O Maldito Clubes das Virgens

Um conto erótico de Marcela Araujo Alencar
Categoria: Heterossexual
Contém 4697 palavras
Data: 20/03/2023 17:51:12

O Maldito Clubes das Virgens

Um conto de Marcela Araujo Alencar

Anna é uma bonita adolescente de 18 anos. Apesar de novinha, tem um corpo bem desenvolvido, com seios, bunda e coxas, reunidos num rostinho de extraordinária beleza, tudo isso desperta atenção da rapaziada. Entretanto Anna não dá a mínima para eles, voltada apenas para seus estudos escolares e sua paixão pelo palco, frequentando duas vezes por semana as aulas de um curso de arte cênica, voltada para a dramaturgia. Como é lógico, com autorização de seus pais.

A beleza e graça da jovem fez com que fosse eleita como a "Sereia do Clube Náutico da cidade e como tal foi fotografada vestindo um maiô duas peças do patrocinador do concurso. A exibição de Anna com o traje de banho, serviu de propaganda para o fabricante e foi vinculado em diversas revistas de moda do país.

Como o curso de arte cênica é a noite, Anna se desloca usando o carro do pai, que não se importa de bancar o motorista da filha, sempre zelando pela sua segurança.

Seu Antenor deixa Anna na calçada do prédio do cursinho, que ocupa todo o terceiro pavimento. Antes de chegar no hall de entrada do prédio, escutou alguém a chamar. É um senhor de meia idade, elegantemente vestido.

– Boa noite...você é a Anna? Ainda bem que cheguei a tempo de a avisar. Tua professora e algumas alunas estão te esperando lá na entrada do teatro municipal. Ela quer que assistam uma peça experimental que será exibida, especialmente para suas alunas.

- Senhor, eu não tenho como ir até lá, meu pai acabou de me deixar aqui e eu estou sem dinheiro para pegar um taxi.

- Não seja por isso, senhorita, eu a levo. Meu carro está estacionado ali na esquina. Vamos rapidinho, pois já estamos atrasados.

Anna seguiu o senhor que caminhava a passos rápidos, um pouco a sua frente. Um carro preto os esperavam. Para sua estranheza pediu que embarcasse no banco traseiro e ele entrou junto. A jovem e inocente Anna, gelou, pois, dentro do carro, estavam quatro homens, o motorista e o carona. Ao seu lado, no banco traseiro, outro homem e Anna ficou no meio do senhor e desse outro.

- Senhor, eu tenho de ligar para o meu pai, quero o avisar que deve me buscar lá no teatro.

- Sinto muito bonequinha, mas não podemos permitir que avise ao teu pai ou a ninguém para onde estamos te levando. O outro homem, ao seu lado, arrancou o celular da mãos de Anna, baixou o vidro escuro e jogou o aparelho longe, que caiu no gramado de uma pracinha.

A garota sentiu um calafrio em sua espinha, pois soube naquele momento que estava sendo sequestrada. Ficou apavorada quando o senhor distinto e elegantemente vestido, colocou a mão em sua coxa direita e os dedos pressionam sua macia e trêmula carne e falou com o rosto quase colado ao dela:

- Minha jovem, não tenha medo da gente, não a machucaremos, entretanto para que isso seja verdade, você deverá ser uma garota boazinha, bem comportada e acima de tudo totalmente obediente as nossas ordens, fazendo tudo que mandarmos, sem questionar em nada; e não fazer perguntas bobas.

Com o pavor a fazendo ficar pálida, com voz trêmula de medo, perguntou por que a estavam raptando, se era para pedir resgate aos seus pais. Gritou de dor, com o violento tapa na sua face, desferida pelo homem à sua esquerda.

– Isso foi porque fizeste esta pergunta. Fique de boca fechada se não serás castigada.

Oito dias depois

"A jovem estudante Anna Alencastro de 18 anos continua desaparecida. Apesar de todos os esforços das autoridades policiais, nenhuma pista da adolescente foi obtida".

Este foi mais um dos noticiários dado pela mídia, fato que abalou toda a comunidade, principalmente seus colegas da escola e do curso de teatro, pois foi lá que seu pai a deixou, na noite em que Anna desapareceu misteriosamente, abalando profundamente sua família, que estão desesperados

Oito dias antes

Anna não tem nenhuma noção de onde está, mas deve ser muito longe de casa, pois o carro de seus sequestradores, trafegou por quase quatro horas, em estradas asfaltadas. Ela sabe disso, pois apesar de irem a grande velocidade, o veículo não trepidava.

Eles a levaram de olhos encobertos e quando retiraram a venda, se viu num amplo salão, bastante iluminado e no meio de muitos homens, acha que no mínimo vinte. Em pé no meio do salão, o homem que a pegou na porta do curso, falou aos demais:

- Aqui está ela, senhores, tão jovem e bela como queríamos. Foi muito fácil sua captura. A tolinha acreditou na minha conversa e entrou no carro de livre vontade. Ela foi avisada das nossas regras, e acho que não nos trará nenhuma dificuldade. Está ciente que será castigada caso se mostre rebelde.

Um deles, se aproximou do homem que a sequestrou e falou:

- Senhor X, os senhores foram perfeitos na caça deste mês. Por favor, que nossos auxiliares a levem para os aposentos e que a preparem para a sua primeira apresentação, enquanto preparamos o "oval" para ela.

Anna escutou o diálogo deles, mas pouco entendeu o que queriam dela, mas seu medo era tanto que ficou imóvel enquanto eles a examinavam, a fazendo parecer como se fosse uma coisa que eles pretendiam comprar. Mas algumas frases não saíam de sua cabeça:

"caça deste mês", então ela é a caça...."A preparem para a sua primeira apresentação". Que merda queriam dizer com isso! "Enquanto preparamos o oval para ela"!

Deduziu, porquanto, que fora caçada para ser exposta numa sala oval. Por instinto tremeu de medo, receando que fossem fazer coisas terríveis com ela.

Duas mulheres mulatas, a levaram por uma escadaria e por um comprido corredor até um amplo quarto, onde uma cama de casal se sobressaia, devendo ter mais de dois metros de comprimento e quase isso de largura. Dois criados-mudos ao lado e outros moveis diversos e até uma mesa de massagem.

Uma das mulheres, comentou com a outra:

- Coitadinha... tão jovem e bonita, nas garras destes monstros!

- Cale esta boca, criatura. Os patrões nos pagam para preparar as meninas para eles e não para ficarmos com dó delas. Isso não é problema nosso.

Anna se ajoelhou e chorando implorou que elas a ajudassem a fugir dali.

- Isso não podemos fazer, guria. Desde que você entrou pela porta desta casa, não terás mais como escapar dos patrões. É melhor se conformar com o que eles farão com você, isso se tiver com vontade de continuar viva. Agora se levante e nos siga.

Aquelas duas só trouxeram mais terror para Anna, que as seguiu com enorme medo. A porta acessava um banheiro muito bem equipado. As matronas despiram a garota e mandaram que entrasse na banheira e como se fosse uma criancinha, uma de cada lado, com esponjas macias esfregavam o seu belo e jovem corpinho. Até no ânus e na vulva elas usaram as esponjas. Depois de sêca a levaram e a deitaram sobre a mesa de massagem. Por muitos minutos passaram um creme perfumados em todo seu corpo.

Anna como uma boneca de pano se deixava manipular, sentindo as mãos e dedos em seu corpo, mas protestou quando a mulher mais jovem, colocou um dedo dentro dela.

– Fique quieta, guria...eu só quero verificar uma coisa!

- Puta merda, mãe! Ela é virgem!

- Lógico que é..... eles não iriam pegar uma furada. Eles adoram trazer guria virgem.

Anna, aterrorizada perguntou o que eles iriam fazer nela.

- Tu não podes ser tão burra assim! Não desconfias o que farão com garotinha linda como você? Eles vão te fuder, menina, vão te fuder até no olho da cara. Você será a vadia de todos eles. Um a um virão até este quarto e em algumas ocasiões, dois entrarão dentro de tu te fazendo de recheio para os paus deles. Sei que estou sendo malvada em falar essas coisas, mas quero que saibas de tudo. Durante os próximos trinta dias, os patrões se revezarão vindo a esta casa, que chamam de "Clube das virgens" e você sairá daqui, sendo mais fodida que uma puta de rua. Não espere piedade deles, pois só pensam em se divertir com as gurias que pegam. Se não me engano, desde que eu e minha filha estamos trabalhando aqui, eles já pegaram umas vinte ou vinte e uma garotas, uma por mês. Se fores obediente, te deixarão ir embora inteira, mas se fores teimosa e resistir a eles, vão te aleijar, cortando os teus peitos com navalha ou então te deixando cega, furando teus olhos com agulhas em brasa.

As duas empregadas, vestiram Anna com uma calcinha rosa rendada e apesar de não necessitar, até um sutiã da mesma cor e uma comprida bata branca.

– Você está pronta para ir para o salão oval. Se lembre do que falei, ir para sua casa daqui trinta dias, inteira ou aleijada, isso só depende de você. Agora iremos descer para avisar que já podes ser levada para o oval.

Matilde entra no escritório do administrador e proprietário do Clube das Virgens;

– Patrão, a guria já pode descer para o salão. Foi como o senhor ordenou, ela está se cagando de medo depois que falei tudo que o senhor mandou. Ela é muito novinha e acreditou em tudo. Tenho a impressão de que será muito boazinha, vi terror nela quando falei que poderia ficar cega ou então sem os peitos.

- Certo Matilde, vou mandar o pessoal para o salão oval e daqui uns trinta minutos ela pode descer

*****

Anna está em pé no centro do "salão oval", um recinto com piso revestido de macios tapetes vermelhos e sobre ela incidem o facho forte de dois holofotes. Em torno, em círculo, vinte e quatro poltronas, onde estão sentados os membro do tal Clube das Virgens.

O senhor X, ocupando uma poltrona, numa posição central, ergue a voz e diz:

- Senhores, aqui está a nossa virgem do mês. Vejam como ela é bela e graciosa. O nome dela é Anna Ballei, tem apenas 18 anos, filha de Antenor Ballei, um homem de negócios da nossa bela capital. Nós a capturamos a pedido de dois dos nossos sócios, que a viram numa revista de moda, exibindo seu belo corpo e a desejaram ver em carne e osso. Vamos pedir a nossa garotinha que mostre seus atributos para nós.

- Anna, por favor, fique nua, tal como veio ao mundo. Faça um belo striptease, estamos querendo apreciar o que tens de belo entre suas coxas.

A jovem está como que petrificada ao ouvir ele mandar que ficasse nua e o primeiro pensamento foi não obedecer a ordem tão obscena e continuou imóvel. Ele voltou a ordenar que ficasse nua, mas se mostrando rebelde, não obedeceu.

Senhor X, se erguer e Anna viu em sua mão, o brilho da lâmina de uma navalha e logo se lembrou do que a mulher mais velha lhe falou..."ficar sem os seios"

– Não, não... por favor! Eu fico nua.

Anna tremendo de pavor, lentamente se despe da longa bata branca e de cabeça baixa expõe seu corpo.

– Anna, eu mandei ficar nua! Tire o sutiã e a calcinha.

O medo dela, supera seu pudor e Anna fica pelada. Só em saber que o diabólico homem usaria a navalha, decepando seus seios, soluça em desespero, sabe que terá de os obedecer em tudo.

- Vejam senhores, como é pura a nossa menina. Sabe que terá de se submeter a nossa vontade, mas vejam o seu desespero em ter ciência disso. Agora eu pergunto.... quem será o primeiro a descer e provar as delícias de nossa virgem? Lembrem–se, aqui no oval, perante nossos olhos, não haverá penetração, quanto ao resto, vale tudo. Vocês sabem nossas regras.

Imediatamente quatro braços foram erguidos.

- Perfeito, vejo que esta delícia despertou o desejo de alguns de nossos sócios. Como são quatro que irão provar o corpo de Anna, será por ordem de idade, os mais velhos primeiros.

A um sinal de X, Matilde e Guilhermina, sua filha, por uma portinhola entram no oval. Elas trazem um espécie de maca acolchoada e rígida com pés de madeira de poucos centímetros.

Anna vê tudo isso, mas branca como cera, permanece imóvel como uma estátua. Um homem velho, parecendo ter mais de setenta anos se levanta da poltrona e vai em direção dela. Sem oposição ele a coloca deitada na maca.

*****

Anna Aterrorizada, sente a boca do velho beijando sua xoxota. Sua vontade é morrer e soluça baixinho, deixando as lágrimas banhar seu lindo rostinho. Sente a língua dele dentro de suas carnes, se movendo como uma cobrinha e ele faz sons estranhos, parecendo um cachorro bebendo água. Sente repugnância por ele a lamber por onde faz xixi. Mas se sente um pouco resignada, o homem falou que não seria estuprada.

O ordinário que a lambe é mais velho que seu avô, é um animal que chupa seus fluídos como se fossem um manjar. Mas Anna se surpreende, pois sente que está gostando, uma desconhecida forma de prazer emana de sua buceta e ela fica toda arrepiada.

Não sabe o que está acontecendo, seu corpo fica rígido e sente uma espécie de choque e seus músculos e nervos se contraem. O pior de tudo é que quando o velhote sai do meio de suas coxas outro homem vem e a vira de bunda para cima e enfia a língua no seu bumbum e ela fica enojada, chocada, mas por mais estranho que possa parecer, ela gosta, não tanto quanto foi na sua xoxota.

O terceiro cara foi o que mais a deixou patética. Apavorada. Parecia um louco lambendo e chupando cada cantinho de seu corpo, desde os dedos do pés até as orelhas. Anna fechou os olhos como que para fugir do que estava sentindo, pura bobagem, cada linguada dele, na vagina, no ânus ou dentro da orelha, a fazia vibrar por inteiro, principalmente quando chupava seus mamilos. O que sentiu foi muito mais forte, uma violenta forma de prazer, explodiu dentro dela e não tem noção porque revirou os olhos e de sua garganta saiu uma espécie de grito rouco, longo e sofrido...mas não por sentir dor, mas porque o prazer é tão intenso que tudo em sua volta parecia envolto numa densa nuvem escura.

Neste momento percebeu o peso do homem sentado por cima de seus seios e ele estava nu e algo entrar entre seus lábios e sua boca ficar cheia daquela coisa. Abriu os olhos e apavorada viu que era o pênis. Em pânico tentou virar o rosto para o evitar, mas com as pernas em voltas de sua cabeça, não conseguiu. Ele ficou se movendo muito rápido, com a ponta do piru tocando sua garganta a fazendo sufocar. Seu corpo e sua mente não resistiram a tamanha depravação e indignada e Anna desmaiou.

*****

Quando acordou, estava deitada no quarto a ela reservado, ainda nua e seu corpo doía, mas o pior foi sentir que tinha uma espécie de creme se dissolvendo pela saliva em sua boca, com gosto e cheiro desagradável. Então aterrorizada, cambaleando correu para o banheiro anexo e no vaso sanitário, vomitou horrores. Ficou muito tempo sentada no box com o chuveiro aberto, lavando em desespero a boca.

Matilde e a filha, a pedido do senhor X, vieram ver como sua "virgem do mês" estava; preocupado com ela, que tinha de estar íntegra, para poder completar seus trinta dias. Ele e seus sócios necessitavam que assim fosse.

Encontraram Anna deitada no piso do box com água jorrando por cima. Parecia que ainda estava desmaiada, mas quando a giram de lado, perceberam que estava de olhos abertos olhando para nada. A enrolam numa toalha e depois a levaram para a cama.

- Se ânime, menina...sei que foi assustador lá no oval. Mas você está inteira, somente com estas manchas dos chupões. Parece que você os agradou bastante, pois lá no salão, só falam de como és maravilhosa,

- Eles fizeram coisas horríveis comigo, tenho até vontade de morrer.

– Não seja tão melodramática garota. Aquele senhor gosta muito de uma menina como tu e a preferência dele é justamente essa, gozar em suas bocas. Você engoliu um pouco de porra, mas quando o chefe viu que tinhas desmaiado, correu e tirou o velho de sua boca, antes que sufocasse.... podias até morrer.

Anna olhou para a mulher e desabou a chorar:

- Seria preferível que morresse mesmo, do que ter aquela nojeira mijando na minha boca! Só em saber que ele fez isso comigo, sinto repugnância, vergonha.... eles não tem o direito de me submeterem a essa crueldade, imoralidade e indecência!

-Você é uma bestalhona garota... eles têm todo o direito do mundo em extravasarem suas taras em você. o patrão cobrou deles uma fortuna para isso. Enquanto estiveres aqui, não passas de uma escrava do clube. Como lhe falei antes, tua única obrigação aqui e ser fodida e calar essa porra de boca pra não reclamar de nada. Senhor X gastou muito dinheiro e tempo para procurar neste mundão uma garotinha como tu, novinha, virgem e linda pra caralho. Ele te achou e te escolheu e não interessa que sejas uma filhinha do papai. A coisa mais importante pra ele é que tenhas este bundão e esses peitos que deixa os homens taradão.

- Você é tão nojenta como todos aqui... acho que sentes prazer em ver as maldades do teu patrão, um louco sádico, que devia estar num hospício ou na cadeira.

Matilde, com raiva, desferiu um tapa tão violento em Anna, que ela rolou sobre o colchão.

- Cale esta boca, cadela de merda. Não podes falar estas asneiras do patrão...um homem tão bom e gentil.

Matilde, com fúria insana, sentou-se no ventre de Anna e continuou a espancá-la, com seguidos tapas, distribuídos nas faces da aterrorizada menina, que virava conforme a direção dos tabefes.

- Você me entendeu, puta de merda.... ou quer continuar apanhando?

- Não, não... por favor, não me bata mais, imploro! Vou ficar calada!

Anna, apavorada com a fúria de Matilde, com o rosto queimando com as bofetadas, só queria que ela parasse, pois nunca suportou dor.

Matilde saiu de cima de Anna e antes de ir embora, já na porta, se virou e sentenciou;

- Se prepare vadia, pois hoje à noite alguns deles virão a este quarto e tu será fodida pela buceta, pelo rabo e pela boca e tu engolirá muita porra. Você não será mais virgem nem no olho da cara! Não adiantará nada chorar e chamar pela mamãe.

*****

Anna ao ficar sozinha compreendeu que a odiosa mulher tem total razão. Ela sabe que eles virão e desgraçarão sua vida para sempre. Tem ciência que sua única saída é se conformar com sua desgraça. Com o rosto em brasa, vermelho pela surra, se dirigiu ao banheiro e na pia, com a água fria tentar aliviar a ardência. No espelho, se assustou com o seu reflexo, nem parecia a garotinha de antes. Descabelada, com o rosto pintado de vermelho, com marcas roxas e avermelhadas no pescoço, ombros, colo e seios.

Foi se vendo no espelho, que descobriu como poderia evitar ser estuprada pelos canalhas. Havia um modo de fugir deles e só agora ela descobriu como. Com novo brilho no seu olhar, correu para a cama e com um puxão tirou o lençol e com mãos trêmulas improvisou uma "tereza". Sabia como, pois viu em um filme como fazer uma. Rasgou o lençol em algumas tiras, as enrolou e amarrou as pontas. O meio que arquitetou para fuga estava pronto. Agora era encontrar um suporte que pudesse suportar seu peso e prender uma ponta nele. Para Anna, a tereza significa liberdade.

O único lugar que encontrou firme o suficiente foi no banheiro, no batente de metal da janelinha. Nele, Anna fixou com um nó a ponta da tereza, ficou em pé sobre o vaso sanitário, fez uma laçada e a passou pelo pescoço e pulou do vaso. Deu certo, o nó se fechou e Anna se sentiu fugindo do maldito "Clube das virgens"

*****

Bem longe dali, noutra cidade, os pais de Anna e todos de sua imensa família, amigos e colegas estão desesperados pelo sumiço da filha, sobrinha e amiga. Há quase 8 dias que a linda e simpática menina sumiu e apesar do enorme aparato a sua procura, nenhuma pista surgiu.

O relógio da sala acusa vinte horas, e tem umas quinze pessoas lá dentro, dona Helena e Antenor, os pais de Anna. Os avôs maternos e paternos dela, Tios e tias e quatro policiais. Estes tinham preparado todo o equipamento de escuta e rasteio telefônico, à espera de uma possível chamada do sequestrador.

Dona Helena, que estava sentada ao lado do esposo, sente uma estranha sensação, leva as mãos ao pescoço e para espanto de todos, grita:

"Não faça isso minha filha"

e tomba sem sentidos, nos braços de Antenor.

*****

Anna acorda e grita desesperada, pois sua tentativa de fuga falhou, ainda está viva e não morta como queria e muito pior ainda, está nua e amarrada à cama, com braços e pernas presos nas extremidades do leito. O diabólico homem que a sequestrou está em pé e ao lado, outros dois homens:

- Senhores, está ingrata garota tentou se matar, nos dando um enorme prejuízo. Juro que não sei o que aconteceu, as tiras do lençol que usou na tentativa de se enforcar, estavam partidas em dois pedaços e brilhavam como se uma luz forte fosse a causa do rompimento e Matilde jura que escutou o grito de uma mulher, no exato momento que entrou no banheiro. Ele olhou o relógio de pulso;

- Senhores, são vinte e trinta. Ela já acordou e está amarrada assim toda "arreganhada" como castigo, mostrando sua genitálias para a gente. Pela primeira vez vou fugir do meu modo civilizado de agir. Esta garotinha merece ser castigada por se mostrar rebelde. Hoje ela será servida, assim como está à todos os nossos sócios. Poderão usar todos os seus conhecimentos e a foder como bem entenderem, não há mais limites, ela não merece.

- Anna, você escutou tudo que falei aos meus camaradas? Você não ficará os trintas dias conosco, pois amanhã, depois que meus sócios te usarem, o que sobrar de você será jogado lá nos fundos para serem devorados pelos meus cães, que por sinal são ferozes. Vou te segredar uma coisa, tu será a segunda que eles devoram, há oito meses, uma outra garotinha tentou escapar de mim e Matilde e a filha a estriparam como um coelho e a serviram como almoço aos meus bichinhos. Agora fique aí que vou descer e explicar tudo aos meus camaradas e em alguns minutos o primeiro virá brincar com você.

Eles saíram e trancaram a porta, não que fosse necessário pois Anna estava presa na cama por grossas cordas, com nós tão apertados que chegavam a magoar suas carnes. A coitadinha sabia que tinha chegado ao fim de sua vida. Então resignada levou seus pensamentos ao Senhor e rezou, rezou muito.

*****

Senhores, tudo mudou a partir de hoje, lhes digo que a nossa "virgem do mês" não será mais virgem e nem do mês, ela está lá no quarto, à espera dos senhores. Podem subir, até em grupo, se quiserem. Façam o que bem entenderem com ela, está tudo liberado.

Alguns dos "sócios" se olharam e não se pronunciaram. Tinham mil defeitos, eram imorais, depravados e pervertidos, entretanto sabiam o que significavam as palavras de Tertuliano e eles não queriam ser participes do assassinato da jovem..

Porem quatro deles subiram, pois quando a viram no oval, desejaram pelo corpo da jovem. Foram as raias da loucura quando tiveram carta branca de Tertuliano, o fundador e Ceo do clube.

- Senhores, pela disposição destes quatros, creio que a jovem senhorita Anna não passará desta noite. Vamos para o salão de projeção nos divertir. Eu tenho dezenas de vídeos, um para cada garota que capturamos. Por um pequeno valor poderão obter copias. Eu tenho nome e endereço de cada uma das meninas. Se estiverem dispostos, poderão usar os vídeos para chantagear algumas. Só de cinco jovens não poderei ceder as cópias, pois três delas estão internadas em clínicas para malucos, pois pelo que parece, não resistiram ao nosso tratamento, uma cometeu suicídio, uma semana depois que a liberamos e a última, coitadinha, serviu de alimentos para os meus cães.

Nem cinco minutos depois a porta do salão foi aberta com estrondo e os homens que foram se divertir com Anna, entraram furiosos.

- Que merda é essa, Tertuliano? Você nos oferece a menina e no entanto ela não está lá no quarto, como nos disse que estava a nossa espera!

- Calma pessoal...é logico que ela está no quarto. Eu mesmo a amarrei na cama e fechei a porta à chave, que como sempre está pendurada ao lado da porta.

- Sabemos disso, caralho! Pegamos a chave, abrimos a porta e entramos... e sabe o que encontramos? Nada, absolutamente nada. Só as cordas, ainda atadas nos quatro cantos da cama!

O tem a nos dizer a respeito disso Tertuliano?

*****

Madrugada, duas e trinta, toda família Ballei está em noite de vigília. Dos policiais, só dois continuam lá, apesar de sonolentos, pois foram as ordens de seus superiores.... ficarem atentos para registrarem qualquer chamada telefônica para os Ballei.

No silêncio da sala, onde só reina tristeza, todos puderam ouvir, sobressaltados, três batidas na porta. Estranho, um visitante a esta hora! Os policiais, de imediato, sinalizaram pedindo silêncio, e de armas empunho se aproximaram da porta e a abriram de supetão.

No varandão, ninguém, mas com o foco da lanterna, o sargento Da Silva, viu alguém deitado numa das cadeiras de espaldar alto. Com a lanterna numa mão e o revólver na outra, com cuidado se aproximou da cadeira. Nem quinze segundos depois, com cara de quem viu um fantasma, encarou os Ballei e comunicou:

- É ela... é a sua filha senhor Ballei....ela está dormindo... como é possível!!!

Foi uma correria enorme, todos querendo sair ao mesmo tempo. Mas foi dona Helena e Antenor, os pais de Anna, os que primeiro se aproximaram da filha, que apesar de todo tumulto, continuava em sono profundo. Nem sendo abraçada e beijada por sua mãe e pelo pai, Anna despertou. Ela estava nua e tinha profundas marcas nos pulsos e nos tornozelos, como se estivesse presa com cordas. Levada pra seu quarto, para sua cama, a garota parecia estar em coma ou então drogada.

Antenor e Helena, assustados, assistem a doutora Maria Helena, examinar com cuidado a filha deles.

- Muito estranho, eu não encontro nada de anormal na filha de vocês, temperatura normal, pressão dentro dos padrões, respira normalmente, fora estas marcas nos pulsos e nos tornozelos, não encontrei nenhum outro ferimento... e ela não sofreu nenhum abuso sexual. Mas aconselho que ela deve ser hospitalizada, pois este estado comatoso me preocupa muito.

*****

Anna está internada num hospital de referência da capital, a quatro dias. Foi submetida a uma bateria de exames e para espanto da equipe médica, nada de anormal foi encontrado na paciente, que continuava em coma. Nenhum exame de imagem detectou algo que pudesse explicar a razão do coma.

No décimo dia, para alegria de todos, Anna acordou e viu ao seu lado a mãe e o pai, que chorando a sufocavam numa "chuva" de beijos.

- Mamãe, papai, que coisa estranha! Por que estou aqui no hospital? Eu me lembro que o senhor me deixou na porta do prédio do meu curso e depois mais nada... e acordo aqui! Eu desmaiei na rua, foi isso?

A notícia de que Anna, voltou do coma e que receberá alta, se espalhou pela cidade toda e quando ainda numa cadeira de rodas, como é praxe hospitalar, viu uma multidão enorme a aplaudindo e ela sentiu uma felicidade enorme.

Outra notícia que foi vinculada pela mídia diz respeito a um casarão do município vizinho, que foi totalmente destruído pelo fogo e que ceifou a vida de vinte e cinco homens, todos milionários, iminentes proprietários de fabricas e cadeia de lojas, espalhadas em muitos estados da nação.

"Os anjos são mensageiros de Deus. ... ao fazerem seus pedidos, sejam sincero de coração",

FIM

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Foto de perfil genéricaMarcela Araujo AlencarContos: 191Seguidores: 249Seguindo: 15Mensagem Mulher, 35 anos

Comentários

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Amigos, as vezes me faltam ideias e me perco quando estou escrevendo.

Nem sempre consigo deixar no computador um texto que saía como quero.

Marcela

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Samas 12, eu sei que você é um assíduo leitor dos meus contos. Seus comentários são ótimos e até me ajudam a tentar melhorar o que escrevo, como se fosses uma espécie de revisor, por sinal ótimo.

Por esta razão, quero saber porquê achas esse conto não é adequado para este site. Pelo que agradeço muito

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Eu não acredito que perdi meu tempo lendo.

Tá mais pra um testemunho de igreja evangélica, do que conto erótico.

A única diferença é a falta de "filtro" as palavras.

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Seilah, se este conto fosse parar em um "testemunho de igreja evangélica" eu seria excomungada na mesma hora. Sinto muitíssimo que você não ficou com "tesão", mas isso não é problema meu, deve ser seu, aconselho que visite um especialista. Marcela

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