Estávamos há quinze dias das eleições municipais e o que aquele cara sentado à minha frente estava propondo era surreal.
— Eu não tenho como arrumar cinco milhões até o pleito — falei — além disso, você não tem como garantir minha vitória.
O safado deu um leve sorriso de lado como se já estivesse esperando por aquele questionamento.
— Senhor Cuttle, eu não estaria oferecendo meus serviços se não soubesse como fazer. Eu tenho um dos meus dentro do TRE. Basta um telefonema e ele insere uma única linha no código fonte das urnas que passaria despercebida na mais criteriosa vistoria, sendo ativado assim que o número de votos registrados atingir o número determinado, a partir daí, todos os votos serão registrados para o senhor independente do número que o eleitor digite na urna e da foto que apareça na tela.
— O problema é que eu realmente não tenho como conseguir esse dinheiro até o dia da eleição. Já gastei muito dinheiro pagando rádios e jornais para difamarem meu adversário com todos os "-istas" possíveis.
Ele afundou-se na poltrona e olhou em direção à porta.
— É sua esposa ali na recepção do comitê?
Minha espinha gelou. Não poderia ser o que eu estava pensando.
— Chame-a — ordenou.
— Por favor, não a envolva nisso.
— Estou te dando uma oportunidade de ouro, senhor Cuttle. Pelo que vi nas ruas de sua cidade, o senhor não tem a menor chance de vencer em uma eleição limpa. Por favor, chame sua esposa.
O caminho da minha escrivaninha até a porta foi angustiante. Do lado de fora estavam alguns cabos eleitorais que minha esposa coordenava com todo esmero.
Ela era linda, com seus 46 anos, com cara de 36 e corpinho de 26. Cabelos negros e pele bronzeada.
— Ângela, querida, pode vir aqui um instante? — a voz saiu mais pesada que de costume.
Inocente, ela entrou na sala e recebeu logo a investida do cara, que a pegou pela mão e a puxou para mais perto dele.
— Mas o que é isso? — protestou — Cláudio, faz alguma coisa.
— Está tudo bem, querida. Vai ser rápido e a eleição vai estar garantida.
Ela tremia à medida que sua blusa era aberta botão a botão. Seus seios fartos eram comprimidos pelo sutiã roxo de renda e seus pneuzinhos eram afagados pelas mãos de seu assediador.
Ângela me fuzilava com os olhos.
— Se é isso mesmo que você quer…
Decidida, ela mesma baixou a saia e a calcinha.
O cara, de joelhos atrás dela, se deliciava apertando e beijando sua bunda, abrindo-a e passando a língua em seu cu, provocando nela espasmos e excitação.
De quatro sobre a poltrona, Ângela tinha a boceta chupada com vigor e explorada de forma magistral pelos dedos do safado, mas não demorou para ser penetrada pelo seu pau e com movimentos animalescos e intensos, se entregava e me encarava com ódio.
— Era isso que você queria, seu corno? Ver sua mulher sendo fodida por outro. Ahhhh…
Após alguns minutos, gozaram juntos, atracados como dois amantes em êxtase.