‘’Essa obra trata-se de apenas um piloto de Astarya. E portanto qualquer aspecto de sua história pode (e talvez será) alterado no futuro, quando esse livro for lançado.
O objetivo de tal história é apenas o de criar um clima e acostumar o leitor com como será essa obra’’
- Atenciosamente, Bruna Camila, a autora.
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Astarya – Capítulo Piloto
Eu me chamo Alwën e sou uma elfa arqueira em Astarya.
Meu povo normalmente vive isolado dos homens e outras espécies humanoides, porém os elfos vagantes (como eu) sempre arranjam trabalho em vilas e guildas, focando sempre em proteger algumas cargas valiosas viajando de uma cidade pra outra.
E assim eu estava na Guilda dos Aventureiros na cidade Maginus (uma enorme cidade e teocracia mágica que daria muito trabalho explicar agora), procurando uma quest.
- Acho que vou aceitar essa missão aqui. Me parece muito boa. – Eu comento.
Era uma missão que apenas aceitava o gênero feminino (independente de raça ou classe). Contanto que fossem ‘’mulheres’’ estava tudo bem.
E a descrição era bem simples:
Proteger uma cidade humana pequena ao sul que eu nunca ouvi falar. Uma tal de Scamaryn.
- Você também aceitou essa missão? Olá, companheira então. Eu as liderarei lá. Eu me chamo Ravena. É um prazer, pequena archer das orelhas pontudinhas.
Uma gladiadora humana sorri pra mim e me oferece um quente aperto de mão, que consegue sim ser bem caloroso, apesar de isolado de mim por couro e a cota de malha em seu corpo.
- O-Oi. Eu me chamo Alwën. E você também aceitou essa quest?
Ela me puxa pelo ombro delicadamente (porém amigavelmente forte) para a taberna anexa à Guilda dos Aventureiros, onde um grupo de 20 humanas estava.
- Sim. O pagamento é ótimo. 10 moedas de prata para cada cabeça de goblin morto. Aparentemente essa cidade pequena está com dificuldade de lidar com um número ínfimo duma infestação de goblins.
A mera menção à palavra ‘goblin’ me deixa ansiosa.
- E não é perigoso então? Apenas nós irmos?
Essa espécie era conhecida pela sua infâmia e violência lasciva. Matando os homens e capturando as mulheres para estuprar em suas tocas nojentas.
(Goblins se reproduzem rápido e são imortais como os elfos, caso não morram em batalhas. O que os torna perigosos e minha mãe me contava histórias de ninar pesadíssimas sobre eles)
- Não se preocupe com isso, elfa Alwën. Veja a descrição da quest. É um pequeno grupo de goblins que não deve passar de 15 machos no máximo que estão assustando esse pequeno vilarejo. Essa espécie asquerosa costuma construir um ninho em montanhas bem profundas, se reproduzindo por meios espúrios como ratos e cavando fundo na pedra até criar uma fortaleza cruel e belicosa lá dentro. E só depois de séculos assim eles cruzam terrenos atrás de outra montanha e os reis tem que os enfrentar com os seus exércitos. E eles costumam alimentar esse contingente com batedores que caçam, saqueiam e matam em cidades próximas e sem muros e interpostos de controle nas estradas. E essa cidade é no meio de um vale bem amplo e bem longe de qualquer montanha. Então não haverá ninho de goblins e com certeza serão grupos pequenos que estão tateando bem longe de seu ninho e da morada de seu rei goblin e lar asqueroso.
As palavras daquela gladiadora me acalmam, quase como se ela estivesse usando alguma magia de clérigo para aumentar a minha confiança e moral na quest.
- Tudo bem. Eu confio então em vocês.
E assim eu bebo uma cerveja amanteigada por conta da Ravena e me preparo para essa quest.
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- Ela dormi como pedra, Ravena.
Estávamos na parte de trás de uma das cinco carruagens que eu contratei e paguei 60 moedas de bronze aos cocheiros para nos levar até Scamaryn, nessa caravana improvisada para essa missão da guilda.
- Sim, maga Fallen. Parece que essa elfa não estava acostumada a beber.
E aquela feiticeira ajeita o seu chapéu e o usa para lustrar um cristal na ponta de seu cajado, um azulado, porém um que havia uma pequena lasca vermelha, o que pela sua cor me indicava que quem sabe ele possuía um imenso poder oculto.
E eu mesma tiro um pequeno cochilo.
E quando acordo já estávamos nos arredores de Scamaryn, ao sul do continente Razadûn e quase na enseada e estreito perigoso de Dentrich.
Eu trato de acordar todas as outras dorminhocas e encontro-me com o prefeito, que me esperava.
- Ufa. Eu estava preocupado. Você me enviou um falcão-correio dizendo que chegaria ontem de tarde. Achei que o pior tivesse acontecido e goblins maldosos tivessem atacado vocês na nossa singela estrada de terra até aqui.
Eu faço um muque com o machado na minha mão e levantando-o com destreza e uma mão só (minha classe é tão poderosa e com muitos pontos em força que eu poderia usar várias armas de manejo duplo, porém com uma mão só e até a equipando e armando-me também com um escudo na outra).
- Acalme-se, prefeito. Somos fortes. Bom, recrutei 50 guerreiras para essa quest. Eu duvido que meros goblins terão a mínima chance contra o pequeno batalhão que montei.
Perante o que eu disse, o prefeito parece ficar bem feliz e quase salivando fala.
- 50 fêmeas?? Maravilha... Isso vai satisfazer, digo, proteger dos goblins a minha querida cidade. Venham. Já está tarde. Vocês serão acomodadas com muito conforto em minha casa.
Goblins normalmente atacam de noite, e de dia mantinham-se inativos. Pois a luz do sol era forte demais para a sua retina.
Rezam as lendas mais cruéis em Astarya de que durante o dia eles comem a carne humana de suas pilhagens, saques e morte desenfreada. E estupram as mulheres, tentando reproduzir e ter filhos com elas.
- Não há riscos de incursões de goblins? Está exatamente no horário onde eles atacam.
O prefeito apenas dá de ombros e guia a minha comitiva para a suntuosa mansão no centro da cidade, uma que eu fico surpreendida que houvesse numa cidade tão pequena.
- Os goblins aqui funcionam de uma forma diferente. Eles literalmente atacam mais de dia do que de noite. Amanhã você verá quando estiver em batalha os massacrando.
Ele realmente não parecia ter medo nenhum de que essas criaturas vis invadissem os seus muros e atacassem as casas do seu povo.
Eu então relaxo, ao ponto de deixar de usar as minhas auras defensivas (aquelas que eu poderia usar na minha classe gladiadora até o nível 20), já que as mesmas me exauriam continuamente de uma taxa de mana (algo que eu não possuía lá muita).
- Ótimo, senhor Prefeito.
Eu e todas as outras subimos e vamos nos hospedar em diversos quartos.
Durante a caminhada breve pelo interior da cidade eu quase não vi gente armada (na realidade eu quase não vi ninguém).
Mas na mansão do prefeito haviam soldados com grandes armaduras de aço, dois na frente de todo quarto de dormir que a gente ocupa.
- Durmam bem, minhas mulheres. Amanhã vocês finalmente salvarão Scamaryn dos goblins de uma vez por todas.
E então eu deito-me, confiante e sem menor medo de acontecer algo conosco.
‘’Amanhã será um dia glorioso’’.
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O dia começa precoce e de manhã cedinho, sem nem esperar o meu Cristal tocar (eu tinha uma magia inútil pra isso e pra acordar cedo e tomar o meu café), a Ravena já estava nos convocando.
- Vamos! Os primeiros goblins apareceram! O prefeito nos mostrará onde eles costumam atacar.
Eu então bocejo e vou me vestindo com meu equipamento de pano (meias, botinas e toda a indumentaria), que podia ter pouca defesa física, mas aumentava e amplificava os meus poderes mágicos.
Até porque os equipamentos de goblins são sempre toscos e possuem de +1 a +3 de ataque apenas.
E assim eu, Ravena, Alwën e várias mulheres humanas vamos até um descampado.
E nele haviam três goblins pequenos com tochas rodando em círculos sem fim no topo da colina.
- Ali. Viram? Eles sempre atacam por esse lado. – O prefeito anuncia.
Mas eu acho aquilo estranho demais.
Porque eles não estão avançando?
Porque são apenas três também e porque eles estão se movendo desse jeito esquisito e num padrão que nunca vi?
Porém a nossa líder Ravena, por ser uma gladiadora, não desconfia de nada e eu noto o tamanha falta de ela ter colocado mais pontos de nível em inteligência, como eu coloquei.
E assim ela apenas nos ordena a atacar, sem nenhum ponderamento prévio.
- Atacar!!!
E nós, 50 fêmeas humanas (perdão, 49), avançamos sobre os 3 goblins.
E antes mesmo de nós chegarmos neles, o trio é morto pelas nossas flechas, nem me dando tempo de testar a minha magia flecha de gelo.
Vitoriosas ficamos no topo da colina.
- Haha!! Era só isso?! Esse é o melhor que vocês conseguem fazer?!
E parece que a terra se sente ofendida com a fala daquela gladiadora orgulhosa e invoca do nada mais goblins.
Eles vem de todos os lados, em ondas pequenas inicialmente de 5 a 10.
E a gente lida bem com eles e finalmente posso usar os meus feitiços.
Flecha de gelo nível 3.
Campo congelado nível 2.
Bomba gélida nível 1.
E até um Nevasca nível 4 eu conjurei.
Gastei por fim 80% de minha mana, contudo consigo varrer o que eu imagino na hora serem todos os goblins, junto com as minhas parceiras e irmãs de campo de batalha.
Contudo uma coisa me incomoda muito.
- Ravena, de onde estão vindo esses goblins??? Não há nenhuma toca de goblin aqui e-Ai!
Ela estava focada na luta com um pequeno grupo de goblins, confiando bastante no poder de defesa de sua armadura e me ignorando sem querer.
E eu foco no meu pé e na dor que eu sentia dele, olhando pra baixo.
E eu acho uma adaga de diamante +20 saindo de meu pé direito, como se fosse um prego que a natureza decidiu germinar e fazer brotar justamente em mim, florescendo como uma ferida do chão.
E do lado em sequência instantânea aparece um alçapão e dele sai um goblin.
- Não! Socorro! F-Fique longe de mim!
E apontando de qualquer maneira o meu cajado pra ele e, mesmo caindo no mato fofo, consigo atingir a cabeça verde e monstruosa dele, acertando-a em parte e congelando uma metade cranial dele e a estilhaçando no ar.
Eu nem pude me recuperar muito e nem respirar.
Pois no segundo seguinte uma adaga dourada +15 é fincada na minha mão direita.
- AH!!! NÃO!!! MALDITOS!!! SAI!!!
Eu tento usar uma magia, mas as minha mana havia acabado.
E outro goblin então surge junto desse equipamento inexplicavelmente superior a tudo que eu havia visto um goblin usar e ele me ataca com as suas mãos como garras, mordendo profundamente com os seus dentes afiados e ensanguentando inteiramente o meu braço.
Eu quebro o meu cajado (que era só um com aumento de status magia +10) na cabeça dele. E como o ataque dele era tão baixo e a defesa natural da raça goblin era superior ao nulo ataque físico do meu Cajado de Freixo, eu tive portanto que bater demais até rachar a cabeça daquele bicho.
E agora eu estava sem um braço e completamente indefesa.
Sem arma.
Sem mana.
E sem esperança.
- Merda! Como esses goblins estão nos vencendo? E de onde eles estão vindo?? Alguém me ajude e me doe uma poção de vida!! Socorro!!!
Eu sou uma maga, então só andava com poções de mana (o que sem o meu cajado pra canalizar as minhas magias não daria certo, pois todas as habilidades que eu destravei só podiam ser usadas junto com um cajado equipado), porque eu nunca acreditei que estaria nesse estado lamentável em toda a minha vida.
E nenhuma delas me responde e agora eu consigo olhar para o campo de batalha e ver o porquê.
Era um massacre a céu aberto.
Goblins cercavam as guerreiras que vieram comigo. Eles brotavam da terra e agora nos superavam em nível geral de equipamentos (o chamado NG) e também em números. Várias estavam mortas no chão já. E outras ainda bravamente lutavam, acumulando cansaço e feridas e um desespero crescente.
E um último grupo estava sendo laçado com cordas, quase como se eles não as quisessem matar na hora e isso so me deixava horrorizada de qual sina ignominiosa eles estavam guardando pra elas.
E então um outro alçapão abre, como uma toca de goblin portátil e uma pálpebra humana na colina, e um goblin nojento surge e me ataca.
Com uma adaga de obsidiana + 40.
- C-Como você arranjou isso??? Eu nunca vi na guilda alguém com um equipamento desse porte e qualidade!! Só as armas lendárias são mais fortes que isso!!! Não!!! PARE!!!
Ele voa encima de mim e eu achei que ele me mataria no ato. Eu estava ferida, ofegante e fraca demais pra resistir ao monstrengo.
Mas o globlin finca a sua adaga de obsidiana na minha mão ainda incólume. Pregando-me no chão dos dois lados e ajustando bem para que o meu pulso direito e esquerdo estivessem virados pra frente e ambos os braços imobilizados e me fazendo evitar de mexê-los pra não sentir mais dor.
E então eu vejo um volume estranho pulsando por baixo daquela tanga marrom e semi-rasgada e puída dele.
E quando o goblin se despe eu vejo um pênis verde, nojento e assustador. Ele parecia uma arma que esse goblin podia equipar sem usar as suas duas mãos.
- GRAHURTLARHTLAH!!!!
Ele começa a rasgar as minhas roupas de magia +3 (e sem defesa física alguma) até botar os meus seios de fora, enquanto fazia o seu grito de guerra e quase conclamando sua superioridade corporal sobre mim.
E depois enfia o seu membro entre eles.
Eu não acredito nisso.
Ontem eu estava me despedindo de meus amigos e saindo numa quest como qualquer outra.
E agora à luz do dia eu estava sendo estuprada por um goblin sexualmente faminto, enfiando sua rola grotesca entre os meus seios como ele bem quisesse.
- Seu verme insolente e abusador!!! Espécie bárbara!!! Me solta!!! Não!!!
Agora outros goblins se aproximavam e me cercavam, fazendo uma variação entre atacar, comer e fazer sexo comigo. Como se eles não soubessem em sua cabeça com cérebro minúsculo se eu era uma adversária pra lutar, um banquete pra se fartar ou uma puta pra usar.
E na dúvida de um desses três.
Alguns me cortavam por mera diversão.
Outros me mordiam e comiam pedaços de mim. Uma orelha. Um dedo. Um pedaço de minha coxa.
E outros enfiavam as suas rolas em mim. Na minha buceta, no meu cu. Na minha boca.
- Gluhglohgluhglohglohgluh!!!
Eu estava sendo estuprada e morta ao mesmo tempo.
Mas antes do fim eu ainda posso fazer algo, eu penso.
Eu consigo agarrar aquela pedra de meu cajado no chão.
‘’Que a cor vermelha mostre o seu poder.’’
E eu uso a única magica de fogo que eu conhecia e havia aprendido.
EXPLOSION!!!
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Estávamos sendo devastadas e sem esperanças de vitória.
- Recuar! Recuar!
Eu já reorganizava aquelas mulheres que sobreviveram, quando então eu escuto e vejo uma enorme explosão.
E dela a terra se abre e parte-se, desvirginando pra mim a verdade junto com ela.
Estávamos encima de um ninho de goblin infestado deles, toda aquela colina estava lotada e abarrotada dessa raça sem ética e dignidade.
- Recuar! Vamos nos proteger na cidade e fortificar as defesas deles!
Eu, Alwën e umas 20 e poucas que restaram só corremos para a cidade Scamaryn em busca de nos reorganizarmos.
E então eu vejo que haviam enormes muretas de ferro levantadas e que antes não estavam ali.
- Olá, grandes guerreiras. O que vocês estão fazendo aqui? Vocês não foram pra colina nos proteger e proteger a cidades dos goblins? Pois então voltem pra lá e cumpram o que eu pedi na quest.
Haviam guardas armados do outro lado e que nos impediam de sair da colina e do sopé descampado onde estávamos agora encurraladas.
E então eu uno todos os meus músculos cerebrais e todo o meu esforço de raciocínio que a minha classe podia ser desprovida, mas que eu precisava agora.
E eu chego na seguinte conclusão:
- Então foram vocês... É por isso que esses goblins tem armas encantadas, de altos níveis e até de materiais de sínteses nobres. Vocês os armaram para nos atacar? Porque?! Vocês estão loucos?!
Ao invés de negar, ele só gargalha.
- Loucos? Haha! Muito pelo contrário. Essa foi a maneira que achamos de nos proteger. Deixe-me te contar uma pequena e sucinta história: Há mais de 100 anos um rei goblin com um enorme exército marchou até o muro de nossa cidade de dia mesmo. Eles eram abençoados por Astarya e tinham um intelecto superior ao de sua raça e espécie, podendo apreciar a clareza do sol e andar sob a luz do dia. E esse rei sabia até falar e fez um acordo com um descendente meu. E em troca de não atacar a nossa cidade, como eles já fizeram com outros reinos inteiros e os dizimaram, eles fizeram um ninho único aqui no meio desse vale e cresceram embaixo de nossa vila, criando rotas comerciais subterrâneas pra nós e até partilhando o ouro de seus saques. E em retorno só precisávamos fazer uma coisa pra retribuir: Trazer fêmeas, humanas ou não, para que eles se deliciem em sua carne e fodam cada buraquinhos de seus corpos e as tornem escravas sexuais.
(Seríamos assim, caso o meu tataravô não tivesse feito o acordo).
Eu olho pra trás e vejo um grupo grande de uns 500 goblins vindo até nós. E que ele só estava me enrolando até eles chegarem.
Não havia escapatória.
- Quer dizer que não viemos aqui para proteger vocês? Vocês nos encurralaram e nos ofereceram como sacrifício pra esses goblins?
O prefeito não tinha nenhum pouco de pena ou empatia em sua voz.
- Vocês vieram aqui para nos proteger sim. Servindo de tributo e cumprindo a cota de fêmeas que temos que entregar a eles em troca de paz. E o rei Goblin ficará até mais feliz que o normal, pois dessa vez por sorte trouxemos até uma elfa. E ela deve ser a única que sobreviverá hoje, diferente de você.
Se era isso que eles queriam, pelo menos eu poderia evitar.
- Não se eu lidar com ela antes.
E com toda a minha força restante eu dou uma escuda na elfa Alwën, antes dos goblins chegarem em nós e nos capturarem.
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Acho que bateram com algo na minha cabeça.
Pois eu havia desmaiado no meio da batalha e quando acordei eu estava em um lugar bem escuro, porém deitada em uma cama macia e com lamparinas de ouro nas paredes.
- Q-Que lugar é esse? Onde eu estou??
Eu vou tomando consciência de meu corpo, e haviam curativos por todo o meu corpo com uma meleca verde numa massaroca de ervas medicinais.
- Parece que os meus curandeiros fizeram um bom trabalho. Não chega perto das artes de cura dos elfos, mas serve aos seus propósitos.
Eu achei que era um homem que falava comigo.
Mas ao olhar pra frente havia um enorme trono de crânios. E nele sentado um goblin gordo e que devia ter uns 2 metros de altura.
- Não fique com medo. Eu não vou te machucar. Eu sou o rei Goblin Kheltazar. Você está segura aqui em meu reino.
Ele levanta o seu corpanzil e vai até mim. Tocando nos meus cabelos com dedos gordos e enormes.
- V-Você matou todas as minhas amigas... Seus monstros!
E eu começo a chorar.
E então ele tenta me reconfortar ao me refutar com o seguinte:
- Não é bem assim. Algumas foram capturadas. E diferente dos outros goblins, nós lutamos de dia sob o sol de Astarya e de noite nos divertimos. Logo algumas delas estão vivas. Quer ver?
Acho que ver alguma dessas minhas amigas iria me confortar e fazer bem.
- Q-Quero.
Eu pego na mão dele e o rei Kheltazar me leva por longos corredores sinuosos e que me deixam perdidas.
E ele para num ponto e me aponta para o interior de um túnel sem saída.
E ali eu encontro uma delas.
Uma colega e antiga gladiadora.
- Ravena... Não...
A mesma estava toda perfurada com espinhos negros nas pernas e nos braços, estando suspensa quase e retorcida numa pedra virada pra trás e com dezenas de goblins enfiando os seus paus em cada buraco dela.
- Gluhglohgluhglohgloh!!!!
Com medo e desesperada eu agarro o braço do rei e digo sem pensar.
- Faça-os parar! E-Ela vai morrer!!
Ele só faz um carinho na minha cabeça e fala.
- Claro que não. Ela é uma gladiadora. Eles espetaram a sua amiga apenas para a fazer sangrar e forçar as suas auras de cura e de defesa a focarem em sua regeneração de vida. E assim o seu belo corpinho físico antes invulnerável pode ser penetrado de fato. Sua amiga Ravena será a nossa escrava sexual e é possível que ela viva bastante aqui. A média é de 5 anos apenas. Mas vai saber?
E ele me leva embora e pra fora. A Ravena estava tão soterrada em rolas de goblins que ela nem nota a minha presença e eu entro e saio ali sem que ela tenha me visto.
- M-Mas por que eu ainda estou viva? Porque vocês são tão bons comigo e maus com elas? Olhe!
Eu passo por outras, mas eu não queria mais ver nada. Infelizmente testemunhar o sofrimento delas não iria o amenizar em nada.
(Me perdoem... Eu não posso fazer nada pra ajudar... Me perdoem... De verdade...)
Na sala do trono, ele me bota dessa vez no seu colo, como se eu fosse um passarinho frágil e me explica.
- Porque você é uma elfa, Alwën. Você é especial do seu jeito. – Esse goblin falava bem e era muito articulado. E agora tocava nas minhas orelhas pontudas. – Diferente das outras, você tem compatibilidade. Goblins e elfos conseguem gerar filhos. Na realidade é assim que nós nos reproduzimos. Não há mulheres goblins. Cada um de nós nasceu de alguma elfa. E é por isso que você está aqui, minha escrava.
Agora a delicadeza dele some inteiramente e o rei Kheltazar coloca o seu pauzão gigantesco e verde pra fora.
Ele podia ser esverdeado, todavia era cheio de verrugas/pústulas avermelhadas, como se fosse alguma doença venérea que todo goblin tinha a partir de certa idade (quem sabe a sua adolescência).
- Não! Por favor! Não!
Ele me agarra com força e me desce com tudo na direção de seu membro, rasgando minha roupa na entrada e enfiando todo ele dentro de mim.
Uma dor como eu nunca antes ousei sentir na minha vida começa a invadir o meu corpo. Eu estava me sentindo sendo empalada pelo pirocão verde dele e um grito seco e quase mudo sai de minha garganta.
- Ou é isso ou você será morta, elfa Alwën. Você é imortal e se cura muito bem sozinha. Por isso uma simples elfa jovem como tu consegue fazer um ninho goblin crescer muito e prosperar infinitamente. A nossa antiga escrava geradora de filhos se matou, infelizmente. Você só terá que fortalecer a sua mente e aceitar o seu papel, que tudo ficará bem. Depressão é fatal pra sua espécie e impediremos que você faleça assim. Agora me dê um exército inteiro nascido de seu ventre, vadia élfica!
(Eu mesmo quando jovem que capturei a minha antiga puta élfica e a tornei a nossa escrava)
Aquele pau entrava e saía com força dentro de mim e eu já urrava de dor e agonia profunda.
- HÁ!!!!!! HU!!!!! HÁ!!!!! HU!!!!!
O ambiente do trono se enche e milhares de goblins surgem e balançam os seus braços ao ar alegremente, como se o meu sofrimento fosse o maior deleite em vida que eles podiam ter.
- O tempo de gestação é sempre de 2 meses. E você parirá por volta de uns 15 a 20 pequenos goblins. Eles disputarão as suas 2 únicas tetas por leite e te morderão muito. E depois de uma semana descansando, você estará pronta para nos dar mais goblins. Essa será a sua vida daqui pra sempre, elfa Alwën.
E aqui termina a minha aventura em Astarya.
E você, caro leitor?
Escolha bem a sua classe e raça para que talvez esse não seja o seu destino e derradeiro final.
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