Durante mais ou menos uns 15 dias não vi mais esse rapaz na empresa, isso era normal ocorrer, pois não tinha tanto contato com as pessoas de níveis mais baixos, entretanto, achei que ele viria atrás de mim mais rápido querendo trocar fotos por dinheiro. Uns 15 dias depois, quase no final da tarde, ele entra na minha sala com sinais de nervosismo e senta numa cadeira e pergunta se pode conversar um pouco. Respondi que sim e pedi para ele falar. O qual começa a narrar que aceitou ouvir a proposta aquele dia porque precisava pagar o aluguel de onde morava, como a esposa tinha perdido o emprego, o ex-patrão estava enrolando para pagar a rescisão e o salário dele não daria para cobrir toda a despesa da casa deles no mês.
Respondi que não precisava saber o que ele faria com o dinheiro, pois cada um tinha seus problemas pessoais. Ele não gostou muito da minha resposta mais continuou dizendo que mandou as fotos da esposa pois ele já as tinha no celular, e como ele estava a algum tempo precisando comprar uma moto, viu a oportunidade e aproveitou. Pegou o dinheiro e deu de entrada mais precisava de mais 4 parcela de 2 mil a cada 15 dias. A rescisão da esposa ainda não tinha saído e ele precisava muito de mais 2 mil para pagar a próxima parcela que iria vencer no próximo dia.
Ouvi e já sabia onde ele queria chegar, então falei:
- ok, mande mais fotos dela que pago o valor combinado.
- Não tenho mais fotos dela no celular, aquelas era as únicas que tinha no momento.
- Então peça mais fotos dela!
- Já pedi, mas ela não quer enviar, não disse que estou vendendo as fotos, e ela não está vendo motivo pra me enviar as fotos assim do nada. Mas tenho um vídeo dela se masturbando que me enviou a alguns meses atras, quanto você pagaria no vídeo?
Quando ouvi essas respostas, fiquei meio desconfiado da índole do meu parceiro, mas quem era eu pra falar alguma coisa. Como já havia dito antes, cabia a ele contar ou não para a mulher dele sobre tudo. Fiquei pensando um momento sobre a situação e ofereci 2 mil pelo vídeo. Ele sorriu com um ar feliz e logo me enviou o vídeo.
Como eu saberia que logo isso poderia acontecer, já estava com um dinheiro no escritório e assim que recebi o vídeo, tirei da gaveta 2 mil e passei pra ele. Naquele momento, me senti como esses velhos perdedores que ficam gastando horrores para não ter quase nada de alguém. E pior, a pessoa a qual estava sendo o objeto daquela transação nem estava sabendo de nada. Essa sensação durou poucos segundos, o tempo de trancar a sala e começar a assistir o vídeo com o pau pra fora.
No vídeo, ela estava deitada na cama, e dava pra perceber uma casa bem simples, apoiada as costas na parede da casa, onde favorecia a visão da xana. A qualidade do vídeo não era das melhores, mas dava pra ver que ela estava se aproximando do orgasmo, e falava algo como se estivesse tentando provocar quem estava assistindo. Estava com dois dedos em movimentos circulares no clitóris, bem rápido, outra mão apertando os seios. A cada alguns segundo ela socava os dois dedos do meio dentro da buceta, 5 ou 6 vezes e voltava a acariciar o clitóris um pouco mais rápido que a vez anterior, logo começou a gemer um pouco mais alto, mas nada escandaloso. E só aquele gemido já seria o suficiente para me fazer gozar, nesse momento, ela tirou a mão que apertava os peitos e desceu até a buceta e começou a socar forte e a outra mão no clitóris oscilando o movimento entre muito rápido e muito devagar. Vez ou outro trocava as mãos que a estava levando ao delírio e quando fazia isso, mostrava para a câmera o quanto estava molhada juntando e separando os dedos, mostrando aquela liga entre um dedo e outro. Em poucos segundo a mais, começou a rebolar freneticamente e gemer mais alto um pouco e diminuído os movimentos das mãos. E tendo leves espasmos pelo corpo todo. Gozei junto com ela.
Quando terminei de limpar a bagunça que havia feito, percebi que não tinha mais interesse em ver fotos. O Vídeo era muito melhor, mas pior do que isso, começou a ascender uma vontade forte de pelo menos ver ela ao vivo. Quando esses pensamentos passaram pela cabeça, comecei a perceber que estava brincando com fogo, e quase vinte anos de casamento sem nenhuma traição parecia estar perto de acabar. Quando tudo isso veio à tona, senti um desespero e decidi parar com a brincadeira.
Cheguei em casa super animando para brincar com a esposa, ao qual fui tratado com um gelo. A noite até teve um sexo, mas bem morno, quase sem nenhuma variação. O que mudou foi que rapidamente gozei novamente. E ela estranhou e perguntou o que estava acontecendo pra isso acontecer. Fiquei na minha e inventei qualquer história. Mas a única coisa que pensava naquele momento era aquela buceta super molhada. Coisa que a muito tempo não via na minha esposa. Aquela buceta que esta doida pra sentir um pau dentro e entra tão fácil que você praticamente não sente as paredes da buceta te apertando forte. E a cada dia que passava, minha vontade de sentir uma buceta super molhada antes mesmo de iniciar o sexo, aumentava. Isso é algo que talvez só quem está a mais de 10 anos com uma mesma pessoa vai entender. No meu caso, é quase 20 anos.
Próximo dos 15 dias, já sabia que que o rapaz viria até mim. Então já comecei a bolar um plano simples para conseguir mais que um vídeo. Quando deu os exatos quinze dias, ele bateu na porta e logo entrou e sentou no escritório. E falou quase como se estivéssemos negociando um item qualquer.
– Consegui 10 fotos que você vai gostar.
Com uma cara mais fechada que o habitual, respondi mais ou menos assim.
- Depois da novidade de ver a sua esposa pelada, não tenho mais interesse pelas fotos ou vídeos. Como combinado não é caro, vou paga-las por essa, mas não tenho mais interesse pelas fotos ou vídeos. E Já pegando um bolinho de notas e dando pra ele e pedindo ao mesmo tempo pra ele se retirar da sala.
Quando ele viu essa situação que não estava esperando se assustou e começou a falar que mesmo com esse dinheiro ainda ia precisar de mais 2 parcelas para pagar a moto... Interrompi e disse, vende a moto e volta a fazer como você a fazia antes. Este não é e nunca foi o meu problema. O que combinei eu cumpri.
- Dr., eu não posso vender a moto, eu disse a minha esposa que essa moto era uma recompensa da empresa pelo meu bom serviço. Não posso falar pra ela que consegui expondo-a a um estranho. O que eu posso fazer pra você me pagar os outros 4 mil. Não sabe o tanto de chantagem que tive que fazer pra conseguir essas fotos. Dizendo isso em um tom baixo quase implorando.
Olhei pra ele e perguntei até onde ele estaria disposto a ir pelo dinheiro. Ele baixou a cabeça e disse que poderia enviar um vídeo para cada 500 reais. Olhei pra ele e mostrei 3 fotos de 3 modelos diferentes uma mais linda que a outro e falei que por esse valor, poderia comer cada uma por 3 vezes. Não fazia sentido eu pagar tanto por vídeos.
- Mas Dr., Essas são putas. A minha esposa casou virgem comigo, é certinha, nunca fez nada de errado. Além de mim, só o senhor que viu ela pelada. Ela vale esse valor.
Nesse momento, tive a certeza que a índole do nosso amigo era ruim. Já via a esposa como uma mercadoria. Fiquei chateado. Mas eu não poderia fazer nada. Então falei:
- Pago os 4 mil, para passar uma noite com ela.
Imediatamente ele sentou na cadeira, e começou a se lamentar falando que isso a esposa dele nunca aceitaria, que ela era cheia de frescura e jamais transaria por dinheiro. Percebi que por ele não era problema eu comer a sua esposa... Não sei até onde as pessoas iriam pelo dinheiro fácil.
Então inventei uma história qualquer. Sexta e sábado da semana que vem, preciso ir até Chapecó resolver uma documentação da empresa. Avisa a sua esposa que estou precisando de uma de uma secretária para me acompanhar e a da empresa não poderá ir. Se ela topar a ir. Eu pago os 2 mil da próxima vez. Se rolar sexo, pago os 4 mil. E nunca mais temos qualquer relação de negócio. Achei que ele negaria ou ficara revoltado como as primeiras vezes, mas apenas respondeu mais ou menos assim.
- Paga os 4 mil que falta da moto, e convenço ela a ir com o senhor. Oferece pra ela duas diárias no valor de 250 reais livre, pra ela ter motivo pra ir. Mas garanto pro senhor, que ela não vai fazer nada contigo. Pois ela é muita fiel a mim. Ela jamais transaria com alguém diferente de mim. E mesmo que o senhor oferecer dinheiro pra ela, ela não vai querer fazer nada contigo.
Ele disse isso quase como desabafando a frustração e saiu da sala. Passou uns 30 minutos e ele perguntou pelo zap quando seria a viagem. Respondi que na próxima sexta e sábado. Logo chegou as fotos, e realmente estava linda. Única menção é que essas fotos eram muito mais atuais, então percebi um volume na barriga um pouco mais avantajado do que nas primeiras fotos. Provavelmente as primeiras fotos e vídeos era dela solteira ou recém casada.
Dois dias depois meu zap toca, e era a esposa desse nosso amigo falando que estaria disponível e que poderia ir na viagem. Conversa totalmente profissional.
No dia marcado, peguei ela na casa dela de Uber e fomos ao aeroporto. Chegamos com duas horas de antecedência, e como era próximo ao almoço, fomos almoçar. Até esse momento não tivemos nenhuma interação a não ser profissional. E Durante o almoço ela começou a dizer que era a primeira vez que tinha ido ao aeroporto e a praça de alimentação era parecido com um shopping. Disse que era a primeira vez que iria andar de avião, e nunca tinha visto algo tão grande e ao mesmo tempo muito bonito. (A título de curiosidade, o aeroporto era o Viracopos)
Após o almoço, andando até o portão de embarque percebi que ela cresceu o olho quando passamos pela lojinha da Kopenhagen, Perguntei se ela queria comprar algum chocolate, ao qual respondeu que não tinha dinheiro. Ri um pouco e parei na loja, e pedi pra ela escolher o que queria comer, e uma simples sacolinha pequena deu quase 100 reais, mencionei o valor, pois ela foi dali até a sala de embarque comentando que nunca na vida pagaria tão caro para comer chocolate, que não era pra eu ter feito isso pra ela. Que a viagem nem começou e ela já tinha gerado prejuízo. Só ria discretamente e não falava nada. E o meu silencio apenas deixava ela mais nervosa. No avião, ela começou a comer o chocolate e logo começou a dizer que ser rico devia ser muito bom, pois nunca havia comido algo tão gostoso. Fiquei encantando, pois pra mim era apenas chocolate normal.
Quando começou o procedimento de decolagem, ela começou a ficar nervosa, estava na janela. Curiosa olhando, mas com as penas tremendo levemente. Coloquei a mão diretamente na coxa, exatamente no meio da coxa, e ao mesmo tempo me aproximei do ouvido e disse. Fique tranquila, não tem nenhum perigo, curte a sensação da decolagem, na primeira vez sempre é único. Qualquer coisa, estou aqui do seu lado.
Quando coloquei a mão na coxa, ela se tremeu nervosa, quis falar alguma coisa, chegou a mexer a mão pra tirar a minha da coxa, mas hesitou e não tirou. Acompanhei toda essa reação. E imaginei que ela, e aqui vou colocar um nome fictício de Ana, para ficar mais fácil escrever, não seria tão difícil como nosso amigo tinha narrado ou ela se intimidou pelo fato de eu ser o “patrão”. Não sei bem. Quando o avião terminou a decolagem, fiz um carinho pequeno e rapido e retirei a mão e falei novamente, viu como é lindo aqui de cima. Ao qual ela sorriu e afirmou positivamente.
O Voo foi rápido, uma hora depois pousamos em Chapecó. Já tinha reservado um carro, então fiz o procedimento necessário e logo nós já estávamos a caminho do hotel. Na metade do caminho, parei o carro. Olhei sério pra ela e disse que tinha algo muito sério para falar. Ela me olhou levemente assustada e falou que tudo bem.
Então comecei. Ana, o motivo dessa viagem nunca foi profissional. Eu tenho um acordo com seu marido e parte do acordo era ele convencer você a fazer essa viagem comigo. Em troca eu iria dar dinheiro a ele. Estou falando isso agora porque quero ser honesto com você. Se isso te incomoda, podemos voltar ao aeroporto agora mesmo e o próximo voo pra campinas você embarca e está tudo certo. Ou temos a segunda opção.
Ela olhou pra mim com uma cara fechada, mas não esboçou raiva. Apenas surpresa. E falou algo assim.
- Se essa viagem não é profissional, porque você iria me pagar 250 por dia fora a despesa, e o que você espera de mim. Qual é essa segunda opção?
A conversa desenrolou pra esse caminho muito rapidamente, e como eu queria testar apenas a teoria do vídeo que todo mundo tem um preço, continuei:
- Eu tenho dinheiro, muito dinheiro. E no momento, escolhi gastar comprando pessoas. Primeiro eu comprei seu marido, e agora, quero comprar você. Quanto mais difícil para você realizar alguma coisa, mais caro eu pago...
Ela me interrompeu com um olhar de desgosto e perguntou:
- Por algum acaso você comprou fotos minhas do meu marido?
Respondi que sim, e nesse momento ela olhou pra mim com um olhar de muita vergonha e ódio. E falou mais ou menos assim: - Não sei o que pensar nesse momento, você é um imbecil, mais o meu marido é ainda pior. Nunca me imaginei numa situação dessa. Dinheiro não pode comprar tudo. Como que meu marido me vende assim. E começou a chorar.
Nesse momento, me senti um completo imbecil, então criei na hora a segunda regra. Jamais compraria alguma coisa sem que a “vítima” ficasse sabendo. Tentei acalma-la, a qual parecia não estar ajudando muito. Mas logo ela parou de chorar e falou que queria voltar pra São Paulo. Nesse momento, fiquei chateado por ter aberto o jogo rápido demais. Mas aliviado porque no fundo não corria risco de trair a minha esposa.
Por incrível que pareça, em pouco minutos ela começou a lamentar o casamento, falando que o marido era um imbecil com ela, que foi o que ela esperava só nos primeiros meses de casada. E depois começou a trata-la mal. Que o sexo ficou no automático e não tinha novidades e agora pra piorar ela virou um produto? Falou e começou a rir de desgosto.
Nesse momento, comecei a me desculpar falando que realmente reagi de uma forma errada e que não deveria ter feito isso sem o consenso da pessoa. Mas como uma forma de desculpa, poderia ir com ela no shopping pra ela comprar o que quisesse. Falei isso sem pensar e logo me deu um calafrio, shop tem de tudo, do caro ao barato. Porém, como já havia feito merda, esperei ela responder.
Obs. Li todos os comentários, e gostei de todas as críticas. Mesmo de quem não leu. Vou postar a parte 3 em sequência (agora mesmo), pois não consegui concluir a história com a Ana no capitulo 2. Mas no terceiro eu termino.