Sofia foi bombardeada de surpresas quando entrava naquela estranha casa. Ela usava um vestido verde com um laço e uma sandália rasteirinha, estava bonita, porém ela deve ter se sentido malvestida ao ver a amiga que a convidara. Ela também deve ter ficado curiosa ao ver Alberto, ele era tão velho e tão feio, deveria ser riquíssimo para estar com alguém como Carla. Mas a maior surpresa para ela foi olhar para mim, e constatar o terror que minha face exprimia.
Ao perceber o choque em seu rosto, eu me recompus. Não, eu nunca deixaria ela saber o que aconteceu de verdade da minha vida. Também tinha medo do que Alberto fizesse caso eu tentasse alertar a Sofia ou chamar a polícia. Ele tinha uma arma! Esse homem era um psicopata.
Precisava me controlar. Esse velho só queria me humilhar, mas eu não deixaria que ele conseguisse nada dessa noite. Eu iria participar da atuação no jantar dele e minha esposa. Depois partiria para sempre, pedindo a Sofia que fugisse comigo para um lugar onde nunca pudéssemos ser encontrados.
Alberto ofereceu uma taça de vinho a Sofia, e eu tentei alertá-la com sinais discretos para não aceitar. Isso a irritou, achando que eu tinha receio que ela perdesse o controle bêbada, sem compreender o real perigo que corríamos. Enquanto a noite avançava, bebíamos e conversávamos sobre política e trivialidades. Eu comecei a me sentir mais à vontade na atuação.
Sofia estava radiante, poucas vezes na vida ela teve a oportunidade de ir a eventos como esse. Ela bebia, e com olhar eu implorava para ela parar. Alberto incentivava seu comportamento, servindo mais vinho assim que sua taça esvaziava. Ele se divertia com a bebedeira de Sofia, e olhava diretamente para mim cada gafe dela, como se estivesse zombando de mim. Em vez de me humilhar, isso me deixava mais calmo. Será que esse era o grande plano do velho? Rir na minha frente da minha nova namorada? Aquele comportamento não se aproximava nem um pouco do limite que eu era capaz de suportar.
Após todos terem terminado o prato principal, Carla foi até a cozinha buscar a sobremesa. De repente, comecei a sentir um forte enjoo. O que estava acontecendo? Não poderia ser a bebida, pois eu havia tomado apenas duas taças de vinho. Será que eles me envenenaram? Fingindo que estava tudo bem, eu disse que precisava ir ao banheiro. Carla se ofereceu para me acompanhar. Nossos olhares se encontraram, e entendi que ela queria falar comigo a sós. Essa era minha oportunidade de ouro. Se minha ex-esposa estivesse jogando do meu lado, essa noite seria a oportunidade perfeita para me vingar daquele velho desgraçado.
Ela me levou para o andar de cima onde ficavam os quartos, eu a segui, mesmo sabendo que existiam banheiros no térreo. Era difícil executar meu plano de convence-la a me ajudar, já que estava realmente passando muito mal, fui cambaleando, quando cheguei ao banheiro eu senti muita tontura e desmaiei. Não sei quanto tempo fiquei inconsciente, mas quando recobrei a consciência, estava amordaçado e amarrado.
"Aurélio, sei que você jamais vai me perdoar depois de tudo o que acontecerá hoje. Só quero que saiba que não concordo com nada disso", disse Carla, com os olhos marejados de lágrimas. "Era eu ou você. Ele prometeu que, se eu atraísse sua namorada para cá, apagaria tudo e me deixaria ir."
Carla olhou em volta para verificar se não havia esquecido de nada. "Desculpe", ela disse antes de ligar a televisão que estava em frente a mim, pegar a chave e sair, trancando a porta.
Aquele era o meu fim. Carla nunca foi uma aliada, ela estava me jogando no covil dos lobos. Por que não havia fugido quando tive a chance? Por que não contei a verdade para Sofia? Por que não busquei ajuda antes de estar dopado, amarrado e amordaçado em um banheiro? Eu tinha ficado cego na minha busca por vingança e, pior, tinha colocado Sofia em segundo lugar.
Uma televisão no banheiro? Meu coração acelerava enquanto eu tentava imaginar o que aquele velho sádico havia preparado para me torturar. Na tela, eu via Sofia e Alberto sentados à mesa, conversando. Ele havia mudado de lugar desde que saí da sala, e agora estava sentado no meu lugar, ao lado de Sofia, encarando-a fixamente e dando um toque ou outro no braço dela enquanto eles conversavam e riam.
Carla apareceu no vídeo, sentou-se e começou a falar num tom exagerado: "Alberto, preciso da sua opinião. Sofia está tendo alguns probleminhas no relacionamento e eu sei que você é um expert nesse assunto. Posso contar para ele, amiga?" Sofia negou com a cabeça e as mãos, fingindo ficar constrangida, e respondeu: “Pelo amor de Deus não amiga. Eu vou morrer de vergonha de discutir minha vida sexual com o Aurélio aqui.”
Alberto mal conseguia esconder a satisfação que sentia com aquela situação. Finalmente, sua chance havia chegado. Ele olhou para Sofia com a cabeça virada fingindo ser um filhote confuso. Ela riu e começou a revelar: "Bem, não é exatamente um problema, mas a verdade é que eu e o Aurélio não temos transado tanto ultimamente. Ele tem enfrentado alguns problemas de desempenho. Vocês já passaram por algo assim? Acredito que, como um homem mais velho e experiente, você possa dar alguns conselhos para ele."
Problemas de desempenho foi a gota d’água. Alberto não conseguia mais se segurar e soltou uma gargalhada sinistra que parecia durar uma eternidade. Sofia ficou confusa com o que havia de tão engraçado, mas por educação se juntou a ele na risada. Eu não conseguia chorar porque estava dopado demais, mas dentro de mim eu sabia que era minha culpa que minha namorada estava sentada à mesa sendo manipulada por aquele velho sádico.
“Sofi, eu tenho a solução exata para o seu problema e do Cornélio. Pegue sua taça e me segue.”, ele disse fingindo ser amigo dela. Sofia não pareceu ter notado que ele havia trocado meu nome. Eles começaram a subir as escadas em direção ao segundo andar. Quando eles saiam do alcance de uma câmera, logo o vídeo mudava para um novo ângulo como se eu estivesse assistindo o Big Brother. Havia mais alguém envolvido naquele horror, alguém estava controlando as filmagens.
Sofia subiu as escadas com uma empolgação, pulando de degrau em degrau, claramente afetada pela bebida. Alberto liderou o caminho até o quarto. Chegando lá, Sofia olhava ao redor, curiosa, procurando o que os dois tinham preparado para resolver seus problemas de relacionamento. Carla se aproximou sorrateiramente por trás de Sofia e trancou a porta sem que ela percebesse, e por alguns momentos, tudo ficou em silêncio.
"Então, o que vocês têm para me mostrar?", perguntou Sofia, ansiosa para descobrir a surpresa. Carla suspirou, claramente irritada. Ela não precisava esconder mais quão incomodada estava com aquela mulher bêbada e toda atuação da noite. Sem responder à pergunta, puxou as alças de seu vestido, deixando-o cair no chão, ficando apenas com sua sandália de salto alto. Então, ela se dirigiu a Alberto, beijando-o apaixonadamente enquanto abaixava seu zíper e começou acariciar seu pênis, enquanto minha namorada assistia incrédula.
Sofia não conseguia desviar o olhar, mesmo que quisesse. Ela estava hipnotizada pela cena que se desenrolava diante de seus olhos. Ela foi indo para trás, não sei se de bêbada ou de choque, até ficar em um canto do quarto, onde sentia que estava mais protegida. Alberto se despiu enquanto sua funcionária acelerava o movimento que fazia. Enquanto a mão de Carla deslizava naquele velho asqueroso, ela olhava fixamente para minha namorada, convidando-a para se juntar a eles.
Eu torcia para que Sofia gritasse e corresse dali. Mas o olhar dela era de curiosidade. Carla percebeu a oportunidade, e foi em direção da minha namorada com a mão estendida. Sofia não se aproximou, continuava paralisada encostada na parede. Minha ex-esposa pegou a mão dela e a puxou até o homem no centro do quarto. Alberto tinha um olhar apreensivo, era a hora crucial para saber seu plano funcionaria. Carla posicionou a mão da minha namorada no membro do seu amante. Como Sofia ainda estava estática, Carla foi estimulando a mão dela, até o momento que ela subia e descia sozinha no pênis daquele velho asqueroso.
Carla, sorrindo maliciosamente, aproximou seu rosto do de Sofia e sussurrou em seu ouvido: "Você não quer experimentar algo novo? Ver como é ter prazer de verdade?". Ainda sem conseguir se mover, Sofia balançou a cabeça em sinal de negação, mas sua mão continuava a acariciar o homem diante dela.
Não havia como saber o que levou Sofia a fazer aquilo. Nós não tínhamos intimidade a tanto tempo, e talvez ela tivesse se deixado levar pelo momento de luxúria. Ou talvez tenha sido o efeito da bebida. Ela estava tão fora de si que, enquanto dava prazer para aquele velho repugnante, disse: "Pai, para! Eu não posso fazer isso com o Aurélio".
A risada alta de Alberto assustou as duas mulheres no quarto. Ser confundido com o pai de sua puta era demais, nem mesmo a mente doentia conseguiria pensar algo assim. Surpresa, Carla levou a mão à boca, finalmente percebendo o pesadelo que ajudara a criar. "Vai ficar tudo bem, minha querida, só precisa obedecer ao papai", ele disse com um tom acolhedor. Sofia olhou nos olhos dele, balançando a cabeça timidamente em sinal de concordância. Ela iria realizar os desejos daquele velho nojento.
"Tire a roupa", ordenou Alberto, sentando-se na beira da cama. Sofia se levantou e, meio tonta, desamarrando as sandálias que calçava. Alberto aproveitou para dar um tapa em sua bunda, fazendo-a quase cair. Mesmo assim, ela continuou a se despir, puxando as alças do vestido e deixando-o cair no chão. Ao se abaixar para pegá-lo, ele deu outro tapa nela, ainda mais forte que o primeiro. Sofia dobrou o vestido e olhou para ele, como se perguntasse onde deveria colocá-lo. Carla se aproximou dos dois, tirou o vestido das mãos de minha namorada e jogou-o sobre um móvel do quarto.
O clima de terror só aumentava à medida que Alberto arrancava o que sobrará da roupa de Sofia. Com a excitação evidente em seus olhos, ele tirou o sutiã e agarrou os seios da minha namorada como se estivesse avaliando o peso deles. Sofia, que era um pouco mais gordinha que Carla, tinha curvas mais acentuadas, o que chamou a atenção do velho tarado. Brincando com os seios da minha namorada e olhando com desprezo para Carla, ele disse: “Nossa, minha filhinha tem um peito bem maior que você, né puta?”. Carla, visivelmente enojada, assistia aquela cena horrorizada. Por mais que demonstrasse desprezo, nada que ela fizesse importava para Alberto. Ele rasgou a calcinha de Sofia sem hesitar, deixando-a cabisbaixa e preocupada com o que estava por vir.
Eu me debatia em desespero, tentando me soltar no banheiro, mas era em vão. A fúria dentro de mim só crescia, alimentada pela impotência. Eu não poderia impedir o que estava prestes a acontecer. Ele deitou Sofia na cama, que cobriu os olhos com as mãos como se estivesse envergonhada, Alberto passou as mãos pelo corpo dela, tateando cada curva como se estivesse lendo em braile. Até que sua mão encontrou a buceta de Sofia, e ele começou a passar o indicador bem de leve no clitóris dela, provocando calafrios na minha namorada.
Naquela hora, ela deveria estar com ânsia por qualquer toque, até mesmo aquele ser desprezível a fazia gemer. Aos poucos, ela ia se libertando da vergonha que sentia e suas mãos deixaram de esconder seu rosto, passando a agarrar com força os lençóis, seu único ponto de apoio com a realidade.
No começo de tudo, era possível notar a ansiedade no rosto de Alberto, talvez pelo medo de que depois de tanto tempo e esforço seu plano fracassasse. Agora, ele parecia possuído pelo êxtase, nada e nem ninguém poderia pará-lo. Naquela noite, as duas mulheres do corno trabalhariam duro para satisfazê-lo.
<continua>