O ciclo de Elisabeth chega ao seu final. Conseguirá ela manter a sua sanidade e continuar o seu jogo, ou será descoberta? Ou existe outro caminho que será seguido?
(Essa é uma história de ficção erótica. Todos os personagens e situações dessa história são fictícios e todos personagens tem mais de dezoito anos de idade. Não existem doenças sexualmente transmissíveis de qualquer tipo no universo dessa história.)
sissiehipnose@gmail.com
Tudo foi retornando gradualmente. Numa mistura entre dormindo e acordada percebi que estou na escuridão.
Quando a minha percepção cresceu eu percebi que meus braços e pernas estão contidos. Eu estou sentada e reclinada numa espécie de poltrona.
Eu estou sem roupas. Posso sentir o couro, ou algo parecido, grudando na minha pele. As minhas pernas estão esticadas e sobre algo, mas bem presas.
Eu chamo e grito por alguém. Ameaço usando os nomes e os status do meu pai e do meu marido. Choro, mas nada apresenta uma resposta ou um resultado.
Por algumas vezes tento libertar algum membro, mas apenas consigo me cansar. A cadeira ou poltrona se mantém imóvel e não parece nem balançar. Deve estar presa ao piso ou é muito pesada.
Eu não estou usando os meus fones. Com o tempo e apenas a escuridão como companhia eu sinto falta de receber instruções. É bom apenas obedecer.
A luz branca e forte explode nos meus olhos. Ela me machuca e preciso de um tempo para me acostumar. Dois vultos estão à minha frente. A voz feminina de um dos vultos fala:
— Seja bem vinda de volta à terra dos vivos.
Consegui ver as duas mulheres mais nitidamente. A mulher maior é alta e obesa. Tem uma presença intimidadora. Mas a minha curiosidade principal se voltou para a mulher menor. Eu conheço ela de algum lugar. Ela deve ter percebido o meu olhar e falou:
— Lembra de mim? Eu já estive na sua residência em alguns jantares.
Eu não lembrei o seu nome, mas de sua presença sim. Durante festas e jantares eu sou apresentada ou cumprimento muitas pessoas. Ela é uma colaboradora da organização, disso tenho certeza. Ela continuou:
— O meu nome é Cibele, mas isso não é importante.
Tentei falar, mas não consegui. Senti a minha garganta seca e áspera como nunca na minha vida. Na minha segunda tentativa a minha voz saiu fraca e rouca:
— Onde eu estou? O que vocês fizeram com o Alfredo?
Eu nunca havia imaginado uma unidade atacando uma pessoa como Bê fez com Alfredo. Elas são calmas, dóceis e obedientes. Ela falou:
— Não se preocupe com o Alfredo. A organização foi acionada quando a ambulância o buscou em sua residência. O seu marido não conseguiu contato com você. Eu não tenho acesso a tudo, mas Alfredo desapareceu do hospital um pouco depois. Ainda devem estar descobrindo tudo o que ele te ajudou a fazer e tenho certeza que ele não deixou o hospital sozinho ou por vontade própria.
É certo supor que se Alfredo não morreu ainda, isso acontecerá em breve quando tirarem todas as informações dele. O meu marido já deve estar ciente de tudo que eu fiz nos últimos meses. Ela continuou:
— Ele foi um tolo inexperiente. Mesmo escondendo os seus desvios de forma eficiente numa primeira análise, é impossível esconder tudo. Eu descobri o que ele estava fazendo acidentalmente há algumas semanas. Tive que agir, pois ele iria interromper tudo. Ele não acreditava que você iria tão longe.
Ouvi a voz da mulher grande pela primeira vez. Ela é muito grossa para uma voz feminina e tem um ar de arrogância. Ela perguntou para Cibele:
— Você conseguirá fazer?
Cibele respondeu com confiança:
— Sim. Nunca existiu alguém tão exposta ao condicionamento quanto ela, mas a sua memória está intacta. Aos poucos tudo poderá ser revertido.
Tentando transmitir confiança eu falei:
— O meu pai e o meu marido vão me achar!
Ela riu e falou:
— Não vão. Eles vão virar o Alfredo ao avesso atrás de respostas que ele não tem. Eles vão achar tudo o que ele te ajudou a fazer e um acesso remoto de controle realizado na unidade que você chama de Bê e vão apenas chegar a um celular que pertencia a Alfredo e foi furtado a poucos dias. Era um celular mais velho e ele não chegou a dar falta dele.
Nervosa e preocupada perguntei:
— O que vocês farão comigo?
As duas mulheres viraram as costas e se retiraram. Logo depois eu me encontrei novamente no escuro total.
***
Me encolhi por reflexo quando percebi que eu estava livre e deitada, ainda nua. Senti no corpo o lugar macio. Uma cama provavelmente. A escuridão completa não me revela mais.
Apalpando eu chego ao final da cama. Consigo testar os seus limites de ambos os lados e estou em uma cama de solteiro.
Meus pés tocam o chão. Ele parece ser de algum tipo de plástico. Sua temperatura não é desagradável.
Tento escutar algo, qualquer ruído, mas excetuando a minha própria respiração, eu não posso escutar nada.
Com cuidado caminho alguns passos com os braços na frente e chego a uma parede. Ela é do mesmo material que o chão.
Ando por tudo tocando a parede, em busca de uma saída. Eu pareço estar em uma sala quadrangular e não muito grande. Talvez uns dois metros de lado. Num dos cantos senti próximo do chão uma peça em cerâmica mais gelada. Tocando-a com curiosidade percebi ser uma espécie de vaso sanitário. Pelo visto não devem deixar eu sair daqui tão cedo.
Chamei pelo nome de Cibele algumas vezes. O tédio me fez gritar, para ao menos ouvir algo. Até que inesperadamente o ambiente se tornou claro.
Precisei de um pouco de tempo para me acostumar e conseguir olhar para as paredes muito brancas. Tudo é muito branco. No teto alto estão as luzes fortes e posso ver discretas grades brancas de entrada de ar. Não existem portas ou janelas.
Um zumbido quase imperceptível está presente na sala. Parece ter sido ligado junto com a luz. Parecendo vir de todos os lados a voz grossa e andrógina fala:
— Seja bem vinda novamente.
Eu reconheci imediatamente a voz estranha da mulher obesa. Ela parece um pouco artificial e sem inflexões, mas é a voz dela.
Com uma raiva crescente eu grito palavrões e ofensas para ela. Eu nunca fui tão desrespeitada em minha vida. Logo após isso a luz foi apagada e retornei a escuridão e ao mais completo silêncio.
***
Eu não sei quanto tempo passei na escuridão. Meus olhos tentaram se acostumar e formaram desconexas formas coloridas.
Para passar o tempo bati nas paredes, cantarolei, gritei, mas nada mudou. Tive que usar por duas vezes o vaso sanitário. Não tenho como ter certeza, mas acho que devem ter câmeras escondidas no teto.
A minha cabeça passou a doer. Eu sinto muita sede. Sem saber a hora ou a passagem do tempo, tentei dormir um pouco. Foi nesse momento que o ambiente se tornou novamente iluminado e o discreto zumbido retornou.
O medo de voltar para o escuro me preencheu. Elas podem facilmente me matar de sede e fome aqui. Preferi aguardar comportada e em silêncio. A voz demorou um pouco e por fim falou:
— Não se comportar causa perda de privilégios. Quer voltar ao escuro?
Tive medo de responder a pergunta e ter uma nova punição. De forma cautelosa falei:
— Não.
Ela falou:
— Isso é bom. Não se comportar causa perda de privilégios. Em alguns casos poderá causar punição, mas tenho certeza que você não chegará a isso.
Ela ficou em silêncio. Se o escuro é uma falta de privilégio eu não quero realmente saber o que é uma punição. Acho que ela está esperando que eu fale algo. Mesmo com medo perguntei:
— Eu posso fazer perguntas?
— Sim, pode sim. Eu responderei o que puder.
Eu pensei por um momento. Eu tenho que ser cautelosa. Eu somente posso fugir ou ser libertada se descobrir e aprender mais. Perguntei:
— Qual é o seu nome?
— Você pode me chamar pelo codinome “mamãe”.
A resposta me causou estranheza, mas é muito prudente não contrariá-la. A sua voz parece muito alterada ou sintetizada, então não posso saber com quem realmente estou falando. Com educação continuei:
— Porque eu estou presa aqui?
Após alguns segundos ela respondeu:
— Você não poderia mais ficar em seu lar.
— Porque não?
— Não seria mais possível a permanência em seu lar por muito tempo. Alfredo tentaria reverter o seu processo, as chances de você buscar alternativas mais arriscadas seria grande e em algum momento o seu marido realmente desconfiaria de algo.
Eu não queria voltar a ser como antes de começar o processo. Não imaginava que Alfredo tentaria fazer isso. Tentando me manter cautelosa continuei:
— E o que vocês ganham me mantendo aqui?
As respostas têm um perceptível intervalo de segundos para aparecer. Não sei o que isso significa ainda.
— O seu rapto causará consequências ainda não inteiramente dimensionadas em seu pai e marido. E essas provavelmente afetarão a organização.
Eu poderia descobrir mais depois. Lembrei de minhas necessidades mais urgentes e com educação pedi:
— Eu estou com muita sede. A senhora poderia me mandar água?
Ela poderia me drogar ou me envenenar com água, mas presa aqui existem outra formas de me matar. Um pouco depois ela respondeu:
— Existe um bico na parede onde você poderá obter líquidos.
Demorei um pouco a encontrar. Tudo é de um branco ofuscante. Mas na parede, afastada dos pés da cama, estava lá uma discreta ponta branca saindo da parede, não muito longe do chão.
Toquei e senti a peça branca parecendo de borracha. A apertei e algumas poucas gotas de um líquido caíram no chão.
Sem outras opções melhores, eu me ajoelhei, decidi colocar a minha boca na borracha e suguei.
O líquido adocicado invadiu a minha boca em abundância. O sabor é de leite puro, embora pareça aguado. Eu bebi até não sentir mais sede e me sentir com a barriga cheia. Além da sede, mais urgente, eu tenho fome.
Eu já pensava em continuar as minhas perguntas, quando a luz apagou novamente. De forma prudente e com o máximo de cautela apenas retornei para a cama.
***
Não existe uma rotina perceptível em minha prisão ou qualquer forma de marcar o tempo. Os períodos de luz ou escuridão não parecem ter qualquer ordem e eu já acordei com e sem a luz presente.
Eu sugo o bico de leite quando tenho sede ou fome. O leite apresenta algumas variações no sabor e na consistência e algumas vezes pude perceber o leve sabor diferentes de doces, frutas ou de legumes. No geral o leite está sempre disponível e em poucas vezes o bico se encontrou seco.
Nas poucas vezes que tentei chamar a mulher de codinome mamãe a luz foi imediatamente apagada por um tempo que me pareceu maior que o normal. Chamar a mulher causa perda de privilégio. Felizmente em alguns momentos ela vem conversar comigo. A solidão me deixa triste.
Num certo momento eu percebi que fui drogada pelo líquido da parede e despertei com o corpo limpo e perfumado.
Na primeira vez que isso aconteceu fiquei muito tempo sem beber, temendo ser novamente sedada. Isso não pareceu afetar a luz ou resultar em algum tipo de punição, embora me pareceu que mamãe ficou mais tempo sem falar comigo. Só voltei a beber quando achei que morreria de sede. Talvez antes disso alguém me forçaria a beber ou me daria um soro quando eu ficasse desacordada de sede e fome.
Em alguns raros momentos felizes eu despertei com uma tigela plástica com algo diferente em meu quarto. A primeira vez foram duas maçãs, em outra vez foi uma fatia generosa de uma torta de legumes e da última vez foram três cenouras cruas. É muito bom mastigar algo. Em todas as vezes agradeci a mamãe na primeira vez que tive oportunidade.
A mulher precisa acreditar que eu estou colaborando e que ela atingiu o seu objetivo, seja ele qual for. Parece ser a única chance de eu ser libertada.
***
— Hora do meu bebê acordar.
Ainda sonolenta abri os olhos e eles foram atraídos para a única fonte de luz visível. Eu nunca fui chamada para despertar. A voz já me chamou de bebê algumas vezes e eu preferi não contrariar ela.
Alguns de meus despertares são confusos. Algumas vezes eu esqueço onde estou ou mesmo quem eu sou nos primeiros momentos. Isso me preocupa muito.
O já conhecido perfume leve me elevou mais uma vez que eu fui higienizada. O meu cabelo está penteado.
Diferente de todas as vezes a luz branca superior permaneceu apagada. Mas aos pés da cama, a parede antes apenas branca, agora está parcialmente acesa e com uma imagem disforme sendo exibida.
A imagem capturou a minha atenção. É sempre ótimo ter alguma luz. O zumbido, sempre constante com a luz, está mais alto, incomodando um pouco.
Demorei um pouco para me lembrar que essas são as imagens que já assisti muitas e muitas vezes enquanto fazia meus exercícios e enquanto eu sofria condicionamento para ser uma empregada doméstica.
Eu não sei por quanto tempo eu apaguei assistindo ao vídeo. Quando a minha consciência voltou eu estava sentada sobre a cama e a luz estava acesa.
Olhei para o pote com coisas coloridas à minha frente. Não tenho como saber quando e como foi colocado. Mas ansiosa e feliz peguei uma das balas vermelhas em minhas mãos. Eu ganhei uma diversidade de balas de diferentes cores e sabores.
Sentir o sabor de morango doce e forte em minha boca foi um prazer imensurável.
***
— Hora do meu bebê acordar.
A voz me acordou. A luz da tela está me chamando, mas eu sei que preciso me conter, preciso resistir.
Fechei os meus olhos com força, não querendo ver nada.
A luz da tela já me pegou antes, mas isso não pode mais acontecer. Eu preciso resistir. Eu preciso me aguentar.
— O meu bebê gosta da luz. A luz traz prazer.
Embora eu sinta que mamãe tenha razão, eu preciso resistir. A luz significa condicionamento e eu não sei o que ela está fazendo comigo. A voz continuou:
— É natural o bebê querer sentir prazer.
Eu queria gritar e xingar mamãe, mas não quero ficar no escuro. O escuro é mal. Ela continuou:
— Brinque com a sua xoxota enquanto assiste para deixar a mamãe feliz. Brinque com os seus peitos.
A minha mão contraiu como se por reflexo, mas me lembrei de que preciso aguentar. Eu me lembro de me estimular para mamãe, mas tudo está confuso.
Eu me senti bem olhando para a tela. Minha mão direita tocou a minha xoxota já excitada e a minha mão esquerda segurou um dos meus seios. Isso é muito bom.
***
Ainda no escuro usei a privada para urinar. Me sinto excitada, mas estou com sono e não vou me tocar.
O meu estômago roncou. Me arrasto até o meu alimentador. Quando encosto a minha boca percebi que ele está diferente. Está maior, arredondado e um pouco quente. Ele é mais macio e gostoso. Sem me importar muito o sugo e sinto o meu delicioso leite morno e um leve sabor de banana.
Eu bebi até me sentir satisfeita. É muito bom tomar o meu leite. Me arrasto de volta à minha cama e a luz acende.
Eu quero dormir novamente, mas gosto mais do ambiente iluminado. Para a minha alegria escuto mamãe:
— Como está o bebê hoje?
Com alegria espondi:
— Eu estou bem. Estou feliz.
— Isso é muito bom. O bebê gostou do peito da mamãe?
Olhei para o meu alimentador. No lugar do anterior bico branco de borracha está uma forma arredondada e de cor bege. Parece com um seio feminino. Então ele é o peito de mamãe. Eu respondi:
— Eu gostei sim. Eu gosto de você mamãe.
Com sono eu cobri os meus olhos com o meu braço para evitar a luz forte. Mamãe falou:
— Pode voltar a dormir então meu bebê. A mamãe também gosta muito do bebê.
***
Eu já estava no ambiente claro há algum tempo. Uma lágrima de tristeza escorreu pelo meu rosto.
Lembrar me deixou triste. Sinto falta do abraço do meu marido, das amigas que me afastei, mesmo das conversas chatas com o meu pai, de muita coisa.
Recordar é difícil. Eu acho que na maior parte do tempo eu não consigo fazer isso. Lembrar que estou presa aqui me deixa triste.
Eu preciso resistir, mas mamãe precisa acreditar que eu estou como ela quer.
— O meu bebê está triste?
Ouvir a voz da mamãe me alegrou e por um momento até esqueci da minha tristeza. Uma nova lágrima desceu pela minha face e eu falei:
— Eu estou triste mamãe.
Ela me perguntou:
— Por que o bebê está triste?
Me sentindo melhor por estar falando com mamãe eu quase me esqueci do motivo. Comecei a chorar mais e com voz pastosa gaguejei:
— Eu, eu, sinto… falta do meu marido… da minha vida…
— Não se preocupe bebê. Isso não é importante. Se estimula para a mamãe.
A minha mão tocou a minha xoxota. Isso é muito gostoso. Eu gosto de me estimular. Eu gosto de me esfregar. Eu gosto de me sentir.
Me acariciei um pouco e logo senti que estava pra chegar. Meu corpo se contraiu e afundei meus dedos em minha xota. O delicioso orgasmo me atingiu com força.
Relaxei um pouco largada sobre a cama. Mamãe falou:
— Obedecer não é bom? Prazer não é bom? Você está com fome?
Pensei nas palavras. No meu interior eu as sinto como verdadeiras. Me senti com fome.
Me arrastei para os pés da cama e segui para o meu alimentador. A minha boca tocou o peito de mamãe e suguei com força.
Bebi o meu leite morno com entusiasmo. Isso me deixou mais feliz. Eu me senti sonolenta. Com isso larguei o peito de mamãe e me sentindo contente voltei para a cama.
***
Acordei com o quarto iluminado pela luz. Fiquei um pouco apenas me espreguiçando antes de me levantar.
Com curiosidade e surpresa olhei à minha volta. O meu quarto mudou.
Olhei para tudo confusa por um momento. Eu mudei de quarto? Ou eu sempre estive aqui?
Com receio de sair da cama, apenas me encolhi e olhei à minha volta. Estou num lugar maior.
As paredes têm bonitos desenhos. Ela é bege com flores em rosa. Um grande e bonito urso branco está no chão e chama bastante a minha atenção.
Do outro lado posso ver brinquedos. Olho com desejo para as bonecas. São muitas delas. Todas muito bonitas.
Mas sinto que algo está errado. Eu não consigo saber o que é, mas sei que está. Me encolhi ainda mais sentindo medo e fecho os meus olhos. Um pouco depois mamãe pergunta:
— O que foi bebê? Não gosta do seu quarto? Converse com a mamãe.
Eu me senti involuntariamente tremendo. O meu quarto é incrível, mas tem algo que me parece mais importante.
Não consegui segurar o meu choro. Eu sempre acho que chateio mamãe quando estou chorando, mesmo que ela me diga o contrário.
Mamãe foi paciente e aguardou em silêncio. Eu chorei até as minhas lágrimas secarem. Até que falei:
— Eu não sei mamãe. Algo está errado.
— Tudo está como deveria bebê. Não quer pegar uma boneca?
Olhei para as bonecas. Eu desejava elas desde que as vi. Ainda com um pouco de medo pisei no chão macio. Um grande tapete rosa circula pela minha cama.
Peguei em meu colo a boneca que eu achei mais bonita. A ninei nos meus braços e involuntariamente sorri. Mamãe falou:
— Qual o nome da sua boneca?
Eu precisei pensar em um nome. Depois respondi para mamãe:
— Ela se chama Bela.
— É um nome bonito.
Olhei para o espelho de corpo inteiro na parede. A surpresa quase me fez derrubar Bela. Me aproximei dele com curiosidade. Eu não lembro de me olhar.
Meu corpo é muito bonito. A minha cintura parece tão magra. A minha xoxota não tem pêlos. Por um momento me lembrei que algumas xoxotas tem pêlos. Eu gostei dos meus cabelos loiros e divididos em duas maria-chiquinhas. Os meus seios são bem redondos e bonitos. Eu perguntei:
— Eu sou bonita mamãe?
— Você é o bebê mais lindo do mundo. E em breve vamos nos ver. Você gostaria disso?
A informação me fez quase explodir de felicidade. Dando saltos falei:
— Eu adoraria mamãe!
Olhei para a porta fechada e para a janela do meu quarto. Por alguma razão eles me parecem tão importantes. O Sol entra pela janela e bate em uma cortina.
Acomodei Bela com cuidado de volta às outras bonecas e caminhei para a luz da janela. Com alegria abri a cortina.
Um delicioso Sol tocou o meu rosto. A janela está protegida por uma grade metálica e parece que estou num andar superior. Olhei para a bonita piscina e para verdes gramados que se estendiam até chegar em árvores grandes. Tudo é muito bonito.
Fiquei sentindo um pouco o calor gostoso na luz. Parece que faz muito tempo que estou afastada disso. Mamãe falou:
— O bebê não deve ficar muito tempo no Sol. Olha no seu armário.
Sai da luz do Sol. Mamãe sempre tem razão. Olhei para as portas do meu armário.
Adorei alguns desenhos de bichinhos. Eu gosto de bichinhos.
Olhei para os vestidos de várias cores dentro do armário. Todos são muito bonitos. Mamãe falou:
— Gostou das suas roupas?
As roupas bonitas me deixaram feliz. Respondi:
— Sim mamãe. Elas são muito bonitas.
— Agora a mamãe vai te ver. Sente na sua cama e feche os seus olhos.
A informação me fez pular de alegria. Depois corri para a minha cama e fiz o que ela pediu. Estou radiante.
Ouvi a porta ser aberta e os passos pesados se aproximando. Eu queria abrir os meus olhos e ver mamãe, mas me mantive firme.
Mamãe tocou e fez um carinho no meu rosto. Adorei sentir o seu toque. Ela falou:
— Pode abrir os olhos meu bebê.
Sorrindo eu fiz. A voz da mamãe está diferente, mais natural. Com imensa alegria olhei para o corpo grande e nu de mamãe e para o seu rosto. A barriga da mamãe não deixa eu ver a sua xoxota. Ela é muito bonita.
Mamãe também sorriu. Eu me senti excitada em sua presença. Ela falou:
— Cibele fez um excelente trabalho em você. No começo eu não achei que fosse possível.
— Quem é Cibele, mamãe?
Ela se sentou ao meu lado. Eu achei que ela fosse rir, mas ela apenas falou:
— Ninguém, minha pequena.
A sua mão tocou o meu seio. É bom sentir seus dedos grossos sobre ele. Ela tocou a minha coxa e sua mão deslizou para a minha xoxota. Seu toque nela foi maravilhoso. Mamãe falou:
— A minha presença já te excita como ela falou.
Ela puxou a minha cabeça em direção ao seu seio. Eu não estou com muita fome, mas é sempre bom me alimentar.
Com desejo suguei o peito de mamãe. O seu leite me inundou a boca. O seu sabor parece um pouco mais forte, mas tão gostoso quanto antes.
Uma mão forte de mamãe acariciava as minhas costas enquanto outra mão estimulava a minha xoxota. É maravilhoso ser tocada por ela.
Bebi do seu leite até me sentir satisfeita. Mamãe gemeu com as minhas sugadas e seu delicioso toque em minha xoxota me fez resmungar algumas vezes. Ela falou:
— Goza pra mamãe, bebe.
Gritei um pouco que mamãe me fez ter um orgasmo. Meu corpo tremeu como nunca.
Sob condução de mamãe me ajoelhei no chão. Ela puxou o meu rosto para o centro de suas pernas e eu percebi o que ela quer.
A minha boca tocou a sua xoxota. O seu perfume de sexo invadiu as minhas narinas e com prazer deixei a minha língua deslizar nela.
Como se aproveitasse o mais gostoso doce do mundo eu a chupei, lambi e a mordisquei. Fiz mamãe gemer de prazer e isso me faz feliz.
Mamãe me arranhou as costas um pouco quando teve um orgasmo, mas não me importo com isso.
Deitamos abraçadas na cama e ela me acomodou em seu peito. O seu calor é muito bom. Ela me falou:
— Você sempre será a minha bebê. Você foi a melhor decisão que já fiz na vida.
Eu sou muito feliz. Me sinto inteiramente de mamãe mesmo.
***
Continua…
Espero que tenham gostado da finalização do ciclo de Elisabeth. Ainda estou pensando em ideias de como continuar essa história.
Ideias, comentários, sugestões e críticas são sempre bem vindos.
sissiehipnose@gmail.com