Faz bastante tempo que não entrava aqui no site. Hoje aproveitando que estou sem nada de importante para fazer, já que fiquei em casa nesse feriado, resolvi entrar e ler uns relatos. Acabei me lembrando de um fato que ocorreu e, por ser um pouco controverso, nunca contei isso para ninguém. Apenas minha irmã que sabe superficialmente pois sempre me instigava aprontar essas loucuras, portanto sabia –– mas nunca os detalhes por ter visto de longe. Como vocês devem ter percebido nas entrelinhas no último relato que fiz, meus pais apesar de serem presentes, eram um pouco desligados. Pois muita coisa acontecia debaixo do nariz deles e nunca percebiam, provavelmente por causa do trabalho.
Uma das várias casas que moramos foi o palco que ocorreu essa situação meio...
Lembro-me que era uma casa grande, dessas que tem dois pisos. Os quartos ficavam na parte de cima e os demais cômodos na parte de baixo. Nessa casa havia também uma área de lazer com uma pequena piscina com churrasqueira, uma cozinha, um banheiro e um outro cômodo que não me recordo muito bem.
Um certo dia estávamos jantando quando meu pai e minha mãe vieram com a notícia de que colocaria uma cama nas instalações da área de lazer para que um amigo do papai, que estava passando por uns problemas, ficasse morando uns dias. Disseram que seria uns dez dias. Minha irmã perguntou quem era e papai respondeu:
–– É o fulano. Ele está passando por uma fase complicada com a esposa e pediu para ficar aqui uns dias e damos esse jeito.
O tal fulano era um amigo deles de longa data, desde a época que estudaram juntos. Então tratamos a notícia com naturalidade, afinal já conhecíamos o dito cujo. Era um homem sério assim como papai, não tinha nada de especial nele. Mas por ser uma pessoa diferente achávamos que ele tinha lá seu charme. Até aquele momento havíamos tido contato com ele apenas em ocasiões sociais, não tínhamos grande intimidade como com outras famílias que eram mais próximas da nossa. Sendo assim, de certa forma, era uma pessoa um pouco diferente para a gente mesmo.
Tudo foi arrumado como planejado e o novo morador temporário se hospedou. Quando ele chegou foram feitas as apresentações convencionais e tudo estava correndo normalmente em nossas vidas até o terceiro dia, ou melhor até a terceira noite. Nessa casa, minha irmã e eu dormíamos no mesmo quarto, daí durante a noite minha irmã se levantou para ir ao banheiro e ao voltar para o quarto teve a curiosidade de olhar pela janela, para baixo, e viu que o moço estava sentado na beira da piscina. Não seria nada demais se não fosse madrugada. Em seguida ela me acordou e a gente ficou lá espionando o que ele estava fazendo. No final das contas ele não fez nada, possivelmente tinha insônia. Depois de um bom tempo entrou para a cozinha adaptada para quarto e, provavelmente, foi dormir.
Para nós tinha alguma coisa estranha naquele homem, nas noites seguintes eram como rituais, a gente ficava de vigília até muito tarde da noite para ficar espionando o moço. E era interessante pois ele ficava trancafiado lá até bem tarde da noite, só depois que todos na casa estivessem seguramente dormindo que ele se levantava. Dava umas voltas ali entre a churrasqueira, banheiro e piscina, as vezes ficava sentado, as vezes em pé parado e sempre com aquele olhar meio perdido. Enquanto isso a gente ficava lá de cima só observando toda essa situação pela abertura da cortina na janela.
Minha irmã e eu aprontávamos demais, temos muitas histórias de loucuras. Mas a verdade é que eu sempre era a cobaia. Ela tinha umas ideias malucas e eu era a doida que colocava em prática. Desde que me lembro de mim tenho uns rompantes de insanidades. Não sei o que acontece comigo, parece que o tempo para e quando vejo já fiz a bagunça. E, observando o passado, por sorte o que tinha de safada e cínica tinha de esperta, pois nunca fomos pegas. Naquelas noites ali olhando aquele homem, minha irmã que era mais velha e mais audaciosa nas falas, sempre teciam uns comentários “maldosos”. Uma das falas que me lembro nitidamente foi quando ela disse:
–– E se ele sair para fora pelado?
Esses comentários me estimulava desenhar toda uma situação em minha mente que era muito fértil. As vezes acho que a convivência muito próxima com minha irmã me fez ser uma garota com hipersexualidade... Não é possível! Nesse dia em especial ele demorou muito para sair. Até que saiu, deu uma voltinha como sempre; pegou um banquinho, se sentou e ficou escorado na parede ao lado da piscina bem na passagem que dava acesso à área de lazer.
Depois de tanto aguardar a situação rotineira, com um bom atraso naquele dia, a gente estava muito ansiosa. Uma ansiedade que nos deixou completamente eufóricas. Ficamos ali olhando e com um “Q” de assanhamento. E minha irmã, como sempre, fazendo comentários desafiadores do tipo, “vamos lá conversar com ele”, “vamos acender a luz e acenar com a mão para ele” e por aí vai... Até que em meio nossas conversas e risadinhas eu falei: “Vou lá do jeito que estou”. Minha irmã me olhou e disse:
–– Duvido que você tenha coragem. Só de calcinha e camiseta?
Como minha camiseta parecia mais um vestidinho bem curto, eu disse para ela: então fica olhando! Saí devagarzinho do quarto, desci as escadas, saí pela cozinha e caminhei em direção ao moço, atravessei por ele caladinha quase tropeçando nos pés dele (como se ele não estivesse lá) e fui para o banheiro da piscina. Na minha mente o que havia planejado era descer, ir ao banheiro da área de lazer e voltar. Nada mais!
Entrei no banheiro, fiquei até sem ar. O coração parecia que iria sair pela boca. Mas tinha ainda o percurso de volta. Fiquei ali um tempinho bem curto, dei descarga (para disfarçar), lavei as mãos e abri a porta para sair. Quando olhei, a luz que antes estava acesa agora estava apagada. Direcionei o olhar para o corredor e vi o homem sentado no mesmo lugar de antes. Aí sim meu coração disparou que eu mal conseguia respirar de verdade.
É até difícil imaginar o que pode ter passado pela cabeça do moço naquela situação. Mas uma coisa é certa, ele tinha lá seus 33 ou 35 anos, então sabia que alguma coisa estava acontecendo ali. Afinal porque eu desceria naquela hora da madrugada assim do nada... Enfim. Continuemos!
Quando dei uns dois passos na direção dele, ouvi sua voz me chamando pelo nome e dizendo com uma voz doce e aparentemente sem malícia:
–– O que você veio fazer aqui essa hora?
Ele falou com aquele tom de interrogação, porém de uma maneira delicada. Eu respondi que o banheiro lá em cima estava com problema na descarga e por isso tinha ido usar o da piscina (não consegui nem inventar uma boa desculpa, pois poderia ter usado o banheiro social de dentro). Ele falou sorrindo:
–– Tomei o maior susto quando você apareceu na porta e veio na minha direção. Por uns segundos até pensei em correr.
A fala dele foi como um quebra-gelo, após essas duas interações eu fiquei calma e até respondi sorrindo que não sabia que ele estava acordado. Aí ele disse:
–– As vezes eu acordo no meio da noite. E quando não consigo dormir novamente fico aqui fora olhando as estrelas.
Nisso olhei para cima e vi que o céu estava superestrelado mesmo. Por isso estava até conseguindo ver ele quase que normalmente (não com a mesma nitidez, mas era noite de lua). Após essa pouca conversa eu estava praticamente na frente dele e como estava tranquila acabei dando atenção para ao papo, dei mais um meio passo, girei e fiquei do lado dele de costa para casa enquanto continuamos. Ele ali sentado puxando conversas e eu respondendo, meio tímida, mas querendo parecer que sabia o que estava fazendo. Tentando sempre parecer que era dona do próprio nariz. rs Conversa vai, conversa vem... não demorou praticamente nada para ele conduzir o papo para algum tema sobre relacionamento e perguntar se eu já tinha ficado com alguém. Ao invés de ser sincera, falei que já. E ele disse:
–– Mas também seria impossível não ter ficado. Bonita e com essas pernas aí...
Respondi sorridente que achava minhas pernas muito finas. Na hora ele todo cheio de elogios falou:
–– Fina nada. Minhas duas mãos não conseguiria encostar a ponta dos dedos em torno delas.
Eu dei um sorrisinho sem saber como continuar a conversa. E ele vapo! Meteu as duas mãos na altura do joelho abarcando minha perna como se tivesse medido e falou:
–– Aí! Mal consigo encostar os dedos. Se fosse mais acima, na altura da coxa, não daria para encostar mesmo. São bem mais grossas.
Eu fiquei completamente trêmula com aquele homem pegando nas minhas pernas. Por mais que fosse praticamente na altura do joelho eu sentia como se estivesse tocando nas minhas partes íntimas. Enquanto ainda estava ali com as mãos falou:
–– Além de pernas grossas ainda tem uma pele lisinha. Boa demais de encostar. Nunca encostei em algo assim, sabia? O cara que você ficou pegou nas suas coxas?
–– Sim. Respondi sem saber o porquê ainda estava ali e respondendo que sim para a pergunta.
Ele sentado, após eu responder sim, senti ele escorregar as mãos deslizando para minhas coxas e continuar alisando as. Descia e subia a mão suavemente nas minhas pernas, subindo até o meio da coxa. Quando ele alisou a parte interna coxa eu quase tive uma sincope. Chegava tremer. A cada alisada ele subia mais um pouquinho. Eu sentia umedecer lá (mesmo sem ele encostar). Não me contive e afastei um pouquinho as pernas. Ele não falava mais nada. Só ia subindo a mão...
Chegou um ponto que eu estava completamente fora de mim. Ao ponto de dar uma mexida para sentir ele encostar ao menos o dedo lá na ppk por cima da calcinha. Aí ele meteu o dedo! Quando ele encostou por cima da calcinha, deu aquela apertada eu suspirei fundo. Ele falou:
–– Você está molhadinha.
Ele continuava sentado e com a mão direita entre minhas pernas e com a esquerda apertando o próprio pau (por cima da roupa). Quando senão senti ele afastar a calcinha e meter o dedo direto na minha ppk, mas sem penetrar (quase tive uma parada respiratória). Só apertando os lábios dela e massageando. Eu parada sem ação alguma, apenas sentindo aqueles toques. Eu apertava minhas mãos contra elas mesmas, mas não tocava nele.
Eu estava a ponto de explodir. Nunca tinha vivenciado nada parecido. Quando senti ele escorregar os dedos pela ppk e ir até perto do cuzinho. O tesão era tanto ali no momento que chegava piscar... Fez isso até que abri mais um pouquinho a perna. Na hora senti a ponta de um do dedo dele tocar na portinha para entrar. Eu piscava o cuzinho freneticamente... (fiquei até com vergonha agora ... rsss) senti entrando a ponta do dedo. Ia massageando com o polegar na ppk e colocando o outro lá atrás. Acho que deve ter entrado uns dois centímetros. Senti o dedo dele me “fisgando”... ele fazia questão de puxar levemente para frente e para trás. Mexia meu quadril forçando o dedo no cuzinho. Eu estava completamente entregue quando ele tira a mão de uma vez e simultaneamente eu percebo que uma luz piscou lá dentro de casa. Saí correndo.
Passei na cozinha peguei um copo com água e subi para meu quarto sorrateiramente sem encontrar com ninguém pelo caminho. Quando entrei minha irmã estava mais aflita do que eu. Desesperada falando que eu era uma doida. Me perguntou o que tinha acontecido e falei que a gente ficou conversando, e que ele alisou minha perna na hora que saí correndo (não contei tudo, obvio). E ela disse que apesar de não conseguir ver direito porque ele desligou a luz percebeu que ele tentou pegar em mim.
Olhamos pela janela e nem sinal do homem! Segundo minha irmã assim que corri ele também correu para dentro. Deitamos e eu fiquei sentido o cuzinho levemente ardendo, provavelmente porque ele tirou o dedo de uma vez. Por dias e dias após eu ficava com essa imagem na mente!
No outro dia meu pai disse que ele havia encontrado um apto para alugar e se mudou pela manhã.
Quando lembro dessas coisas nem sei o que pensar... rssss Era tudo tão intenso!
Como o texto está ficando muito grande vou encerrar por aqui. Mas se tiverem curiosidade sobre mais alguma coisa do que falei podem me escrever.
Se quiserem se se sentirem à vontade podem me escrever no e-mail: naty.mor1998@gmail.com