Marmita - Parte 2

Um conto erótico de Márcia (Por Mark)
Categoria: Heterossexual
Contém 5358 palavras
Data: 01/04/2023 10:59:41
Última revisão: 06/04/2023 14:30:41

Na minha imaturidade, eu imaginei que aquilo pudesse satisfazê-lo, mas o quê!? Só aumentou sua excitação! Ele deitou nossos bancos e voltou a fazer tudo o que já vinha fazendo. A certa altura, curtindo aquelas novidades, deixei-me levar até que senti sua mão tocar minha xereca por cima do tecido da calcinha. Eu ia reclamar, mas quando ele fez uma pressão maior na parte da frente, um arrepio me percorreu o corpo todo e eu gemi, retorcendo-me no banco. Ele sufocou meu gemido com um beijo e passou a pressioná-la mais ainda, agora também alisando-a por cima do fino tecido da calcinha. Eu não sabia o que fazer, mas fiz a única coisa que não deveria: o abracei forte. Isso foi o suficiente para ele entender que poderia prosseguir e então ele enfiou sua mão por dentro de minha calcinha.

(CONTINUANDO...)

Quando eu senti o contato de sua pele na minha pele, aliás, na minha intimidade, arrepiei-me toda e arregalei os olhos, gemendo alto quando ele pressionou novamente meu clítoris. Ele passou a alisá-lo, alternando a velocidade e eu gemia cada vez mais e mais até não aguentar mais e praticamente gritar:

- Para com issuuuuuiiiii!!! Ai, Magaaaaal! - Disse e o abracei, tremendo toda em sua mão.

Ele parou e ficou olhando enquanto eu me recuperava daquilo que vim a saber depois ter sido o meu primeiro orgasmo. Nem me dei conta de que ele havia tirado sua calça e cueca, o que só notei quando o vi se deitando sobre mim naquele banco de carro:

- Magal, o que você está fazendo?

- Calma! Só quero esfregar nas suas pernas.

Disse isso e passou a se esfregar, aliás, a esfregar seu pau nas minhas pernas, barriga, púbis, xereca, mas esta ainda coberta pela minha calcinha, já que meu vestido estava todo embromando na altura da cintura. Eu não tinha parâmetro algum, então não sabia se o dele era grande ou pequeno, fino ou grosso, acabei me convencendo ser médio, como se fizesse fosse fazer alguma diferença naquele momento.

Depois de um tempo, ele o enfiou bem no meio das minhas pernas, passando a esfregá-lo e apertá-lo na minha xereca, sempre por cima da minha calcinha. Que delícia! Estava mais gostoso que antes e uma onda ininterrupta de arrepios começou a percorrer meu corpo como se fossem pequenos choques sequenciais de uma corrente alternada. Física, eu havia estudo há pouco tempo, gente! Eu já estava arfando e gemendo novamente quando senti um tranco e notei que minha calcinha tinha sido tirada de mim, rasgada em suas mãos:

- Magal, você está louco!? Minha calcinha, cara…

- Eu te dou outra. Fica tranquila. Só quero sentir tua pele, só isso.

- Ah não. Assim não quero. - Falei, mas ele me segurou firme naquela posição, voltando a enfiar seu pau no vão das minhas pernas: - Ai, calma, Magal, assim não.

Ele me ignorou e voltou a se esfregar em mim e, apesar de eu achar que ele já estava abusando, não posso negar que estivesse gostando, pois sentia uma sensação única que me arrepiava toda. Aliás, tudo era novo, muito intenso e acabei não sabendo como agir. Ele voltou a me beijar e a acariciar meus seios enquanto esfregava o pau por toda a extensão da minha rachinha e eu voltei a sentir aqueles choques seguidos:

- Ai, Deus, isso tá me deixando louca! - Falei.

- Pode ficar melhor.

- Pode?

- Quer ver?

- Ai, sei não, hein…

- Confia. Você vai gostar…

Ele empurrou meu banco um pouco mais para trás e me puxou para a frente, levantando minhas pernas. Então se ajeitou entre elas e passou a esfregar a extensão do seu pau de baixo para cima na minha rachinha, sempre forçando o roça-roça no meu clítoris. Passou também a alternar os movimentos, ora segurando seu pau e esfregando a cabeça dele no meu clítoris, isso quando não esfregava a cabeça de baixo a cima na minha xereca toda, melecando-o com os meus líquidos. Aquilo estava me deixando louca e a ele também:

- Aaaaai! - Gemi baixinho, tentando retomar meu juízo: - Melhor a gente parar, Magal.

- Só mais um pouquinho. Estou quase gozando… - Ele pediu e propôs: - Posso só colocar a cabecinha, para sentir o seu calor?

- Não faz isso, não faz! - Falei de olhos fechados e mordendo a mão, praticamente já tendo entregue os pontos.

- Só a cabecinha! Eu vou devagarzinho e você me fala quando parar…

- Para! - Falei antes mesmo dele começar: - Isso não vai dar certo.

- Relaxa! Só experimenta. Vou bem devagar…

Eu já estava tonta da bebida, mole das gozadas (acho que tinham sido duas ou mais, sei lá, até então) e fraca em minha determinação. Ainda resmunguei alguma coisa só para sentir novamente ele esfregar a cabeça do pau de baixo a cima na minha xereca, enfiando-a bem dentro dos lábios até alcançar meu clítoris, onde ficou esfregando até eu gemer alto novamente. Depois senti que movimentou-o para baixo e o encaixou na entrada da minha grutinha. Um calafrio percorreu-me nesse momento ou talvez o resto do meu juízo e eu tentei escorregar para trás, para me afastar dele, mas ele me segurou forte pela cintura:

- Magal, não! - Pedi ou gemi.

- Não vou fazer nada. Só a cabecinha. Ó, sente…

Ele ficou parado e eu, respirando descompassadamente, senti uma sensação estranha, como se algo estivesse me forçado:

- Tá vendo? Não vou fazer nada que você não queira.

- Tá… - Falei sem coragem de encará-lo.

Ele começou então a alisar meu clítoris com o dedão de uma das mãos enquanto com a outra me mantinha presa a ele pela perna, praticamente dobrada ao seu lado. Eu já estava delirando novamente com aquela siririca que ele estava me fazendo e comecei a gemer alto:

- Não! Eu… Ai! Não faz, não faz, não faz… Huuuuum! Aiiiiiii, para, por favor, para… Para, para! - Pedi tentando escapar para trás novamente.

Ele não somente me segurou forte como se deitou em cima de mim, mas ao fazer isso, seu pau escorregou, entrando em minha gruta:

- Magal!? Aaaaiiiii. Para! Tá doendo!

- Calma, calma! Já vai passar, já vai passar... - Falava enquanto continuava a enfiá-lo cada vez mais fundo dentro de mim.

- Para, não. Para. Ai!

Mas ele não parou. Aliás, parou, mas só quando o enfiou todo ou o máximo que conseguiu dentro de mim. Ficamos respirando acelerados e lágrimas escorriam de meus olhos. Meu pai bem que me avisou “De um beijo para a cama a distância é mínima” e ali estava eu empalada pelo meu ficante. Um ficante! Porra, nem meu namorado ele era. Eu estava pronta para brigar com ele, mas me lembrei de outra coisa:

- Você tá sem camisinha, Magal. Sai!

Novamente ele não saiu, me ignorando:

- Eu gozo fora. Fica tranquila.

Passou então a se movimentar para dentro e para fora de mim. A sensação era estranha e não era tão prazerosa quanto antes, talvez fosse a tensão, talvez fosse por ser a minha primeira vez, não sei, mas ali, daquele jeito, eu sei que não conseguiria gozar novamente. Ardia, incomodava, não estava gostoso mesmo. Ele passou a se movimentar cada vez mais rápido dentro de mim e eu queria mais era que terminasse logo. Realmente ele estava muito excitado e cumpriu o que prometeu. Quando sentiu que estava para gozar, tirou seu pau de dentro e praticamente subiu em cima de mim, batendo uma punheta rápida e soltando jatos de porra sobre meus seios, pescoço, atingindo até meu rosto:

- Ah, Magal, pra que isso, caralho!? Cê me sujou inteirinha. - Reclamei quando ele terminou.

Aliás, não só terminou como também veio esfregar aquele pau duro no meu rosto, forçando-o nos meus lábios, mas eu o recusei: o cheiro era estranho, a situação era estranha e eu estava brava. Vencido e satisfeito, ele se deitou no banco do lado, deixando-me com toda a sujeita e a obrigação de me arrumar. Eu não entendia porque havíamos chegado tão longe e me culpei por não ter agido da forma como meu pai esperava de mim: não fui forte, não neguei, não gritei, não briguei e, mesmo se eu quisesse fazer, não usei camisinha para me proteger.

Peguei a calça dele que estava ali perto e me limpei nela como pude. Depois, me arrumei o melhor possível e me sentei no banco. Só então o encarei e disparei sem medo:

- O que foi isso? Quem você pensa que é? Minha primeira vez e você literalmente me fodeu sem nenhum cuidado. Que merda de homem, se é que eu posso te considerar um homem, você é?

- Ah, qualé? Vai dizer que não gostou? Você não é a marmitinha da galera? Acha que não ouvi dizerem isso lá na piscina? - Falava sorrindo ou zombando, não entendi.

- Marmitinha!? Que é isso? Você tá louco? Esse é um apelido que me deram na infância e eu odeio: Mar de Márcia, Mi de Samira e Ta de Tavares, cara! Mar-mi-ta! Você é idiota ou o quê?

- Há! Marmitinha que eu saiba é outra coisa. - Ele falava agora olhando para o teto do carro: - Que eu saiba é uma pessoa dada, que costuma dar pra galera, sem compromisso com ninguém. Sabe, marmita, que qualquer um pode comer…

- Ah! Vai se foder, seu filho da puta! - Disse e saí irada de seu carro, batendo a porta com uma força que eu não sabia ter.

Aliás, assim que saí, dei de cara com dois de seus colegas que estavam próximos do carro, muito próximos mesmo e que certamente tinham assistido tudo o que havia acontecido ali dentro. Não sei se ele veio atrás de mim, mas dali saí para a rua e comecei a andar sem rumo pelas proximidades do estádio. Eu não tive coragem de ligar para o meu pai e foi melhor assim, porque se eu o fizesse, ele possivelmente daria uma surra no Magal.

Pensei em pedir um carro de aplicativo, mas estava com medo de tudo e todos. Acabei me sentando na porta de uma loja e comecei a chorar o que me havia acontecido. Quase que imediatamente, um carro parou à minha frente e a dona Tânia, minha professora de matemática, que estava indo para casa com seu marido naquele momento, me reconheceu:

- Márcia, o que está acontecendo? - Perguntou-me, mas eu nada respondi.

Aliás, eu só chorava, de uma leve dor na xereca e uma imensa dor na alma, causada pela decepção que eu causaria aos meus pais com aquela sequência de erros. Ela me perguntava, mas eu nada dizia. Num momento, ela tentou levantar meu rosto para me ver ou para que eu a encarasse, e notei que, pouco depois, ela esfregou o dedão no indicador. Passei a mão no rosto e notei que ainda estava meio melecado da gozada do Magal. Desabei a chorar de vergonha e tentei sair correndo, mas ela me segurou pelo braço e me abraçou forte, sem julgar, sem falar, só abraçou:

- Rubens, tenho que levá-la pra casa.

- Onde ela mora? - Ouvi a voz de seu marido.

- Não, pra nossa casa. Ela precisa se acalmar.

Ouvi então um som de porta se abrindo e ela me conduziu para dentro de seu carro, sentando-se comigo no banco de trás. Seu marido fechou as portas e seguimos para sua casa. Lá nos sentamos no sofá da sala, mas eu só chorava, ininterruptamente:

- Rubens…

- Eu vou fazer um chá pra gente. - Ele sequer esperou que ela falasse mais nada e saiu, deixando-nos a sós.

Quando enfim ficamos sozinhas, ela me perguntou:

- Quer conversar comigo, meu anjo?

Eu não respondia, só chorava. A dor moral era milhares de vezes mais forte que a física:

- Mas eu posso te abraçar, não posso?

Não respondi, mas me joguei em seu colo, encolhendo-me enquanto ainda chorava o que tinha para chorar. Não sei quanto tempo isso durou, mas quando dei por mim, senti um cheiro gostoso de chá e vi um bule em cima de uma bandeja na mesinha da sala de sua casa. Ela notou:

- Gosta de chá? Eu adoro este, camomila com hortelã. Já tomou?

Neguei com a cabeça, mesmo porque eu nunca fui fã de chá, mas ali eu tomaria até veneno para ela não me colocar na rua. Ela se inclinou e serviu duas xícaras:

- Açúcar, né? - Perguntou-me novamente e eu assenti com a cabeça.

Serviu-me uma xícara e eu soprei porque estava bem quentinha. Tomei um gole pequenininho e gostei do sabor:

- Hummm!

- É bom, né? Eu adoro! - Ela emendou, não perdendo a chance de conversar: - Tome à vontade. Se quiser mais, é só falar.

Continuei tomando o chá, com o olhar perdido na parede branca à minha frente, nem notei que um gato me encarava desconfiado de um puff ali perto:

- Desculpa! Quero ir embora. - Falei.

- Claro! Eu te levo, mas você já está bem?

Coloquei sua xícara na bandeja e balancei negativamente minha cabeça como resposta à pergunta. Ela insistiu:

- Eu acho que sei o que aconteceu. Minha pergunta é, e por favor preste bastante atenção antes de respondê-la: você foi forçada ou só não aconteceu como você imaginou?

Eu olhava para a mesinha e não sabia o que responder. Ela explicou:

- Tenha o tempo que precisar. Essa resposta é muito importante para eu saber como proceder porque uma situação é não ser legal, a outra é ser…

- Um crime! - Falei, interrompendo-a.

- Isso! Um crime… - Ela concordou e depois de um tempo, como eu não continuava, ela insistiu: - Foi isso que aconteceu?

- Não sei. Acho que não…

Ela se sentou no chão, ficando de frente para mim e emendou:

- Quer me contar o que aconteceu. Talvez eu possa te ajudar a entender melhor para chegar a uma conclusão.

Neguei com a cabeça e pedi novamente:

- Eu só queria ir pra casa.

Ela me olhou, mas não insistiu. Apenas me deu um abraço forte e me pediu para acompanhá-la até uma porta que descobri ser um lavabo:

- Deixa eu só te ajeitar para você chegar em casa tranquila e sem receios, pode ser?

Eu concordei com a cabeça e ela limpou o melhor que pôde o meu rosto, ombros, braços, mas eu não tive coragem de mostrar meus seios para ela. Após isso, ainda me avisou:

- Vou deixar esse paninho guardado. Se amanhã você concluir que aconteceu algo errado, venha aqui buscá-lo, pode ser útil para… - Calou-se, aparentemente também inconformada com o acontecido e, depois de respirar fundo, concluiu: - Bom, acho que você me entendeu.

Concordei com a cabeça e voltamos para sua sala. Ela foi até o início do corredor e chamou pelo seu marido. Não tive coragem de encará-lo, mas vi que ele concordou imediatamente em me levar para casa a pedido dela. Voltamos em silêncio até minha casa, ele dirigindo, ela sentada comigo atrás. Cheguei e os agradeci pela carona, mas ela fez questão de aguardar enquanto minha mãe ou pai atendia a porta. Por sorte, foi minha mãe que atendeu e estranhou sua presença. Eu estranhei ainda mais uma conversa de duas adultas:

- Ela está bem. Talvez só precise conversar com a senhora, e sério, e hoje!

- Ah tá… Eu… nós vamos conversar sim. Obrigada.

Despedimo-nos deles novamente e entramos. Assim que minha mãe fechou a porta da sala, me olhou de frente por alguns segundos e, me surpreendendo, apenas me deu um abraço, forte, apertado, intenso e ainda falou:

- Quando você quiser falar, tudo o que você quiser me contar, eu vou ouvir e te ajudar a entender. Sem julgamentos, sem discussões, sem brigas, sem punições… Eu sou tua mãe e tua melhor amiga. Vou estar sempre do teu lado.

Comecei a chorar e desabei no chão, sendo amparada por ela que logo se ajoelhou no chão comigo, puxando-me para o seu peito. Ali falei tudo o que havia acontecido comigo. Tudo! Desde aquele dia maravilhoso, divertido, de descobertas, até o final trágico, no início da madrugada. Ela cumpriu sua promessa e não me julgou, apenas me deu seu coração e ouvido, e a certeza de eu estar em segurança:

- Meu pai vai me matar…

- Não vai não! Ele te ama mais que tudo nessa vida. Se quiser contar para ele, eu estarei junta e ele vai te entender. Eu o conheço muito bem e você também.

- Eu não sei…

- Você só precisa decidir uma coisa hoje. Foi forçada ou não? Isso é crucial para decidirmos o que fazer.

- Fui e não fui, mãe! Eu acho que nunca disse um “não” com vontade para ele. Foi mais um “não” com carinha de talvez, sabe?

- Mas o talvez também é não, Márcia! - Ela me explicou: - Sexo só deve acontecer quando os dois querem e sabem que querem. Não é não, talvez é não também.

- É, mas ainda assim eu não fui clara. Não quero prejudicá-lo. Acho que eu também me deixei levar e quando vi já tinha ido… - Expliquei para ela: - Além disso, ele também é novo, deve ter o quê? Uns dezesseis, dezessete anos!? Acho que nem ele sabia o que estava fazendo.

- Então, se você acha isso, pense que foi apenas uma transa ruim com um parceiro ruim. Você terá várias assim na sua vida até encontrar uma boa com um parceiro bom e mesmo com um parceiro bom, você poderá ter transas ruins, entendeu?

- Não. Cê tá dando nó na minha cabeça, mãe. - Disse e comecei a rir, encabulada.

- Tá. É assim: sexo com um cara ruim, quase sempre será ruim, mas sexo com um cara bom, poderá ser bom ou ruim. Depende do dia, da motivação… Ihhh! Depende de uma porrada de coisa. - Disse e riu também: - Você só não começou com o pé direito, mas tem toda uma vida para acertar.

Ri também dela e depois ficamos um pouco em silêncio, só abraçadas:

- Eu tenho mesmo que contar para o meu pai?

- Você decide, querida. Toma um bom banho, come alguma coisa e dorme. Descansa bastante. Amanhã você decide.

Fiz o que ela sugeriu. Depois do banho, voltei para a cozinha e ela havia me preparado um pão na frigideira com um leite achocolatado. Comi, bebi e fui dormir. Não consegui! Virei a noite toda na cama, relembrando os fatos acontecidos. Na manhã seguinte, pedi para ela ficar comigo porque eu queria contar tudo para o meu pai. Eu precisava ser honesta com ele.

Ela o avisou que eu precisava conversar um assunto muito sério com ele e ele se sentou à mesa do café, me ouvindo, primeiramente curioso, depois preocupado conforme eu ia desenrolando os fatos e, por fim, irado, fulo da vida, querendo sair à caça do Magal para surrá-lo. Minha mãe teve um trabalhão para contê-lo, mas foi só quando ele me olhou encolhida, perdida, assustada, é que se deu conta do que realmente importava. Então, ele veio até mim e me abraçou forte, chorando igual um bebê:

- Pai, que é isso!? - Perguntei em pânico enquanto olhava para minha mãe e dava tapinhas em suas costas.

- Desculpa! - Ele me pediu depois de se controlar: - Eu nem imagino o que você está passando e estou querendo ir atrás daquele bosta por causa de honra. A honra que se foda, eu preciso é saber que você vai ficar bem.

Aquilo me doeu, mas me deu a dimensão do quanto eu importava para ele. Pulei em seu colo como se fosse bebê e ali, envolta em seus braços, me senti acolhida e protegida de verdade, como há tempos não me sentia. Ele ligou depois no trabalho e disse que não poderia trabalhar naquela manhã, dando uma desculpa qualquer e me explicou que queria ficar comigo. Num momento em que ele foi ao banheiro, minha mãe explicou:

- Homens são fortes só fisicamente, Márcia, mas não tem a metade da força interior que nós temos. Aprenda isso, saiba equilibrar essas diferenças, e seu casamento durará para sempre. Ó o teu pai! É um bobão. Ele enfrenta um boi para te proteger, mas quando soube que não conseguiu, começou a chorar porque deve ter se sentido culpado de ter acontecido o que aconteceu.

- Eu sei, mãe, desculpa…

- Você não tem culpa de nada! - Ela me interrompeu: - Nunca mais repita isso. O que teu pai sentiu se chama impotência porque ele entendeu que não pode controlar tudo e todos, e isso acabou te fazendo sofrer. É por isso que sempre te orientamos, repetimos e repetimos várias vezes, várias coisas, porque nos preocupamos com você, entende?

- Entendi…

- Por favor, por segurança, vou ligar para a minha ginecologista. Você precisa se consultar e talvez fazer alguns exames.

- Ah, mãe…

- Sem essa de “Ah, mãe”: você vai e pronto! Transou sem camisinha, correu risco! Vai se consultar e se ela achar que deve fazer exames, vai fazer também.

Nesse dia, faltei na escola. Fomos à sua médica que foi muito atenciosa e bastante receptiva, me explicando tudo o que havia acontecido sob sua ótica e deixando bastante claro que o que eu havia sofrido configurava sim uma violência, mas ainda assim não quis fazer nada. Eu achava que denunciar aquilo me queimaria na escola e minha vida viraria um inferno, aliás, a minha e a do Magal. Como imaginado pela minha mãe, a médica pediu uma bateria de exames e me prescreveu vários remédios, inclusive, alguns retrovirais que eu já sabia serem uma medida de prevenção contra contaminação por HIV e HPV.

Os resultados levaram um bom tempo para ficar prontos. Durante esse período tive várias crises de ansiedade e faltei diversos dias na escola. Meus pais ficaram preocupados, meus professores ficaram preocupados, meus amigos e amigas ficaram preocupados, eu então nem o diga. Quando os resultados ficaram prontos, por sorte, não tinha me contaminado com nada, mas o susto serviu como uma lição que eu deveria ter aprendido da boca dos meus pais: sexo só com camisinha, sempre, sempre!

Depois disso, minha vida parecia estar voltando aos eixos e em pouco tempo eu voltei a ser somente eu, aquela mesma eu que todos conheciam de tempos. Entretanto, alguma coisa havia mudado em mim: eu me sentia mais madura, mais confiante, mais senhora de mim mesma e isso se refletia em tudo, principalmente na forma como eu tratava os meninos.

Semanas se passaram, meses na verdade, e Magal tentou novo contato comigo. Ignorei-o totalmente. Eu não estava pronta para encará-lo, pois, de uma forma ou de outra, o culpava pela forma como tudo aconteceu. Ele é o homem, deveria saber tratar uma mulher! “Meu pai nunca faria isso”, pensava. Aos poucos voltei a sair com minhas amigas à noite, para as baladinhas e comecei a colecionar contatinhos de meninos. Foram vários que beijei, mas apenas dois com quem me aventurei a experimentar novamente os prazeres do sexo: Edu e Tino. Não sei se foi porque nessas vezes eu quis, mas fato é que aproveitei bastante e comecei a aprender algumas coisinhas também.

Edu foi o primeiro que eu chupei. Ele me pediu e eu fiquei curiosa em experimentar, mas não deixei gozar na minha boca. Como vivemos numa época que é moda falar em “direitos iguais”, pedi que chupasse a minha xereca também e vou te falar, negocinho bom pra caramba! Acho que cheguei a gozar na boca dele e depois fiquei com peso na consciência de não tê-lo deixado gozar na minha, mas eu ainda tinha nojo, fazer o quê, né!? O sexo foi bem parecido com o do Magal, parecia que eles caprichavam mais no antes do que no durante e isso me frustrava um pouco. Diferentemente do Magal, ele estava bem disposto e quis dar mais uma comigo, o que até me deixou animada, empoderada, mas quando ele pediu para comer o meu cu, levou um grande e retumbante “não”. Acabamos discutindo, nem demos a segunda. “Azar o dele!”, pensei.

Ah, entre ele e o Tino, acabei passando por uma situação esquisita com a Babi. Um dia, fazendo um trabalhinho de escola, a gente acabou se beijando e se pegando mais intimamente. Gente, se com o Edu a chupada tinha sido boa, com ela foi divina... Puta que o pariu! Eu nunca tinha experimentado algo como aquilo. Gozei um punhado com ela e chupei uma xereca pela primeira vez, mas não gostei. “Meu negócio é pau mesmo.”, conclui e fui sincera com ela:

- Relaxa, Má! Eu também gosto de pau, mas não dispenso uma aranhinha de vez em quando.

- Sério!? Cê já ficou com outra?

- Outras… Claro, né! Acha que eu aprendi como?

- Ah vá! Quem?

- Não vou te falar. O sigilo é a alma do negócio, amiga. - Disse e rimos juntas.

Seguimos sendo amigas e cada vez mais, até. Tivemos mais umas duas ou três vezes juntas e ela me apresentou um amigo muito querido seu, um consolo de borracha, igualzinho e do mesmo tamanho de um pau de verdade, que ela chamava carinhosamente de Ricardinho e que ficava estrategicamente escondido dentro de um ursinho de pelúcia que ela mantinha no fundo de uma estante.

Depois da primeira vez com ela, teve o Tino, diminutivo de Juventino, seu nome. Ele era um japinha invocado, praticante de Jiu-Jitsu, mas bobão com as mulheres. Quando me deu a primeira indireta, tinha acabado um namoro e eu, sem novas perspectivas, pensei: “Ah, vou deixar rolar”. Lembrando dos boatos imaginava que ele devia ter um pau, tipo assim, pintinho. Mas que o quê!? Ele não tinha um pau, tinha uma tora, grande e grossa, que depois me falou com orgulho tinha mais de vinte centímetros e sei lá quanto de grossura, um verdadeiro toco de amarrar burro! Entendi, nesse momento, o porquê de seu apelido ser “Jumentinho”.

Ele foi o meu terceiro e dele eu tive medo, mas ele foi de longe o mais carinhoso e soube me envolver. Chupar não era fácil, quase não cabia na minha boca, então tive que caprichar na punheta e nas lambidas. Eu só conseguia abocanhar a cabeça e um pouquinho do toco. Pela primeira vez, fiz um homem gozar na minha mão e… Gente, que coisa linda! Parecia um chafariz espirrando leite para todo o lado. Ele amoleceu um pouco, mas eu sabia que se o alisasse e lambesse, poderia levantá-lo novamente. Nesse dia, quase fomos flagrados por sua mãe e eu não tive tempo de aproveitar: não me chupou, nem me comeu, nada! Voltei frustrada para casa.

Mas fiquei curiosa com aquela tora e decidi insistir outra vez. Meus pais iriam visitar um parente numa cidade próxima e ficariam fora umas três horas. Inventei de ficar em casa, estudando, para não acompanhá-los e liguei para o Tino. Ele veio correndo “estudar” comigo. Nesse dia fiquei até com dor no maxilar de tanto que forcei para chupá-lo um pouco. Engoli quase metade daquele monstro, mas não caprichei ou ficaria na mão outra vez. Ele não parecia muito disposto a me chupar, então sentei na cara dele e o fiz me chupar à força. O filho da puta só fingiu, porque me fez gozar rapidinho com sua língua. Descobri, nesse dia, que não era apenas o pau que era grande, pois ele tinha uma lapa de língua de dar gosto. Enquanto eu me recuperava, ele veio por cima e neguei a penetração:

- Sem camisinha, sem xerequinha, Tino!

- Porra, Má, eu esqueci em casa.

- Então, se fodeu, carinha! Não vai rolar.

- Cê não tem não? - Perguntou, quase implorando.

Peguei o pacotinho que tinha na minha bolsa e lhe entreguei. Ele rasgou todas tentando encapar aquele… aquele… “aquilo”! Já tinha desistido e ele também quando ele achou uma em sua mochila e voltou vitorioso. A dele era do tamanho extra grande, por isso as minhas rasgaram. Eu já me preparava para sofrer horrores, mas indo contra, ele foi de longe a transa mais gostosa que eu tive até então. Soube ser carinhoso, me chupou mais antes da penetração, preparou a minha grutinha com a língua e dedos e foi tranquilo, calminho, abrindo caminho. Naturalmente, não coube tudo, mas pela primeira vez gozei gostoso com um pau na xereca. Acho que se ele não tivesse voltado com a namorada, eu teria namorado ele.

Minha vida seguia e depois de um tempo, o Magal começou a se tornar insistentemente chato. Mandava recados, fazia amizades com meus amigos, aparecia onde eu estava e isso já estava me incomodando. Cheguei a pensar em pedir para o meu pai intervir, mas se eu fizesse isso, meu pai interviria com muita vontade nele. Eu tinha medo do que ele poderia acabar fazendo. Resolvi tentar desvendar um pouco mais da mente masculina entrevistando meu pai para poder dar um basta no Magal:

- Pai, como um homem pensa?

- Ihhhhh… - Ele resmungou, sorriu e perguntou: - Qualé, Márcia? Tá interessada em alguém? Querendo conquistar alguém?

- Não. É pra uma amiga… - Despistei da pior maneira e com a pior desculpa possível.

- Ah, claro! Sempre é para uma amiga. - Ele disse, rindo e continuou: - Fiz muito pelos meus amigos também…

- Tá difícil, hein!? - Brinquei, sorrindo: - Tô vendo que vou ter que perguntar pra outro na rua.

- O que você quer saber? - Minha mãe perguntou.

- Então, eu quero saber como um homem pensa. - Insisti.

- Homem só pensa em três coisas, Márcia: foder, beber e jogar futebol. - Brincou minha mãe.

Meu pai a encarou, inconformado e rebateu:

- É isso que você pensa de mim?

Minha mãe refletiu um pouco e falou:

- Desculpa, você está certo. Machões pensam naquelas três coisas. Homens de verdade, como seu pai, só pensam em três coisas: prover, cuidar e jogar.

- Porra, mulher, mas eu não gosto de futebol. De onde você tirou isso?

- Não falei jogar futebol, Cente, apesar de que você bate uma bolinha que é uma beleza. - Ela brincou e sorriu maliciosamente para ele, fazendo-o corar.

- Tá. Não sei se é bem isso que eu quero saber… - Pensei numa forma diferente de perguntar: - Assim, como eu mexo com o orgulho de um homem?

- Que papo estranho, Márcia… - Falou meu pai: - O que tá acontecendo?

- Gente, eu só quero entender um pouco melhor esse bicho esquisito que são vocês, pai!

- Olha só, um homem de verdade tem princípios, valores e desejos. A única forma de você desequilibra-lo é contrariando as coisas em que ele acredita. Então, não tem uma resposta, você tem que conhecê-lo para entendê-lo. - Ele respondeu todo sério, formal, mas brincou logo depois: - Conhecimento é poderrrrr!

- Ah tá…

Continuei sem entender muito bem e decidi seguir com a minha vida, vivendo, aprendendo, ralando, ralando e ralando, se é que me entendem!?

Magal continuava insistindo e decidi aceitar conversar com ele numa das baladas para saber qual era a daquele cara, afinal, “Conhecimento é poderrrrr!”, lembrei de meu pai falando:

- Você não me ligou mais, Má…

- Vai se foder, Magal! Se você não entendeu antes, entenda agora. Não quero papo com você, nem hoje, nem nunca mais. Me esquece!

- Porra, o que foi que eu te fiz?

- Sério!? Cê não sabe não? Cê me violentou, seu animal! Quando uma mulher diz não é não, se ela diz talvez é não também. Você não me ouviu e forçou até fazer o que fez.

- Poxa, vai dizer que você não gostou?

- Enquanto a gente tava só nos amassos, brincando, se alisando, estava tudo bem, uma maravilha. Depois que você rasgou minha calcinha a coisa foi por água abaixo…

- Tá, eu… - Ele pensou um pouco, me olhando estranho e continuou: - Desculpa! Desculpa se sua primeira vez não foi tão boa assim. O que eu posso fazer para você me perdoar?

- Só me esquece e toca a tua vida!

- Impossível! Acho que me apaixonei por você.

- Problema seu, não meu! Não te devo nada e não vou me sentir responsável por isso. - Disse e me lembrei de um fato que precisava tirar a limpo: - Naquele dia, tinha dois amigos seus perto do carro, quase grudados…

- Só coincidência, Márcia! Eles me disseram que estavam chegando bem na hora que você estava saindo.

- Tá. Menos mal… - Respondi, apesar de não ter ficado convencida.

Não fiquei com ele e não fosse o Tino que vendo um clima estranho entre nós, ficou com sua namorada próximo de nós e, numa altura, enfrentou o Magal, aquilo teria ido longe e poderia ter dado merda.

OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO E OS FATOS MENCIONADOS SÃO TOTALMENTE FICTÍCIOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL É MERA COINCIDÊNCIA.

FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DO AUTOR, SOB AS PENAS DA LEI.

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Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 265Seguidores: 629Seguindo: 22Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

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De primeira categoria!! Muitíssimo bom ! ⭐⭐⭐💯

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Mark primeiro perdão pela demora de ler esse conto que pra mim é demais relembrar um trajetória de nossas vidas do início da sexualidade é demais parabéns e nota mil, amigo eu ando trabalhando muito numa fase em que deveria está aposentado mais meus erros saíram caros em minha vida por isso quase não tenho tempo e o cansaço e grande parceiro abração a você e a Nanda ok.

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Li todos comentários e em nenhum vi as pessoas criticando o fato dos pais não irem na polícia fazer o B.O de estup.

As vezes acho que quando uma mulher não denuncia ou quando pais não denunciam se for menor me dá entender que se jogar a sujeira pra de baixo do tapete tudo vai ser esquecido (vamos seguir nossas vidas como se ND aconteceu). Só a opinião de quem não tem filhos.

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Foto de perfil de Morfeus Negro

A história da Malu está a cada capítulo mais interessante, com seus dramas, suas decepções, seu amadurecimento. E essa violência sofrida pela adolescente, seu sofrimento e desespero de dar dó no em qualquer coração de pedra. Drama, excelente e sensivel.

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Esse negócio de só a cabecinha e foda,e esse Magal além de canalha e um babaca,e assim que as meninas de hj engravida fácil,fácil estou cansada de ver, agora a adolescência serve de aprendizado,má vai descobrir ao longo da vida,agora além de futebol e carro, homem só pensa em bunda, peito e vagina,e isto.

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Verdade.

Como dizia um amigo meu: "pau não tem ombro, então quando a cabeça encosta, pode esperar que vai dar bosta!"

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Para ser sincero esse conto não chega aos pés dos top

"Uma jornada ao liberal e clair de lune" Até agora não me empougou, nem um pouquinho!

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Eu sou suspeito para falar porque aqueles lá são os meus xodós!

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Muito boa a história, e a reflexão sobre a linha tênue entre sexo ruim e sexo forçado.

Achei que o Dr. Mark iria pegar mais pesado nesse quesito.

Mas tenho a impressão que a Marcia vai acabar fazendo juz ao apelido

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Ainda não terminei, caríssimo.

Vou contar mais algumas coisinhas...

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Nossa Mark, bom demais essa história, vemos isso acontecer todos os dias com muitas "meninas" moças" e "mulheres", na minha opinião o ponto alto de capitulo foi o apoio da mãe e do pai, eles foram muito parceiros, não julgaram e muito menos castigaram a menina, ainda hoje vemos pais e mães não sabendo ligar com uma situação parecida com essa, parabéns...

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Você está se especializando em dramas eróticos. A cada postagem, cada nova história, gosto mais dos seus textos, amigo.

⭐⭐⭐

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Só tentando por pra forma as angústias desse meu lado feminino.

🤣

Se a Nanda ler isso, vou escutar ainda...

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A história é ótima e, principalmente, pedagógica: Não é não, talvez é não!

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E não é assim!?

Sei isso de cor e não canso de repetir para minha filha mais velha. Isso virou quase um mantra aqui em casa.

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Muito bom a forma como foi desenvolvida a sequência da decepcionante primeira vez e a superação da personagem.

Preocupante a atitude do Magal. Vamos aguardar como ela vai reagir e se vai compartilhar com os pais depois desse encontro desagradável na balada.

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Esse conto não deve ser tão longo quanto os demais, mas ainda assim terá algumas boas histórias.

"Guenta" aí!

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Cara eu tô amando essa história, agora no final deu uma acelerada imagino que vá entrar numa nova fase né? Mais já se passaram meses então ela deve estar próxima de ir pro terceiro ano?

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Mark pare de nos torturar. Cadê o Clair de Lune?

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Tô na minha fase "Malhação": contos para adolescentes mais crescidinhos...

🤣

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Eu sei que os leitores querem logo a continuação, mas com o amadurecimento, entendi a importância de deixar o texto apurar, dar pausas estratégicas de vez em quando. Até para a qualidade da história.

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A mais pura verdade.

O tempo nos dá a chance de pensar melhor e em tudo!

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