ESTEVE SEMPRE NOS MEUS SONHOS 21

Um conto erótico de Crisley Lima
Categoria: Lésbicas
Contém 914 palavras
Data: 22/03/2023 15:40:53
Assuntos: Lésbicas

[Anny]

Os dias naquela casa se resumia em eu está na cama pensando na Cris e como ela estava, que quase sempre dormia pensando, ou na varanda até onde a corrente da algema deixava. Tinha insônia quase todas as noites, a dias estou inquieta, não como nada que ela faz, também não insiste, para ficar de pé bebo água, na hora que vou tomar banho ou fazer alguma higiene. Lucia a passava parte do dia no jardim, ali tinha de tudo, plantas, ervas, verdura e legumes. Não sei quanto tempo faz que estávamos ali, acho que três, ou quatro.

(Luciana): Tem café da manhã na cozinha!

Ela já estava no jardim, não tenho ideia de que horas eram, o clima estava bom, vento frio apesar do sol está bem brilhante. A informação que ela passou fiz só um aceno com a cabeça, já tinha feito minha higiene matinal, tomei bastante água assim não teria fome. Sentei na cadeira de balanço que ficava pertinho da porta, era o máximo que conseguia ir, mas o lugar me dava uma boa visão, conseguia ver o amplo jardim, a serra pertinho de mim e o verde das vegetação.

(Anny): Cris ia amar esse lugar!

Falei baixinho, com meus pensamentos longe nem vi Luciana chegando.

(Luciana): Falando sozinha amor!

(Anny): Sim!

(Luciana): E que tal um pic nic?

(Anny): Não tô me sentindo muito bem Cris!

(Luciana): Tá bom, vou entrando então!

Ela levantou sem dizer nada e ia entrando, quando a impedi. Sim minha Cris estava ali, como podia, só podia está maluca.

[Luciana]

Ela não esquece aquela desgraçada por nada, ela não come e só toma água do chuveiro, com isso ali coloquei umas ervas de Guiné, assim ela ficaria mais calma, se sentiu tonta, vomitou, mas depois ficou bem, agora está me olhando e me chamando de Cris, vou ver até onde isso vai, se é um truque ou as ervas.

[Cris]

Ainda estava no hospital, precisava de observação, o tiro atingiu o meu fígado, fiz a cirurgia e precisava está ali. Minha mãe e José todos os dias estavam lá e Cintia não saia do meu lado.

(Jose): Mamãe, quando você vai pra casa?

(Cris): Quando tiver 100%. E me conta como tá sendo as aulas?

(Jose): Tá legal, só um pouco estranho, é muita coisa para estudar!

(Cris): Eu sei, mas você é inteligente demais, daqui a pouco acostuma de vez!

(Cintia): Se for igual você vai mesmo!

(Ana): Bom dia!

(Cintia): Vem José que vou te contar como era sua mãe na faculdade!

(Ana): Essa também queria saber!

(Jose): Senhora Ana, eu sei que ela está querendo me tirar daqui pois sou criança e a conversa é de adulto. Minha mãe era uma nerd, que mesmo não admitindo era, ainda é eu sou igualzinho, minha mãe Cintia vive falando, e a tia Anny também!

(Ana): Nossa Senhora esse menino fala né?

(Cintia): Vamos?

(Jose): Ate daqui a pouco mamãe, até jaja Senhora Ana. Eles saíram e Ana começou.

(Ana): Olha, tá bem difícil encontrar a Anny, pegamos imagem da frente do prédio. Estamos buscando se achamos...(te fone toca) – Oi Gustavo, acharam? Ótimo tô indo!

(Cris): Vamos!

(Ana): O que você tá fazendo?

Estava de pé ao lado da cama, com os tubos ainda nas veias. Confesso que só percebi quando estava de pé.

(Cris): Preciso ir com você, e não aceito não como resposta!

(Ana): Olha, você está em observação, fazem quatro dias que foi operada!

(Cris): Eu operei o fígado não a cabeça, estou bem, e tenho que ir com você, eu sou medica, o que pode acontecer? Tá eu sei, muita coisa mas eu vou, e se não for com você...

Fiquei tonta de um jeito que me apoiei na cama. O médico responsável por mim entrou e falou que não iria me liberar.

(Ana): Eu te dou notícias!

(Cris): Ela precisa de mim, está bem no meio daquela mata mais precisa de mim, tá sendo enganada!

(Ana): O que você falou? Como sabe ?

(Cris): Ela disse que eu ia gostar do lugar!

(Ana): Então você tem contato com ela?

(Cris): Os sonhos, desde sempre fomos ligadas pelos sonhos, as vezes parece que ela tá dentro da minha cabeça, e a vejo coisas que ela viveu! Não me pergunte como mas desde o primeiro dia que a vi, sabia que a conhecia de algum lugar, confiava nela e vivemos tudo que vivemos não foi por acaso!

(Ana): Doutor trago ela bem, prometo!

-Você só pode tá louca de concorda!

(Cris): Cadê o termo, eu assino, nem que aguente dois minutos andando eu vou!

(Cintia): Se ela bateu o pé ela vai!

-Senhor Cintia além de dona do hospital a senhora também é esposa dela!

(Cris): Primeiro ex esposa, segundo, Cintia você vai comprar todos os hospitais do Brasil?

(Cintia): Só tenho esse é o laboratório! Doutor Marcelo pode liberar, eu vou com ela!

(Ana): Essa é uma operação policial, não uma viagem de férias com a família, é uma ordem!

(Cris): Ana, por favor!

(Ana): Não, essa é minha última palavra!

(Cris): Ok! Tirei os acessos e sai em direção a porta.

(Ana): Pra onde você vai?

(Cris): Não fico aqui, eu preciso vê ela!

(Ana): Cris, se levar você comigo, promete por uma roupa, sua bundinha é linda, mas sou comprometida, e desejar a mulher do outro é pecado!

(Cris): Você é muito engraçadinha! Obrigada de verdade!

Abracei ela com força e chorei.

(Ana): Vamos trazer ela de volta!

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 6 estrelas.
Incentive JESSICA ALVES a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários