certidão como pai biológico. Nesse caso eu seria pai por relação socioafetiva.
Logo Cris nasceu comprovando que nada havia de errado com ele. Nossa casa virou uma loucura, principalmente à noite quando todos estavam em casa mais a mãe de Mariana algumas vezes durante a semana, mas eu me sentia o homem mais felizardo do mundo.