Me chamo Sara e através dos contos que irei publicar, pretendo compartilhar com vocês como me tornei uma mulher que ama sexo e busca aproveitar ao máximo o prazer.
Sou de família classe média alta, filha mais nova de funcionários públicos e por muito tempo sexo foi um verdadeiro tabu para mim. Tanto que só perdi minha virgindade aos 18 anos com um namorado e anal, nessa época, era algo impensável. Mesmo assim, com toda essa retração ou até mesmo preconceito em relação a sexo, o meu jeito e as minhas formas, mesmo com o corpo magro, sempre fui muito assediada e cobiçada pelos homens que convivam comigo e também por desconhecidos.
Atualmente tenho 30 anos, sou branca, daquelas que se for à praia fica vermelha facilmente. Tenho 1,66 m de altura e peso 52 kg. Sempre fui muito magrinha e por isso, bunda nunca foi o meu forte. Malho já tem um tempo, pelo menos pude deixá-la empinada e um pouco mais volumosa do que na minha adolescência. Meu ponto de maior atração sempre foram os meus seios, que são médios, naturais e bem arredondados, e no meu corpo magro ficam destacados. Meu rosto tem traços finos, não à toa meu nariz é bem afilado, minha boca é pequena e de lábios finos e delicados, tenho olhos castanhos e meus cabelos são curtos, lisos e pretos. Minha buceta é pequena, avermelhada e lisinha.
Tudo começou quando eu tinha 23 anos. Nessa época eu estava me formando na faculdade de direito e namorava um cara chamado Guilherme já há 2 anos.
Eu frequentava uma academia no meu bairro há alguns meses, logo pela manhã, por volta das 7 horas. Apesar de algumas cantadas, alguns caras tentando “chegar” em mim, o horário era bem tranquilo. Além disso, eu ia para me exercitar e tentar um pouco mais de massa, principalmente nas pernas e na bunda.
Certo dia, apareceu um novo rosto na academia, não tão bonito, mas de destaque, era Daniel, o responsável por muitos dos eventos que vão se seguir.
Ele era um cara bem comum, mas com uma presença incrível! 1,80 m, uns 80 kg, nem gordo, nem magro, nem sarado. Olhos castanhos e cabelos pretos e uma barba por fazer. Trabalhava em um banco, pois sempre que acabava o seu treino antes de mim, tomava banho no vestiário e saia de roupa social com o crachá de um banco.
Meu namoro com Guilherme era normal, não enfrentávamos nenhuma crise no nosso relacionamento. Para mim, até aquela época, o sexo era daquele jeito que fazíamos. Algo que hoje conceituaria como “sem emoção”.
Até ali, nunca tinha traído qualquer namorado meu, mas não nego que a atenção que eu ganhava de alguns caras, me trazia uma sensação gostosa. Da mesma forma, também não nego que em várias vezes que me masturbei, pensei em outros, como amigos meus e do meu namorado, ex-ficantes e até desconhecidos que tinham me atraído mesmo que brevemente. Porém, nunca tinha agido de nenhuma forma.
Daniel, nos primeiros dias, se comportou de forma bem semelhante aos outros caras que davam em cima de mim na academia ou em qualquer outro lugar. Olhava, encarava, porém, tinha um diferencial marcante. Era gentil e educado, poderia adjetivá-lo até mesmo de cortês.
Mais ou menos no mesmo período da entrada dele na academia, fui convidada pelos meus tios para coordenar a logística da empresa de festas e eventos deles. Apesar de não ser a minha área de formação, eu topei, além de pagar bem, era algo que eu sabia como fazer, pois já tinha quebrado alguns “galhos” para eles nessa área.
Por coincidência, um dos primeiros eventos que eu tive que coordenar a logística dos materiais empregados pela empresa (mesas, cadeiras, adornos, flores e etc.) foi uma palestra para empreendedores. Nesse evento a recepcionista, ficou doente, vindo a mim o pedido dos meus tios para substituí-la naquela noite.
O evento ocorreria num salão de festas da cidade, e eu escolhi um look que, mesmo sendo discreto, valorizava o meu corpo. Nunca fui muito exibida, mas sei dar destaque as partes que gosto em meu corpo.
Para aquela noite eu escolhi um vestidinho lilás, de alcinha, brilhoso, com um leve decote que deixava os meus seios bem destacados e arredondados, mas nada vulgar. O comprimento do vestido pouco passava dos meus joelhos e para os pés, escolhi um salto 10, bem confortável, mas que permitia a minha bunda ficar levemente mais empinada. Também usava uma credencial com meu nome e foto, como um crachá.
Por volta das sete horas da noite, de uma sexta feira, na qual eu já tinha encontrado Daniel na academia pela manhã, tomei minha posição perto da entrada do salão com outras garotas que também iam ficar como recepcionistas. Basicamente a nossa função era levar os convidados até suas mesas.
Recepcionei algumas pessoas, em sua grande maioria homens, todos gentis, alguns até indiscretos ao olhar o meu decote e não tomarem o mínimo cuidado de disfarçar. Quando perto das oito da noite, entra Daniel pela entrada. O reconheci na hora. Usava um terno cinza, camisa branca e gravata preta. Gostei do que vi e logo os olhos dele se encontraram aos meus e nós dois sorrimos um para o outro.
Ele caminhou com calma até mim. me deu boa noite e perguntou se eu poderia ajudá-lo a encontrar a mesa que ele iria sentar, foi nesse momento que descobri o seu nome, pois tive que olhar na lista em qual mesa ele estaria alocado.
Com educação e gentileza pedi para que ele me seguisse e o orientei ao seu lugar. Momento em que ele me agradeceu e me chamou pelo meu nome. Acredito eu que tenha lido a minha credencial.
O evento todo correu com tranquilidade, não falei mais com Daniel, apesar de ter trocado com ele alguns olhares. Não sabia o motivo, mas algo me despertava o interesse nele.
Quando voltei pra casa, já era madrugada. Havia algumas mensagens de Guilherme - meu namorado - no meu celular e as respondi. Tínhamos marcado algumas outras coisas para o fim de semana, entretanto cancelamos, pois precisei substituir a recepcionista que ficou doente nos outros eventos que ocorreram naquele fim de semana.
*Observações*
- Esse primeiro conto pode ter ficado um pouco monótono e até chato. Porém, ele é importante para dar a consciência dos personagens ao leitor. Não à toa, tem como seu subtítulo “apresentação”.
-Em breve pretendo publicar a continuação.
- Desde já manifesto minha gratidão pelas leituras e comentários.