A garota de roupa branca

Um conto erótico de Marcela Araujo Alencar
Categoria: Heterossexual
Contém 1933 palavras
Data: 03/03/2023 03:03:28
Última revisão: 03/03/2023 10:52:17

A garota de roupa branca

Um conto de Marcela Araujo Alencar

Era um sábado ensolarado, em uma vilazinha de interior, daquelas em que todos os moradores praticamente se conhecem. Isabela, caminha saltitando como uma cabritinha, indo para a casa de Carminha. Ela disse a sua mãe que iria brincar com sua amiga e que almoçaria lá. Antes do jantar o pai da amiga a traria de volta. Isabela uma linda garota de cabelos ruivos e rosto cheio de sardas é a imagem da alegria, pois tem todo o sábado para ficar com sua amiga.

Ela já uma jovem, tem 18 anos, mas com seu corpinho roliço, parece ter menos. No encostamento da rodovia que margeia a cidade, segue dando pulinhos, esvoaçando deu vestindo de chita branca um palmo acima dos joelhos. Sabe que em menos de dez minutos chegará chácara “Três Corações” onde Carminha mora.

Ela vê a camionete na cor azul claro que se aproxima dela, quase parando. É uma viatura de cabine dupla e baú coberto com lona.

- Me desculpe minha jovem..., mas eu não conheço nada desta região e estou perdido. Você poderia me dizer onde fica a “Quinta do Olho D´água”?

- Moço o senhor está perto da Quinta, ela fica lá adiante, perto pra onde eu estou indo.

Sorridente, Isabela, se inclina na porta e fala com o moço. Um homem ruivo e simpático, de meia idade.

- Obrigado, garota, você salvou o meu dia. Vou fazer o retorno ali em frente e voltar. Mas já que você está indo para a mesma direção, entre aqui que eu lhe dou uma carona.

Isabela, esquecida das recomendações de seus pais, sem titubear, aceita o gentil convite do homem e ocupa o banco ao lado do motorista.

- Quantos anos você tem lindinha?

- Fiz dezoito mês passado e minha amiga Carminha tem a mesma idade minh. Eu vou me divertir com ela e só volto para casa no fim do dia,

O homem se inclina e coloca o cinto na adolescente e ela, moleque, cruza as pernas sobre o banco e ele pode ver suas coxas roliças e brancas.

- Meu nome é Thiago e tenho vinte e oito anos. Achei você uma jovem muito bonita e estou vendo que suas coxas são lindas.... dá até vontade de as acariciar!

Sem graça, Isabela desce as pernas e puxa a barra de sua curta sainha até os joelhos e para de sorrir.

- Estamos quase chegando na Quinta. Tem uma estradinha de terra à direita e tem de avançar uns dez quilômetros e o moço chega lá.

Thiago entra no desvio e avança uns 500 metros e num recuo, estaciona.

- Moço... era para você me deixar lá no asfalto, agora tenho de andar tudo isso!

- Eu a levo até a Chácara de tua amiga; não terás de andar nada; mas antes, a achei tão simpática e lindinha, que quero lhe oferecer algo em troca da tua gentileza

- Não precisa, moço.... é só me levar até lá!

Thiago, se inclina e pega no banco de trás uma caixa de papelão e retira três bombons e os entrega para Isabela.

– Eu não quero, moço....me leve até a estrada, que de lá eu vou sozinha!

Algo na atitude do homem a assustou, pois ele não parava de a olhar com um brilho estranho nos olhos e ela tremeu quando ele insistiu que ela os coma.

- Menina, não seja tão mal-agradecida....eu só a levo depois que comeres os bombons.

Com receio, Isabela, come os bombons rapidamente e com a boca cheia, fala para o moço que agora podiam ir. Sem nada falar. Ele abre a porta do seu lado e sai, se dirigindo para o baú e tira a lona de proteção. Isabela intrigada com a atitude dele, também desce e vai ver o que ele está fazendo.

- Moço, o que está fazendo? Por favor, eu quero ir para a casa de minha amiga!

– Garota, sabe para que serve esta caixa dentro do baú? É nela que você vai ficar enquanto continuarmos nossa viagem.

Com olhos arregalados, Isabela se afasta uns passos e exclama:

- Está maluco, moço!!!

Mas o rosto dele, com um sorriso de escárnio, a faz tremer de medo e ela tenta se afastar ainda mais, mas sente forte tontura e tudo vai ficando turvo e Isabela, como uma boneca de pano desaba no chão.

Toda mole, parecendo estar flutuando, percebe quando é levantada pelos braços do homem, que a coloca dentro da caixa de madeira no baú. Depois uma picada nas suas roliças nádegas e quase inconsciente vê a tampa da caixa ser pregada e tudo fica escuro como breu, quando a lona é colocada de volta sobre o baú.

A garota, foi drogada com o entorpecente dentro dos bombons e com a fortíssima droga injetada por Thiago, que agindo sobre o seu sistema nervoso, a fará ficar inconsciente por muitas horas.

*****

Rodando na rodovia em direção ao sul do país, Thiago está satisfeito com a sua “conquista”. Fazia muito que não tinha uma garota tão novinha como esta. É uma autêntica caipira, inocente com suas roupinhas de moça do interior. Sabe que foi pura sorte o encontro dos dois. Mas logo que colocou os olhos naquela delícia de menina, caminhando pelo acostamento, dando pequenos pulinhos, a desejou com ardor e naquele exato momento, decidiu que a teria só para ele, pelo tempo que desejasse.

Já estava a mais de nove horas na estrada e ansioso pisava firme no acelerador, pois ainda tinha de rodar no mínimo mais dez horas. Ainda tinha de fazer mais uma parada, pois seria necessário drogar a bonequinha outra uma vez.

*****

É noite de segunda feira e numa bela casa, à beira de uma lagoa, a mais de dois mil e duzentos quilômetros de onde a sequestrou, Thiago olha embebecido para a linda garota da roça, tímida e acanhada, com suas roupinhas de chita branca jogadas ao lado, adormecida em sua cama. Ela está totalmente despida. Tem os seios bem formados e os mamilos salientes. Mas o que mais o enfeitiçou foi a bucetinha, com a rachinha bem fechada, com lábios bastante gordinhos e as coxas roliças e macias.

Ele sabia que com aquela delícia de caipira, podia extravagar toda sua tara sem que isso lhe acarretasse nenhum perigo. Sabe que nas cidades a sociedade não entende suas imperiosas necessidades e o taxaria de criminoso, por essa razão foi a caça de garotas singelas da roca, onde tudo é inocência.

Isabela, a roliça e simplória jovem, com a bunda com nádegas bem espevitadas, jamais alguém tomaria conhecimento que tudo aquilo lhe pertenceria pelo tempo que desejasse.

Thiago não esperava que sua bonequinha dormisse por tanto tempo, apesar de que no trajeto até sua casa, foi necessário a drogar por mais três vezes

*****

Isabela não tem mais noção de quanto tempo está aprisionada naquela maldita casa, com o louco fazendo coisas terríveis nela. Sua xoxota já não doí tanto, depois das muitas vezes que ele a penetrou, assim como no seu bumbum. Está certo que o homem malvado usava um creme e a dor que sentia quando ficava entrando nela, não era tanta. Todos os santos dias, implorava que ele a deixasse voltar para sua casa, mas ele ria e dizia que agora a casa dela era aqui.

Não tinha como saber, mas já estava aprisionada pelo sádico há mais de quatro meses. Agora já “acostumada” com os estupros e a violência dele. Entretanto incomodado com a choradeira dela, implorando que a deixasse voltar para casa, Thiago passou a drogar a adolescente usando drogas leves, somente para a tornar mais calma e não tão enjoada. Deu certo, pois agora Isabela passou a sentir prazer quando era fodida. A maldade dele não tinha limites e o mostro a viciou a fazer sexo oral nele.

Tudo, para ele, corria as maravilhas, a garota dependente de drogas, pouca lembrança tinha de sua vida anterior e aceitava o sexo total, sem limites a que era submetida. Até que, por um descuido dele, Isabela ficou gravida, e em consequência disso, a tara que tinha por ela, desapareceu.

- Puta que pariu!!! O que vou fazer com você, garota?

*****

Na cidadezinha de interior, daquelas em que todos os moradores praticamente se conhecem; a tristeza agora era a marca registrada da pequena comunidade. Fazia oito meses que uma querida jovenzinha sumira e apesar dos esforços de todos, ela nunca mais foi encontrada. Até as autoridades da capital foram envolvidas, infelizmente sem resultados.

O Padre Francisco, neste domingo, bem cedinho, mais uma vez invocava na sua preleção o nome de Isabela, pedindo ao Senhor que permitisse o seu retorno aos braços de seus pais, aos braços da comunidade onde era tão querida.

Os pais de Isabela, parentes e amigos presentes, podiam ouvir o choro sentido de Carminha, a melhor amiga da garota sumida, que súbito se calou, com ela olhando para a entrada da pequena igreja, parecendo perplexa.

Então todos puderam ver Isabela, trajando as mesmas roupas que usava estava usando há oito meses. Ela tinha o olhar perdido e o rosto muito pálido, deu alguns passos e desabou.

Isabela não tinha a mínima lembrança do ocorrido com ela durante o tempo que esteve sumida, mas os médicos da capital para onde fora levada, informaram a seus pais que a ela sofrera abuso sexual e que fora drogada por muito tempo.

Nunca mais Isabela voltou a ser a alegre e jovial garotinha de antes, se negando a sair de casa e quando saía, conduzida pela sua mãe ou pelo pai, se agarrava a eles, quando via um homem que não conhecia.

*****

A mais de dois mil quilômetros, numa rodovia federal, Thiago ao volante de sua camionete, assobiava contente indo para casa. No baú de sua 4x4, trancada num caixote de madeira, estava o motivo de sua alegria. Uma garota ruiva e sardenta, devendo beirar uns 18 anos, uma verdadeira bonequinha, que ele pegou quando cruzava um roçado na vila há mais de dez horas passadas. Thiago estava rodando a mais de 120 por hora, queria chegar logo em casa. Já tinha injetado na garota, por duas vezes o entorpecente e estava receoso de ter abusado da droga, pois sua futura “mulherzinha era pequena, apesar de um pouco roliça.

Tão rápido conduzia, que numa curva um pouco mais fechada, derrapou e gritou apavorado quando percebeu que, sem controle do carro, estava mergulhando num despenhadeiro e via há mais de duzentos metros o chão rochoso vir ao seu encontro.

A explosão foi tão violenta, que pode ser sentida por toda a região. Muitos veículos pararam no acostamento, e seus condutores, impressionados com o terrível acidente, puderam ver lá embaixo o fogaréu consumindo o que restou do veículo,

Algum tempo depois, por meio de cordas, os bombeiros puderam chegar até o fundo do penhasco. Do veículo, só restavam muitos pedaços de metal ainda fumegando. Ficaram pasmados ao verem uma jovem saindo de um caixote de madeira que partido em dois estava totalmente chamuscado na parte externa.

- Louvado seja o Senhor! Exclamou um dos bombeiro. – Minha jovem, não fale que estavas dentro deste carro!!!!!

- Estava sim, moço. O homem disse que tinha flores lindas e quando fui ver ele me agarrou e me colocou dentro desta caixa. Eu estava com medo, quando o carro fez “bum! e pegou fogo, mas a moça de roupa branca diz que era para não ter medo, e ela abriu a caixa para mim.

- Onde está esta moça, minha filha?

- Não sei.... ela é muito bonita e sorridente e disse que nada de mal iria acontecer comigo e depois sumiu.... moço me leva para os meus pais?

FIM

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Foto de perfil genéricaMarcela Araujo AlencarContos: 192Seguidores: 253Seguindo: 15Mensagem Mulher, 35 anos

Comentários

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Obrigada, Kent22 e Paulo Claudia, realmente foi erro meu. A danadinha da garota fez 18 e não 17 anos. Já fiz a correção.

Marcela

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Conto muito bem escrito, parabéns! Só um detalhe: bem no início do conto, você disse que a moça tinha 18 anos. Logo em seguida, ela fala para o motorista: "Fiz dezessete no mês passado ". Mas dá para editar. ⭐⭐⭐

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