Um sequestro fora do comum

Um conto erótico de Marcela Araujo Alencar
Categoria: Heterossexual
Contém 2995 palavras
Data: 08/04/2023 12:25:48

Um sequestro fora do comum

Um conto de Marcela Araujo Alencar

Sinopse

A - Judite Alencastro Noronha é uma bela mulher, com 24 anos, casada, há três com Rodolfo Noronha, um rico homem de negócios e filha única do bilionário Frederico Alencastro. Ela não é conhecida apenas por ser a herdeira do império industrial do pai, mas também por ser uma modelo de sua própria grife de roupas íntimas feminina, exibindo seu belo corpo nas principais revistas de moda do país.

B - A bela e fogosa esposa de Rodolfo Noronha, descobriu que o marido tem uma amante, uma jovem de 20 anos, uma de suas secretárias e esse "love affair" já dura quase dois anos. Essa traição do marido, a perturba muito, e a tira do sério e para "desafogar" as mágoas Judite sai de casa e vai para o apartamento de sua amiga e confidente, Norma. Norminha ouve o desabafo da amiga por quase dois dias, quando então ela decide confrontar marido e talvez até pedir o divórcio. Entretanto Judite não chega até o escritório do marido e ela desaparece. Mesmo com todos os empenhos das autoridades policiais, nenhuma pista da conhecida rica herdeira é obtida.

C - Os irmãos Thiago e Zeca, dois negros conhecidos distribuidores de drogas e que desde que botaram os olhos em algumas velhas revistas de moda, que viram na barbearia do Tião barbeiro, lá na comunidade onde moram, se apaixonaram pela modelo nelas estampadas, se exibindo em exíguos biquinis, se destacando os seios e a bunda. Lendo a reportagem, ficaram sabendo muito mais da "gostosa", que é casada com um rico homem de negócios e mais, herdeira única de um império industrial.

*****

1º dia de cativeiro, 23:58

"Como está frio aqui, que porra! Esse cobertor fininho não adianta nada. Não consigo dormir com esse colchão duro, até parece de madeira... que merda! Tenho de ficar calma, não entrar em pânico e ver o que eles querem, é quase certo que é dinheiro. Se for só isso, tudo bem. Rodolfo ou papai podem pagar. Se esses dois estão de máscaras todo tempo é porque provavelmente são gente que conheço.... deve ser isso mesmo. Ui, ui, ui...que frio! E esse sono que não vem nunca... acho que já deve ser quase de manhã... vejamos... eu saí do apartamento da Norminha por volta das 22:30.... devo ter dirigido por uns vinte minutos até eles invadirem meu carro, até chegarem aqui mais uns 30 minutos.... deve ser mais de 23:30. Depois ficaram revistando minha bolsa e falando abobrinhas... para ficar calma e não criar problemas.... que me soltariam assim que resolvessem o assunto. Com certeza deve ser pedir resgate.... é deve ser isso mesmo. Mas pelo menos podiam me trancar num lugar mais quente... isto aqui está frio pra caralho... que merda... não consigo dormir! Na casa da Norminha também não... a coitada ficou o tempo todo tentando me consolar e ela também não dormiu. Que boa amiga... fiquei a noite e o dia inteiro enchendo o saco dela. Só depois é que resolvi confrontar Rodolfo, o safado, é que esses sujeitos me pegaram. O que será que ele viu naquela sirigaita... ela não é mais bonita e gostosa que eu.... só porque tem alguns anos há menos? Isso não quer dizer nada.... Será que ele e papai já sabem que fui sequestrada... ou pensarão que estou rodando pela cidade.... vamos ver no que isso vai dar, meu Deus.... tomara que esses dois só queiram dinheiro e mais nada..."

2º dia de cativeiro, 10:00

"Nossa! Acho que dormir.... a claridade do dia está entrando pela janela.... é isso.... vou até ela... olhar para onde me trouxeram. ... Que é isso! Só vejo árvores e mato.... será que aqui é uma floresta.... uma casa no meio do nada! As paredes e o teto são de alvenaria, então não deve ser nenhum barraco improvisado de cativeiro.... o Sol está subindo... deve ser oito, nove horas.... Que merda! Eles me deixaram aqui e sumiram... estou com vontade danada de urinar e com sede. Será que não há mais ninguém aqui a não ser eu. Pelo que percebo estou no segundo pavimento…se não fosse tão alto, até poderia pular.... Estou estourando... quero urinar.... mas onde...vou bater na porta se tiver alguém vai atender."

- Espere... já estou indo, não necessita esmurrar a porta, mulher!

- Oh.... graça que você está aí.... eu necessito urgentemente ir ao banheiro...por favor!

- Então venha comigo e nada de gracinha!

- Que graça poderia fazer? Só quero saber onde fica o banheiro.

- Pronto já fiz o que queria.... agora ouça... estou trancada desde ontem e estou com sede e com fome... será que vão me deixar à mingua?

- Não... daqui a pouco eu te levo água e algo para comer.

- Aí está uma jarra com água e este pacote de biscoito e esta lata de suco... café nem pensar.

- Está bem assim.… obrigada. O que vocês resolveram... decidiram? Quando vão me libertar?

- Que é isso... tu mal chegaste e já pensas em ir embora! Nada disso, mulher vais ficar conosco uma boa temporada, tenha calma. Agora fique quietinha aí dentro, até que o mano resolva a parada. Quando estiver com vontade de ir ao banheiro de novo é só bater na porta.

3º dia de cativeiro, 11:00

- E o seguinte, a gente te pegou porque teu marido é cheio do dinheiro e nós queremos um pouco para nós. Quanto tu achas que vale para ele, mulher?

- Para o safado infiel, acho que nada.... vocês deviam pegar não a mim, mas a garota que dorme com ele a muito tempo... porque é mais nova que eu. Mas peçam um milhão.... eu quero ver ele chorar pelo dinheiro ... aquele traidor, patife...

- Espere aí, calminha Judite, a gente não está interessada com quem Rodolfo dorme. Mas é boa a tua ideia... vamos pedir um milhão e se pechinchar a gente conversa. Fique quietinha aí enquanto entramos em contato com teu maridinho, assim tu podes voltar logo para ele.

3º dia de cativeiro, hora 21:16

" Finalmente, estão chegando! Será que entraram em contato com Rodolfo"

- Vocês pediram o resgate ao meu marido?

- Aqueles filhos da puta! Está cheio de polícia em volta da casa de vocês, mulher.... até na portaria da empresa dele tem carro dos homens. Ví até o teu velho chegando lá. Eles foram rápidos e botaram a boca no mundo. Lógico que nesses casos os telefones deles estão grampeados. Não vamos nos arriscar e entrar em contatos com o teu maridinho e nem com o teu pai... Temos de esperar tudo esfriar.

- Quanto tempo?

- Isso não depende da gente e sim deles, isso quer dizer que você vai ficar um bom tempo com a gente. Não tem outra maneira, mulher!

- Que merda! Pare de me chamar de mulher.... meu nome é Judite. Se vou ter de ficar presa aqui, não há necessidade de dormir nessa porcaria de colchão, duro como uma pedra, outra coisa, morro de frio, quero mais coberta. Desconfio que estamos numa região de montanha!

- Deixe de ser abusada, você não está em um hotel. Você está num cativeiro.... é nossa prisioneira. Onde estamos não lhe interessa. Entretanto vamos trazer algo para te cobrir e um colchonete.... Judite.

- Obrigado.... homem!

- Não seja irônica, eu entendi. Pode me chamar de Thiago e meu amigo aqui de Zeca... que tal?.... gostou Judite!

"Esse sujeito está gozando da minha cara, filho da puta." Mas o que interessa é que faça o que falou.... e traga o colchonete e outra coberta. Eles bem que poderiam se chamar se pateta 1 e pateta 2, pois poderiam ligar para o Rodolfo ou para o papai, usando o meu celular que está com eles, desde que de um lugar distante daqui e o deixar lá, para que seja rastreado e direcionar a busca por mim, longe daqui."

3º dia de cativeiro, 23:20

Pronto, Judite, aí estão o colchonete e um cobertor. Vou te ajudar a colocar sobre a cama, gostosa.

- Não necessita, eu mesma posso fazer isso!

- Eu faço questão de te ajudar.

- Que é que está fazendo? Vá embora, atrevido!

- Ora, ora! Estou me despindo... não achas que vou dormir de roupas!

- Não, não, me solte...por favor vá embora!

- Não adianta lutar, mulher, sou muito maior, mais pesado e muito mais forte que você... hoje você vai ser a minha mulher.

- Aí, aí... me solte negro safado... está me machucando!

- Fique quieta mulher.... tap, tap, tap...

- Aí, ui, ui, ui.... covarde de merda! Pare, pare de me bater, negro covarde!

- Se continuar a resistir... vou te espancar mais forte.

Aí...não... tire está doendo.... na bunda não, por favooorrr.

- Que cu apertadinho e quente tu tens mulher.... uma delícia!

- Ei, mano... venha... vamos nos divertir com essa gostosa, ela é toda macia e quente...podes vir... ela tem dois buracos!

- Ei... o que é isso? Me soltem... os dois não? Não... não. não façam...aaaiiiii estão me machucando...... não... tire a mão daí…aaaaiiii...não por favor, não façam …Nããããoooo.... está doendo …animaiiisssm me deixem... porque estão fazendo isso.... animais, covarde. Está doendo...pelo amor de Deus! Aiiii uuuiii nãoooo! não, não...

- Fique quieta, não adianta resistir Judite... tu vais gostar. Vira ela de lado mano.... assim, assim.... que cu gostoso.... apertadinho .... até parece uma fornalha!

- Pare de falar, Thiago estou quase gozando... na bucetinha deliciosa, está gostando, de ser fodida por nós ao mesmo tempo?

- Nãooo, socorro! Está doendo.... saiam.... uuuiiiii .... não ui, ui, tire os dentes de mim, aanimaaaall.... não me mordam.... animais, covardes.... Não, por favor... não goze dentro de mim... estou naqueles dias...

- Cale essa boca mulher.... Vou fazer um negrinho lindo em você...

Durante toda a madrugada Judite é estuprada pelos irmãos, quase sempre em dupla penetração. Ela não tem como reagir ao duplo estupro e para não ser mais espancada, fica totalmente submissa nas horas em que é vilmente violentada. Não fica nenhum pedacinho de seu belo corpo que não seja beijado, lambido, chupado e mordido. Um deles, nem sabe qual, ainda fez questão de a penetrar pela boca. Judite implora que não esporrassem, dentro dela e dá graças que ele tirou o pênis e ejaculou em seu rosto e nos cabelos.

8º dia de cativeiro,14:30

"Que merda! Não suporto mais ficar nesse maldito lugar.... é como se estivesse num puteiro... todos os dias vem um e me fode e algumas noites vem um e depois o outro. O negro grandão ainda não deu as caras para me trazer o que comer. Acho que passou das 14:30. Vou chamar o pateta dois."

- Ei, negro dois… digo Zeca... Zeca.... você está aí fora? Estou com fome e sede... não vai trazer minha comida!

- Daqui a pouco... estou esperando Thiago.... ele foi buscar um garrafão de água e comida para nós.... a cidade fica longe, tenha paciência, e fique quietinha aí, Judite.

23º dia de cativeiro, 23:50

"Não consigo dormir...eles não falam nada se conseguiram pedir resgate. Quando pergunto me mandam ficar calada.... o que será que está rolando"

24º dia de cativeiro, 05:50

- Acho que ela apagou mano, não resistiu a nós dois a fodendo todos os dias.

- É isso, Zeca.... eu sempre pensei em foder uma branquela em dupla. Ela esperneou, berrou, mas no fim levou ferro pela bunda, buceta e boca. Hoje não vou trazer comida para ela mano.... o bucho dela está recheado de nossa porra.

- Como é cara, tu vais ficar aí? Eu vou lá embaixo comer qualquer coisa e depois irei dormir... estou exausto de tanto foder essa ruiva gostosa.

- Pode ir Thiago, eu vou provar mais uma vez esse rabinho saliente e vou dormir ao lado dela.

- Por favor.... vá embora.... estou nas últimas, tudo me doí!

- Calada, mulher... este teu rabo é uma delícia.... vou esporrar mais um pouco nele e não adiante reclamar.

- Pronto, por hoje tu estás livre.... estou saindo, depois se estiver com vontade de cagar é só bater na porta.... ok?

- Enquanto esperamos o teu resgaste, eu e o mano vamos continuar a ter de foder todos os dias.... tu é uma mulher muito gostosa e não podes ficar sem caralho, ainda mais se for de dois negros.

205º dia de cativeiro,08:40

- Judite tire a roupa e vá de deitar que eu e o mano queremos foder teu cu pela última vez, pois o teu homem pagou um milhão por tu. Hoje vamos te deixar num lugar e de la tu podes voltar para tua casa sem problema.

- Finalmente, meu Deus! Eu já tinha perdido a esperança de vocês me soltarem. Só peço que tomem cuidado.... estou muito dolorida.

- Pode deixar.... fique de lado e vire este rabão, vamos ter cuidado, mulher.

*****

205º dia de cativeiro, 13:50

" O Zeca bem que podia me deixar num lugar mais perto de casa. Nem sei onde estou.... andar nessa estrada de terra com esse calor é muito penoso. Vou é ficar aqui no acostamento e esperar que algum veículo apareça. Eles ficaram com o meu carro, meus documentos e o celular... os filhos da puta. Não entendo o porquê da demora para negociarem o meu resgate. Um milhão para o Rodolfo ou para papai são trocados. Podiam ao menos me levar para uma rodovia asfaltada, com mais trânsito e não nessa porcaria de terra batida. Estou aqui a quase uma hora e não vejo nenhum carro... que merda...esse sol está me matando.... que sede dos infernos"

205º, 18:20

"Chega não aguento mais, vou deitar-me aqui mesmo .... aqui...aqui, está mais limpo.... Ajude-me Senhor.... não tenho mais forças para nada...é isso... vou tirar um soninho e depois.... e depois… "

205º, 19:10

- Lurdinha veja... num é uma mué caída lá na ribeira?

- Jesus, nosso senhor! Tu tem razão Zé! É uma mué mesmu e achu qui está morta.

- Vamus ver di perto , mué...

- Santa Gertrudes! É uma mué mesmu i ta buchuda para 6 meses, maridu!

- Num ta morta num mué.... tá si mexendu... vamus ajuda a mué coitadinha, Lurdinhaº, 23:40

" Onde estou? Ó meu Deus... obrigado... não morri ... esta cama é macia e quentinha... alguém me socorreu! Obrigada...obrigada Senhor."

- Oi... tu acordou mué... qui bom. Eu sou a Lurdinha. Eu e meu maridu te pegamos na estrada, tu parecias mortinha. Tu está na nossa casa, viu.

-Muito obrigada, senhora, vocês me salvaram... já tinha perdido a esperança de ser encontrada.

- Vi qui tu ta buchuda, barrigão de seis meses, num é! Comu tu foi parar lá, criatura di Deus?

- Meu nome é Judite, fui sequestrada por dois negros e fiquei presa acho que por mais de sete meses, não sei bem e depois que meu marido pagou o resgate eles me soltaram.... e estou gravida de um deles.

Judite diz ao bondoso casal de matutos como foi sequestrada e o nome da cidade onde reside com o marido e eles ficam admirados pois está muito longe de lá, em outro estado.

Depois de três dias, ela se sente muito melhor e Lurdinha, a bondosa esposa de Zé Carpem, lhe fornece roupas para vestir, pois Judite estava usando apenas um pano enrolado no seu corpo e nada mais.

Zé Capim, na sua carroça puxada por dois bois, depois de quatro horas de lenta jornada levou Judite para o povoado "Boca do Rio" onde foi possível a ela se comunicar com seu pai, usando o telefone do posto policial.

O velho bilionário Frederico Alencastro, ficou perplexo ao escutar a voz de sua única filha, que estava desaparecida há mais de oito meses. Sua alegria foi tanta, que começou a chorar envolto em tremenda emoção.

- Pai, meu querido, preciso que o senhor venha me buscar, estou morrendo de saudades do senhor. Não consegui falar com o Rodolfo, nenhum dos telefones dele atende.

- Filha querida, me diga onde você está que irei imediatamente te buscar.

Seis horas depois que Judite Alencastro Noronha, pediu ao seu pai que viesse buscá-la, os habitantes do povoado Boca do Rio, pela vez primeira na vida, viram o pouso de um grande helicóptero num descampado, onde a rapaziada costuma usar para jogar futebol.

O encontro de pai e filha, perante o testemunho de uma multidão, foi deverás emocionante. O pai de Judite, a olhou emocionado e surpreso ao ver a filha outrora tão elegante, tão abatida e vestindo uma espécie de bata, que não escondia a gravidez.

Ele nada falou a respeito, pois o que mais importava para ele era rever sua querida filha, que sumira há tanto tempo. Depois dela dar um longo abraço em Zé Capim, seu salvador e dizendo que não o esquecerá e nem a sua esposa, ela embarcou no helicóptero ao lado do pai.

- Pai, eu não consegui me comunicar com o Rodolfo, o senhor falou com ele?

- Não filha, depois que você sumiu, ele ficou um pouco abatido, mas depois de alguns meses, se conformou e agora está fora do país, em férias ao lado de uma garota... ele está vivendo com ela.

- Pai, não estou entendendo nada. Eu não sumi, fui sequestrada, como o senhor bem sabe, e ele pagou um milhão de reais de resgate por mim.

- Que é isso que está falando filha, não existe esse negócio de sequestro e muito menos de Rodolfo ou eu pagarmos resgate.... você simplesmente sumiu de casa e.…e... agora voltou.... grávida. Conte para o papai, tudo que lhe aconteceu, por favor. Qual a razão de você nos deixar e sem nenhum aviso.

- O quê!.... Então foi tudo um grande embuste dos dois negros, Thiago e Zeca... Meu Deus!.... foi só para me fazer de mulher deles por todo este tempo!

- Pai, eu fui vítima de uma enorme mentira, de uma terrível armação.

- Papai...o que faço agora.... o fruto disso tudo.... está em meu ventre!!!!

(P.S. - Devido as precárias condições de saúde, Kátia sofreu aborto espontâneo. e teve de ficar internada numa clínica, mais para recuperação de sua mente do que do corpo)

FIM

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