MINHA HISTÓRIA 3

Um conto erótico de Dançarina
Categoria: Heterossexual
Contém 4172 palavras
Data: 28/04/2023 06:12:40

Minha história – 3

Aquele final de ano eu não pude tirar as minhas férias como nos anos anteriores, mas o motivo era muito maravilhoso, eu estava reunida com o pessoal da produção e alguns integrantes da banda, fui me familiarizando com todos eles, a dupla sertaneja quase não aparecia, estavam de “férias”.

Nós as dançarinas ou bailarinas como algumas gostavam de ser chamadas e o pessoal responsável pelas coreografias, figurino e toda a produção dos shows nos reuníamos todas as tardes para passar novas coreografias e provar novos figurinos, os encontros começavam por volta das duas da tarde, mas não tinha hora para acabar, era bem puxado, mas eu sabia que era um processo necessário, eu consegui me enturmar facilmente, eu era a mais nova de todos, eles brincavam bastante me chamando de caçulinha, apesar de não gostar muito não reclamava e o apelido pegou, logo todos inclusive os cantores me chamavam de caçulinha, com o tempo percebi que era de uma forma carinhosa e não pejorativa.

Em fevereiro começou a nova temporada de shows, pra variar eu estava nervosa demais, nos primeiros shows eu infelizmente errei alguns passos da nova coreografia, levei alguns esporros, mas fui me concentrando cada vez mais e rapidamente estava fazendo tudo certinho.

A dupla sertaneja estava cada vez mais fazendo sucesso, tínhamos vários shows agendados durante os meses, a vida na estrada não é nada fácil, a cada dois ou três dias estávamos em um cidade diferente, viajávamos de ônibus, aquele com dois andares, nós meninas ficávamos no andar de baixo e o restante da banda no andar superior, nos hotéis eles tentavam fazer a mesma coisa, para não haver nenhum tipo de problema, com o envolvimento entre nós e os meninos da banda, eu achava aquilo bem legal, devagar fui fazendo amizades com todos eles, e também fui percebendo que mesmo tendo a separação, duas meninas ‘namoravam’ escondido dois músicos, no geral eles nos tratavam com muito respeito, mas às vezes depois dos shows quando o pessoal se reunia para jantar e acabávamos bebendo um pouco, sempre rolava algumas brincadeiras e insinuações, mas eu estava tão focada que não queria nenhum tipo de envolvimento. Nos hotéis normalmente ficávamos em duplas nos quartos, em alguns ficávamos em trio e nessa distribuição comecei a ficar mais com uma menina chamada Jéssica, ele era uma das primeiras bailarinas do grupo, ela tinha 30 anos e fomos fazendo uma amizade bem legal.

Ela não era de falar muito de sua vida pessoal, só comentava que tinha se casado bem novinha, que estava grávida mas perdeu o neném e com isso o casamento foi acabando aos poucos, um dia pegou o marido na cama com uma prima dela e assim chegou ao fim definitivamente, depois de um tempo conheceu o pessoal da banda e acabou se tornando bailarina deles, no início eram somente três e conforme ia aumentando o sucesso, foram acrescentando mais meninas, conforme foi passando s dias comecei a perceber que algumas noites, ela dava um perdido e demorava ir para o quarto, eu não perguntava nada mas sabia que ela estava encontrando alguém da banda, ela era muito discreta, já fazia uns seis meses que já estávamos rodando por várias cidades do nosso estado e alguns estados vizinhos, o baterista chamado Maurilio começou a se engraçar pro meu lado, eu já estava sem transar a um bom tempo, só tinha transado em uma semana que tivemos folga e fui pra cidade de minha tia e sai com o professora da escola, eu estava subindo pelas paredes e com as investidas que ele começou a dar para o meu lado, fui ficando tentada a transar com ele, eu não queria namorar ninguém, mas uma transadinha de vez em quando não iria tirar pedaço de ninguém.

A Jéssica logo percebeu o que estava acontecendo e em uma noite veio conversar comigo e me alertou que o Maurílio era gente boa, mas muito mulherengo, que se eu decidisse deixar rolar não deveria me apegar porque ele queria sempre tentava arrumar uma menina em cada cidade e normalmente conseguia, então com medo de eu estar me iludindo, era para ir com calma, expliquei que também não queria nenhum relacionamento, mas que estava a um bom tempo sem transar e que estava pensando seriamente em deixar rolar pelo menos uma noite para matar o tesão um pouco, ela então me falou...

- Ana se você realmente decidir que sim só me avisa que dou um jeito de deixar o quarto pra vocês por algumas horas, mas eu acho que vai difícil de querer uma noite só, porque ele além de saber usar muito bem as baquetas da bateria, sabe usar melhor ainda sua “baqueta’ que estava mais para bastão,, olha amiga você não vais ser a primeira e nem a última a sair com ele, tenho certeza que você não vai se arrepender, mas não esqueça do que te falei, não se apegue, ele é muito gente boa mas é muito safado também.

- Nossa amiga falando assim fico até meio com receio, me fala como é esse negócio de bastão? É muito grande? Não tenho muita experiência com coisas grandes.

Ela rindo me respondeu que era um pouco acima da média, mas que com certeza eu iria adorar, depois acabamos mudando um pouco de assunto e quando fiquei um pouco sozinha fiquei analisando e resolvi arriscar e experimentar e ver se ele era tudo aquilo que a Jessica disse.

Alguns dias depois da minha conversa com ela, eu dei um pouco mais de abertura para ele que logo entendeu o recado, naquela semana teríamos shows de quinta até domingo, então na terça já começamos a ficar depois do ensaio, mas naquela noite não rolou nada mais do que excelentes beijos e muito ralação, ele parecia um polvo, era mão pra todo lado, a pegada dele era diferenciada e naqueles beijos e amassos pude sentir o volume de seu pau, não resisti e acabei levando minha mão e pegando nele com força, mas ainda por cima da roupa, ele estava com uma bermuda de tactel, assim pude sentir o calibre daquele que seria o maior pau que eu iria transar, ele era muito acima da média, fiquei até com um pouco de medo de não dar conta e pedir arrego, mas a curiosidade era maior. No dia seguinte deixamos tudo esquematizado para a noite rolar nosso encontro, falei novamente com a Jéssica e ela iria deixar nosso quarto por algumas horas.

Naquela noite jantei um pouco mais cedo, tomei um banho bem gostoso, coloquei um conjunto de lingerie branca e de renda, a calcinha era um fio dental que deixava meu bumbum em evidência e o sutiã era estilo meia taça e o toque final foi uma camisolinha bem curta e transparente. Quando ele chegou me deu um friozinho na barriga, era como se estivesse fazendo alguma coisa errada porem muito gostosa, assim que ele entrou no quarto, ficou parado e me admirando.

- Ana, o que é isso menina? Que coisa mais linda que você está, não acredito que toda essa produção é pra mim! Você está maravilhosa, chegou até dar um negócio aqui dentro, tenho certeza que iremos ter uma noite incrível.

Disse isso e já foi se aproximando, me abraçou e me deu um beijo maravilhoso. Após o beijo, foi abrir a garrafa de vinho, brindamos e conversamos um pouco, claro que sempre dando alguns beijos, conforme o vinho descia pela garganta o fogo subia pelo meu corpo todo.

Não demorou muito ele já estava por cima do meu corpo, beijando minha boca, depois ia pelo meu pescoço e dava leves mordidinhas na minha orelha, aquilo tudo me arrepiava demais, logo foi descendo e abaixou uma alça da minha camisola, beijava entre meus seios e subia novamente pelo pescoço, ele estava me deixando louca de tesão, eu mesma tomei a iniciativa de tirar minha camisola e também meu sutiã, eu queria que ele beijasse logo os meus seios, estava sentindo minha pele queimar, quando senti seus lábios nos bicos dos seios que estavam apontando pro alto de tão durinhos que estavam, ficou beijando e dando leves mordidinhas, eu me arrepiava toda, ficou um tempo alternando entre os dois seios e em seguida foi descendo pela minha barriga, ele era extremamente carinhoso, foi descendo beijou minha virilha e desceu um pouco mais pelas minha coxas, me virou de barriga pra baixo, dei uma leve empinadinha e ele ficou louco, dizia que aquilo era uma maravilha, como que podia uma bunda tão redondinha e deliciosa, em seguida começou a beijar minha bunda, mordia bem de leve e passava a ponta da língua por todo meu bumbum, não demorou quase nada e ele já estava puxando a calcinha pra baixo, dei uma leve reboladinha para poder ajudar, conforme descia pelas minhas pernas ele ia junto beijando minhas pernas, foi até os pés e logo foi voltando em direção ao meu bumbum.

Ele pegou e abriu um pouco e já foi passando a ponta da língua na minha xoxotinha e no meu botãozinho, quando senti a lingua dele eu tremi todos, minha bucetinha estava escorrendo, eu gemia baixinho e pedia para ele enfiar a língua dentro de mim, devagar ele foi me virando de barriga pra cima, se enfiou no meio de minhas pernas e literalmente caiu de boca na minha bucetinha, ele beijava e chupava meu clitóris, que já estava bem duro de tanto tesão, ele me chupava com calma sem pressa nenhuma, eu estava vendo estrelas, ele ia beijando e enfiando a ponta da língua dentro de mim. Que chupada foi aquela, ele realmente sabia muito bem o que estava fazendo, sabia como dar prazer a uma mulher, não demorou muito e comecei a rebolar no seu rosto e meu orgasmo veio de uma vez, veio forte.

- Isso Maurílio, assim continua desse jeito que vou gozar... está vindo e bem forte, vai chupa minha buceta, vai chupa mais, enfia essa língua lá dentro... aaaaaaaaahhh assim aaahahhahh, vai assim vou gozar, vai mais um pouco. Ishishsihsihs vou gozar, vou gozar...

E gozei, rebolava no seu rosto e prendia sua cabeça com minhas coxas, aos poucos fui relaxando e ele sorrindo veio me beijar, ele estava com o rosto todo babado com meu mel, me beijou e eu sentia meu gosto em sua boca, que loucura aquilo tudo.

Logo eu me deitei por cima dele, era minha vez agora de dar um pouco de prazer pra aquele homem gostoso que estava na minha cama, ele ainda estava todo vestido, fui tirando sua camiseta e beijando seu peito, que tinha pouco pelos e tinha músculos um pouco definidos, descia um pouco e voltava pra sua boca, apesar do tesão que eu sentia, não tinha pressa, queria aproveitar o máximo aquele momento de prazer, fui descendo e beijando sua barriga, passava as mãos por suas pernas, ele estava com uma bermuda de um tecido um pouco mais grosso, mas era um pouco larga então eu colocava as mão por baixo da barra e subia em direção a sua virilha, seu pau estava muito duro e fazia um volume impressionante, devagar fui tirando a bermuda e junto já puxei a cueca, quando abaixei um pouco mais senti seu pau saindo deu um salto na frente do meu rosto, balançou e chegou a bater no meu nariz.

Eu já tinha percebido que era grande, mas vendo ali ao vivo e poucos centímetros do meus olhos, foi impressionante, era bem grande mesmo, tinha pelo menos uns 22cm além de comprido era de uma grossura razoável, era um pau lindo demais, mas que dava um certo medo, nunca tinha sentido um daqueles, fiquei pensando que ele iria me abrir ao meio, segurei na base e no seu saco, e com a outra mão passava por toda a extensão, passei a unha na cabeça e na portinha que já estava saindo aquele lubrificante natural, admirei por alguns segundos e comecei a beijar aquele monumento, fui subindo por todo ele, cheguei na cabecinha, dei alguns beijos e passava a língua na pontinha, sentido um sabor gostoso, sabor de macho, comecei a chupar mas não conseguia descer muito, era bem comprido, não chegava nem na metade e parecia que ele já estava lá dentro da minha garganta, ele segurava em minha cabeça e fazia leves movimentos como se estivesse metendo em minha boca, fazia isso de forma calma e prazerosa.

Chupei ele por um tempo, mas o que que queria era sentir aquele colosso dentro mim, fui subindo e beijando novamente sua barriga e seu peito, beijei bastante sua boca, eu já estava de cavalinho nele e esfregava minha bucetinha no pau dele, deixando ele todo melado com meu mel, coloquei ele no meio das minhas pernas e fechei um pouco, eu rebolava e subia e descia sentindo ele por toda a extensão de minha bucetinha, coloquei uma mão por trás do meu copo, me assustei, porque mesmo eu tendo um bumbum de um bom tamanho quando eu encostava meu corpo ao dele sobrava boa parte pra fora de minhas pernas. Quando ele foi encaixando a cabeça na entrada de minha bucetinha, quase que eu desci com tudo, mas me lembrei da camisinha, eu tomava remédio, mas não poderia da sorte pro azar, pedi para ele colocar para eu poder sentar gostoso, logo ele pegou no bolso da bermuda, abriu o pacotinho e me deu, pedindo para eu colocar, coloquei com minha boca, conforme ia descendo olhava em seus olhos, a expressão no seu rosto era de muito tesão. Depois de colocar a camisinha fui subindo novamente pelo seu corpo.

Encaixei aquele pau delicioso na minha portinha e fui descendo devagar, ele ia me abrindo toda, descia um pouco e subia novamente, ficamos assim por um tempo para eu ir me acostumando com o tamanho, depois de alguns muitos eu achava que já tinha entrado todo, mas me enganei feio, tinha passado da metade, mas ainda tinha um tanto pra fora, eu sentia ele me cutucar lá no fundo e para não sentir nenhum desconforto, fiquei assim mesmo, subia e descia devagar, ele foi extremamente paciente comigo, me segurava pela cintura e puxava pra baixo bem de leve tentando enfiar cada vez mais, mas já estava começando a doer um pouco, ele ia muito fundo, pedi para ele ir com calma que logo conseguiria colocar ele todo dentro de mim, mas por enquanto deixasse assim.

Eu beijava sua boca e rebolava devagar no seu pau eu estava escorrendo de tanto tesão, sentia molhando o pau dele todo, era muito gostoso sentir ele dentro mim, devagar fui aumentando a velocidade, mas ainda deixava um bom tanto pra fora, ele me beijava os seios e depois minha boca, o prazer que eu sentia era algo fora do normal, eu já rebolava mais rápido, subia e descia e gemia igual uma doida.

- Vai Ana, assim rebola no meu pau, vai gostosa, mete essa buceta apertada, vai mete lá no fundo, vai gostosa rebola gostoso em mim, vai delicia, mete e goza gostoso no meu pau.

Minha respiração já estava acelerada, não iria demorar quase nada para eu gozar, fui aumentando a velocidade e gozei, gozei gritando de tesão, meu corpo tremia, minhas pernas estava até dormentes de tanto tesão, eu tremia muito, não conseguia me controlar, nunca tinha gozado tão forte em todo minha vida. Conforme fui diminuindo a velocidade fui deitando em seu peito, ele fazia carinho em minhas costas, fui relaxando aos poucos e minha respiração voltando ao normal. Ele deixou eu relaxar bastante me beijava e me acariciava, depois de alguns minutos, nem sei ao certo quanto tempo, ele devagar foi me deitando na cama, colocou eu de pernas abertas e foi enfiando novamente em minha bucetinha, colocava somente a cabeça e depois saia, entrava e tirava, aquilo estava me deixando mais louca ainda, quando ele foi enfiando um pouco mais eu comecei a sentir um novo orgasmo, foi mais fraco que o primeiro, mas foi bem gostoso, ficamos naquele papai mamãe um bom tempo, estávamos nos curtindo, metendo bem calmo, mas muito gostoso, ele não tinha pressa nenhuma, ele falava que queria me dar prazer, que aquela noite era minha, depois de um tempo gozei novamente e pedi para ele esperar um pouco, precisava descansar um pouco minha bucetinha estava ardendo um pouco, eu ainda não tinha acostumado com tudo aquilo de pau.

Depois de ir ao banheiro e tomar um bom tanto de água, ficamos conversando por um tempo, ele me contou um pouco sobre sua vida e eu contei um pouco da minha, ele ainda não tinha gozado e seu pau tinha amolecido um pouco, comecei a mexer nele que rapidinho ficou muito duro novamente, chupei um pouco deixei ele bem babado, coloquei uma nova camisinha e quando eu já estava indo sentar nele novamente, ele não deixou, me deitou de bruços, beijava minha nuca e assim foi enfiando tudo dentro de mim, quando senti ele bater lá no fundo avisei pra ir devagar pra não machucar, ficamos assim um tempo com ele deitado em minhas costas, mas devagar ele foi levantando seu corpo e puxando o meu junto, rapidinho eu já estava de quatro pra ele com minha bunda bem empinada, ele desceu da cama ficou de pé e me puxou me na beiradinha, segurou em minha cintura e foi metendo, metia devagar mas com uma pegada deliciosa, aos poucos ele foi aumentando a velocidade, eu escorria e gemia, de quatro ele ia mais fundo ainda, eu não acreditava que estava entrando tão fundo daquela forma. Ficamos metendo assim por algum tempo, ele não cansava, tinha um fôlego sem tamanho. Eu nunca tinha levado uma surra de pica daquela forma.

Metemos por um tempo e com ele sempre aumentando a velocidade, eu nem sabia mais o que sentia, meu corpo estava anestesiado de tanto tesão, ele já não estava mais conseguindo segurar, quando falou que logo iria gozar e comecei a rebolar um pouco mais, ele ficou doido, metia no fundo, metia com força, já não tinha mais delicadeza, mas não me machucava, ele falando que iria gozar eu senti um fogo sem igual vindo novamente, sentia minha buceta pulsar, enfiei a cara no travesseiro e gritava de tanto tesão e gozei, gozei muito, estava toda molhada, nunca tinha expelido tantos líquidos como naquela noite, quando ele sentiu um gozando e apertando seu pau com minha bucetinha, não resistiu mais e gozou urrando, enchendo a camisinha com seu leite quente, caiu sobre mim, devagar fui sentindo seu pau amolecendo dentro de mim, quando estava saindo todo ele tirou a camisinha. Nós dois estávamos muito suados e saciados, ele me pegou no colo e me levou pro banheiro, e me deu um banho, eu estava sem forças nas pernas.

Tomamos o restante do vinho, conversamos mais um pouco, foi quando olhei no relógio e me assustei, já fazia um pouco mais duas horas que estávamos metendo, minha amiga logo iria chegar, pedi pra ele ir, que eu precisava dormir para repor as energias pro dia seguinte.

- Ana, olha nossa noite foi espetacular, você é demais muito linda e muito gostosa, eu gostaria de repetir, na semana que vem a gente dá um jeito de se encontrar, vou tentar ficar em um quarto sozinho, mesmo que eu pague a parte, assim vamos poder ficar o tempo que quisermos e nos curtir muito mais do que hoje, apesar que eu nunca vou esquecer dessa noite.

- Maurilio realmente essa nossa noite foi demais mesmo, só tenho que agradecer você por toda paciência comigo, eu estava um pouco receosa, mas consegui relaxar bastante e pude aproveitar e muito, vou querer repetir sim, mas vamos com calma, como eu já te disse, agora neste momento não quero me apegar a ninguém e muito menos ter um relacionamento e tenho certeza que você também quer a mesma coisa, vamos curtir bastante.

Ele concordou com tudo e foi embora, não demorou nem um pouco eu dormir esparramada na cama, nem vi a Jéssica chegar, no outro dia pela manhã quando acordei, sentia minha xoxotinha ardendo, ela estava toda assada, eu comecei a rir sozinha e pude perceber o tamanho da surra de pica que levei na noite anterior.

Depois dessa primeira noite com o Maurílio, nós ficamos várias vezes, quase toda semana a gente transava, e conseguimos manter o combinado, gente não namorava, somente se curtia e como a Jéssica tinha me falado ele sempre dava um jeito de pegar alguma menina nas cidades que fazíamos os shows, mas entre nós dois existia um respeito muito grande, ele sabia muito bem ficar na dele, não ficava contando vantagem pra ninguém, assim me preservava perante todos, que sabiam o que rolava, mas ninguém se intrometia em nada. Naquela correia de shows a gente acaba tendo contato somente com o pessoal da banda e isso vai criando uma certa intimidade entre todos e nesse período acabei transando uma com mais dois meninos da banda, não foi tão gostoso quanto era com o Maurílio, mas foi legal, depois de ter saído com o terceiro um outro colega começou a se engraçar pro meu lado, mas cortei rapidinho, se continuasse logo estaria sendo taxada como a biscatinha da banda.

O tempo passou voando, quando percebi já faziam quase três anos que estava na banda, a dupla estava ficando cada vez mais famosa e o número de shows foi aumentando, teve semana que tiveram shows em quase todos os dias, tinha muita correria, mas era muito gostoso, só que de repente começaram a acontecer algumas coisas estranhas. Eu e a Jéssica estávamos tendo um certo destaque na banda, o pessoal da produção começou a montar algumas coreografias para nós duas, ficávamos na frente do palco, e com isso foi despertando a inveja de algumas meninas, nós não ganhamos nenhum valor a mais, mas pelo fato do destaque a ciumeira foi bem grande.

Logo após ter completado três anos de banda em um show bem grande em São Paulo, no meio da minha coreografia em uma determinada música, o salto da minha sandália quebrou e eu cai no meio do palco, torci o tornozelo, foi muito chato, fiquei morrendo de vergonha, fora a dor insuportável no meu pé, me socorreram rapidamente e o show continuou, meu pé logo estava muito inchado, e a dor insuportável, resolvemos ir até um pronto socorro, eu rompi um tendo no tornozelo, iria precisar fica de repouso pelo menos uns vinte dias e talvez ainda precisasse fazer uma cirurgia, resolvi ir pra casa e curtir minha família um pouco, depois de uma semana lá, curtindo meus pais e meus irmãos, uma noite fiquei pensando se estava valendo tanto a pena aquele vida corrida que eu estava tendo, estava me distanciando cada vez mais da minha família e comecei a perceber que aquele sonho da dança poderia ser realizado de outra forma, poderia voltar a dar aulas, e depois de pensar bastante, conversei com meu pai e contei que estava pensando em voltar e parar de viajar, que era gostoso, mas comecei a perceber que poderia viver de outra forma, que eu não queria mais sentir aqueles atritos que estava tendo com as outras meninas.

Meu pai e minha mãe, novamente me deram total apoio em minha decisão e assim me desliguei da banda e voltei a morar com minha tia, por um período curto, eu tinha feito muitas economias, tinha um bom valor guardado, assim consegui comprar um pequeno apartamento, na verdade dei uma entrada de quase cinquenta por cento e financiei o restante. Eu iria tentar retomar as aulas na universidade e também voltar a dar aulas, mas como o tempo passa rápido e algumas vezes não percebemos, tive um certo choque de realidade, na universidade por ter se passado mais de três anos não iria conseguir retomar a minha vaga, ou fazia um novo vestibular ou poderia tentar em uma faculdade particular, assim poderia utilizar as matérias que já tinha feito. Na escola de dança não consegui retornar, tinha mudado os donos e eles trabalhavam de um forma um pouco diferente dos outros, a carga horária era bem diferente. Fiquei bem chateada com tudo isso, mas não me arrependi de nada que tinha feito durante o período da banda.

Voltei a estudar, mas agora em uma particular, no começo a mensalidade do meu pai me ajudava, até eu conseguir um emprego. E assim comecei uma nova fase de minha vida, tive que deixar o sonho de ser dançarina de lado e trabalhar em outra área para poder me manter, através de um amigo, consegui uma vaga em uma rádio bem famosa na cidade, no começo eu iria ser um contato comercial, vender propaganda e coisas do tipo, devagar eu peguei o jeito e foi nesse emprego que conheci um grande homem, o homem que eu mais amei em todo minha vida, o homem que me tratou por alguns anos como uma rainha, mas com disse no começo, por escolhas erradas e palavras mais erradas ainda, consegue perdê-lo.

Continua....

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Comentários

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Muito bom, Dançarina! Aguardando os próximos capítulos. Começou como quem não quer nada, mas a coisa cresceu, engrenou e agora está muito interessante. Nota 1000.

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Estou acompanhando desde o começo e adoro os seus textos. Tô bem investido na história e bem ansioso pelos próximos contos.

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