Diários de caça - Capítulo 26 - Praga

Um conto erótico de Fábio Mendes
Categoria: Homossexual
Contém 3247 palavras
Data: 07/04/2023 09:28:48

Trair Amir foi como uma praga, que começa e cresce sem o menor controle. Depois de instalada, procria e multiplica, tornando-se difícil de se livrar. E quando você vê, tomou e destruiu tudo.

Eu já não sabia mais porque transava com outras pessoas. Acho que era o desafio. Me colocava em situações das mais desafiadoras, só para ver se meu namorado notaria. E quando ele desconfiava, logo me fazia de aborrecido e o fazia retroceder. Amir, desde nosso primeiro término, jamais se atreveu a me confrontar novamente. Acho que no fundo eu queria que ele reagisse. Que descobrisse, que me atacasse. Cansei de jogar no modo fácil, como um animal em cativeiro se cansa de caçar as presas que são propositalmente postas pelos criadores.

Eu basicamente cacei toda e qualquer presa próxima a meu namorado, apenas para ver se era capaz. Comi sua vizinha na escadaria de seu prédio. Outro dia, numa manhã, ele pediu se eu poderia receber o técnico da TV a cabo que iria na sua casa. Como estava com a manhã livre, fiquei e acabei comendo o rapaz em sua própria cama. Até seu treinador particular me mamou em um banheiro, quando acidentalmente o encontrei num passeio ao shopping.

E o pior, é que eu não me arrependia de nada. Sair impune massageava meu ego, me fazia crer como mais esperto, mais sagaz. Como a raposa que rouba de uma a uma as galinhas, sem que as demais sequer percebam. Nem os cães de guarda.

Ninguém escapava de mim. As vezes nem eram pessoas que me atraiam. Mas o fato de serem próximas a Amir ou de haver alguma chance de ele descobrir, estimulava minha fome.

Não é uma desculpa, mas conviver com uma pessoa sem paixão nos faz abrir os olhos para defeitos que sempre estiveram lá, mas que nos recusávamos a enxergar. Amir, que sempre me pareceu um homem altruísta, que gostava de ajudar e se sentir útil para o próximo, começou a me parecer outra coisa.

Percebi que Amir não era apenas feliz em ajudar ou em se sentir útil. Parte de sua satisfação se devia a enxergar o outro como alguém dependente, que precisa de sua proteção para viver. Sua superproteção era o que o motivava. Que o colocava como um mártir de uma nobre causa.

Várias vezes o vi oferecer uma ajuda que a princípio não era sequer solicitada, apenas para, horas depois, vir desabafar comigo dizendo que tal pessoa não era capaz de se cuidar sozinha. Ou que sorte ela tinha de ele estar lá par ajudar.

Essa obsessão era ainda pior com Omar, seu irmão mais novo. Sim, Amir tinha um irmão. O qual sequer fora citado aqui antes pelo simples fato de nunca antes ter me chamado atenção.

Omar havia chegado ao Brasil recentemente e começava a ganhar seu espaço para garantir sua independência. Amir, sendo mais velho e melhor adaptado ao país, obviamente serviu de alicerces para o irmão se instalar. Tempo esse que talvez estivesse demorando demais a se concretizar.

De início, eu comprava o discurso de Amir, alegando que o irmão não tinha aptidões e que por isso não conseguia caminhar com as próprias pernas. Conhecendo-o, dava para ver que ele não tinha a presença do irmão mais velho, nem seu carisma ou confiança. Mas com o tempo eu percebi que grande parte disso se devia ao próprio Amir, que o eclipsava sempre que podia, provavelmente sem perceber.

- Acho que você deveria deixar ele tentar - dei o conselho quando Omar tinha sugerido fazer um curso intensivo de culinária.

- Essa área não da dinheiro. - Ele rebateu - Vai acabar perdendo tempo.

- Nenhuma área dá dinheiro até que dê. Conheço muitos advogados atendendo em lojas pra sobreviver. Se ele quebrar a cara, é a vida. Mas se for a vocação dele, pode dar certo

- Ele não precisa quebrar a cara se tem a mim. Eu não me importo de bancar ele até que ele se estabeleça.

- Mas você acabou de reclamar que ele não toma jeito - lembrei. Ao que Amir mudou de assunto e eu dei de ombros.

Não era só na vida profissional. Na amorosa, até nos gostos de vestimentas do irmão Amir se metia, mostrando todo aquele lado possessivo que eu conhecia bem, mas que imaginava ser destinado apenas aos namorados. Talvez o fato de eu ter cortado esse privilégio dele em mim o tenha feito voltar a atenção de forma mais intensa ao pobre Omar.

Eu via Omar tentar impor sua vontade sem nenhum sucesso. Não era um rapaz feio, mas de tanto ser reprimido começava a acreditar que sim. Ele tinha os traços do irmão, mas sem o corpo musculoso e a bunda carnuda. Tinha um corpo magro, mas bem definido. Um ar esguio e um rosto masculino. E os mesmos olhos penetrantes do irmão.

Desconfiei que ele partilhava também dos gostos afetivos de Amir, certeza essa que tive quando, uma vez, tomando banho na casa de meu namorado, o vejo entrar no banheiro direto. Sem bater.

Me viu nu e logo pediu desculpas. Mas ainda deu uma boa olhada de cima a baixo antes de sair. Algo que se arrependeu ao notar que tinha sido pego no flagra por mim.

Nada comentei e quando ele saiu, ouvi a voz do irmão ralhando com ele.

- Como você entra sem bater assim?

- Desculpa. Não ouvi o chuveiro. Nem sabia que o Fábio estava aqui.

- Você é muito desligado. Precisa... E blá, blá e blá.

Foi então que chegou o dia 17 de julho, data em que Omar prestaria um importante concurso, na área de tribunais. O qual estava estudando há um ano. Amir não poderia levá-lo, pois viajaria. E não acreditava que o irmão fosse capaz de chegar ao local sozinho.

Sempre achei engraçado como, de todas as pessoas no universo, Omar fosse o único que não despertava ciúmes no Irmão quando estava próximo a mim. O que poderia ser interpretado como confiança nos laços sanguíneos, era logo visto como mero desprezo à capacidade do irmão de atrair alguém como eu.

Erro que Amir pagaria em breve.

Acabei aceitando levar Omar ao local da prova, só para calar a boca do meu namorado. Dirigi por cerca de três horas, já que a prova seria em outra cidade. Aproveitei aquele tempo para estreitar os laços com meu cunhado.

- Que tal escolher uma música pra ouvirmos? - sugeri, cansado do silêncio.

- Eu não sei mexer nesse rádio.

Estávamos no carro de Amir e eu o olhei incrédulo.

- Sério isso?

- Amir não me deixa mexer, pois tem medo que eu o escangalhe.

- Ah, pelo amor de Deus. Liga logo esse negócio . Se quebrar eu digo que fui eu.

Ele riu e ligou. Trocando a rádio até achar uma estação com músicas acústicas bem agradáveis.

- Viu só? - alertei - não é nenhum bicho de sete cabeças. Vou te dizer, seu irmão parece que te vê como um cristal. Não pode se mexer sem quebrar.

Omar riu, parecendo mais a vontade.

- Mas sério. Para de se acomodar. Amir acha que todo mundo precisa dele até pra ir ao banheiro. Não deixa ele te infantilizar.

Minhas palavras fizeram sentido a ele, uma vez que ficou pensativo

- Por mim, você viria sozinho. Afinal, já tem mais de vinte anos, é plenamente capaz de tomar um ônibus sozinho sem se perder. Mas como já estou aqui, vou aproveitar que a cidade tem praia e o tempo está ótimo. Vou pegar um sol enquanto você arrasa.

- Espero passar - desabafou.

- Você estudou igual um corno e é inteligente. Vai passar. Aproveita a estabilidade pra estudar a gastronomia que tanto quer. Sem depender do dinheiro do teu irmão.

- Ele te falou - sorriu.

- Aham. E digo, você devia se impor mais. Mas como você já estudou tanto para essa prova e de fato é um emprego dos sonhos pra muita gente, acho melhor você fazer e passar. Ainda é novo, tem bastante tempo pra estudar as coisas que quiser.

- Valeu, Fábio.

Eu sorri pra ele e o vi ficar sem graça.

- O que foi? - perguntei.

- Nada.

- Tá sem graça comigo?

Sorriu encabulado.

- Um pouco.

- Então já tá na hora de acabar com isso. Vamos fazer o seguinte: quando acabar a prova, a gente almoça e aproveitamos mais um pouco a cidade antes de voltarmos. Vamos nos conhecer. Afinal, você é meu cunhado. Temos de ficar mais íntimos.

Ele concordou, ainda estava nervoso, mas um abraço caloroso e um cheiro no pescoço quando nos despedimos no local de prova o deixaram bastante atento.

- Estou bem naquela barraca ali na praia - indiquei.

Por sorte, o local ficava muito bem localizado. Me assentei em uma mesinha na areia e o garçom me serviu algumas cervejas. Tomei um banho de mar e relaxei como a um tempo não fazia. Olhei para as pessoas que quis, sem Amir e seu bico estraga festas.

- Mais uma cervejinha? - o garçom me ofereceu e eu aceitei. Foi quando resolvi comentar algo que havia me chamado atenção.

- Amigo, me conta. Aquela trilha ali, que de vez em quando vejo um ou outro seguir

O garçom riu de forma cúmplice.

- Lá é a trilha que leva pra praia naturalista. Onde geral fica peladão.

- Caramba - me surpreendi - pensei que praias assim ficassem mais isoladas.

- Não se engane. A trilha é longa. Mais ou menos uns 40 minutos de caminhada. É bem isolada.

- Ah sim. Já foi? - perguntei ao garçom.

- Tá louco? Minha mulher me mata. E se você for perceber bem - e chegou perto para sussurrar - se olhar algumas pessoas que entram naquela trilha, você não iria querer ver pelado nunca.

Rimos bastante, mas uma ideia se implantou.

Omar chegou duas horas depois do início da prova. Estava animado, apesar de cansado. Tinha feito uma boa prova, afinal.

- Vamos lá, come alguma coisa e relaxa. Você merece.

Almoçamos e então eu sugeri fazermos uma caminhada para desgastar. Deixamos as coisas no carro e seguimos. Eu de sunga e ele de bermuda.

Entramos na trilha que era bem deserta. Inocente, Omar me seguia e eu aproveitei para contar algumas das minhas histórias de quando caçava com meu pai.

Aos poucos, meu cunhado ficava mais a vontade, e ele se tornou alguém mais aberto, contando-me casos dele e Amir na infância.

Até que chegamos a uma parte da trilha onde havia uma placa: "A partir daqui, roupas são proibidas. Liberte-se das suas"

Paramos e eu fiz minha melhor cara de inocente.

- O que faremos? - ele perguntou

- Podemos voltar ou... Bem, eu nunca fui a uma praia de nudismo. Tem curiosidade não?

Omar deu de ombros, ainda receoso de admitir.

Eu então sorri e tirei a sunga.

- Vamos então. Eu tô querendo ver.

Ele riu e se despiu. Cobrindo o pau com a bermuda.

- Pau duro? - perguntei.

- O que? - levou um susto com a pergunta.

- Perguntei se você está de pau duro. Relaxa. Normal ao ficar pelado assim e perto de ver um bando de gente nua

- Um pouco - admitiu

- Eu também - falei, mostrando o meu, que já estava em pé.

Deixei ele admirar surpreso meu órgão por um tempo. Tirou então a sunga e o dele estava bastante inchado.

- Vai pegar mau a gente chegar lá assim - lembrou.

- Vai mesmo - ri - só tem um jeito

E comecei a me masturbar.

- Que isso. Ta louco?

- Tem outra ideia? Uma gozada e ele baixa. Espero - completei.

Continuei a me masturbar quando o percebi me olhando, petrificado.

- Vai porra - chamei sua atenção - vai ficar aí de pau duro?

Naquele momento ele estava completamente excitado. Então começou a se masturbar também.

- Vem cá - chamei.

Ele vacilou. Mas veio.

- O que?

- Me ajuda.

- Como?

Peguei então sua mão e pus no meu órgão.

- Ta doido? - acusou, mas não soltou.

- Bora, antes que alguém chegue.

Omar me masturbou, olhando toda hora aos lados caso alguém apareça.

- Vai, continua... Assim... Caralho, vou gozar agora.

Apontei para a mata e deixei os jatos saírem.

Respirei fundo e sorri.

- Valeu, cunhado. Vem cá.

Ele ofereceu o pau, mas eu tinha uma ideia melhor. O virei de costas e comecei a dedar seu cuzinho .

- Vai. Bate uma.

Ele riu incrédulo e começou a se masturbar. Senti seu anel contrair em torno do meu dedo.

Com a outra mão, fiquei beliscando seu peito. Meu dedo já tinha entrado quase todo enquanto ele gemia e se tremia todo.

- Goza logo, moleque. Se não vou ter de comer teu cu pra acelerar.

A safadeza ao pé do ouvido foi o que faltou para ele ejacular.

Urrou forte, enquanto o pau chorava.

- Ufa - soltou, rindo.

- Acho que não adiantou muito - observei vendo nossos paus ainda bem inchados.

- Melhor voltarmos, não? Vamos acabar pagando mico - ele sugeriu.

Acabei concordando, vendo que ele estava constrangido após ter gozado. A culpa sempre vem após o gozo.

Voltamos e ficamos só mais um pouco na praia antes de irmos embora.

Não falamos muito. Mas eu o percebia a toda hora lançar olhares furtivos até mim. Como se não notasse nada, vez ou outra dava uma pegada no meu pau. De forma a chamar a sua atenção.

A coisa caminhava muito bem e à frente eu só vislumbrava um resultado para aquela história: eu iria experimentar o cuzinho de Omar. Essa certeza, entretanto, foi posta em xeque por uma mensagem que recebemos de Amir ao mesmo tempo.

Sua viagem sofreu um breve encurtamento e ele já estava em casa nos esperando. Escondi a cara de decepção ao falar com Omar.

- Pois é. Seu irmão já chegou

- Aham. Eu recebi também - percebi nele a mesma expressão que eu tentava ocultar. Embora, em seu caso, houvesse um pouco de alivio também. Como se tivesse se safado de algo que provavelmente se arrependeria depois.

Chegamos ao apartamento de Amir e descobrimos a real razão de seu retorno prematuro. Ele estava queimando em febre. Provavelmente havia pego alguma virose na viagem. Tinha se consultado por lá e não era nada sério, embora não estivesse em condições de trabalhar e acabou antecipando o retorno, ficando de voltar no mês seguinte para finalizar o projeto.

Deixei os irmãos conversando na sala enquanto preparava a janta. Amir disse que pediria comida, mas como bom rapaz do interior eu sabia que nada melhor para levantar os ânimos de qualquer um que um caldo de galinha bem reforçado.

Amir aceitou o mimo, me olhando com aqueles olhos de cachorro que eu sabia significar que considerava meu gesto como prova que meu amor por ele havia enfim reavivado. Não iria discutir com ele as questões que diferem cuidar de um ser humano e amar a ele. Ele estava feliz e um pouco mais meloso que o normal. E eu aceitei que meu fardo seria cuidar daquilo, pelo menos aquela noite.

Amir vibrou quando eu informei que dormiria ali para o caso dele precisar.

O que eu não contava era que meu namorado ofereceria ao irmão passar a noite no quarto de hóspedes. Alegando estar tarde para ir sozinho

O mesmo espírito superprotetor de sempre e o qual eu alertei Omar e o encorajei a se impor. Todavia, naquela noite, achei interessante ele mais uma vez ter se rendido a vontade do irmão.

Já eram 23h e eu o acompanhei ao quarto, após termos dividido um bom banho quente.

- Toma - peguei seu remédio e lhe ofereci com um copo d'água.

- Melhor o outro. Esse me dá sono.

- Meu amor, são onze da noite. Acho que sentir sono só ajudaria, não?

Ri e ele se derreteu todo por eu o chamar de "meu amor"

Tomou sem reclamar e deitou. O abracei por trás e ele logo dormiu. Eu, por outro lado, não consegui pregar o olho. A todo momento minha mente lembrava que, a apenas alguns metros dali, havia uma presa pronta para o abate e que este teria se finalizado hoje se não fosse o retorno precoce de meu namorado.

Mas isso ainda poderia acontecer.

- Amir - testei, chamando-o. Ele sequer se mexeu. - Amor - e o cutuquei. Nada - O vizinho está me mandando mensagem para eu ir lá agora. Aquele que falou que eu era muito bonito.

Se depois daquela não houve qualquer tipo de reação, eu sabia que o remédio o havia dopado permanentemente. Levantei e fui até o quarto de hóspedes.

Entrei sem bater e Omar deu um pulo da cama. Também não tinha qualquer sinal de ter dormido.

- Vamos terminar o que começamos mais cedo? - sugeri, já me despindo.

- Mas meu irmão está logo ali.

- Se liga - peguei em seu ombro - Amir está mais dopado do que um drogado em uma rave, então é o seguinte: eu quero te comer e eu sei que você ta doido pra dar. Infelizmente não temos tempo para joguinhos então essa será sua primeira e única chance. - olhei bem em seus olhos, para que sentisse toda a seriedade – Tira logo essa roupa.

Minha sinceridade o atingiu como um bofetão.

Ele olhava meu corpo e meu pau em riste e então começou a tirar a roupa as pressas. Nos beijamos e eu o pus apoiado contra a parede e de costas pra mim. Ajoelhei e lambi aquele orifício com vontade, vendo ele se contorcer e conter o gemido.

Chupei o buraco até me satisfazer. Quando voltei a me levantar e encravei fundo, o pau entrou facilmente.

Omar tremeu todo e eu o agarrei firme, envolvendo com os braços e calando a sua boca

- Mesmo dopado, melhor não abusarmos, não é mesmo? - sussurrei ao seu ouvido. Então, comecei a cravar forte contra sua bunda, fazendo ele dar pequenos saltos a cada estocada. Mantive sua boca bem segura, de forma a não conseguir soltar nenhum som.

Meti com força, sentindo ele gemer choroso.

- Gostoso - sussurrei - tão gostoso quanto teu irmão. Ouviu? Para de se sentir um patinho feio. Eu tô aqui, não tô? Poderia estar fudendo o Amir, mas escolhi estar aqui, metendo em você. Abre as pernas.

Ele abriu e eu enfiei mais, fazendo-o ficar na ponta dos pés.

- Entendeu agora? Gostoso.

Lambi sua nuca, sentindo o gosto de seu suor. Meti mais e mais. Passei rapidamente a mão pelo seu pau e percebi que Omar já tinha se gozado todo

Enfiei com tudo, até enfim ejacular. Deixei lá dentro até ter soltado tudo o que queria. Então o conduzi até a cama e o deitei com cuidado, pois seu corpo parecia desfalecido.

- Tenho de voltar - avisei - vamos marcar com mais calma outro dia.

Beijei seus lábios e saí. Deixando-o completamente desorientado.

Cheguei no quarto e voltei a me deitar, enlaçando os braços em volta de seu corpo. O senti instintivamente segurar meus braços e se aninhar. Sussurrou algo que não entendi.

- O que? - perguntei, imaginando se teria ou não despertado e ouvido alguma coisa.

- Te amo. Obrigado por estar comigo.

O ouvi dizer coisas do tipo inúmeras vezes, mas foi a primeira vez que aquilo me causou uma pontada desagradável no peito .

Me acheguei e tentei dormir com ele. Mas o sono, mais uma vez, demorou a chegar. Porém, naquela hora, por outro motivo.

***

Saudações, Pessoal.

Primeiramente, queria desejar a todos uma feliz Pascoa. Com tudo o que merecem.

Em segundo, vim dar a notícia que essa nossa história, após três meses, enfim está chegando ao seu final.

Em breve, o próximo e último capítulo de "Diários de caça"

Espero que tenham se divertido tanto quanto eu nessa parceria.

Lembrando que o livro “Diários de caça” e outros dos meus trabalhos estão disponíveis completinhos em e-book ou para leitura no Kindle Unilimited, e a quem interessar, basta acessar o link abaixo:

https://www.amazon.com.br/gp/product/B0BFXP6SBN/ref=dbs_a_def_rwt_bibl_vppi_i2

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 24 estrelas.
Incentive Fmendes a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Listas em que este conto está presente

Melhores
Os melhores textos que eu já li.