- Paul, onde está Anthony?
- Ele deve ter saído enquanto conversávamos. Precisa encontrá-lo rápido, pois o sol está nascendo.
- Não vai me ajudar?
- Como te disse, o sol está nascendo.
Paul Cartier saiu em uma névoa preta, e Pièrre saiu do quarto do hotel, procurando seu amigo pelos corredores. Ele verificava as portas, se havia alguma aberta. Minutos depois, o dia já estava claro, deixando-o tenso. Foi então que Pièrre viu a porta de um pequeno cômodo onde guardavam os materiais de limpeza do hotel e a abriu. Lá estava Anthony, encolhido. Quando viu a porta se abrir, Anthony cobriu os olhos com as mãos por causa da luz que entrava. Foi aí que Pièrre viu um corpo caído no chão. Ele entrou no cubículo e fechou a porta atrás de si.
- Amigo! O que aconteceu?
- Eu precisava de sangue e peguei a primeira pessoa que vi no corredor.
- Meu Deus! Temos que sair daqui logo antes que alguém veja isso.
- Mas como? Já é dia. Depois que suguei o sangue do concierge, eu ia voltar para o nosso quarto, mas a luz me causava muita dor nos olhos e minha pele começou a arder.
- Tive uma ideia.
Pièrre virou o corpo do concierge e procurou a chave da porta nos bolsos dele.
- Vou trancar aqui para ganhar tempo.
- Mas eles devem ter uma cópia.
- Certamente, mas não tem como te tirar daqui agora.
Eles ficaram em silêncio por alguns segundos. Pièrre contemplava seu amigo sujo de sangue ao redor da boca e no pescoço, a mulher ali morta no chão, e desejou que aquilo fosse um pesadelo.
- Já sei. Eu vou te trancar aqui e vou para o nosso quarto ver uma forma de escurecê-lo. Depois vamos correndo para lá.
- Será que eu consigo me teletransportar?
- Não sei. Vale tentar. Mas espere eu ir lá no quarto.
Pièrre saiu correndo e foi até o quarto. Lá chegando, cobriu todas as janelas com cobertores e lençóis, deixando o quarto o mais escuro possível.
- Anthony, pode tentar agora.
- Tudo bem.
O rapaz se esforçava, fechava os olhos, rodopiava, mas nada acontecia.
- Não está funcionando, Piè. – Concluiu desanimado.
- Então você terá que correr antes que alguém apareça.
Pièrre abriu a porta Anthony correu para o quarto. Lá chegando, Pièrre o escondeu no guarda-roupas para que ficasse ainda mais protegido.
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Paris
Jacques se levantou, sentindo-se diferente. Ele enxergava as coisas de forma mais intensa, as cores pareciam mais vivas e de uma nitidez espetacular. Ele também ouvia muito melhor, e seu olfato também estava mais poderoso, como o de um cão. Jacques olhava para seu próprio corpo e se sentia mais forte – de fato, ele estava mais forte, seus músculos estavam bem definidos. E por fim, com todos esses sentidos aguçados, ele tinha muito mais percepção do ambiente à sua volta. Tudo estava mais intenso para ele.
- Bem-vindo à sua nova vida, mon chére! – Disse Nathalie.
Ao ouvir a voz de Nahtalie, Jacques se lembrou de ter transado com ela, e também com Frédéric. “Ah não, eu transei com outra mulher e com um homem! Meu Deus o que eu fiz?” pensou ele.
- O que está acontecendo, sra. Montagne? – Perguntou um pouco confuso.
Nathalie estava sentada em uma cadeira, observando-o com um sorriso malicioso.
- Calma Jacques. É assim no início, depois você se acostuma.
- Me perdoe, senhora, se lhe faltei com respeito.
- Deixa disso, meu amigo! Eu que quis. Bom, para falar a verdade, você sempre me quis, mas foi eu quem tomou a iniciativa, já que você nunca faria uma coisa dessas, sendo um homem fiel a Deus e à sua esposa.
- Mas o que aconteceu comigo?
- Você agora é um como eu. – Ao responder, ela mostrou os dentes.
- Meu Deus! O que é isso?
- Agora você é um vampiro.
- O quê? Não! Pelo amor de Deus, não!! – Ele começou a chorar. - Onde está a Lorraine? Cadê minha mulher?
- Não a vi desde que subimos para o quarto.
Jacques saiu correndo do quarto e desceu as escadas. Logo descobriu que tinha super velocidade quando começou a correr, e em segundos estava na cozinha. Depois foi ao quarto deles, e não a viu. Louis foi até ele e o direcionou.
- Procure-a no jardim dos fundos, quem sabe não esteja por lá. – Disse em tom sarcástico.
Jacques saiu pela porta da cozinha e a encontrou morta, caída no chão. Seu corpo estava todo ensanguentado e gelado. Uma tristeza profunda tomou conta dele, de forma que chorava bastante alto até soluçar. O mordomo se ajoelhou no chão e segurou o corpo da esposa.
- Nãaaao! Lorraine, acorde, por favor! não me deixe! Nãaao!
Nathalie desceu e por um instante sentiu a dor pela morte de sua empregada, e seus olhos se encheram de lágrimas, mas resolveu suprimir seus sentimentos e foi até aproximou de Jacques. Quando lhe tocou no ombro, ele deixou o corpo no chão e se levantou. Com rapidez e força, pegou Nathalie pelo pescoço. Instantaneamente, seus dentes cresceram e seus olhos ficaram vermelhos. Sentiu como se uma força o dominasse; se sentiu poderoso.
- Tire suas mãos de mim! Foi culpa sua! Seu demônio!
- Não seja hipócrita, meu querido. Você também é um demônio!
Ele a soltou e se abaixou novamente para sua esposa morta. Ele entendeu que tinha se tornado um monstro e mesmo sem ver sua própria imagem, ele sabia que estava diferente. No horizonte, o dia começava a clarear.
- Vamos Jacques, precisamos nos proteger do sol. Vamos para o porão.
Ele não a respondeu. Acariciava o corpo de Lorraine, enquanto lhe pedia perdão por ter transado com Nathalie. Seu corpo começou a arder quando os primeiros raios de sol lhe tocaram.
- Jacques! Volte aqui! – Nathalie gritava de dentro da casa. – Não podemos ficar aqui fora!
Como a luz já a incomodava, ela correu para o porão, deixando-o sozinho.
Em segundos, o corpo de Jacques começou a pegar fogo. Ele se privou de gritar, enquanto olhava firmemente para sua mulher. Então, em questão de segundos, foi reduzido a um monte de cinzas, que o vento espalhou pelo jardim.
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Versalhes – França
Em uma pequena cabana no meio de uma mata fechada, Kieza mexia alguns ingredientes em um frasco de vidro. Através de sua magia, ela entrou no esconderijo de Marcel da última vez que foi no restaurante, e tirou Jean de lá, teletransportando-se com ele para esse lugar. Em um canto amarrado e vendado, estava Jean Roche.
- Por que não me solta? – disse ele nervoso.
- Já te expliquei, Sr. Roche. É melhor que não saiba nem veja onde estamos, pois se um dos vampiros já entrou na sua mente, e creio que sim, eles te acharão facilmente. Por enquanto estamos a salvo. Pelo menos durante o dia.
Kieza já tinha explicado o motivo de ter levado Jean para esse lugar, salvando-o de Marcel, que estava usando-o para chegar a Pièrre Montagne. Ela contou que fez alguns trabalhos de magia para o Sr. Cartier para torná-lo o mais poderoso em menos tempo, e que Marcel Bordeaux a conheceu e pediu o mesmo, mas obviamente, ela omitiu que conhecia a magia e que ajudava Paul.
- De que lado você está mesmo, Kieza?
- Pela milésima vez, sr. Roche, eu estou do meu próprio lado. Não confio nos vampiros, e com o poder que tem, Paul Cartier pode me destruir facilmente.
- Mas e sua magia? Não consegue se proteger com ela?
- É uma situação complicada, meu jovem.
- E Pièrre, você não me explicou por que os vampiros estão atrás dele.
- Pièrre Montagne é um homem com habilidades especiais. O pai dele, já sabendo da existência de vampiros, procurou um feiticeiro, que aliás era meu pai, que fez um ritual para torná-lo imune às mordidas de vampiros. Porém, o resultado foi ainda melhor do que o feiticeiro esperava. Foi feito um ritual com sangue de vampiro para fazer uma espécie de antídoto, mas o sangue era justamente de Paul Cartier. Por isso, Paul é tão atraído por Pièrre. E se algum vampiro se alimentar do sangue do Sr. Montagne, morre na hora. Além disso, Pièrre tem algumas outras habilidades sobre-humanas, como perceber quem é vampiro, ser imune às tentativas de hipnose, e também tem visões de fatos que irão acontecer. Creio que essa parte das visões seja uma mutação da habilidade dos vampiros de projetar visões não reais sobre os humanos.
- Não entendi bem.
- Para atrair as vítimas, os vampiros projetam imagens irreais na mente da pessoa a qual ele já tenha tido contato visual. São imagens de coisas que não existem e geralmente são imagens de luxúria e desejo sexual ou imagens que causam medo. Então, algo deu “errado” ou inesperado no feitiço do meu pai, que usou o sangue de Paul Cartier, e fez com que as visões que Pièrre tem sejam como uma premonição.
- Meu Deus, que loucura! Por isso, ele sempre tinha sonhos estranhos, e notei que os últimos que ele me contou estão acontecendo.
- Sim, meu jovem. Exatamente isso.
Kieza continuava a fazer as suas misturas. Em seguida, foi até o meio do casebre; limpou as folhas secas do chão, onde havia um símbolo desenhado; pegou um punhal e chegou até Jean Roche.
- Eu preciso de seu sangue para me comunicar com o seu amado e tentar trazê-lo aqui.
- Como assim?
- Não podemos perder tempo, Pièrre corre perigo, e precisamos fazer isso antes que anoiteça.
Vamos, me dê sua mão!
Mesmo com medo, Jean estendeu o braço para Kieza. Ela pegou a mão dele, passou o punhal na sua mão, fazendo um corte, e derramou o sangue sobre o símbolo no chão. Depois, amarrou uma faixa na mão do rapaz para parar o sangramento.
- Eu irei fazer uma viagem astral e ficarei ausente por um tempo. Por favor, não tire a venda dos olhos de maneira nenhuma. Eu não estou brincando.
- Tudo bem. – Ele concordou, mesmo não sabendo o que era a tal viagem astral.
Kieza se sentou no chão com as pernas em posição de borboleta e, tomando do líquido no frasco, começou a pronunciar as palavras do ritual. Em questão de segundos, ela entrou em transe.
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Já era 17:00h em Saint-Denis. Pièrre ficou o dia todo no quarto vigiando o guarda-roupa onde estava seu amigo. Vez ou outra ele abria um pouco a porta para verificar se alguém teria achado o corpo do concierge. Foi então que ouviu pessoas conversando do lado de fora do quarto, e naquele instante o gerente estava prestes a abrir o quarto de limpeza para uma camareira. Pierre trancou sua porta e ficou aflito. De repente, o rosto de Kieza apareceu diante dele.
- Pièrre, meu nome é Kieza. Preciso que venha comigo agora.
- Kieza, a bruxa? E como sei que está falando a verdade?
- Eu tirei o sr. Roche das mãos de Marcel Bordeaux e estou com ele aqui comigo.
- Mas eu não posso agora. Meu amigo Anthony foi transformado em vampiro e ele terá que ficar escondido no hotel até o pôr-do-sol.
- Você precisa sair daí porque quando o sol se pôr, o sr. Cartier voltará, ou ainda pior, Marcel poderá encontrá-lo antes. Além disso, eles não se importam com Jean nem com esse seu outro amigo.
- Mas não posso sair daqui sem Anthony. Pode levá-lo também?
- Posso, mas a prioridade é levar você. Anthony pode se virar agora que é vampiro.
Do lado de fora do quarto, o gerente descobriu o corpo do concierge e chamou a polícia. Alguns hóspedes, ao perceber o movimento, foram para o corredor, curiosos para ver o que estava acontecendo. Alguns, assustados, entraram em seus quartos para pegar suas coisas e deixar o hotel. O gerente tentava acalmar a todos, mas o alvoroço começou a generalizar, pois aqueles que conseguiram ver o corpo, espalharam a notícia de que havia marcas de mordida no pescoço da vítima. Quando ouviu o alvoroço do lado de fora, Pièrre concluiu que não poderia sair naquele instante. E então, precisou confiar em Kieza.
- Consegue levar Anthony também?
- Vou tentar, mas se não conseguir, você vem sozinho.
Ele acordou Anthony e ambos seguiram as orientações de Kieza, cortando a mão para usar o sangue e repetindo as palavras do feitiço.
- Não parem de repetir até que funcione.
Os três ficaram pronunciando o feitiço e, quase vinte minutos depois, nada tinha acontecido.
- Isso não está funcionando!
- Não parem de repetir as palavras, ou isso só vai demorar mais. Deem as mãos e fechem os olhos.
Eles retomaram o ritual e, depois de alguns minutos, algo começou a acontecer. O sangue pegou fogo e sentiram algo os envolver. No mesmo instante, o policial bateu na porta do quarto.
- Senhores, aqui é o policial Cardin. Por favor, abram a porta.
Ninguém respondeu. Porém, o policial ouviu vozes vindo de dentro.
- Tem alguém aí e estão conversando.
O policial continuou batendo na porta, mas como ninguém abria, pediu ao gerente que pegasse a cópia da chave. Alguns minutos depois, o gerente retornou com a chave do quarto. Para distrair os policiais, Kieza saiu do quarto, e lançou um feitiço sobre o outro policial que estava conversando com um hóspede, e ele desmaiou instantaneamente. O oficial Cardin foi ao seu encontro para o socorrer. Dentro do quarto, Pièrre e Anthony ainda faziam o ritual. Cardin retornou juntamente com o gerente e colocaram a chave na fechadura. Kieza, sem pensar, lançou um feitiço que impediu a porta de se abrir.
- Não abre. Vou ter que arrombar.
Cardin deu um chute na porta e a derrubou. Kieza já se preparava para lançar outro feitiço, mas Anthony e Pièrre foram teletransportados a tempo. Ela foi logo em seguida.
No quarto, os policiais encontraram os pertences de Anthony e Pièrre, mas não havia ninguém.
- Mas eu ouvi duas pessoas conversando aqui. – Disse Cardin sem entender.
- Talvez seja de outro quarto. – Retrucou o gerente.
- Não sei. Mas eu e o meu companheiro iremos fazer uma busca por aqui.
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Em Versalhes, Jean estava aflito aguardando o retorno de Kieza. De repente, Pièrre e Anthony aparecem no centro do símbolo onde o corpo de Kieza estava sentado. Jean correu ao encontro de seu amado. Eles se abraçaram fortemente e deram um beijo. Como ainda era dia, Anthony começava a sentir o corpo arder. Kieza retornou da viagem astral e interrompeu os dois.
- Sr. Montagne, deixe os abraços para depois. Precisamos cuidar do seu amigo vampiro.
- Anthony é vampiro? – Jean perguntou, surpreso.
- Sim, ele foi transformado em vampiro.
- Como?
- Não temos tempo para isso, Sr. Roche. – Kieza interrompeu novamente.
Kieza levantou um tapete do chão e abriu uma pequena porta quadrada de um porão.
- Sr. Anthony, fique aqui em baixo até anoitecer.
Anthony já agonizava, sentindo seu corpo queimar, além de um desconforto interior descomunal. Porém, quando desceu o porão, os efeitos da luz do dia diminuíram. Lá, havia um baú, onde entrou até que a noite chegasse. Jean estava demasiadamente feliz ao rever seu amado, e Pièrre se sentia da mesma forma, apesar da preocupação. Kieza lhes ofereceu algo para comer, basicamente algumas frutas que havia naquela mata. Eles contaram tudo o que aconteceu um para o outro enquanto estavam separados. O sol estava se ponto.
- Então você não sabe o que houve com Nathalie?
- Não. Um vampiro, acho que era Frédéric, prendeu a Nathalie e depois me encontrou escondido. Em seguida, me levou de volta para o esconderijo, onde Kieza entrou depois e me tirou de lá.
- Senhor Montagne, creio que você já despertou para seus dons. – Kieza os interrompeu.
- Ah, sim. Isso foi ontem, eu creio.
- Já sabe de toda a história?
- Sim, Paul Cartier me contou.
- Sabe que você consegue detectar quem é vampiro e tem visões?
- Sei sim. Até já experimentei isso.
- Perfeito. E sabe que se um vampiro se alimentar do seu sangue, ele morre na hora?
- Também sei.
- Porém, conhecendo bem o Sr. Cartier, ele não deve ter te contato que nem todo vampiro morrerá se te morder.
- Não? Como assim?
- Devia ser óbvio, sr. Montagne. Foi usado o sangue de Paul para fazer o feitiço lançado sobre você, para te proteger desses monstros, então, o único que não morrerá é o dono do sangue. Porém, ele mesmo não sabe disso, e é melhor que não saiba.
- O quê? Não estou entendendo nada.
- Deixe-me explicar melhor. Na verdade, para ele não morrer ao tomar do seu sangue, você teria que se entregar para ele antes.
- Me entregar? Como?
- Não seja todo, sr. Montagne, você sabe do que estou falando.
- Mas ele não pode me hipnotizar nem me seduzir.
- Verdade, ele não consegue fazer isso com você, nenhum vampiro consegue. Mas você pode se entregar, se quiser.
- Mas eu não quero. Há anos eu me sinto perseguido por Paul, e isso já basta!
- Muito bem, então! Boa sorte para todos.
A noite estava caindo. Anthony saiu logo do baú e subiu para onde todos estavam. Ele já estava sedento novamente. Ao vê-lo, Jean se assustou, pois ele estava em sua forma vampírica.
- Como se sente, Anthony? – Perguntou Kieza.
- Melhor, mas estou com sede... é como se a garganta ficasse extremamente seca, e meu estômago dói.
- Aos poucos você aprende a dominar essa sede – comentou ela. – Saiba também que sangue de animais podem aliviar essa agonia. Não vai te saciar por completo, mas irá tirar esse mal estar da sede. Anthony saiu para caçar.
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No mesmo instante, tanto Paul em Saint-Denis, quanto Marcel em Paris, saíam de seus caixões. Paul retornou ao hotel, e descobriu que Pièrre e Anthony não estavam mais lá. Lyana havia retornado de sua busca por Kieza e foi lhe trazer a notícia de que não encontrou a bruxa.
- Senhor, não a encontrei em parte alguma. Creio que ela nos traiu, pois não fez contato conosco até agora.
- Não tem problema, Lyana. Não me importo mais com ela, e muito menos com o tal Jean Roche.
- E Pièrre, onde está?
- Ela o levou.
- Levou? E agora?
- Pièrre já é meu, mon chèrie! É só uma questão de tempo para ele vir para mim. Ele não poderá resistir agora que me conhece pessoalmente.
Marcel, por sua vez, pegou um de seus empregados e o convenceu a “doar” um pouco de sangue para fazer Louis reviver. Em seguida, juntamente com Frédéric e Louis, Marcel tentava arquitetar um plano para capturar Pièrre e destruir Paul Cartier.
Fim do décimo capítulo.
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