O amor vence qualquer barreira - Parte 2

Um conto erótico de Pierre
Categoria: Heterossexual
Contém 7694 palavras
Data: 19/03/2023 11:43:04
Última revisão: 19/03/2023 18:08:24

Nota do autor: Os diálogos estão em português por motivos óbvios, mas deixei algumas palavras em Francês que são fáceis de entender o significado.

França. Carcassone. Cidade baixa.

Jacques - Anda, irmão! Deus ajuda quem cedo madruga! Tenho que levar a encomenda até Paris e você vai ficar responsável pela loja.

Pierre - O sol ainda nem apareceu. Daqui a pouco eu me levanto.

Jacques - Você é muito preguiçoso, mesmo! Au revoir!

Que chatice! Eu sei o que tenho que fazer. Faço todos os dias! Me sentei na cama e dei uma boa espreguiçada. Levantei e abri a janela. Ainda estava escuro. Andei até a cozinha e resolvi fazer dois ovos estrelados. Sozinho na loja, não sei quando poderia ter tempo para comer novamente.

Olha isso! Tudo bagunçado! Ele foi embora e deixou tudo largado. Acho que já está na hora de procurar uma esposa. Acho até que já passou da hora. Coloquei um pouco de essência de jasmim com lavanda e fui organizar os tecidos e fazer a contabilidade.

Levei um pouco mais de 1 hora organizando, fazendo cálculos, até que escuto três batidas na porta. Fui abrir e tive uma grata surpresa.

Pierre - Mon Dieu! Quando você chegou, meu amigo?

Luc - Cheguei ontem. Como estão as coisas?

Pierre - Na mesma, mas e você?

Luc - Tenho várias novidades! Vai ter uma festa numa cidade aqui perto e eu soube que vai estar cheia de mulheres.

Pierre - Tens certeza?

Luc - Tenho! Daqui um mês. Você vai ver que o burburinho logo vai começar.

Pierre - Acho que vou aumentar um pouco o preço dos tecidos. É a chance de fazer algum dinheiro.

Luc - Eu falei que haveria mulheres pra você arrumar uma pretendente, e não pra vender tecidos mais caros.

Pierre - Muitas moças vão querer roupas novas. Aposto que o Jean vai fazer uma encomenda grande.

Luc - Falando em Jean, você já deu uma boa olhada na filha dele?

Pierre - Annette? O que tem ela?

Luc - Annette é linda. Acho que ela seria uma boa candidata para casar quando estiver um pouco mais crescida.

Pierre - Talvez.

Luc - Se eu fosse você, falaria com Jean e Marie. A propósito, o Jean ainda está te devendo, não é?

Pierre - Sim, está.

Luc - Seria perfeito! Você poderia pagar um dote menor, com a desculpa de abatimento da dívida.

Pierre - Ela ainda tem pouca idade. Além do mais, eu acho que já tenho uma pessoa em mente.

Luc - Quem?

Pierre - Desirée.

Luc - Não acredito! Você já chamou ela pra sair?

Pierre - Ainda não.

Luc - Desirée não é para o seu bico. Aquela ali gosta de fartura, coisas caras e boas.

Pierre - Isso complica um pouco. Preciso parar de vender fiado. Muita gente está me devendo, mas eu não tenho coragem de cobrar. Muitos deles ajudaram a minha família quando minha mãe ficou doente.

Luc - Entendo seu ponto de vista, mas isso é passado. Daqui a pouco vai morrer de fome.

Pierre - Ando muito preocupado. Algumas contas não batem. Desconfio que Jacques esteja me roubando e me passando pra trás.

Luc - Eu não queria te falar isso, mas existem uns rumores de que ele matou uns três caras durante uma jogatina.

Pierre - Mon Dieu!

Luc - Ele se aproveita que é muito forte e de que já foi soldado para fazer o que bem entende.

Pierre - Sei como é. Ele vive me rebaixando na frente de alguns clientes, como se ele fosse o responsável pela loja. Ele nem sabe fazer contas direito.

Luc - Toma cuidado, amigo. É seu irmão, mas você sabe o que eu penso.

Pierre - Está com o dia de folga hoje?

Luc - Estou sim.

Pierre - Você poderia ficar comigo na loja. O que acha?

Luc - O que eu ganho?

Pierre - Te dou um abraço e um aperto de mão hahahaha

Luc - Vou pensar...

Pierre - Deixa de palhaçada e me ajuda a levar esses tecidos pra lá.

Fomos levando os tecidos até a lojinha e observamos o velho Antoine brigando com a filha Francine. Este velho era a chaga que maculava a nossa pequenina cidade. Ele tinha uma esposa chamada Aimee, que misteriosamente sumiu um dia. Boatos diziam que ela era filha dele. Antigamente era um homem com muitas posses, mas gastava tudo nos bordéis e nas jogatinas. Eles tiveram uma filha, chamada Francine, que agora estava discutindo com o velho.

Antoine - Você é uma puta! Deitou-se na cama com um homem, antes de se casar. Na minha casa não fica!

Francine - Por favor, pai! Não me deixe na rua!

Antoine - Agora nenhum homem vai querer pagar um bom dote por você, que já foi usada. Você é uma desgraça pra minha família. Sujando o meu nome. Vai pra rua...

Francine - Eu ainda sou muito nova. Como vou viver? Como irei trabalhar?

Antoine - Não me importa, mas antes eu vou arrancar o seu couro com a minha cinta.

Francine - Não, Pai. O Florian vai voltar. Ele foi conseguir um emprego em Paris, mas vai voltar pra me buscar. Ele me prometeu!

Antoine - Menina tola! Volte aqui! Se não entrar em casa agora, não entra nunca mais.

Francine - Não me bata, por favor.

Pensei em ajudá-la, mas todos tinham medo do velho Antoine. Ele já tinha uns bons 45 ou talvez 50 anos, mas ainda estava em forma. Ele era soldado veterano e estava sempre à procura de confusão. Seu prazer era subjulgar as pessoas, principalmente as mulheres. Dia sim, dia não, nós o víamos brigando com alguém.

Luc - Melhor não arrumar sarna pra se coçar. Ele matou a própria esposa, que era filha dele.

Pierre - Tenho pena dela. Uma jovem tão linda!

Luc - Florian é um trouxa. Deveria ter levado a Francine junto com ele.

Pierre - Luc, você acha que eu tenho chance com a Desirée?

Luc - Chance de que?

Pierre - De casar com ela.

Luc - Acho que você não está nos planos dela. Dizem que a Desirée gosta de ser mimada, ganhar presentes...

Fomos conversando e chegamos na loja. Ela ficava perto da minha casa, provavelmente uns 200 metros. Abri a porta e o Luc me ajudou a arrumar os tecidos. Fui mexer no compartimento secreto, onde guardo um dinheiro, mas estava vazio.

Pierre - Fils de Pute!

Luc - O que houve?

Pierre - Fui roubado! Só pode ter sido o Jacques. Essa situação está ficando insustentável.

Luc - Você tem que enfrentá-lo!

Pierre - Como? Ele é bem mais forte do que eu e é mais habilidoso em lutas.

Luc - Daqui a pouco ele vai levar seu negócio à falência. Ele sabe se virar com outras coisas pra arrumar um ganha pão, mas você não, meu amigo.

Pierre - Eu sei, mas é que às vezes ele é muito intimidador.

Continuamos a conversar sobre outras coisas, e vejo que Jean vem vindo ao longe. Ele era um dos alfaiates mais requisitados, porque além de ser competente, fazia preços bem justos. Jean era um Senhor bem magro com seus 50 anos. Os cabelos já grisalhos indicavam a sua idade. Era bem magro e alto. Extremamente educado e culto. Dizem que sua família no passado era rica, mas se meteram com pessoas erradas e foram roubados.

Jean - Olá, Pierre. O dia de hoje está lindo e perfeito para se fazer negócios.

Pierre - Concordo. Sinto que terei boas oportunidades nesta semana.

Jean - Um evento se aproxima, e eu recebi algumas encomendas. Preciso de vários tecidos de várias cores.

Pierre - Pode escolher. Esteja à vontade.

Jean - Veja estas maravilhas! Material de primeira.

Pierre - Jean, antes de mais nada, gostaria de resolver um assunto com o Senhor. Dessa vez, eu não poderei fazer fiado. A situação está complicada e espero que entenda.

Jean - Como assim? Eu sempre comprei fiado e depois quando meus clientes me pagam, eu te pago.

Pierre - É que estou esperando até hoje o Senhor me pagar a última compra.

Jean - Deve haver algum engano. Eu sei que atrasei um pouco, mas eu paguei tudo.

Pierre - O Senhor deve estar me confundindo com o açougueiro ou com o padeiro. Até entendo, que por causa da idade, as confusões acontecem, mas o Senhor está enganado.

Jean - Caro Pierre, de certo não estou enganado. Já disse que atrasei um pouco, mas a minha esposa pagou a dívida. Fiquei até constrangido, pois ela pegou dinheiro emprestado com uma tia, mas ela quitou a dívida toda. Se tens dúvida, posso chamar minha esposa Marie agora mesmo para esclarecer esse mal entendido.

Pierre - Entendo. Eu irei verificar isso mais tarde. Pode ser que eu tenha me enganado.

Jean - Nada disso. Faço questão de resolver isso agora.

Pierre - Melhor resolvermos depois.

Jean - Eu poderia ficar aqui escolhendo as peças, enquanto você vai na minha casa e confirma com minha esposa Marie.

Pierre - Luc, poderia ficar aqui um instante, enquanto eu resolvo isso?

Luc - Sem problemas.

Deixei Luc e Jean na lojinha e fui até a casa de Jean. Havia algo errado, porque Jean era um homem honrado e de palavra. Fui andando calmamente e agora eu já via o comércio todo funcionando. Percebia o burburinho das pessoas e o motivo era a tal feira que chegaria na cidade vizinha.

Cheguei na casa de Jean, bati na porta duas vezes, e ela foi aberta por uma linda jovem com um pouco mais de 25 anos. Seus olhos castanhos escuros passavam doçura e seus cabelos negros ondulados cobriam o decote que mal escondia os seios. Era inevitável o olhar pois os seios eram de bom tamanho e estavam quase pulando pra fora do decote. Ao lado dela estava Annette, sua filha. Ela era linda. Cabelos negros iguais aos da mãe e os olhos azuis que eram meio claros e acinzentados como o azul do céu.

Pierre - Dona Marie, como vai a Senhora?

Marie - Estou um pouco cansada. Annette é muito agitada, mas deve ser da idade.

Pierre - Provável. Estou com um pouco de pressa, e gostaria de esclarecer um assunto com a Senhora.

Marie - Acho que sei do que se trata.

Pierre - Estou tentando entender como uma dívida feita pelo seu marido, foi quitada pela Senhora. Nas minhas contas, não consta tal pagamento.

Marie - É que eu fiz um trato com o seu irmão.

Pierre - Que trato?

Marie - O mesmo trato que farei contigo, se me permitir.

Pierre - Não estou entendendo. Explique melhor.

Marie - Pierre, preciso que seja discreto. Minha vida depende disso.

Pierre - O que aconteceu?

Marie - Annette, vá para o quarto que eu preciso conversar sobre um assunto sério. Eu paguei a dívida pro seu irmão, mas de uma outra forma.

Meu irmão era um safado. Já imagino o que aconteceu, mas eu queria maiores informações. Assim que Annette entrou no quarto, Marie continuou a falar.

Marie - Ninguém pode saber, mas eu me deitei com seu irmão em troca do pagamento da dívida.

Pierre - Assim Jacques vai me levar à falência.

Marie - Eu tive que mentir ao Jean. Por favor, não conte a ele.

Pierre - Mas essa combinação que vocês fizeram não vale um tostão pra mim.

Marie chegou mais perto de mim, e apalpou o meu cacete.

Marie - Acho que posso te incluir no trato, mas não conte isso a ninguém. Você promete?

Pierre - Qual seria o trato?

Marie foi baixando as minhas calças e abocanhou o meu pau, que já estava quase duro. Ela sabia chupar divinamente, conseguindo colocar todo o meu pau na sua boca. Eu tinha um tamanho razoável, assim como na espessura, mas ela demonstrou muita habilidade, segurando as minhas pernas e fazendo o movimento de entra e sai usando somente a boca sem a ajuda das mãos.

A sensação era muito boa, ainda mais porque ela ficava me olhando e piscando os olhos de forma sensual. Parava pra chupar só a cabeça do pau e sugava com tanta força, que parecia que ia arrancar. Diante de tais estímulos, acabei gozando e ela tomou tudo, engolindo o meu gozo. Fiquei chocado com a cena, pois eu nunca poderia imaginar isso, nem nos meus sonhos mais eróticos.

Marie - Primeira parcela paga. De quantas será o nosso trato?

Quantas? Eu ouvi direito? Eu ficava cada vez mais chocado ao descobrir que a doce Marie tinha acabado de praticar felação e que ainda faria mais vezes.

Pierre - Qual o trato que você fez com o meu irmão?

Marie - Eu teria que me deitar com ele durante 3 meses.

Pierre - Marie, eu não quero saber disso. Me mantenha longe desses tratos. Não acho correto com o Sr. Jean.

Marie - Meu marido está cansado lá embaixo. Sou jovem, tenho desejos e vontades.

Pierre - Eu voltarei à loja, e irei confirmar o pagamento, mas não faça mais isso. Entendeu? Nunca mais.

Marie - Obrigada, Pierre.

Escutei um barulho e ela foi ao outro aposento pegar a Annette. Quando ela me viu, começou a sorrir. Eu olhei para ela, com seus olhos azuis claros e pensei numa coisa que rapidamente prefiri tirar da cabeça. Quanto menos eu souber, melhor.

Me despedi dando um beijo na testa dela e um beijo na face de Marie, que virou a cabeça de propósito, quase beijando minha boca. Quase a empurrei, porque minutos atrás ela estava com a boca cheia da minha gala.

Voltei à lojinha e me desculpei com o Sr. Jean pela confusão que eu fiz. Ele aceitou as desculpas e levou vários tecidos com ele. Pela quantidade, daria pra fazer umas 10 roupas ou mais.

Luc - Fiz uma boa venda, pena que foi fiado.

Pierre - Obrigado, Luc!

Luc - O que foi, Pierre? Algum problema?

Pierre - Nós somos melhores amigos e temos praticamente a mesma idade. Seus pais me acolheram, depois que meus pais morreram e se hoje eu tenho esse comércio, é porque seus pais foram muito generosos comigo. Eu te considero mais irmão do que meu próprio irmão.

Luc - Fico lisonjeado, mon ami!

Pierre - Preciso te contar uma coisa. Estive conversando com Marie ainda pouco e vi a filha dela, Annette. Você já reparou bem nas feições dela?

Luc - Mais ou menos. Ela é linda e se puxar a mãe, será uma das mais belas daqui do vilarejo.

Pierre - Você reparou nos olhos dela?

Luc - Como não reparar? São azuis, iguais aos teus.

Pierre - Iguais, não! Os meus são mais escuros e o dela é mais clarinho. Quase acinzentado.

Luc - E o que tem isso? Os meus são cor de mel.

Pierre - Sr. Jean e Marie não possuem olhos daquela cor.

Luc - Isso pode acontecer, mas por quê esse assunto agora?

Pierre - Não é nada. Devo estar imaginando coisas.

Não só esse dia, mas no dia seguinte e no outro também, a minha lojinha vendeu bastante material. Eu estava feliz porque ao menos tinha garantido uns 2 a 3 meses nestes dois dias. Eu tinha que esconder bem o dinheiro, se não Jacques iria querer tomar de mim.

Pierre - Luc, preciso que você guarde esse dinheiro na sua casa. Se possível, num local seguro e não fale com ninguém.

Luc - Sem problemas.

Pierre - Meu irmão deve chegar mais tarde de Paris e ele não pode saber que as vendas foram tão boas assim nesses dias.

Luc - Foi só eu ficar na loja que eu atraí o movimento Hahahaha…

Pierre - Não duvido disso. Você é muito bem apessoado e deixa as mulheres e as moças nas nuvens com tamanha beleza e classe.

Luc - E o seu irmão afugenta pela falta de classe.

Pierre - Hahahaha eu diria que sim.

Rimos um pouco relembrando alguns fatos que ocorreram e quando a noite caiu, meu irmão Jacques chega trazendo um enorme embrulho.

Pierre - Fez boa viagem, irmão?

Jacques - Mais ou menos. Fui assaltado.

Luc - Mas você é tão forte, Jacques.

Jacques - Eu sei, mas contra seis fica complicado.

Pierre - Mas você está bem?

Jacques - Eu nem resisti. Sabia que não teria chance. Entreguei todo o dinheiro que eu tinha.

Pierre - Merda!

Jacques - Nem tudo está perdido. Parte do lucro, eu comprei isso aqui que é a nova tendência de Paris. Tenho certeza que venderemos rapidamente e teremos lucro.

Pierre - Tenho até medo de perguntar…

Jacques pegou a caixa e abriu. Fiquei sem saber o que pensar, pois eram flores.

Luc - Mas isso são flores…

Jacques - Flores de mentira. São de tecido. Elas parecem de verdade, não é?

Pierre - À primeira vista sim, mas porque alguém compraria flor de mentira, podendo pegar no campo de graça?

Jacques - Elas nunca morrem e podem ser incorporadas nas roupas.

Pierre - Não sei… acho que isso não vai dar certo.

Luc - Também acho.

Jacques - Ninguém aqui perguntou sua opinião, maricas…

Pierre - Respeito com meu amigo.

Jacques - O que você vai fazer?

Silêncio.

Jacques - Já sei o que você vai fazer. Estou morrendo de fome. Faça a minha janta!

Pierre - Não farei merda nenhuma.

Jacques - Melhor você fazer…

Luc - Eu faço, Pierre!

Jacques - Assim que eu gosto. Enquanto isso vou tirar um cochilo.

Ficamos eu e Luc olhando um pra cara do outro. Luc estava meio triste, mas eu não entendia o motivo. Ele foi até a cozinha e preparou a janta para todos nós. Eu ajudei, óbvio, e ficamos conversando sobre a vida e sobre o futuro.

Pierre - Luc, acho que vou cortejar a Desirée.

Luc - Está falando sério?

Pierre - Ela é linda. Sua pele é tão lisa e aqueles cabelos sedosos que caem cobrindo seus olhos.

Luc - Você nem deve ter dinheiro pra comprar o dote.

Pierre - Eu vou trabalhar dia e noite se for preciso.

Jacques - Assim que se fala. Estou gostando de ver. E a minha janta? Vai ficar pronta quando?

Luc - Estou fazendo ainda…

Jacques - Eu vou dar uma saída e quando eu voltar, espero que esteja pronto.

Pierre - Onde vai? Precisamos conversar sobre várias coisas.

Jacques - Eu tenho um encontro com uma pessoa.

Pierre - Com quem?

Jacques - Você está muito curioso e fofoqueiro. Parece até uma mulherzinha alcoviteira…

Ele saiu batendo a porta. Falei com Luc e saí atrás dele, sem que ele me visse. Eu precisava saber o que meu irmão andava aproveitando.

Fui seguindo meu irmão pelas ruas de Carcassonne, até chegar numa estalagem. Eu conhecia o local que abrigava alguns viajantes que decidiam descansar da viagem, mas também funcionava uma alcova de forma clandestina.

Eu mesmo tive a minha primeira experiência sexual nesse lugar com uma senhora chamada Anriette. Ela era muito feia e o seu cheiro não era tão agradável, mas foi quase de graça. Meu irmão pagou e arrumou esse encontro pra mim.

Anriette era uma puta que não tinha frescuras. Fazia de tudo, mas não permitia violência. Confesso que foi horrível a minha primeira experiência sexual. Não durou mais que uns quatro minutos.

Eu nem estava com muita vontade, pois como eu disse, ela não era um exemplo de mulher, muito pelo contrário, mas era a mais barata do local, e no fim da noite, eu já estava meio bêbado e o valor dela ficava cada vez mais barato. Foi o que o meu irmão conseguiu pagar pra mim.

Outro problema, é que eu andava muito com Luc. Nós sempre fomos inseparáveis e meu irmão tinha ciúme desse nosso relacionamento. Acho que ele mesmo começou a espalhar um boato de que eu era um transviado e isso estava me trazendo muitos problemas.

Fiquei com medo de que se eu não perdesse a virgindade naquele momento, o meu irmão fosse surtar e minha situação piorar.

Deixando de lado essa vergonha, eu fiquei circulando o local pra ver se eu encontrava o quarto do meu irmão. Eram apenas três quartos, então foi relativamente fácil localizar. As janelas eram altas e seria difícil de ver, mas o meu irmão era muito safado e ele me ensinou que nos três quartos, haviam buracos secretos que davam pra espiar. Ele mesmo os fez, e me mostrou onde ficavam.

No quarto, reconheci logo a mulher com quem ele estava. Era uma ruiva chamada Elise. Não pude acreditar, pois ela era uma espécie de arrumadeira numa outra estalagem bem conhecida na região. Fiquei em choque porque ela parecia ser uma mulher direita e trabalhadeira, e observar ela chupar o pau do meu irmão com tamanha desenvoltura me causou espanto.

Meu irmão era muito diferente de mim. Enquanto eu era mais baixo e com formas um pouco arredondadas, ele era alto e forte. Se havia diferenças nessas questões, na parte sexual também.

Eu tinha um cacete normal para o meu padrão. Acho até que acima da média, pois eu já havia visto o do Luc, que era menor do que o meu e durante as espiadas nessa alcova, eu também vi o cacete de outros homens.

Jacques era muito acima da média. Muito mesmo. Ereto, era o dobro do meu e com muitas veias salientes. Elise se dedicava arduamente a chupar aquele cacete, mas ela mal conseguia passar da metade.

Elise - Entendeu? É assim que se faz. Se você fizer isso, irá conquistar qualquer homem.

Eu percebi que ela estava falando com alguém, mas não dava pra ver quem.

Jacques - Tire a roupa e fique de quatro Elise. Saudade de ver essa bunda gorda.

Elise - Fils de pute!

Jacques - Hahahahaha Tira logo, que eu estou com muita fome e você é só a entrada.

Elise - Você só irá comer o prato principal se tiver trazido dinheiro.

Jacques - Lógico que eu trouxe.

Filho da puta. Ele tinha dinheiro e estava me enganando. Eu tenho que tomar alguma atitude, mesmo que seja o meu irmão. Elise tirou a roupa e ficou de quatro. Observei que seu corpo era cheio de curvas e ela era muito bonita. A pele branquinha e aquele monte de vênus acobreado me faziam crer que era o fogo que ela tinha entre as pernas.

Meu irmão se posicionou atrás dela com aquele cacete duro que nem uma pedra e enfiou com certa violência. Mesmo sob os protestos dela, que pediu pra ir com cuidado, ele nem se importou. Ela deu um grito, que tenho certeza que toda a estalagem deve ter ouvido.

Ele movimentava aquele cacete com uma pressão e velocidade que eram impressionantes. Muito diferente da forma que eu faço, com carinho e mais devagar. Os gemidos de Elise agora estavam mais fracos, mas meu irmão percebendo que ela já havia se acostumado, mudou a tática e forçou ainda mais a penetração, fazendo com que Elise batesse com a cabeça na parede algumas vezes.

Era muito excitante observar isso. Tirei o meu cacete pra fora e comecei a bater uma. As penetrações de Jacques eram muito rápidas e pesadas. Dava pra ver que Elise estava sofrendo pelas caretas que ela fazia. A pressão durou uns dez minutos e as gemeções ficavam cada vez mais altas, até que meu irmão parou e saiu de dentro de Elise. Seu esperma vazou, sujando o chão e a cama.

O cacete dele balançando meio flácido e pingando, enquanto Elise deitou na cama e ficou arfando e descansando durante uns minutos.

Jacques - Tire a roupa, que eu quero ver como você é nua.

Elise - Nada disso. Primeiro o dinheiro.

Jacques foi até a calça e puxou uma boa quantia e jogou em cima da cama.

Jacques - Aí está, sua puta! Agora eu quero comer a putinha.

Elise catou todo o dinheiro e fez um sinal com a cabeça para o canto da alcova. Estava fora da minha visão e eu não conseguia ver direito quem estava ali, mas logo a minha curiosidade foi saciada, o que me deixou mais chocado ainda.

A pessoa que estava ali no quarto junto com eles era Annelise. Ela era a irmã mais nova de Elise, que tinha quase dezoito anos. O que me deixou chocado realmente, é que meses atrás, era eu quem estava cortejando a jovem Annelise. Eu me senti muito mal vendo aquilo, pois eu pensei muito se deveria ou não me casar com ela. Demorei cerca de dois anos para criar coragem e começar o cortejo, mas o trabalho me consumia o tempo e as energias.

O tempo foi passando e a minha dúvida era que eu não sentia um grande amor por ela e fui postergando a situação, até que conheci Desirée que era mais nova do que ela.

Elise e Annelise não tinham posses e apesar de serem lindas, não tiveram a sorte de encontrar um homem que as desposasse. Elise já estava um pouco velha para o padrão de vários homens de nossa cidade e fez de tudo para que eu me encantasse pela irmã.

Jacques - Estou doido para lhe usar ratinha. Tire a roupa, que eu quero ver suas carnes.

Fui observando a pequena Annelise tirar as roupas. Ela era baixinha e a primeira coisa que me chamou a atenção foi que ela tinha muitas sardas pelo corpo. Era a primeira vez que eu via o seu corpo nu. Anteriormente, a única coisa que eu vi foram os cotovelos, mas agora eu tinha uma visão completa dos seus seios pequenos, mas com os bicos durinhos e bem grandes com auréolas rosadas. Seu torso era tão magro que eu conseguia observar algumas de suas costelas, devido à sua respiração pesada.

Seu monte de vênus era acobreado, porém era mais delicado como se fosse uma penugem em forma triangular. Suas nádegas eram redondinhas, pois apesar de magra, seu quadril era meio largo para as suas proporções. Seus pezinhos eram bem pequenos, delicados e agora se dirigiam para perto do meu irmão. Seu cabelo acobreado estava preso com uma longa trança que pendia para a lateral do ombro.

Jacques - Hummmm, estou sentindo um cheirinho de leite.

Elise - Fiz como você mandou. Dei um banho de leite nela para a pele ficar bem macia.

Jacques - Não tenha medo, ratinha. Eu hoje lhe farei mulher, coisa que o burro do meu irmão deveria ter feito.

Annelise - Não chame ele de burro. Ele é um homem decente.

Jacques - É um frouxo. Sabe porque ele não se casou contigo? Ele ama outra pessoa.

Annelise - Quem?

Jacques - Vai me dizer que você não sabe? Nunca percebeu que ele é um tanto delicado demais? Se fosse homem mesmo, teria tentado te bolinar algumas vezes. Ele ama o Luc. São dois efeminados.

Annelise - Não pode ser!

Jacques - E o outro motivo, é que homens decentes não se casam com mulheres como você. Mulheres ruivas são manipuladoras e não são de confiança. Além disso são muito foguentas e insaciáveis, mas hoje eu vou apagar o teu fogo.

Annelise - Você é cruel!

Eu tive vontade de gritar ou invadir aquele quarto, mas o que eu poderia fazer? Ela estava ali por vontade própria e recebendo dinheiro. Aliás, o meu dinheiro.

Meu irmão já estava com seu cacete duro novamente, apontando para o teto. Ele realmente era muito viril. Dessa vez, ele foi mais calmo e mais romântico. Beijou-a da cabeça aos pés, se atendo mais aos biquinhos dos seios

Annelise respirava ofegante e gemia de forma gostosa. Meu pau também estava duro e eu comecei a me tocar. Os dedos de Jacques agora passeavam pelo corpo dela até chegar à sua racha, provocando novos gemidos em Annelise.

Jacques - Meu irmão é um trouxa mesmo! Dispensar uma menina lindinha assim. É uma pena, ratinha. É uma pena.

Meu irmão então se posicionou para ficar em cima dela e era assustador, porque Annelise era baixinha e meu irmão grande e musculoso. Ele em cima dela na cama, cobria todos os espaços. Não consegui ver muita coisa, mas escutei os gritos de dor e as súplica dela pedindo pra ele parar porque estava doendo.

Elise falava pra irmã, pra aguentar porque a dor já iria passar. Jacques estava maluco, porque provavelmente não desvirginava alguém faz tempo.

Jacques - Aaaah! Tão apertadinha! Está esfolando meu cacete! Essa ratinha hoje vai virar uma ratazana. Que delícia!

Annelise - Mon Dieu! Aaaaiiii, que dor! Está me partindo ao meio! Pare, por favor! Está acabando comigo! Acho que vou morrer!

Elise - Para de frescura! Aguenta firme, que até hoje eu sempre te sustentei. Chegou a hora de você trabalhar e contribuir um pouco.

Annelise - Não estou mais aguentando! Acabe logo com isso! Aaiiiinnn, aaaiiinnn, aaiiiinnnn ….

Jacques - Nada disso ratinha! Eu paguei por você e paguei caro. Por isso que eu fodi sua irmã antes. Eu ainda vou demorar e vou deixar você bem arrombada.

Annelise - Não! Tenha piedade de mim!

Jacques deu uma parada e por alguns instantes eu achei que ele fosse ter misericórdia dela, mas era o meu irmão. Essa palavra não existe em seu vocabulário. Ele saiu de cima de Annelise com o cacete ainda duro.

Annelise - Obrigada, Jacques! Muito obrigada por ter parado.

Ela se levantou da cama, mas os braços de Jacques a envolveram e não iriam permitir que ela escapasse. Uma pequena mancha de sangue havia no lençol, deixando meu irmão alucinado.

Jacques - Onde pensa que vai, ratinha? Ainda não terminamos. Fique de quatro e empine essa bunda.

Ela meio chorosa e reclamando com xingamentos foi ficando de quatro. Eu apenas escutava a voz de Elise que dizia para ela aguentar firme. Que o dinheiro as sustentaria durante uns bons meses.

Jacques ajeitou aquela coisa grande na racha dela, mas pincelou o outro buraquinho. Annelise se assustou e tentou fugir da alcova.

Annelise - Não! Eu não permito!

Jacques - Eu quero seu buraquinho de cagar. Ele é tão pequeno e parece ser bem apertadinho.

Elise - Não, Jacques! O combinado não era esse! Se quiser isso, vai ter que pagar muito mais.

Jacques - Infelizmente vocês sugaram todo o meu dinheiro. Outro dia eu volto pra isso. Volta pra cama, ratinha! Eu prometo não colocar no outro buraco.

Ela voltou pra cama, depois de ter olhado na direção da sua irmã. Seu rosto transparecia medo e ela estava meio relutante.

Jacques - ANDA LOGO RATINHA! ESTOU COM FOME! EU PAGUEI!

Annelise - Fils de pute!

Jacques - Hahahahaha

Ela ficou de quatro e meu irmão posicionou a cabeça do cacete em sua entrada. Ele não teve pena e enfiou de uma vez só. Ela bem que tentou fugir, mas ele segurou ela pela cintura e estocou firme várias vezes, provocando mais gemidos e gritos.

A tortura de Annelise durou mais alguns minutos ainda, até que meu irmão encheu suas entranhas de esperma novamente. Ela capotou na cama, e ficou colocando as mãos embaixo como se estivesse sentindo dores em sua região sexual.

Jacques - Você é uma boa foda, ratinha! Elise, acho que agora ela está pronta hahahahaha

Elise - Vá embora, seu putain de merde!

Jacques - Eu vou, mas voltarei pelo outro buraco. Pode deixar que trarei mais dinheiro. Sei muito bem de onde tirar… hahahahaha

Meu irmão saiu da alcova e as duas ficaram chorando ali na cama. No início tive pena, mas elas se colocaram nessa situação e foram pagas. O apenado mesmo era eu que estava sendo passado pra trás, mas isso não ficaria assim por muito tempo.

Voltei pra casa correndo para chegar antes do meu irmão. Ao chegar em casa, mandei Luc ir embora e eu fui me deitar no meu quarto. Escutei a porta se abrindo e ouvi a voz de Jacques cantarolando algo todo feliz. O safado comeu e se empanturrou e logo em seguida foi para o quarto dormir.

Fiquei pensando em Annelise. Pensando que ela poderia ter sido minha, mas o meu foco era Desirée. Annelise me fazia sentir bem e era gostosa a sua companhia, quando caminhávamos na beira do lago, ou quando conversávamos nos pomares que ficam nos arredores da cidade.

Desirée era diferente. Só em vê-la eu tinha vontade de agarrar. O desejo era incontrolável, mas eu achava que ela estava inalcançável. Luc disse que eu deveria dar mimos e oferecer uma proposta real para a família dela e isso seria o bastante pra ela me notar.

Só que eu não tinha como fazer isso. Com que dinheiro eu iria realizar isso, sendo que meu irmão estava me roubando debaixo do meu nariz. Teria que resolver isso antes, para só depois investir em Desirée. Teria que ser logo, pois eu tinha medo que outro pretendente pudesse aparecer na tal feira da cidade vizinha. Fiquei a noite inteira acordado pensando no que fazer, mas eu não tinha muitas opções.

Os dias foram passando e uma notícia muito importante chegou à nossa cidade. A França entraria em guerra contra a Holanda e meu irmão adorava a guerra. Ele era destemido e sentia prazer na luta. É verdade que agora ele estava um pouco mais velho e de vez em quando ele falava que não iria mais pra guerra, pois o seu desempenho estava caindo.

Comecei a espalhar um boato de que meu irmão era amante de Marie, esposa de Jean. Não só isso. Que a filha era do meu irmão, pois tinham muitas semelhanças, inclusive a cor dos olhos. Em quatro dias o burburinho se espalhou e como Jean era uma das pessoas mais queridas na cidade porque provavelmente em algum momento da vida, todos já vestiram alguma roupa feita por ele pra alguma ocasião especial, seja casamento, batizado, aniversário…

Todos na cidade começaram a hostilizar o meu irmão e a Marie também. Fiquei com pena dela, mas ela também era culpada por ter sido infiel ao marido.

Jacques - Irmão, você tem que me ajudar. Preciso de algum dinheiro pra ir embora. Tenho medo de ser atacado em algum momento por alguém ou até mesmo de ser envenenado. Ninguém nesta cidade gosta de mim. Só tenho você, meu irmão.

Pierre - Você sabe que estamos indo mal nas finanças. Não posso te ajudar.

Jacques - Tenho certeza que tu tens algumas economias guardadas. Vá pegar, se não te quebro a cara.

Pierre - Pode revirar a casa procurando porque não tenho. Tudo o que eu tenho é isso aqui e se eu te der, fico totalmente liso.

Jacques - Passe então pra cá. Será o meu presente de despedida.

Pierre - Porque você não vai pra guerra da Holanda? Seria uma boa chance de se manter.

Jacques - Talvez, mas não sou mais um garoto, mas parece que estou sem muitas opções.

Dei um saquinho com algumas moedas pra ele e meu irmão juntou algumas roupas e partiu na calada da noite. Não precisei de músculos para derrotá-lo pois a inteligência supera a força.

Quando o dia amanheceu, eu fui até a lojinha para abrir e começar o dia, e quando me aproximei, vi que haviam duas pessoas paradas ao lado da loja. Elas estavam sentadas no chão quase dormindo. Quando cheguei mais perto, vi que era Marie e Annete. Mãe e filha estavam ali com algumas bolsas e eu já imaginava o porque.

Marie - Espero que esteja satisfeito. Só passei aqui para você se despedir da sua sobrinha. Até ontem, nós tínhamos um teto, mas Jean me expulsou assim que o sol nasceu. Pedi ainda que ele tivesse piedade de Annette e a criasse pra mim, mas ele disse que ela não era nada dele e portanto não tinha nenhuma responsabilidade.

Pierre - Sinto muito, Marie!

Marie - Sente nada. Sei muito bem que foi você que começou os boatos. Deve estar feliz por ter se livrado do irmão, mas você não pensou direito nas outras implicações.

Pierre - Você é culpada também. Toda oferecida que nem uma puta, veio a me chupar.

Marie - Eu não tinha outra opção. Eu seria pega na mentira.

Pierre - E quanto ao meu irmão. Na hora de estar com aquele safado, você deve ter gostado.

Marie - Você é irmão dele, mas acho que não o conhece direito. Eu não quis nada, mas seu irmão consegue quase tudo a base da força e intimidação. Você acha que eu tive algum prazer? Acha que foder com um tronco de árvore dá prazer? Está enganado. Se ele fosse carinhoso, talvez, mas ele é bruto e gosta de causar dor nas pessoas.

Pierre - Eu posso cuidar de Annette. Deixe ela comigo. Serei uma boa figura paterna.

Marie - Um fracote como você? Que não tem coragem de enfrentar os problemas. E se o seu irmão voltar algum dia? Nada disso. Prefiro levá-la comigo e não ter um teto, do que deixar contigo.

Eu estava com muita raiva de mim mesmo e com vontade de chorar, mas fiquei firme.

Marie - Além de me despedir, passei aqui pra lhe pedir algum dinheiro. Acho que você não vai me negar isso, pois foi você que me deixou nesse estado.

Pedi a ela pra esperar um pouco e fui até a casa de Luc pedir o dinheiro que ele tinha guardado pra mim. Peguei um pouco de dinheiro e voltei até a lojinha. Dei-lhe o dinheiro e desejei boa sorte, mas não sem antes tentar convencê-la a ficar comigo ou pelo menos deixar Annette comigo.

Ela não aceitou e quando estava indo embora, ela me disse que toda ação gera uma reação. Ela me confessou que antes de sair de casa, rasgou todos os tecidos que Jean tinha comprado fiado comigo e confessou que tinha traído com meu irmão e que Annette realmente era filha de Jacques, mas também confessou que há poucos dias atrás tinha praticado felação em mim.

Deu um beijo em meu rosto e depois cuspiu em minha face. Fez uma careta e foi embora com a pequena. Fiquei me sentindo mal com isso. Foi uma vitória com um sabor agridoce, mas pelo menos agora, eu poderia viver em paz, sem a sombra do meu irmão me perturbando.

O ano era 1674. A feira na outra cidade foi maravilhosa. Fiz várias amizades com pessoas importantes e estava até pensando em sair de Carcassonne pra recomeçar a vida em outro lugar maior e ficar mais difícil caso meu irmão apareça em minha vida novamente. Durante a feira, eu consegui conversar com a moça mais bonita loira de olhos verdes que existe. Seu nome era Desirée e ela estava cada dia mais bela. Me mudei de Carcassonne e vendi tudo que eu tinha lá. Fui para Montpellier, uma cidade com saída para o porto, e lá eu consegui prosperar de forma rápida.

Em poucos meses eu já estava estabelecido e paguei o dote pra família de Desirée e assim nós nos casamos. Faltava a ela ainda alguns anos para chegar aos vinte, mas era muito sedutora pra sua idade e tudo que ela me pedia, eu fazia.

Nossa noite nupcial foi um momento especial. Seu vestido realçava a sua beleza e no nosso quarto após uma pequena cerimônia, eu tive o prazer de desnudar essa garota maravilhosa. São momentos que eu guardo pra sempre na minha memória e eu tinha certeza de que o nosso amor seria eterno.

O primeiro ano foi de lua de mel, e tudo era alegria. Fizemos algumas viagens. Levei-a pra conhecer Paris e ela ficou encantada com a cidade. Fizemos algumas compras e lá eu aprendi que poderia diversificar meus negócios.

Quando voltamos pra Montpellier, além da loja de tecidos, abri um negócio de empréstimos. Era uma forma de ganhar dinheiro sem ter que trabalhar. Eu emprestava o dinheiro, e depois recebia com juros e se não me pagassem eu tinha direito a pegar bens dessas pessoas. Joias, terras e etc.

Minha riqueza foi aumentando e até fji convidado a entrar na corte, mas morar em Paris era uma coisa que eu detestava. A cidade fedia e todos eram muito falsos.

Sete anos se passaram e meu casamento com Desirée continuava maravilhoso, ao menos eu achava isso. Nossas noites eram quentes e eu a satisfazia completamente. Ela agora tinha 23 anos, mas ainda não tínhamos filhos. Por mais que eu tentasse, ela não ficava grávida. Ela dizia que quando fosse o momento certo, Deus iria nos presentear com um filho.

Naquela semana, recebi uma carta, dizendo que Luc está muito mal de saúde. Ele não estava mais em Carcassonne e agora ele morava no Marrocos. Falei com minha esposa e disse que eu tinha que ir lá ajudá-lo de alguma forma. Ela ficou um pouco chateada, mas aceitou. Eu expliquei a meus funcionários como iriam fazer em relação ao dinheiro, pois eu acho que precisaria ficar algumas semanas fora. Minha esposa Desirée iria fazer a coleta a cada três dias, e guardar em nosso cofre residencial.

Com as ordens alinhadas e tudo acertado, viajei até o Marrocos para ajudar o meu grande amigo. Os dias foram passando, até que cheguei ao Marrocos e fui até a cidade que estava na carta. Procurei o endereço, mas não encontrei. Fui a alguns lugares mais conhecidos, procurando por ele, mas não o encontrava. Sempre que eu conseguia alguma pista, eu chegava a uma falsa pessoa.

Fiquei 10 dias no Marrocos e não encontrei Luc. Acabei desistindo e resolvi ir embora. No caminho de volta, em vez de voltar pra Montpellier, resolvi passar antes em Carcassonne e ver se conseguia alguma notícia de Luc.

Cheguei à cidade, e em oito anos poucas coisas mudaram. Fui até a casa de Luc, mas durante o caminho eu vi Francine andando com uma criança com um saco de pães na mão

Pierre - Francine! É mesmo você?

Francine - Pierre? Você está diferente. Pelo visto está mais rico porque anda comendo demais.

Pierre - Hahahaha Sempre tive esta barriga.

Francine - Mas agora parece que estás grávido.

Pierre - Falando em gravidez, quem é essa ao seu lado?

Francine - É minha filha. Se chama Charlotte.

Pierre - Sua filha é muito linda!

Francine - Obrigada.

Pierre - E o pai?

Francine - Infelizmente, morto. Se lembra do Florian, né?

Pierre - Lógico.

Tudo agora fazia sentido. Provavelmente o dia que eu vi o velho Antoine brigando com ela, devia ser por isso. Francine devia estar grávida e o velho ficou maluco.

Pierre - Olá, Charlotte. Tudo bem contigo?

Charlotte - Tudo bem. Quem é o Senhor?

Pierre - Meu nome é Pierre, e você Charlotte, é muito linda, sabia? Tenho um presente pra você.

Charlotte - Presente? Mas nem é meu aniversário.

Pierre - Eu nunca te dei um presente nos seus outros aniversários, então não tem problema.

Charlotte - Tudo bem.

Tirei uma caixinha do bolso e dei em suas mãozinhas minúsculas.

Charlotte - Mãe, olha só. É um cordinha com várias pedrinhas brancas.

Francine - Pierre, isso é uma pulseira de pérolas. Estás louco?

Pierre - Não é nada demais.

Charlotte - Eu tenho oito, então agora falta o Senhor me dar mais 7 presentes.

Francine - Que isso, Francine? Pierre, me desculpe.

Pierre - Ela está certa.

Eu me abaixei de joelhos e fiquei da mesma altura dela. Disse que aos poucos iria dar os sete presentes restantes.

Charlotte - Eu nunca vi o mar, mas a minha mãe disse que ele é azul. Um azul mais forte que o céu.

Pierre - É verdade.

Charlotte - Seus olhos são como o mar. O mar deve ser bonito, porque seus olhos também são.

Ela se aproximou de mim e me deu um beijo no nariz e sorriu.

Francine - Minha filha, não pode fazer isso. Não pode sair beijando homens por aí.

Charlotte - Mas ele me deu um presente. Só estava agradecendo.

Pierre - Tudo bem, Francine. A propósito, você sabe me dizer do Luc?

Charlotte - Ele mora aqui perto. O Senhor conhece o Senhor Luc?

Pierre - Sim. Somos amigos.

Charlotte - Eu gosto dele. De vez em quando ele me dá doces.

Pierre - Francine, ele está bem?

Francine - Creio eu que sim.

Algo estava muito errado. Isso não fazia sentido. Me despedi de Francine e Charlotte e fui até a casa de Luc. Ainda ouvi Francine dizer a filha.

Francine - Lembre-se disso, minha filha. O mar é muito bonito, mas também é muito traiçoeiro. Tem que se tomar muito cuidado para não se afogar. Com homens é a mesma coisa.

Com a distância, não consegui mais ouvir o que ela falava. Apertei o passo e fui direto à casa de Luc e quando cheguei lá, vi que Luc estava muito bem de saúde e expliquei a situação toda.

Luc - Que história sem pé nem cabeça.

Pierre - Eu também não entendo, mas fico feliz que você esteja bem. Posso voltar pra casa mais sossegado e alegre.

Luc - Desirée está bem?

Pierre - Cada vez mais linda. Ela está me perturbando pra gente morar em Paris, mas eu detesto aquela cidade.

Luc - Foi bom vê-lo. Aqui as coisas não mudam muito.

Pierre - Acabei de cruzar com Francine e sua filha.

Luc - A filha dela é adorável. Pena que o velho vive importunando as duas.

Pierre - Bem, eu vou embora. Já estou fora de casa há três semanas. Nunca fiquei tanto tempo fora de casa.

Me despedi de Luc e antes de ir embora passei em frente à minha antiga casa. Estava bem diferente e tratei de voltar para o meu lar.

Mais dois dias de viagem e eu já estava chegando em Montpellier. O cheiro da brisa vindo do mar mediterrâneo era como um perfume que entrava em minhas narinas. Era muito bom estar de volta ao lar e poder encontrar minha esposa.

Cheguei em casa e fui recepcionado por alguns dos empregados que me olhavam com uma cara estranha e antes que eu pudesse perguntar qualquer coisa, saíram para continuar os seus afazeres. Fui até o meu quarto, para matar a saudade que eu estava de Desirée, mas à medida que eu me aproximava, escutava um barulho de pancada.

Dei uma pequena corrida e quando cheguei ao quarto, ouvi Desirée gemendo e barulhos de atos sexuais. Tentei abrir a porta, mas ela estava trancada. Dei um chute na porta e quando ela abriu, eu não pude acreditar no que meus olhos viam.

Desirée estava de quatro e meu irmão Jacques estava segurando em sua cintura, enfiando aquele cacete enorme em suas entranhas. O olhar de Desirée era de pura felicidade e ela gemia de prazer, como nunca tinha feito comigo. Ela olhou pra mim e disse:

Desirée - Me perdoa!

Eu já estava com os olhos cheios d'água, mas não consegui falar nada. Eu estava em choque.

Jacques - Até que enfim voltou. Senta aí, que eu já estou quase acabando. Temos muito que conversar, irmãozinho.

Eu desabei no chão e as lágrimas rolaram do meu rosto. Meu irmão xingava minha esposa e ela xingava ele de volta. Eu não aguentava mais essa tortura e me levantei pra reagir de alguma forma.

Jacques - Se tentar me interromper de alguma forma, eu vou enfiar meu cacete em você e depois matá-lo.

Comecei a suar frio, e a ficar com muita raiva. A minha vontade era de esganar o meu irmão e achei que conseguiria se eu fosse rápido.

Pierre - Tu ne m'empoisonneras pas! Je vais vous tuer! Mourir! Mourir!

Nikke - Aaaaaaaah! Pedroooooo!

Pedro - Você destruiu a minha vida! Mourir! Morra, maldita!

Nikke - Meu amooooorrr! Pedro, você está me sufoc…! Socorrooooo! Socoooooorro!

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Comentários

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Mister que história amigo maravilhosa nota um trilhão parabéns

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Caramba o cara teve uma regressão!eu achei que tava em outra história, decidi ler para ver o que que ia dar !!! Meus parabéns ao nobre MisterAnderson⭐⭐⭐💯

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E tudo não passou de um pesadelo.

Ps: adorei do(eu pretendo fazer uma lista de personagens, pode ficar tranquilo Marcelomotta)

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Muito interessante haver reencarnação no conto...E falar em Carcassonne é bacana, lembrei que tenho um jogo de tabuleiro com esse nome. Vamos ver como evolui o enredo. TrÊs estrelas.⭐⭐⭐

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Obrigado pelo comentário Paulo_Claudia. Quando eu estava escolhendo a cidade qie se passaria o conto, lembrei do jogo. Um amigo meu também tem. Abraços.

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Obrigado pelo comentário Mavericks. As historias estão ligadas sim, mas essa nao é a principal. É um complemento. Portanto da pra ler so as do Pedro e da Regina que o conto de certa forma vai ser compreendido, mas nesses aqui da França terão alguns esclarecimentos.

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Como foi confirmado o Pierre e o Pedro são as mesma pessoa, acredito que o pai do Pedro é o irmão do Pierre, muito provavelmente Desirée é a Dominique e Raquel deve ser a garotinha da Vila na França. Não sou muito fã de homem muito fraco que demora muito para amadurecer ou nunca evolui, no caso do Pierre era até compreensível que quando ele era pobre em uma vila que pelo visto não tinha guarnição de segurança pública ficar a mercê do irmão, mas já rico ir atrás dele no Marrocos ficou forçado, é se ele aceitar essa traição do irmão com a sua esposa mais ainda, ele agora é rico, naquela época não teria dificuldade nenhuma em contratar pessoas para matar o irmão e expulsar a esposa, inclusive não teria nem mesmo problemas legais ao fazer isso. Quem sabe da estória que quer contar é o MisterAnderson e somente ele tem o direito de escrever co.o ele quer seguir o conto, mas como leitor ficarei muito decepcionado sem Pierre continuar com a mulher e o irmão em casa, talvez a parte que ele se livra do irmão e a esposa traidora possa ser usada para ele como combustível para evoluir e começar a reagir na reencarnação Pedro. Só quem sabe é o MisterAnderson.

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* digitei Raquel mas era Regina que eu acho que deve ser a garotinha da vila.

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Onrigado pelo comentario Uris01. So esclarecendo que ele foi no Marrocos atras do amigo Luc e não do irmão. Suas deduçoes estão muito boas, como sempre. Abraços

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Comi mosca nessa viagem ao Marrocos. Valeu pelo toque. Abraços

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Creio que na história ele mata os dois na época e agora nessa reencarnação eles voltam pra ficar juntos novamente ela só que com o pai e geram uma filha e ele acaba matando a esposa e o pai novamente quando descobre que a menina não é filha dele

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Nao entendi

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A história é igual? Tem algo errado aí. Algumas coisas podem se repetir, mas igual nao é.

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A maioria dos principais personagens masculinos do autor tem como características serem fracos, omissos, covardes, resumindo, verdadeiros bananas, o personagem principal dessa história é humilhado pelo pai, é motivo de chacota pra o namorado da filha, a esposa e a filha não o respeitam, o mesmo acontece na sua vida passada, é humilhado pelo irmão que com certeza é a reencarnação do pai, sinceramente isso chega a cansar, não consigo continuar a ler, boa sorte ao autor na sua história, paro por aqui.

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Obrigado por ler até aqui Hades123. Sinto qie não tenha agradado, mas a possibilidade de crescimento de personagem é melhor dessa forma. Um personagem forte que resolve tudo e sabe lidar com tudo é meio sem graça e não tem pra onde crescer. A unica opçao é fazer cair, o que não é ruim, mas depois que cai, provavelmente eu terei que levantar novamente.

Mas uma coisa nesse conto poderia lhe surpreender, pois as coisas nem sempre são o que parecem. Abraços

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Desculpa Samas12, mas foi proposital o dialogo dessa forma. No proximo capitulo tera a tradução, mas naquele momento eu tive que colocar daquela forma. Abraços.

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Esse é o capitulo 2 mesmo. As historias estao conectadas. O 3 foi erro de digitação que eu já consertei. So foi lançado 1 e 2 é isso por enquanto.

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Então agora tem a história antiga dos personagens? E pelo visto terá mais personagens para entendermos! Divino Senhor Anderson!

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Não muitos, mas como são 2 historias paralelas, acaba tumultuando um pouco.

Pedro e Pierre é fácil de entender, mas nao significa que com todos será assim. Sem dar spoiler, mas no espiritismo, a reencarnação pode acontecer em gêneros diferentes (homem e mulher) Por isso acho que uma lista pode ajudar um pouco, mas estou pensando numa forma sem estragar possiveis surpresas. Abraços

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Vai lançar algum ainda hoje ? Com qual continuação? A do Pedro ou a do Pierre?

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Os dois são a mesma pessoa até onde entendi. Aí foi o Pedro sonhando com sua vida quando morava fora.

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Militar você entendeu bem. Eu inclusive facilitei essa parte, pra um entendimento básico. Pedro em francês é Pierre. Abraços.

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Eu mal falo bem o português, escrevo mais ou menos as palavras em inglês mas o falar ainda não domino, e entendo algumas palavras do francês e mesmo achando que poderia ser uma "peça" que você iria nos pregar eu sabia que Pierre é Pedro em francês, por isso que falei que foi "até onde entendi".

E para variar você já abriu um leque para outras histórias e personagens! Brilhante Senhor Anderson!

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Hoje não. Vai demorar uns dias...Sera a continuação do Pedro. Abraços Grb73

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Que viajem kkkkkkkkk não sei oq foi isso, mais tô confiando q vai ser explicado 🤣

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Hahahaha Tomara que seja uma viajem boa. Só confirmando novamente as TAGs do conto, que tem reencarnação. O amigo Militar já entendeu a mecânica.

Abraços AnjoNegro

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Eu nem li as tags kkkkkk mais li o comentário do Militar agora!! Então o Pedro é a reencarnação do Pierre? Novamente "q viajem" kkkkkkk

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Esse capitulo era pra ser lançado ontem, mas devido à problemas de etarismo do site, eu fiquei o dia inteiro fazendo revisão pra não ir contra as diretrizes do site, mas também sem mudar a minha historia.

Nessa época, de 1600 e tal na Europa muitas coisas eram permissiveis e normais, mas com todo o cuidado, para não ser bloqueado eu fiz com que nenhum personagem infantil participasse de algo. Adolescente na faixa dos 15-16 eu somente citei sem descrição de qualquer coisa.

Mas eu precisava apresentar uma criança durante o conto, e aí o site tava bloqueando. E nessa de revisão, remover o conto, publicar de novo, ele acabou indo como capitulo 3.

Mas é o 2 mesmo. Foi erro de digitação.

Abraços.

Sei que o conto vai parecer confuso, mas daqui a pouco as coisas se encaixam.

E eu pretendo fazer uma lista de personagens, pode ficar tranquilo Marcelomotta.

Bom domingo a todos.

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Você publicou os dois iguais

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Não Grb! Ele só publicou esse, mas digitou o número errado do capítulo! Era o capítulo 2 e por um errinho de digitação colocou o 3, mais aí o MarceloMotta e eu perguntando se era o 3 e ele corrigiu o erro!

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