Renata entrou pela igreja de braço dado com o pai, arrancando lágrimas das tias emocionadas. O noivo, Mateus, aguardava nervoso no altar pela loira de 31 anos, admirando-a no lindo vestido branco, perfeito naquele corpo alto e esguio. A cerimônia foi carregada de emoções até o final, com todos seguindo depois para a aguardada recepção. No salão do hotel, mesas impecáveis, música ao vivo, bebida e comida farta. O clima logo ficou descontraído, convidados se divertindo, enquanto o casal circulava recebendo as felicitações.
Amigos e conhecidos de seu pai já degustavam seus drinques junto à mesa dele, quando ela chegou, sentindo de imediato um frio na barriga. Seus olhares se cruzaram, ela confirmando a vinda dele como um convidado do pai, de quem era sócio na promissora joint-venture: Luciano, a maior ironia de seu destino. Um homem charmoso e sedutor, um cinquentão casado de quem ela era amante há anos, numa relação impossível e sem futuro.
Conheceram-se por conta dos negócios da família, com tudo aflorando numa fatídica celebração em sua casa. Uma noite de flertes, ambos há tempos se comendo com os olhos, e indo se encontrar furtivamente no banheiro. Local onde quentes amassos terminaram com ela mordendo o pulso para não gritar com a penetração dura lhe rasgando por trás. O namorado traído passava defronte da porta a procurando, enquanto ela tinha os peitinhos agarrados e a bocetinha dedilhada, com ele experiente a enrabando com vigor; a perfeita putinha que Luciano sempre soube que ela era.
Lembrava-se disso escutando o incansável fotógrafo os orientando para a foto de recordação com os casais, defronte à bonita parede decorada. Luciano se pondo do seu lado, e ela logo sentindo sua mão escorregando pelas costas, acariciando a pele nua de sua cinturinha fina, terreno muito bem conhecido por ele.
- Virem um pouco mais... Isso, assim!
A demora daquela foto a torturava. A proximidade e o cheiro dele provocavam seu instinto de fêmea, confirmando que nunca conseguiria se livrar daquele vício e da vida dupla havida durante o namoro. Sim, tentaram romper quando houve o anúncio do noivado, mas isso nunca se concretizou, ambos sempre recaindo em pecado.
- Vamos lá! Agora, hein? Todos sorrindo!
Posando, Renata sentiu a mão grande e pesada dele cobrindo completamente sua pequena nádega esquerda, com dedos atrevidos forçando o tecido do vestido a se juntar ao da calcinha cavada, bem lá dentro do seu reguinho. Audácia extrema daquele homem confiante, dominador e conhecedor de todas suas fraquezas. Seu macho dotado, de gozo farto e saboroso, e que tinha coragem, em seu próprio casamento, de lhe provocar indecentes arrepios; sua xaninha melando, o corpo pedindo para se entregar.
Depois da foto, Renata se recompôs e conseguiu evitar novos contatos com Luciano durante a festa. Teve sua primeira noite como mulher casada naquele hotel, na véspera da viagem de lua de mel. O marido teria eternamente seu amor e carinho, mas seria sempre com o improvável amante que ela se entregaria como a verdadeira vadia que apenas ambos conheciam.