Era próximo do fim da tarde. Estava cansada, mas feliz. Tinha o estúdio de dança para si, e pretendia praticar um pouco antes de ir embora.
Mariana era dançarina e instrutora. Começou com o balé clássico e tempos depois passou para a dança contemporânea. Essa combinação junto com a atividade física praticamente esculpiu seu corpo, transformando-o em uma obra de arte. Alta, cabelos negros e pele morena pelo tempo ao ar livre. Os ombros largos, pernas grossas em conjunto com a bunda redonda e os músculos definidos à perfeição. Tetuda. Era gostosa sim e sabia disso.
Naquela tarde queria tentar uma coreografia nova. Havia ouvido uma música tão sensual que passou os dias com ela na cabeça. De repente, um estalo, e já um tinha um princípio de coreografia. Com o tempo, foi refinando os passos até que já tinha uma ideia completa.
Tocava o estúdio com outros instrutores, mas naquele dia, disse que iria embora por último, e que ela fecharia o local. Nenhum deles se opôs, e no fim da tarde, estava sozinha, do jeito que planejara. Deu uma última olhada para ter certeza. Assim que terminou a ronda, fechou tudo e foi até a frente do espelho. Trajava apenas um short e uma camiseta folgada. Por baixo, calcinha e sutiã. Completava com um par de sapatos próprios para dança. Uma imagem que passava sensualidade.
Começou com exercícios de aquecimento e alongamento. Primeiro repassou a coreografia sem a música. Então deixou o celular como filmadora, pôs a música e começou. Ao final, viu a filmagem e não achou legal. Viu onde dava para melhorar, e fez mais uma tentativa. Assim fez mais algumas vezes até ficar satisfeita.
Ficou tão encantada com o resultado final que teve uma ideia. Preparou o celular e a música mais uma vez. Começou seguindo o ritmo, e no momento propício, tirou a camiseta, e em seguida o sutiã. Na parte mais sensual, fez um charme para a câmera e ficou só de calcinha. Próximo do fim, tirou a calcinha e jogou para longe. Continuou com o seu show erótico particular até o fim da música.
Se sentou nua no chão e viu o vídeo mais uma vez. Ver a si mesma fazendo um striptease lhe deixou louca. Sem pudor algum, deslizou a mão livre pelo corpo até a sua buceta e enfiou dois dedos, levando-os até a boca. Se tivesse mais alguém ali, seria perfeito.
Estava tão distraída com a própria imagem que não percebeu a presença de Pedro, seu marido. Ele estava parado na entrada da sala com um sorriso no rosto e uma mão agarrando o pau por cima da calça. Mariana foi até ele nua, dando um abraço e um beijo com felicidade no rosto. Então se ajoelhou à sua frente, pôs o pau pra fora e se deliciou com aquela rola. Sentiu seu calor, o cheiro, a dureza da carne, e antes de pôr na boca, olhou para ele e disse com cara de puta:
— Deixa que eu resolvo!