Apaixonado pelo perigo - Cap 02

Um conto erótico de th1ag0-
Categoria: Gay
Contém 1271 palavras
Data: 22/03/2023 00:24:25

Capítulo 02: Príncipe ferido

Dei um leve empurrão em Samuel com meu ombro e voltei em direção ao baile. Para mim, não importava quem ele era, se ele não ficasse no meu caminho eu não ficaria no dele.

-Onde você estava? -perguntou Anne assim que me aproximei dela.

-Fui atender uma ligação do hospital, era a respeito das férias que eu tinha solicitado no ano anterior, parece que finalmente vou conseguir tirar.

-E já que amanhã você não trabalha de qualquer maneira, bora beber! -disse Gabriel chegando com umas latas de Skol Beats.

-E vamos de ressaca amanhã! - respondi.

Continuamos a beber e nos divertir por um bom tempo, já era por volta de 2h da manhã e ainda estávamos super animados, fazia tempo que não nos divertimos assim.

Pedi licença a todos e disse que ia mijar. Fui em direção ao matagal que tinha atrás da quadra de futebol da comunidade e comecei a mijar em um canto, quando senti alguém passar por mim e parar do meu lado.

Eu estava um pouco bêbado e não dei muita atenção, apenas continuei mijando.

A pessoa parou do meu lado e abriu a calça colocando um pau de cerca de uns 20 centímetros para fora e mijando. Na hora fiquei um pouco desconsertado tentando não reparar muito, mas era um pouco difícil. Aquele pau era grande e ainda estava completamente mole.

-Gostou da minha pica princesinha? - disse a voz de Samuel

-Voce que deve ter gostado da minha, já que com tanto espaço veio mijar logo do meu lado.

Fechei minha calça e estava indo embora quando ele falou mais uma gracinha.

-Ajuda a balançar aqui princesa.

-Até ajudaria - respondi - mas não gosto de pau pequeno.

Não tinha nada que irritasse mais um homem que falar que ele tem o pau pequeno.

Voltei para o baile e ficamos bebendo até por volta de umas 4h da manhã, quando nos cansamos e resolvemos voltar pra casa.

Acordei no dia seguinte e não conseguia nem abrir o olho direito. Acordei apenas pois o meu celular insistia em tocar de forma incessante.

-Alo? - respondi atendendo a ligação.

-Oi Yuri, aqui é o doutor Carlos da clínica comunitária do posto. - disse uma voz do outro lado da linha.

-Tudo bem, doutor?

-Tudo sim, só queira te fazer um pedido, pois apareceu um paciente meu que vai ter que operar de emergência no período da tarde, e gostaria de saber se você pode ficar aqui na clínica hoje ou se está trabalhando no hospital.

-Posso sim, hoje estou de folga - respondi - mais tarde eu vou pra clínica, nós vamos nos falando.

-Muito obrigado, Yuri!

Olhei as horas e como ainda estava cedo, resolvi voltar a dormir. Enquanto eu não pegava no sono novamente fiquei lembrando os acontecimentos da noite anterior. Lembrei do babaca daquele marginalzinho e aquilo me irritou completamente.

Acordei novamente por volta das 11h, tomei um café bem forte e um banho gelado e segui caminho ao posto.

-Muito obrigado Yuri, sei que é sua folga...

-Relaxa, eu adoro ficar aqui -disse interrompendo doutor Carlos.

-Hoje o dia está tranquilo, daqui a pouco o posto fecha e nem tem ninguém para atender. A galera que apareceu de manhã era tudo ressaca do baile de ontem.

-Imagino - respondi dando um risinho.

O tempo foi passando e atendi pocuos casos, até que já era por volta de 17h da tarde, e como o posto já estava quase fechando, já não tinha mais ninguém para ser atendido.

Estava com meus fones de ouvido mexendo no computador estudando um pouco, quando ouvi uma gritaria vindo do lado de fora.

Levantei rapidamente tirando meus fones e ouvi alguns barulhos de tiro, o que me fez abaixar rapidamente.

Fiquei em baixo da mesa da recepção abaixado até que ouvi alguém socando a porta. Instantaneamente pensei que pudesse ser alguém ferido e eu devia prestar socorro.

Abaixado, fui até a porta da clínica e abri. Nessa mesma hora só conseguia ver sangue pelo chão e Samuel deitado, ferido.

Arrastei ele para dentro do consultório e tranquei a porta novamente.

-Me da álcool e uma pinça, princesa - disse Samuel rasgando sua blusa e mostrando um ferimento de bala.

-Voce não vai tirar uma bala assim do seu próprio corpo sem...

Antes que eu pudesse falar ele passou a mão na mesa da recepção pegando o vídeo de álcool gel e jogando em cima do ferimento, o que o fez urrar de dor.

-Para com isso cara - falei - voce tá doido?

-Você vai me dar a porra de uma pinça ou eu vou ter que usar uma tesoura?

Rapidamente levantei e peguei uma pinça cirúrgica.

-Ok, mas deixa eu tirar, você não tem conhecimento.

Ele assentiu com a cabeça e eu enfiei a pinça no buraco de bala que havia na barriga dele, conseguindo puxar todo o projétil de uma vez só.

-A princesinha tem a mão boa né? Será que você sabe bater uma...

Antes que ele pudesse falar uma gracinha, apertei o ferimento dele fazendo ele sentir bastante dor.

-Não estou para brincadeirinha com você, não sou sua princesa seu vagabundo de merda.

Ele ficou me encarando com um ar debochado e um riso de canto de boca.

-A princesinha sabe dar ponto?

-Voce precisa de um hospital, não de um posto de saúde.

-Se eu for pro hospital eu vou ser preso e não vou conseguir sair de lá.

-Talvez seja melhor assim

-Se eu for preso como você vai cuidar de mim? -disse ele aproximando seu rosto do meu.

Nesse momento mais alguns tiros foram disparados e algumas sombras de pessoas correndo passaram pelo lado de fora do posto médico.

-O que está acontecendo lá fora? - perguntei

-Uma facção inimiga tentou tomar a área. Mas eles não vão conseguir. - disse ele tentando se levantar

-Espera! - Disse puxando ele.

Acabei usando um pouco de força demais e fiz com que ele caísse em cima de mim, assim ficando com o rosto dele colado no meu.

Ficamos alguns segundos nos encarando e num impulso, encostei meus lábios no dele.

-Desculpa não me mata, desculpa, desculpa - eu repetia enquanto saia de baixo dele.

-A princesa tem medo de mim então? - disse ele rindo - não vou te matar. Não ainda. Primeiro quero os pontos

Levantei rapidamente e peguei um kit de sutura que havia em uma das salas, limpei novamente o ferimento e comecei a dar os pontos. Eu podia ver que ele estava sentindo bastante dor.

-Desculpa, não tem anestesia -falei com um pouco de pena.

-So acaba essa merda.

Assim que estava acabando os pontos percebi que ele estava muito quieto e quando vi, Samuel estava desmaiado.

Nesse exato momento alguns homens armados entraram na sala.

-Ele tá vivo? - disse um dos meninos

-Ele só desmaiou, creio que pela dor - respondi me tremendo

-Se liga, nos ganhamos a porra da guerra, agora a gente precisa do nosso chefe vivo, se não o irmão dele que vai matar a gente.

-Ele está vivo, mas ele precisa de um hospital - falei

-Voce tá me tirando porra? - disse um dos caras - já viu bandido ir pra hospital? Acha que ele tem plano de saúde? O hospital vai ser na sua casa então. Fala onde tu mora que a gente vai deixar ele lá pra você observar.

-Ta maluco? Eu tenho cara de médico de vagabundo? - falei

-Pois se ele é vagabundo tu agora foi promovido a Dama. - disse ele - bora, tu é médico ou não é? Nós vamos botar dois menor vigiando tua casa e você vai cuidar dele. Se ele morrer, você morre.

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Team Yuri e Samuel ❤️❤️

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