Onde se ganha o pão, se come a carne também! - Relato Part. II

Um conto erótico de Curioso96
Categoria: Gay
Contém 949 palavras
Data: 26/04/2023 22:53:32

Vamos para o segundo relato aqui da série “Onde se ganha o pão, se come a carne”. Está mais rápido do que eu achei que ia acontecer. O primeiro relato aconteceu na sexta-feira, 14. Esse segundo se passou na segunda-feira, 24. Bora então, vou ter que ocultar alguns detalhes dessa vez, pois usamos a gente usou o campus da Universidade, nem em sonhos eu achei que isso ia acontecer algum dia.

Dia começou normal, mesmas demandas de sempre, porém conforme o dia foi passando uma nova demanda surgiu, eu tinha que encaixotar algumas coisas na sala dos professores que fica no campus. Só para vocês entenderem, essa sala de professores especificamente só tem está interditada devido a problemas, ou seja, ninguém além de mim vai lá, vida de peão.

Como a quantidade de coisas para colocar nas caixas era grande precisava de alguém para me ajudar com esse rolê. Cheguei no meio da sala que ficamos e soltei:

Eu – Quem pode ir comigo na Sala dos Professores me ajudar a colocar uns livros em caixas?

Tava em uma dicotomia enorme entre o G se oferecer para ver o que ia acontecer e alguém mais se oferecer para terminar rápido.

G – Eu vou com você, preciso conhecer lá direito, já que vou ficar responsável com você.

Eu – Tem nada para conhecer lá, é um lixão aquilo ali.

G – De boa, quer ir agora?

Eu – Bora que tenho outras coisas para resolver.

Pegamos a caixa e saímos em direção ao campus, até aí seguimos normal o caminho, conversando de qualquer coisa sem nem chegar perto do assunto de sexta-feira. Chegando lá, abri a porta com a minha chave, entramos e eu fechei a porta, sem trancar. Fomos até o onde estavam as coisas, começamos a guardar de boa as coisas, estava até que rápido. Porém acabou as caixas e precisávamos de mais uma.

G – Vai precisar de mais uma. Tem aqui?

Eu – Não tem, nem sei onde conseguir.

G – Posso ir ver se acho alguma.

Eu – Beleza, você vai e eu vou separando as coisas aqui.

G – De boa, volto em uns 5 minutos.

Ele saiu e eu fiquei lá tranquilo separando livros. Voltei na entrada da sala, peguei umas coisas que eram para descarte e aproveitei para arrumar. Fui arrumar a fechadura da porta e não encontrei a chave, gastei um tempo procurando e nada, voltei a arrumar as coisas. Passado um tempo, G volta com uma caixa bem maior que caberia as coisas tranquilamente.

G – Se acha que cabe tudo nessa caixa?

Eu – Acho que sim. Ou, tu viu onde coloquei a chave? Sepá eu joguei em alguma caixa sem querer.

G – Não jogou não, tá comigo. Você deixou na porta e eu peguei para não esquecer.

Eu – Beleza só coloca lá na porta para não esquecermos de trancar.

A sala é muito grande, antes de chegar na porta tem um corredor e eu estava do outro lado da sala então tudo normal. Fechamos a última caixa com as coisas e aproveitamos para arrumar as caixas.

G – É só isso que temos que fazer aqui?

Eu – Acho que sim.

G – De boa, essas cadeiras são melhores que as nossas e ninguém nem fica aqui né?

Eu – A gente é porra nenhuma, eles são deuses do Olimpo.

G – Mas é impressionante que ninguém usa aqui para nada.

Eu – É logico, tudo cagado.

G – Não tô falando disso, a sala não tem nem câmera, qualquer um entra aqui.

Eu – Que nada só os professores e eu temos as chaves, só a segurança tem reserva.

G – Então se quer dizer que se trancarmos aqui, ninguém incomoda?

Eu – Não começa, que depois se não aguenta e eu quero só ver.

Parecia que eu tinha acabado de ofender ele. Ele se levantou com tudo da cadeira chegou perto de mim, como disse temos uma diferença de altura, me pegou pelo cabelo, levantou meu rosto e me beijou. Meu coração disparou, aquilo tava tão errado, mas tão bom. Ele parou de me beijar, me olhou e falou:

Eu – Aqui perto da janela pode dar ruim. Vem aqui atrás.

Fomos para a perto da porta que fica antes do corredor que leva para a principal, ficamos na frente dos armários, onde não tinha maneira nenhuma de ninguém ver. A gente começou a se pegar e foi ficando mais quente, jamais esperaria que o G me pegasse de nenhum jeito, imagina daquele jeito.

Comecei fazer carinho no pau dele por cima da calça, estava pronto para ir mais do que aquela pegação. Para minha surpresa ele tirou minha mão, chegou perto e falou no meu ouvido:

G – Agora não. Por enquanto, vamos manter assim que tá bom.

Voltamos a se pegar e cada vez mais o clima esquentava mais e mais. Eu fui tentando dar umas investidas, até que ele me colocou na parede e falou:

G – Não é o que você quer. É o que podemos fazer. Se alguém pega a gente aqui é pior do que no banheiro.

Eu – Você trancou a porta e ninguém nem aparece aqui.

G – Mas a limpeza pode entrar, mas de noite não tem limpeza. A gente pode voltar depois.

A gente se pegou mais um pouco e decidimos voltar para o setor. A gente passou mais de uma hora fora e estava tudo bem. Mais no início da noite quando estava pegando café, ele entrou na copa me beijou bem rápido e falou:

G – Quinta a gente vai lá arrumar a sala direito. [Com um sorriso bem malicioso no rosto]

E foi isso, nem sempre o relato precisa ter só putaria minha gente. Talvez eu volte com mais na sexta, já que toda uma expectativa sobre quinta-feira foi criada.

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Comentários

Foto de perfil de Jota_

Hahaha delícia mesmo assim cara. Vc escreve bem, dou até risada numas partes.

Depois dá uma olhada no meu perfil, postei um conto esses dias lá 😉

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