Mais que amigos Parte I
O ano era 2021, ainda tudo louco por causa do COVID-19, e pouco a pouco estávamos nos adaptando ao novo normal. Era sábado à noite e eu estava entediado em meu quarto, até que resolvi beber um pouco e escutar música. Como não estava lá com a autoestima boa, resolvi me arrumar (para causar boa impressão) e fiz um story no Instagram para ver se chamava atenção de algum boy para me convidar para sair e deixar a noite rolar. O que me surpreendeu foi que acabei chamando atenção de um amigo, que até então eu não tinha segundas intenções. João Paulo, como se chamava, morava há 15 mim de distancia de minha casa, e respondeu meu story com um emoji de fogo perguntando se eu estava “de boa” porque queria me ligar, eu prontamente disse que sim e ele disse que estava curioso sobre minha viagem. Seria uma conversa normal entre amigos se não fosse pelo adendo que eu acabara de regressar de uma viagem com outros amigos. Estávamos na Chapada Diamantina, um lugar no interior da Bahia com muitas cachoeiras e um verde belíssimo que nos trouxe bastante contato com a natureza. Tinha sido um retiro de incrível, com direito a meditação, relaxamento e muitas sessões de Mary Juana. Durante a ligação, conversa vai, conversa vem, eu me ofereci para ir até a casa de João Paulo levar um pouco da Mary da chapada para ele degustar e ele disse que seria ótimo, porém já estava um pouco tarde e apesar da pouca distancia entre nossas casas, não era fácil o transporte ainda mais a noite, então eu disse que não teria nada para fazer no dia seguinte e perguntei se ele teria. Ele também disse que não, eu aproveitei e disse: - Vou para sua casa, comemos aquela pipoca gourmet que você gosta, degustamos a Mary, vemos um filme e eu durmo no sofá, beleza? Ele respondeu: - Eu topo! Vou te buscar de carro. Para JP era normal esse tipo de programa, inclusive já tínhamos feito isso antes algumas vezes. JP é inteligente, gamer, e quando não estava com os amigos em casa em uma social, ou viajando ele ficava até tarde em seu quarto equipado jogando e degustando Mary. Fazia um pouco de calor naquela noite de primavera e como eu já estava todo arrumado só fiz reforçar o perfume e pegar a Mary. Dentro de pouco tempo ele me ligou e pediu que eu descesse do meu prédio e fosse ao seu encontro, pois estava no estacionamento me esperando no carro. Ele estava vestido bem à vontade, com uma camiseta regata, uma bermuda folgada e sandália. Barba desenhada cobrindo parte de suas bochechas e seu queixo, olhos castanhos cor de mel, silícios longos bonitos, cabelo curto um pouco enrolado em cima e raspado em dégradé nas laterais, 1,73 de altura, 34 anos uma pequena barriga e a pele morena em um tom claro, poucos pelos pelo corpo, porem pelo bastante nas pernas para deixar ele sexy. Chamo-me Nasser, na época tinha 27 anos, 72kg, 1,71 de altura, moreno bronzeado de sol, cabelo preto, liso (um pouco calvo e curtinho), barba desenhada e um corpo comum, porem com muitos pelos e uma barriguinha saliente. Dizem que meu sorriso chama atenção e que tenho um par de pernas grossas e uma bunda roliça e redondinha hehehe.
Chegamos rápido em sua casa e decidimos ver um filme da Marvel chamado: Venon. Ele tratou de preparar a degustação da Mary enquanto eu, por ter mais habilidades na cozinha, fui fazer minha famosa pipoca com lemon Pepper (depois mando a receita se vocês quiserem). Antes de ver o filme Conversamos sobre a viagem, as cachoeiras e aventuras vividas com meus amigos (que em breve vou transformar em outro conto), degustamos a Mary da chapada, não satisfeitos, degustamos uma Mary natural que ele tinha em casa e chegamos a conclusão que ambas eram boas sem muitas diferenças (a Mary da chapada era “super estimada” por vir de um lugar incrível). Eu estava na sala sentado no sofá, brincando com Spike seu gato charmoso, esperando ele vir de seu quarto colocar o filme, e ele me diz em voz alta: - OOI! VENHA PRO QUARTO! VAMOS ASSISTIR AQUI POR CAUSA DO AR-CONDICIONADO. Só quando entrei no quarto percebi a cama incrível e a pequena reforma que ele tinha feito. Seu quarto era confortável com direito a um mini closet e um banheiro privado. Deitamos em sua cama, cada um de um lado sem muita proximidade, a pipoca ao meio e o filme rolou. A tv ficava de frente pra cama de modo que deitamos de barriga pra cima recostados na cabeceira macia. Vimos todo o filme nessa posição, como estávamos bastante chapados, rimos e falamos um pouco durante a exibição. Logo chegou a hora de dormir e ele disse que como a cama era grande eu podia dormir ali com ele já que o sofá não era tão confortável, eu aceitei bem rápido, pois adoro um conforto e não nego isso a ninguém hehehe.
No silêncio da noite só ouvia a respiração um do outro e um pouco do som que saia do ar-condicionado. Eu estava deitado virado de lado esperando o sono chegar, até que em um dado momento ele coloca seu braço sobre meu corpo e eu pensei PUTZ! Está dormindo tão pesado que se esqueceu de mim, somos amigos temos intimidade, então eu tratei de não pirar com a situação e resolvi não me importar com seu braço. De repente percebo que meu coração ficou acelerado e fiquei com aquele famoso frio na barriga, sem entender o porque e dessa forma acabei perdendo o sono. Até que ele me aperta um pouco com o braço e se aproxima de mim em uma tentativa de abraço. Digo tentativa, pois com os corpos um pouco distante, todavia perto o suficiente para que eu sentisse sua respiração ofegante em meu pescoço. Fiquei atônito com tamanha proximidade e naturalidade que estávamos sem nenhum combinado e pretensão. Estava em uma quase conchinha ate que eu resolvo arriscar e aliso o braço dele que estava envolvido sobre meu corpo e percebi o calor que vinha de sua pele. Em resposta ele se aproximou ainda mais e senti um arrepio que fez meu corpo tremer levemente de pura excitação. O cheiro de JP, junto com seu toque, me deixava inebriado. Sempre fui seu amigo, nunca tinha reparado nesse detalhe que para mim, faz toda diferença ao estar com um homem, O CHEIRO! Não era cheiro de perfume e sim o cheiro natural da sua pele, que dava uma leve sensação de aconchego. Ambos estávamos com short de dormir (aqueles de seda bem fininho que aqui na Bahia chamamos de samba canção). Eu estava de cueca por baixo, mas não sabia se ele também estava e minha imaginação começou a fluir, pois nossos corpos estavam próximos e qualquer momento eu poderia sentir seu corpo colado no meu e pensava como seria sentir sua parte de baixo colada em mim. E toda essa situação foi me dando mais excitação e arrepios até que eu ousei e apertei o seu braço. Feito isso ele reagiu se encaixando por completo por trás de mim, me envolvendo em seus braços e pernas de uma maneira terna e gostosa. Percebi um belo volume em baixo de suas pernas pulsando em minha bunda e quando ele se ajeitou para se encaixar completamente deu uma respiração profunda no meu pescoço acariciando o bico de meu peito de forma leve e provocativa. - Ahmmmm! Engulo a seco. Esse foi o suspiro abafado que dei após essa investida dele. Detalhe que até então eu não sabia se ele estava dormindo (sonâmbulo) ou acordado e de repente veio à comprovação, após eu ter dado esse gemido gostoso ele beija meu pescoço e me cheira com vontade, eu vou à loucura! Tamanha era a excitação que me deixa paralisado, sem saber o que fazer. Em mi existia apenas a vontade enorme de ficar ali e ser derretido por completo pelo calor de seu corpo, meu pau agora estava vibrando e chegava a doer de tão duro que estava. O misto de sentimentos tomado pelo medo de estragar nossa amizade contribuiu que eu continuasse parado, completamente estático. Estava em um beco sem saída: aproveito o momento ou paro tudo aqui? Sem ter muito tempo de pensar em uma solução ele se afasta um pouco. Eu pensei, ele acordou e percebeu o que estava fazendo e preferiu escolher nossa amizade. Ao mesmo tempo fiquei feliz e triste, se que é que possível, afinal estava curioso… Uma verdadeira confusão de sentimentos! Depois de um leve silêncio ouço um ruído estranho, continuo parado com receio de olhar para ver, mas não precisou. O safado se afastou para tirar seu short e voltou a me enconchar sem roupa e bem sutilmente tratou de retirar meu short. Ali estávamos desnudos pele com pele. O que era o frio do ar-condicionado em meio ao calor produzido por nossos corpos quentes que ardiam de desejo e excitação naquela situação inusitada de possível sexo entre amigos? Agora eu só pensava em uma coisa: sexo após degustar Mary é muito bom por causa do relaxamento que ela nos proporciona. Abraçados com os corpos colados explodindo de tesão a ponto que eu sentia minha bunda levemente molhada, pois seu pau, aparentemente grosso estava babando muito e pulsando freneticamente. De início eu fiquei assustado, pois sabia que JP era somente ativo, além de sempre escutar suas histórias que seus boys nem sempre aguentavam seu pau por ser grande se grosso. Eu sentia um volume avantajado e por ser versátil me vi encurralado (literalmente). Pensei: ou vamos fazer uma brotheragem gostosa ou serei enrabado em GRANDE estilo... CONTINUA
Caro leitores, por favor comentem e digam se querem o final dessa história. Lembrando que todos os meus contos são baseados em fatos reais.