No dia seguinte a rotina seguia normalmente. Fui passar um relatório para o sargento e puxei papo. Perguntei quando íamos estar juntos de novo e ele estava empolgado comigo, já que, de certa forma, não estava permitindo alguém se aproximar de mim. Ele disse que eu era apenas uma foda e que se não estivesse me comendo, comeria outro viado. Disse, também, que não deixou ninguém mais me comer ele porque não gosta de dividir viado com outro, só por isso. Fiquei meio puto, claramente eu estava sendo usado, mas eu tinha a opção de não querer mais, só que eu queria cada vez mais!
No outro dia chegou outro soldado na base, assim como eu, ele ia ficar menos de um mês, era só um treinamento. Senti que ele era gay porque encarava os outros e olhava discretamente para os volumes das calças. Era um rapaz moreno jambo, olhos grandes, rosto bonito e corpo delicioso, um pouco mais alto do que eu e se chamava Lucas. Por um lado fiquei tranquilo porque sabia que alguém ia pegar, provavelmente Michel e Alves, já que não iam me comer mais, por outro lado, fiquei com ciúmes do sargento, e se ele se interessasse?
Na manhã seguinte vi Souza e Lucas conversando, pareciam meio próximos. Achei que poderia estar rolando alguma coisa, ou começando a rolar e fiquei observando.
Nessas noites, Michel e Alves tinham ficado na deles, não sei se estavam satisfeitos ou se o sargento tinha falado para não rolar mais sacanagem. E eu continuava cheio de tesão, principalmente no sargento, mas o novato também seria uma boa ideia.
Após uma atividade em grupo, no outro dia, me aproximei dele e acabamos conversando durante o rancho. O cara tinha um sorriso bonito e cara de safado, senti que poderia rolar alguma coisa. Pensei no sargento, mas, como ele mesmo disse, eu era só uma foda, então não poderia reclamar de nada.
Pela conversa, percebi que Lucas era bem sacana e estava a fim de sexo. Fiquei na minha. De noite, na hora de dormir, vi que Souza não tinha voltado para o quarto. Com raiva e achando que ele poderia estar com Lucas, fui provocar Alves, que na mesma hora colocou o pau para fora e dei uma mamada gostosa. Alves tinha o pau tão gostoso quanto seu corpo e aproveitei bem. Perto de receber o leite dele, Souza entrou no quarto e ficou puto. Deu uma bronca em nós e disse que ia enquadrar todo mundo se acontecesse de novo. Segurou meu rosto com sua mão grande e disse que tinha avisado e que sabia que eu tinha provocado Alves. Disse que ia me dar um corretivo e me levou para fora do alojamento. Michel e Alves ficaram quietos e com cara de espanto. Fomos para uma parte meio longe do alojamento e ele mandou eu pagar flexões. Eu estava apenas de cueca.
- Agora você vai aprender a ser homem. - disse Souza.
- Quero que o senhor seja meu homem, não quero aprender nada. - falei.
- Paga trinta, soldado e cala boca, não me faça tomar uma atitude.
- Qual atitude? Colocar outro cara para mamar seu pau delicioso?
- O que você está falando, soldado? Que tipo de confiança é essa? Vai varrer o pátio todo agora, só para aprender a não falar merda. - disse Souza, jogando a vassoura perto de mim e saindo.
Passados alguns minutos, Michel chegou perto de mim e ofereceu ajuda. Eu estava notando que ele estava se aproximando de mim, meio carinhoso, sempre que estávamos sós. Não fazia meu tipo e eu não queria nada com ele. Olhei para o lado e vi que Souza estava de olho, não tinha ido dormir, mesmo sendo tarde da noite.
- Michel vai dormir, Souza está de olho, me deu este corretivo para me castigar pela putaria que rolou e eu não quero mais confusão. Vai lá, senão vai ser você que vai estar varrendo aqui.
Acabei meu serviço e fui para o alojamento. Tomei banho e fui deitar, cansado. Em seguida, Souza chegou e deitou.
No dia seguinte Lucas veio falar comigo durante o trabalho.