Querendo tirar a cabeça de um rompimento bem doloroso, Natália aderiu ao streaming como uma catarse, aconselhada por seu psicólogo e amigos. Montou um computador decente, e começou devagar, jogando alguns jogos que gostava. Assim, foi colocando a cabeça no lugar enquanto criava uma comunidade ao redor de si. Sempre tinha algum tarado que precisava de um tratamento mais severo, mas no geral, todos eram amáveis e respeitosos.
Aos poucos, Natália foi diversificando as categorias onde transmitia. Durante a semana jogava normalmente, e aos finais de semana, abria a transmissão para conversar. Essas sessões eram as mais animadas, pois interagia mais com o chat, assistia vídeos, falava sobre a vida e se sentia mais próxima do público. Apesar disso, não abria a webcam, preferindo usar um sistema que capturava a movimentação do seu rosto e convertia em um personagem animado na tela. Não se sentia confortável em se expor.
Natália era bonita, tinha os cabelos pretos e compridos, os olhos de um verde radiante. Fazia a linha “baixinha da perna grossa”, com muito destaque para as coxas e a bunda. Peitinhos médios, que como ela própria dizia, eram perfeitos para chupar. Tinha um lado sexual bem aflorado; se sentia bem com o corpo e exalava confiança e sensualidade. Vez ou outra, pausava a transmissão com a desculpa de ir ao banheiro ou de pegar água para ir se masturbar. Se excitava com essa situação, pensando que o público estava lhe vendo em uma espécie de show erótico.
Em um sábado, abriu a transmissão normalmente. Naquele dia, sentia uma vontade enorme de gozar que a estava deixando de mau humor. Fez uma pausa dizendo que iria tomar água e mutou o microfone. Tirou as roupas, se deitou em sua cama e deixou as mãos passearem pelos seus seios. Brincar com eles havia deixado sua buceta molhada. A respiração pesou e uma delas desceu pelo corpo enquanto a outra brincava e apertava os seios.
Sua mão logo encontrou a buceta encharcada. Preferiu sentir o interior das coxas primeiro e passar os dedos de leve pelo clítoris. Os arrepios eram bem fortes, tamanha era a seca.
Então começou a se masturbar. Os movimentos começaram leves, e logo a respiração pesada deu lugar ao gemidos. As mãos continuaram onde estavam, uma brincando com sua buceta e outra nos seios. Resolveu ir um pouco além; se virou, ficando de barriga pra baixo. Uma das mãos voltou para a buceta, e a outra explorava outras regiões do seu corpo. Passeou pelas coxas, entrou em sua buceta totalmente molhada e por fim, brincou com o seu cuzinho. Apenas passar os dedos nas duas áreas lhe arrancava gemidos profundos.
Adorava aquela posição; imaginava alguém por trás lhe fodendo com força. Não demorou muito e gozou quase aos gritos. Se recompôs, foi rapidamente pegar água e voltou para a transmissão. A mudança no seu humor era tão evidente que o público se perguntava o que houve. Ela desconversou com uma brincadeira, mas adoraria compartilhar com eles sua brincadeira safada.
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Eu não tinha lido esta. Gostei muito pois conseguiu, com uma excelente narrativa enxuta, reportar o que se passa quando uma mulher se masturba. Não precisou de vídeo, de foto, nem se aparelhos. A sua capacidade de erotização própria, muito bem usada, mente e corpo em harmonia foram suficientes. Parabéns. E todos mesmo desconfiados que a câmera teria ficado aberta.
Você usou muito bem as 500 palavras. Construiu uma narrativa deliciosa que é quase um recorte de um fato... Tenho certeza que a maioria dos leitores, assim como eu, ficou esperando pela surpresa de ela ter deixado a camera aberta... Parabéns!
Um bom orgasmo sempre melhora o humor de qualquer um. Como notaram o pessoal que assistia a transmissão. Na parte da pausa foi a cereja do bolo, muito excitante. Bezitos.
Bem excitante essa pausa. Imagine se tivesse sido transmitida, a comoção que teria provocado. Rsrs. Encarou esse desafio com maestria. Parabéns! Também estou participando, porém, sem o brilhantismo e criatividade dos colegas. Beijos.
Muito bom! Conseguiu construir a personagem e criar uma cena erótica dentro desse limite de palavras. Li a cena inteira tenso, maginando se ela teria deixado a câmera aberta sem querer para, no fim, ser enganado. Parabéns!