Esse conto é em memória do meu vizinho, o Seu Ronaldo.
Era sábado de manhã. Eu nem tinha tomado café ainda, mas já tinha recebido mensagens de minhas amigas para irmos em uma balada que tinha aberto a pouco tempo. Claro que aceitei na hora.
Combinamos de nos encontrar na casa da Renata para irmos todas juntas.
A noite chegou e eu coloquei um uma saia bem curta, um top e um par de sapatos de salto alto. Dei tchau para meus pais e disse que dormiria na casa da Vivi e que não era para eles se preocuparem.
Chamei o uber e fomos conversando durante todo o caminho. Ele me disse que estava com bastante corridas naquele dia e que já tinha até aceitado mais uma, que era só eu descer que ele já iria pegar o próximo passageiro.
Chegamos na casa de Renata e eu desci, agradeci e ele foi embora.
Antes mesmo de eu descer do carro, o aplicativo do Uber já estava aberto outra vez e eu chamava um novo carro.
Agora tenho que voltar um pouquinho no tempo para contar algumas mentiras que escrevi acima.
Eu tinha aceitado sair com minhas amigas, isso era verdade, mas pouco depois de responder no grupo eu recebi uma mensagem de bom dia do seu Ronaldo, dizendo que estava com saudades de nossos papos. Acho que dá para entender quais eram nossas verdadeiras conversas, não é?
Respondi que também estava com saudades mas que minhas amigas tinham me chamado para sair à noite, no que ele respondeu que não tinha problema, que quando eu quisesse conversar ele estaria sempre a disposição.
Enquanto eu me arrumava e me olhava no espelho, imaginei como o seu Ronaldo iria ficar ao me ver vestida daquele jeito e, como num estalo, mandei mensagem para minhas amigas dizendo que não iria mais. Claro que elas perguntaram o porquê e eu disse que um peguete meu tinha me chamado para sair com ele e eu não era boba de me recusar. Aproveitei para pedir para elas me darem cobertura caso minha mãe ligasse, o que elas concordaram também.
Quando chamei o Uber, coloquei o endereço da Vivi, que eu sabia estar na casa da Renata e de lá chamei um pela 99 para me levar de volta para casa.
Também fomos conversando no caminho e esse motorista me confirmou que estava uma noite movimentada. Quando estávamos quase chegando, pedi a ele um favor. Inventei mais uma mentirinha e disse a ele que íamos fazer uma festa de aniversário surpresa mas a aniversariante ainda não tinha saído, por isso eu iria descer na rua de trás e esperar até a mãe dela me dar um ok. Relutante, ele concordou, mas quando eu desci e o motorista percebeu que a rua estava vazia e escura disse que era perigoso ficar ali sozinha.
– Eu não vou ficar sozinha. – respondi – Vou esperar na casa da minha amiga aqui.
Toquei a campainha e uns instantes depois o seu Ronaldo apareceu com seu roupão azul escuro. Antes de ele falar qualquer coisa e o motorista perceber que ali não morava qualquer amiga minha, eu falei bem alto.
– Oi, tio Ronaldo. A Renata me pediu para esperar aqui com ela pra ir na festa da Vivi!
E enquanto eu gritava, eu piscava meu olho descaradamente para fazê-lo entender e entrar na minha história.
– Oi, Camila! A Renata está tomando banho. – ele veio todo sorridente abrir o portão – Pode esperar ela aqui dentro.
Ele agradeceu ao motorista que acelerou assim que eu entrei.
Passamos por entre os carros, comigo na frente e ele com a mão a acariciar meu bumbum.
Ao entrarmos na casa, eu virei para ele e o abracei, recebendo um beijo de volta.
– Que surpresa boa, Camila. Achei que eu ia passar mais um dia com saudades de você.
Enfiei minha mão por dentro do roupão e segurei sua rola dura.
– Eu gosto de surpreender!
Empurrei-o até ele encostar na porta fechada e me agachei, abrindo o roupão e caindo de boca no cacete duro e delicioso do seu Ronaldo. Nem eu acreditava que poucas horas atrás eu estava me maquiando toda, escolhendo uma roupa bem sexy, perfume e tudo mais para nem ao menos na balada ir. O único que estava me vendo gostosa daquele jeito era meu vizinho que tinha idade para ser meu pai cuja rola enchia minha boquinha de ninfeta.
Eu só parava para olhar nos olhos do safado e ouví-lo me elogiar.
– Você é demais, Camila!
Dei um beijinho na cabeçona vermelha.
– Você faz a melhor chupeta que eu já recebi.
Fiquei de pé e fui rebolando e puxando ele pela mão, fazendo-o sentar em sua poltrona favorita que tantas vezes já tínhamos usado. Comecei a levantar o top mas ele fez que não com a cabeça e disse que eu estava incrível naquela roupa e que queria aproveitar a oportunidade de me ter vestida daquele jeito.
Só respondi um – Safado! – e peguei uma camisinha da minha bolsa. Ajoelhei na frente dele encapei seu pau para, em seguida, me virar de costas para ele que levantou minha pequena saia e ficou a beijar meu bumbum. Quanto mais ele me beijava, mais em empinava a bunda, até que ele puxou a calcinha de lado e me puxou para baixo, até sua rola se encaixar em minha bucetinha e eu sentar lentamente.
Com as mãos apoiadas em seu joelho, eu subia e descia bem devagar, enquanto ele apenas passava a mão em minha bunda e dava tapinhas de leve. Segurando em minha saia, toda enrolada na altura da cintura, e me fez acelerar o quadril. Fiquei cavalgando ele de costas rápido e com força pelo tempo que aguentei, que não foi muito, e depois me deitei sobre o peito dele, sem parar o quadril, mas agora em uma posição mais confortável.
Seu Ronaldo abaixou meu top e apertava meus peitinhos, beliscava os mamilos ao mesmo tempo que passava o dedo em meu grelinho me fazendo gozar deliciosamente e ficar exausta sobre seu corpo.
Pacientemente ele esperou eu me recuperar, com a boca a me beijar e lamber e morder e chupar meu pescoço, até eu estar pronta para continuar.
Levantei e fiquei de frente para ele, ajoelhando sobre a poltrona e voltando a cavalga-lo, mas agora com ele a chupar meus peitinhos e apertar minha bunda a cada subida e descida que eu dava.
Percebi que ele estava ficando ofegante. Beijei sua boca e coloquei mais força em meus quadris, pulando rápido até ele gozar e me agarrar, impedindo qualquer movimento meu ao passo que seu corpo tinha espasmos durante o orgasmo intenso que ele acabara de ter.
– Você é a mulher mais incrível do mundo, Camila! Qualquer dia eu caso com você.
Eu ri e respondi.
– Ainda sou muito nova pra casar, seu Ronaldo.
– Eu espero, Camila. Sou paciente.
Seguimos conversando e bebendo vinho. Primeiro um que ele já tinha aberto e depois uma segunda garrafa que ele abriu na minha frente dizendo ser um vinho muito especial.
Foi só quando me levantei para ir ao banheiro que percebi o quão bêbada eu estava. Tropecei em mim mesma e comecei a gargalhar. Seu Ronaldo levantou-se e me apoiou, me acompanhando até o banheiro e depois até o seu quarto, onde ajudou a me despir. E eu, bêbada e fogosa, não deixava de abraçá-lo, beijá-lo, apertar seu cacete e ficar me esfregando toda nele.
Deitamos na cama e eu continuei a provocá-lo, agora subindo sobre ele e beijando seu corpo todo. Mesmo sendo um gentleman no trato comigo, ele não resistiu às minhas investidas e, de uma vez, virou nossos corpos e me deixou deitada na cama. Como uma cobra, ele deslizou para baixo e abocanhou minha xotinha melada com tanta vontade e eu, alta como estava, tive um orgasmo intenso quase instantaneamente e, mesmo comigo a gritar para ele parar, Seu Ronaldo continuava a me chupar e lamber até a exaustão.
Deitando-se ao meu lado, fiquei de costas para ele e me aninhei em seu corpo, ficando, assim, de conchinha.
Comigo naquela posição não demorou muito e a rola do meu vizinho começou a me cutucar. Mesmo no estado que eu estava, não resisti aos seus carinhos safados e rebolei de leve e levando o quadril para trás, até seu pau alcançar minha buceta. Nesse momento me veio um lampejo e, com a cabeça já na entradinha, eu parei e perguntei se ele tinha colocado a camisinha. Seu Ronaldo parou e começou a esfregar o cacete entre minhas pernas lambuzadas de sua saliva e meu mel misturados. Parou por alguns instantes e senti sua mão abrir minha bunda e um dedo molhado entrar em meu cuzinho.
– Aqui atrás não preciso de camisinha, não é?
Só para deixar claro, ele era o único homem que eu deixava me comer sem camisinha, mas só atrás. Qualquer dia eu conto como ele me convenceu.
– Pode sim. – respondi com um sorrisinho e arrebitei minha bunda ao máximo, convidando-o a entrar.
Seu pau encostou no meu anelzinho e começou a forçar. Geralmente é fácil para a rola entrar, mas dessa vez estava difícil e foi nesse momento que me dei conta de que se ele estava sem camisinha, também devia estar sem o ky.
Assim que a cabeça estava entrando, eu dei um gritinho e fui com o quadril para frente, mas ele não me deixou escapar e fez uma nova tentativa agora sem muita paciência, enterrando quase metade da rola de uma vez. Dessa vez doeu e novamente eu fugi, ou melhor, tentei, pois com os braços ao redor de meu corpo ele me segurava com firmeza e me puxava para trás, enterrando sua rola na minha bunda mais e mais.
– Tá doendo! – eu reclamei, mas ele não ouviu, ou fez que não ouviu, e continuou a forçar, a me penetrar, até seu pau estar todinho no meu cu.
Sem me dar tempo para eu me acostumar com o invasor, Seu Ronaldo começou o vai e vem. Ele metia rápido, ignorando completamente todas as minhas súplicas de que estava doendo, e sem qualquer piedade. De um pulo virou nossos corpos, me colocando de bruços, e continuou a me enrabar, agora com seu corpo pesando sobre o meu, mais os golpes que seu quadril dava no meu.
Com a boca colada na minha orelha, ele começou a me xingar de vagabunda, puta, vadia e tantas outras palavras que eu nunca tinha ouvido sair de sua boca. Sendo um homem tão refinado quanto ele, e tendo ouvido tantos elogios mas nunca um único palavrão, era difícil acreditar que aquele era o mesmo Ronaldo que há tempos me comia com tanto carinho e cuidado.
Agora metia com uma raiva inédita, bufando ao pé do meu ouvido.
De repente parou.
Mesmo embriagada como estava, consegui dar uma viradinha na cabeça e o vi babando como um louco. Aquele era um lado do meu vizinho que eu nunca tinha visto.
Ele me agarrou pela cintura e me puxou para cima, me deixando quase de 4, colocou dois travesseiros embaixo da minha barriga e me empurrou para baixo novamente me deixando de bruços mas com a bunda pra cima.
– Vou acabar com teu cu, vadia!
Com medo, olhei para trás e o vi dar uma cusparada no meu cuzinho já fustigado. Depois cuspiu na mão e esfregou na rola.
– Você gosta de dar o rabo, não é, sua piranha!
Fiquei calada e por isso levei um tapa forte na bunda.
– Responde, puta!
– Si… Sim! – respondi baixinho!
– Então toma!
E novamente a rola do seu Ronaldo entrava de uma vez no meu cu. Nessa hora eu larguei mão e comecei a chorar mais abertamente e ele seguia metendo. Sem se importar comigo, sem se importar com nada.
Não sei se por conta da dor ou da bebedeira, só sei que só me lembro até aqui. E, de verdade, só me lembrei desses detalhes mais tarde quando sentia meu cuzinho a doer.
Acordei com uma dor de cabeça absurda e demorei um pouco para me situar. Sentei na beirada da cama até me lembrar um pouco da noite anterior e reconhecer o quarto do seu Ronaldo. Minha roupa de balada estava dobrada sobre uma banqueta e sobre outra banqueta havia uma camisa bem grande que acabei por colocar por ser mais confortável.
Conforme eu descia as escadas eu sentia meu cuzinho arranhar. Eu me lembrava bem até a transa na poltrona, o resto estava nublado, mas nem de longe eu lembrava do que havia acontecido.
Na sala de jantar a mesa estava posta para um desjejum digno de um hotel. Ele me deu um bom dia e puxou a cadeira para eu sentar, tomando o assento na cabeceira para si. Antes de eu ter tempo de falar ou mesmo pensar, ele me pediu desculpas pela noite anterior. Disse que não tinha acreditado que eu tinha escolhido passar a noite com ele ao invés de ir dançar com as amigas, nem que uma menina tão perfeita quanto eu estava realmente interessada nele e que tudo isso, mais a bebida, o tinham feito perder o controle e ir longe demais. Naquele momento eu não fazia ideia sobre o que ele falava, então disse apenas que ele não precisava pedir desculpas por nada e que eu tinha adorado cada minuto com ele.
Enquanto comia, peguei o celular e vi uma mensagem de minha mãe perguntando como eu estava, no que eu respondi que estava tudo bem e que logo voltaria para casa.
Após o café da manhã, agradeci ao seu Ronaldo por tudo o que ele tinha feito por mim (vê se pode) e disse que qualquer dia a gente repetiria tudo.
Enquanto eu chamava o uber, meu vizinho me entregou algumas notas de dinheiro que, contando rápido, dava 500 reais. Isso me enervou.
– Não sou puta, seu Ronaldo, e o senhor sabe muito bem!
– Não é isso, minha querida. – ele respondeu acanhado e com medo – É que você me disse que pegou dois ubers ontem e vai fazer o mesmo hoje, e eu não acho certo você ficar gastando seu dinheiro assim por minha causa.
Eu que não sou rica, fiquei tentada a ficar com o dinheiro, mas me segurei e devolvi, mas ele insistiu:
– Por favor! – ele disse – você gastou uns 50 reais para ir e 50 para voltar. E vai gastar mais isso agora. É o mínimo que eu posso fazer.
Do maço de notas peguei apenas uma de 100 e respondei:
– Gastei 20 em cada viagem, então isso já nos deixa quites.
Sem mais dizer nada, ele colocou o dinheiro no bolso do roupão e me abraçou. Ficamos nos beijando até o carro chegar.
Ao ouvir a buzina, saímos de mãos dadas e ainda demos um selinho antes de eu embarcar.
Pelo olhar do motorista ele sabia o que tinha acontecido, pelo menos imaginava. Não trocamos uma palavra, com exceção do bom dia inicial e obrigada ao final. Novamente na frente da casa da Renata, chamei outro 99 e voltei para casa.
Esse motorista, mais novo, perguntou como tinha sido a balada e eu respondi que tinha sido ótima e que tinha sido uma balada bem diferente do que eu imaginei ao sair de casa. Mas que os detalhes eu não iria contar.
Eu ri.
Ele riu.