Vou contar uma história da Vanzela, a incansável detetive. Meio atrapalhada, mas que entende tudo de maníacos sexuais. As taxas administrativas, e as burocracias, para se desenvolver inquéritos estavam lhe deixando irritada. Portanto foi falar ao delegado, sujeito grosso e arrogante:
− É hoje que eu descubro quem estuprou a donzela. Peguei os dados com ela e estou confiante. Intima para segunda, os suspeitos vagabundos, que eu aponto o culpado.
Pegou no braço do delegado, que impaciente, lhe aplicou um tabete, no pé da orelha, para ela se acalmar. E disse:
− Tá bom, Sherloka! Vou encaminhar as notificações.
Vanzela, massageando a face que tomou o tapa, exigiu:
− Quero todos pelados na sala, da cintura para baixo, e algemados, entendeu?
− Como quiser! Agora sai da minha sala, que eu quero contrapor.
− Contrapor o que? A tua mão na sua pica?
− Claro! Na tua buça, que não há de ser.
Já na segunda-feira, entrou na sala com os suspeitos preparados para a ocasião, usando blazer, camisa feminina, minissaia e sem calcinha.
Chegou no primeiro, negro alto e magricela. Ajoelhou-se na frente dele, pegou no pau, que se inflamou instantaneamente. Meteu na boca, quando o cara gozou no fundo da sua garganta. Vanzela pensou: “Muito salgada! Tá descartado!” (*)
Foi no segundo, careca baixinho e sorridente. Mesmo de máscara, não batia com a descrição que a vítima passou. Não precisou ajoelhar para chupar o pau, e apenas agachou. Gozou rápido. Porra muito líquida e azeda. Vanzela pensou: “Esse fuma maconha demais para ser o nosso homem (**). E tá fedendo pra cacete!”
Aproximou-se do terceiro. Um cara esquisito, alto, forte, truculento, com um pau imenso. Tinha tudo pra ser “o cara”. Vanzela tava até com medo de ver aquele cacete imenso, mas não se fez de rogada. Enfiou tudo na boca, até sair lágrimas dos olhos (com o perdão do pleonasmo***). O quarto, e último suspeito, começou a gozar sem por a mão, só de apreciar a cena (****). Mas este, que ela estava no máximo da garganta profunda, não gozava. A detetive maluca tinha mais um truque: fez o fio-terra, enquanto mantinha na úvula, o meato do infeliz. Nem assim!
Vanzela concluiu:
− Seu delegado, foi esse aqui, o terceiro sujeito. Pode liberar os outros.
Chamou-se a vítima para confirmar. Entrou a mocinha assustada, cuja bucetinha foi arrombada. Viu o sujeito grandalhão, quando disse se assemelhar ao autor do ocorrido.
De fato, no boletim estava: “O crime tinha acontecido havia 3 dias, o sujeito estava muito ativo, era alto e forte. Durante o delito, da penetração propriamente dita, ao momento da ejaculação, foram demorados 40 minutos, com uma virilidade potente, bem longe das ejaculações precoces.”
Notas: *Porra salgada é porra velha: esperma acumulado nos testículos e não goza há dias.
** Porra líquida e azeda: fuma maconha, ficando palerma demais para estuprar alguém.
*** Pleonasmo: lágrima só sai dos olhos.
**** Gozou só de ver a cena: não conseguiria meter por cerca de 40 minutos sem gozar.