“O Presidente, um jornalista e um editor do Le Parisian estão desaparecidos”. Foi essa a manchete que chamou a atenção dos parisienses naquele dia. O texto relatava resumidamente o motivo da viagem de Pièrre e Anthony à Saint-Denis e o desaparecimento de Jean Roche, comentando que não havia, até então, nenhuma informação se o último teria desaparecido junto com os outros ou se era um caso à parte. No jornal, editores, jornalistas, e demais funcionários estavam aflitos sem notícia deles, além de terem que lidar com o trabalho contínuo. E o texto concluía informando que a polícia foi acionada e que dois oficiais foram enviados à Saint-Denis para iniciarem uma busca.
Maurice e Cristine, irmãos e empregados da família Montagne, foram para a mansão fazer a limpeza, conforme instruídos por Jacques dois dias antes. Procuraram pelo mordomo e sua esposa Lorraine por toda a casa, mas não os encontraram. Concluíram que eles deviam ter saído para resolver algo. Cristine foi para o andar de cima fazer a limpeza nos quartos e Maurice para o jardim dos fundos verificar se precisaria chamar o jardineiro para cuidar das plantas. Assim que ele saiu, notou uma mancha de queimado no chão e um cinzas espalhadas em volta. Ele achou aquilo estranho, mas continuou seu trabalho.
No quarto do casal Montagne, Cristine observou a cama bagunçada e os lençóis jogados ao chão. “Jacques e Lorraine devem ter aproveitado a ausência dos patrões?”, pensou. A moça mordeu os lábios, imaginando Jacques nu naquela cama enorme. Ela o achava muito bonito e atraente e, se ele fosse casado, teria tentado algo. Quando terminou de arrumar ali, desceu e comentou o que viu para seu irmão, o qual também lhe contou sobre a marca de queimado nos fundos. Mas eles continuaram sem respostas concretas. Ao final da tarde, quase anoitecendo, os dois terminaram os afazeres e tomavam um chá antes de irem para sua casa.
- Pelo jeito, Jacques e Lorraine não vão vir aqui hoje.
- Isso está muito estranho. Só falta terem desaparecido junto com o patrão.
- Acho que não. Eles estavam aqui dois dias atrás.
- Talvez tenham ido visitar a família de Lorraine no campo.
- Pode ser. – Maurice tomou o último gole de café e colocou a xícara sobre a mesa. – Bom, vamos embora porque já está escurecendo.
- Vamos. Essa casa à noite me dá calafrios.
Quando estavam saindo, Maurice ouviu um barulho vindo do corredor.
- Cristine, ouviu isso?
- Ouvi. Parece ter vindo do porão? O que será?
- Deve ser ratos. Quando Jacques voltar, falamos para ele que precisamos dar um jeito nessas pestes.
Eles seguiram em direção à porta de saída, e ao virar a maçaneta, a porta estava trancada.
- Foi você que fechou a porta, Cristine?
- Não. É você que está com a chave.
Maurice procurou a chave nos bolsos, mas não a encontrou.
- Fique aqui, vou ver se a deixei na cozinha.
Cristine ficou perto porta, um pouco ansiosa. De repente, ouviu um barulho vindo da cozinha, seguido de um grito de seu irmão.
- AAAAAAAHHHH!
- Maurice! O que foi isso?
Ao chegar na porta da cozinha, segurando sua lanterna, Cristine ficou paralisada, com os olhos arregalados. Deixou a lanterna cair e começou a chorar, no entanto, sem se mexer. Ali na sua frente estava seu irmão ensanguentado na parte do pescoço e tórax, caído ao chão. De pé olhando para ela com um sorriso demoníaco, estava Frédéric limpando o sangue da boca com a manga do sobretudo.
- Boa noite, senhorita!
- AAAAAAAHHH! – Cristine deu um grito agudo e virou-se para correr.
Ao chegar novamente na porta, tentava abri-la virando e puxando a maçaneta, em vão. Frédéric veio andando devagar até ela.
- Calma, não tenha medo. Não quero lhe fazer mal.
Ela continuava gritando. Como não conseguia abrir a porta, pegou o vaso de planta que estava sobre uma mesinha de canto e o arremessou em Frédéric, mas com seu poder, ele desviou o vaso, jogando-o contra a parede.
- Não precisa disso, senhorita. Calma. Só quero conhecê-la melhor.
- Por favor, não me machuque! Me deixe ir embora.
- Frédéric! – Exclamou Nathalie. – Não faça isso com a srta. Cristine.
- Sra. Montagne! – Gritou a moça.
Nathalie se aproximou da moça e a abraçou. Cristine estava tremendo e chorando copiosamente.
- Meu .... meu irmão... ele está. – Ela fez uma breve pausa. – Maur... Maurice... está morto!
- Frédéric, por que fez isso? Eles são de casa.
- Senhora, eu estava com sede, mas eu não o matei. Ele apenas desmaiou.
- Está vendo, querida? Ele não está morto. Vamos até lá desperta-lo.
Cristine estava confusa, sem entender porque Nathalie falava com tanta calma, como se o que tinha acabado de acontecer fosse um evento trivial. As duas voltaram à cozinha, e Frédéric ficou na sala. Maurice estava no chão com as mãos no pescoço, todo ensanguentado. Ao vê-los aproximando, arregalou os olhos e tentou falar, mas não conseguiu nada além de grunhidos. Nathalie se aproximou e se abaixou perto dele.
- Pobre Maurice! Como está machucado! Venha, Cristine.
- Meu irmão! – Cristine exclamou, correndo até ele.
- Tenha cuidado, Cristine. Não vai querer machucá-lo ainda mais.
Maurice ainda tentava falar, mas sua irmã o pediu para não se esforçar.
- Temos que fazer alguma coisa, meu irmão está morrendo!!
- Claro, minha querida. Só estou aguardando o momento certo.
Cristine se sentou no chão e colocou a cabeça do irmão em seu colo e o ajudou a estancar o sangue que saía de seu pescoço. Alguns minutos depois, a respiração de Maurice começou a ficar mais fraca.
- Sra. Montagne, me ajude a leva-lo a um médico, por favor!!! Ele não vai aguentar!
- Não precisaremos. Tenho aqui algo que o fará se recuperar completamente.
A empregada não entendeu o que Nathalie tinha ou o que faria para ajudar seu irmão. Nathalie se levantou, e só então Cristine percebeu seu vestido longo, vermelho, com a cola alta, e a pele pálida.
- Frédéric! Pode vir cuidar do rapaz!
- Não, por favor, senhora! Ele irá matar meu irmão!
- Fique calma, Cristine. Tudo vai ficar bem.
- AAAAH! – Cristine gritou ao ver Frédéric com dentes grandes e pontiagudos e olhos vermelhos.
O vampiro se abaixou e mordeu o próprio pulso; depois derramou o sangue na boca do rapaz que já estava quase morto. Enquanto ela observava a cena, Nathalie a imobilizou e a mordeu, dando-lhe do próprio sangue em seguida.
Assim, Marcel começou a aumentar seu exército de vampiros, numa tentativa de chamar a atenção de Paul Cartier e ataca-lo. No entanto, mal sabia que Paul acompanhava cada um de seus passos.
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Versalhes
Pièrre e Jean andaram pela mata em busca de qualquer alimento a tarde toda e não encontraram senão algumas poucas amoras. Jean caminhava à frente e Pièrre atrás, ambos olhando ao redor para ver se achavam algo comestível.
- Eu preciso voltar a Paris, preciso pelo menos saber como está o Jornal.
- Vamos ter que esperar mais um pouco.
- Até quando? Tudo o que meu pai construiu pode simplesmente ser destruído.
- Você tem gente competente e de confiança por lá, não se preocupe tanto. Precisa preocupar-se em se manter vivo e longe dessa vampirada.
- Você tem razão, mas é difícil para mim.
- Bom, pelo menos por alguns minutos podemos nos distrair. – Jean virou-se para trás, com um sorriso malicioso.
- Hmm, então me mostre como.
Jean largou a vara que estava nas mãos e as poucas frutas colocou sobre uma pedra e começou a beijar Pièrre com intensidade e desejo. Perto deles havia uma enorme rocha coberta com grama e musgo, e ali Jean encostou Pierre e se abaixou, apalpando o seu pênis. A ereção aconteceu rapidamente e o rapaz abocanhou a rola já muito dura. Pièrre gemia e o tesão foi tanto que começou a foder a boca de seu amante. Jean engasgava, mas não tirava a tora da boca, deixando o sr. Montagne enlouquecido. Eles trocaram de lugar e Pièrre chupava a pica de Jean com uma voracidade excitante, como alguém que estava faminto e depara-se não apenas com um prato de comida qualquer, mas com a comida favorita. Ele enfiava a pica profundamente e Jean se contorcia e gemia alto.
- Para, senão vou gozar. – Avisou o jovem.
Pièrre continuou até sentir os jatos de porra na sua garganta. Ele engoliu cada gota e ainda lambeu a vara, deixando-a limpa. Em seguida, levantou-se e puxando as calças de Jean para baixo, cuspiu na cabeça de sua rola e pincelou na entrada do cu dele.
- Por favor, coloca logo. Quero te sentir dentro de mim.
- Como estava com saudades de você e de fazer amor contigo.
Não foi preciso forçar muito, a rola entrou imponente, até que Jean sentiu as bolas de Pièrre em suas nádegas. Naquela mata, já anoitecendo, o único som além do barulho dos pássaros que buscavam abrigo nas árvores era o som do sexo deles – seus gemidos, as estocadas firmes, o encontro da pélvis de um com as nádegas do outro. Mesmo tendo gozado, Jean Roche ainda estava ereto, sem se masturbar ou se tocar. Ele se apoiava na pedra, com a bunda empinada para trás, as calças descidas até os calcanhares, com o gemido rouco de Pièrre Montagne ao pé do seu ouvido. Este, todo suado, o segurava pela cintura, enquanto beijava seu pescoço, mordiscava sua orelha direita, algo que gostava de fazer.
De longe, alguém os observava atrás de uma árvore. Era Anthony, que acabara de despertar de seu sono vampírico e procurava na mata por algum animal para sugar o sangue. Quando se deparou com a cena de sexo, parou atrás da árvore e começou a assisti-los. Os dois estavam com tanto tesão, que deixou Anthony também excitado. Ele abriu os botões de sua calça e tirou o pau rijo para fora e, começou a se masturbar.
Pièrre tirou completamente as calças e as jogou para o lado. Depois, apoiou um dos pés em uma pedra mais alta e agarrou Jean, passando seus braços por baixo dos dele, e meteu fundo. Em alguns minutos, sua rola, entrando e saindo do orifício quente e apertado, enrijecia ainda mais.
- Não aguento mais, vou gozar! – sussurrou Pièrre.
Mal tinha acabado a frase e o gozo veio. A rola pulsante, expeliu seis ou sete jatos de porra grossa dentro do seu amado. Jean apenas segurou o pau e gozou pela segunda vez. Pièrre tirou a rola e deu uma leve pressionada na glande para que o restante do líquido leitoso saísse. Ele a sacudiu, e em seguida a se vestiu. Em silêncio, observou a grande quantidade de sêmen que saía do cu de Jean, que estava agachado próximo da rocha. Em seguida, os amantes deram um beijo apaixonado e continuaram seu caminho.
Quando chegaram, viram apenas Anthony, tirando a pele de uma lebre.
- Até que enfim os pombinhos chegaram! Já estava preocupado.
- Não temos super velocidade de vampiro. – Retrucou Jean
- Encontraram alguma coisa?
- Não muito. Apenas algumas amoras.
- Eu também tive que ir longe para encontrar essas duas lebres. Fui além daquela rocha enorme ao leste.
Jean olhou para Pièrre desconfiado. “Será que ele nos viu?” – Pensou. Pièrre ficou em silêncio.
- Façam uma fogueira. Elas estão gordinhas.
- Onde está Kieza?
- Ela saiu. Disse que voltaria logo.
Jean fez a fogueira e espetou um galho nas lebres para assa-las. Quando ficaram prontas, ele e Pièrre comeram.
- Até que ficaram boas. Você leva jeito, hein Jean! – Comentou Pièrre.
- Não é só você que tem dons. – Brincou o rapaz.
- Eu também tenho dons. Sei fazer muitas coisas com isso aqui. – Disse Anthony pegando no pau.
- Nossa, você está ainda mais sem-vergonha! – Comentou Pièrre.
- Primeira vez que fico tantos dias sem comer ninguém.
Jean levantou-se e foi para dentro do casebre.
- Então, eu fiquei mais sem-vergonha, Pièrre?
- Estou brincando. Acho que não é possível você ter ficado mais sem-vergonha do que já era.
- Hahaha. Engraçadinho. Só estou um pouco animado. Não é todo mundo aqui que tem alguém com quem aproveitar a floresta. Jean é um homem de sorte!
Os dois se olharam por alguns segundos. Pièrre sorriu.
Enquanto transava com Jean na mata, Pièrre sentiu a presença do amigo vampiro e, olhando para trás, o viu masturbando-se. Ele poderia ter parado, pensou em parar o que estava fazendo, mas ser o motivo da masturbação de Anthony o deixou com mais tesão.
Jean retornou com um cobertor bem desgastado
- Sobre o que estavam falando?
- Sobre a minha falta de vergonha!
Os três riram. Jean abraçou Pièrre e se cobriram com o trapo de cobertor enquanto se aqueciam diante da pequena fogueira. Houve um breve silêncio. Depois conversaram sobre os poderes que Anthony descobriu ter. Quase uma hora se passou, e Pièrre ficou inquieto.
- Senhores, até agora a Kieza não voltou. Estou ficando preocupado.
- Eu também. Ela nunca saiu por tanto tempo assim. Talvez devêssemos ficar alerta. – Comentou Jean.
- Já estamos aqui há quase uma semana, e não há comida por perto.
- Façamos o seguinte: como já é noite, é mais arriscado sairmos daqui agora. Vamos aguardar até o amanhecer e, se Kieza não voltar, a gente vai embora.
Jean e Anthony concordaram com a ideia de Pièrre. Eles entraram para a cabana e se fecharam.
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Paris, Restaurante de Marcel
O restaurante estava bastante movimentado naquela noite. Algumas daquelas pessoas foram ali para fazerem um trato com Marcel, oferecendo seu próprio sangue em troca de ascensão social, dinheiro e outros favores.
Nathalie tornou-se fiel a ele, junto com os primos Louis e Frédéric. Ela o ajudava a atrair os homens para as orgias. Também faziam parte do exército os irmãos Maurice e Cristine, que serviam de vigias na mansão dos Montagne, caso Pièrre resolvesse aparecer em casa.
Às 2:30 h da madrugada, deu-se início à orgia no salão no andar de cima do restaurante. Havia ao todo 30 pessoas, 18 homens e 12 mulheres. Instruídas por Louis e Frédéric, treze dessas pessoas formaram um grupo no meio do salão, e começaram a transar em um grande aglomerado. Era o grupo dos novatos, que iriam fazer o pacto com Marcel naquele dia. O restante das pessoas, em pares ou trios, transavam nas poltronas, no tapete, ou nos sofás ao redor do grupo.
Marcel se aproximou deles; estava usando apenas um sobretudo sem nada por baixo. Ele andava com sensualidade e imponência, sendo observado e admirado por todos. Marcel era musculoso, sem pelos em seu corpo negro. As coxas grossas, o saco grande e pesado, e o pau circuncidado que, mesmo flácido era enorme, chamavam a atenção das mulheres e dos homens (que sentiam uma certa inveja de seu corpo másculo e chamativo). Quando o viram, todos interromperam a orgia para ouvi-lo.
- Sejam todos bem-vindos à minha casa. O dia de hoje será um marco na vida de alguns de vocês, e especialmente para esse grupo de 13 selecionados, que decidiram dar um passo além em seu pacto comigo para se unirem de fato à minha causa. Agora, prossigam. Divirtam-se e experimentem o que quiserem. Aqui dentro vocês podem deixar suas fantasias se tornarem realidade.
Em seguida, Marcel chamou os treze para seu quarto.
- Vocês nesta noite receberão algo que os tornará fortes e invencíveis, pelo menos em comparação com os meros mortais. Terão, a partir de hoje, habilidades sobre-humanas e o melhor de tudo: serão imortais.
Enquanto eles se admiravam com essas palavras, Marcel se aproximou e estendeu a mão esquerda para Serge Lecompte, um homem de 43 anos, estatura mediana, loiro, olhos verdes, e cabelos encaracolados, ele era parrudo mas não gordo. Como muitos ali presentes, Serge já tinha um trato com Marcel, que o fez prosperar financeiramente, trilhando uma carreira de sucesso. Além disso, através do pacto, Serge podia transar com mulheres lindas sem se envolver com elas, pelo menos 3 ou 4 vezes na semana na mansão de Marcel. Em casa, sua esposa definhava, acometida de uma doença misteriosa.
- Finalmente aceitou meu convite, Sr. Lecompte! Tenho grandes planos para o senhor. Está pronto?
- Sim, sr. Bordeaux!
- Vou perguntar novamente, agora para todos: Vocês estão prontos?
- SIM, SR. BORDEAUX! – gritaram em uníssono.
- Pois bem. Continuem o que estavam fazendo. Serge, você será o primeiro.
Marcel se colocou atrás de Serge e começou a toca-lo, mas o homem se esquivou.
- Vai desistir, Serge?
- Não senhor. Mas não me sinto confortável com o senhor me tocando. Eu não tenho atração por homens.
- Me desculpe. Achei que tivesse entendido como funcionam as coisas aqui. Olhe para mim.
Serge, hipnotizado, estava agora tendo uma alucinação com Nathalie. Ele ficou de olhos arregalados ao vê-a entrar completamente nua. Ele sempre a desejou desde o primeiro dia que a conheceu. Mesmo sabendo que era casada, ele flertava com ela, mas nunca fora correspondido. Serge se questionou sobre ela estar ali, sobre seu marido. Mas seus questionamentos foram interrompidos quando ela começou a acaricia-lo e a beija-lo. Seu pau, que não era muito grande, 15 cm, ficou ereto na mesma hora. Nathalie se abaixou e abocanhou o membro, fazendo um delicioso sexo oral. Com menos de três minutos, Serge gozou em sua boca, urrando de prazer. Em seguida, ela o deitou na cama e o beijou. Ele tentava falar que estava feliz por estar com ela e que sempre a desejou, mas ela o interrompia com beijos e carícias. Ele ficou ereto novamente e começou a retribuir o sexo oral.
- Oh Serge, eu também te desejava, mas não poderíamos fazer nada porque eu era casada. Mas agora que meu marido está longe, eu não podia mais me conter.
Serge sorriu ao ouvir essas palavras.
Em seguida, Nathalie voltou a acariciar o corpo peludo dele. Ela levantou as suas pernas e começou a passar o dedo ao redor de seu cu. Serge tentou se esquivar, mas ela o deteve.
- Calma, mon chére! Você vai gostar.
Serge relaxou e começou a sentir muito prazer enquanto seu cu era lambido. Porém, quando olhou para trás, notou que era Marcel.
- Sr. Bordeaux, eu não gosto de homens. Eu não quero isso. Pare por favor. – Disse ele entre gemidos.
- Calma, sr. Lecompte! Você não disse que estava pronto para o pacto?
O vampiro o virou de bruços e cuspiu em seu orifício, depois o penetrou com força com seu pau de 21 cm. Em sua mente, Serge não queria fazer aquilo, mas ao mesmo tempo sentia muito prazer anal com a quela tora enorme. Quase trinta minutos depois, Marcel gozava dentro dele e o mordia simultaneamente. Sentiu uma dor excruciante, mas não conseguia gritar. Enquanto desfalecia, uma lágrima escorreu dos seus olhos. Minutos depois, ele despertava, agora como vampiro. Quando saiu do quarto e foi para o salão, viu vários corpos no chão, e Marcel no meio, flutuando no ar e falando coisas que ele não entendia. Serge observou que os olhos de Marcel brilhavam e daquelas pessoas mortas, subia uma espécie de energia, ou algo assim. Louis se aproximou e recebeu o vampiro novato com um beijo.
- Serge, está pronto para representar Marcel no Le Parisien?
- Estou!
- O dia vai amanhecer em breve e você precisa se refugiar. Vá para casa ou pode ficar aqui, se quiser. Se for para casa, certifique-se de manter tudo isso em segredo e fique longe da luz do dia.
- Sim, senhor.
Serge Lecompte saiu e foi para casa. Lá chegando, deu fim ao sofrimento de sua esposa, sufocando-a com o travesseiro. Ele era o editor-chefe do jornal Le Parisien, e sua próxima tarefa era observar os funcionários do jornal acerca de notícias de Pièrre. Ao mesmo tempo, deveria controlar as notícias publicadas para influenciar os parisienses conforme sua vontade.
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Versalhes
Ainda estava escuro quando Pièrre, Jean e Anthony decidiram partir. Kieza não havia chegado e eles estavam com medo. Antes de sair, eles vasculharam o casebre na tentativa de encontrar algo que lhes fosse útil. Anthony encontrou um livro antigo, mas ao abrir, viu que estava escrito em uma língua desconhecida. Havia algumas figuras sinistras e muitos símbolos. Mesmo assim, o entregou a Pièrre. Os três saíram às pressas pela mata.
- Anthony, o dia vai amanhecer logo. Por que não vai na frente para encontrar um lugar para se esconder do dia?
- Mas e vocês? Como os encontrarei depois?
- Iremos para a cidade. Daremos um jeito de te encontrar.
- Tudo bem.
Antony saiu em grande velocidade e desapareceu dentre as árvores. Jean estava com muito medo, mas confiava em Pièrre. Eles caminharam naquela mata fechada, iluminados pela luz da lua cheia. De repente, Pièrre parou. Seu corpo arrepiava-se de cima a baixo e ele sabia que havia perigo por perto. Jean caminhava alguns passos à frente.
- Jean, fique perto de mim.
- O que foi?
- Estou sentindo algo.
De repente, ouviram um uivo, e pensaram ser um lobo. Continuaram a caminhada até saírem em uma área mais aberta. Ao longe, avistaram a cidade; porém, ouviram novamente o uivo e ao olhar para trás, viram um cão negro enorme, parecido com um lobo, com olhos vermelhos. Ele começou a rosnar, e a mostrar os dentes.
- Corre, Jean! – gritou Pièrre.
Eles correram o mais rápido que podiam, e o animal começou a persegui-los. Como estava escuro, Jean não viu uma pedra e tropeçou nela, caindo ao chão. Foi então que o animal o alcançou. A besta-fera subiu sobre ele, colocando as duas patas dianteiras sobre seu peito e rosnou com raiva, chegando-se próximo de seu rosto. Jean sentia o bafo quente do animal e a sua ira. Pièrre voltou para ajudar o amigo. Com um pedaço de pau na mão, ele se aproximou para tentar afugenta o cão. Foi então que ele percebeu que aquele animal não era comum, mas um vampiro, ao olhar em seus olhos.
Jean tentou fugir, mas o animal abriu a boca e avançou sobre ele.
- Jeaaaaan! – Pierre gritou em desespero.
Fim do décimo primeiro capítulo.
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