Carlos & Joana: 6 –Nosso mundo

Um conto erótico de Carlos
Categoria: Heterossexual
Contém 1727 palavras
Data: 10/04/2023 15:13:07
Última revisão: 12/04/2023 00:21:22

Dentro do carro, um silêncio sepulcral toma conta do ambiente. O ar estava gelado, era quase impossível de respirar. Apesar da surpresa de ser abraçado por Maria Clara, entendo que ela estava feliz por me encontrar bem, provavelmente ela sabia de tudo que havia acontecido até mesmo antes de eu procurar seu marido. Apesar disso, Joana era sua prima, eram padrinhos do nosso casamento. Ainda estava desconfortável com aquela situação, porém não iria começar um diálogo sobre isso, estando eu na situação atual. O que viesse a acontecer, seria de bom grado, eu não merecia, mas merecia ao mesmo tempo. E neste silêncio, foi que minha memória viajou novamente às lembranças do passado.

...

As palavras que queria dizer não eram aquelas. Ensaiei durante horas tudo que jogaria em sua cara, toda a traição inescrupulosa, e a peço em casamento. Eu sou um completo imbecil. Joana, prontamente ao ouvir minha proposta se coloca:

- Claro que quero me casar com você, meu amor! Mas antes de lhe responder, preciso ser totalmente honesta e sincera com você. Depois que eu te contar, você decide se ainda que que nos casemos.

Fiquei receoso, imaginei que ela fosse expor a traição com meu melhor amigo e sua esposa, e tive naquele momento, muito medo, mas apesar disso concordei. Não poderia estar em qualquer relação com pessoas desonestas. Naquele momento, Joana me contou tudo, sobre sua união com a prima, sobre o que aconteceu e quando aconteceu, ela confirmou a história de Maria, e que tudo aconteceu antes de nos conhecermos. Ela me contou com detalhes, até mais do que eu desejaria saber como as coisas se desenrolaram, e como a partir dali as coisas ficaram estranhas para os três, ela passava cada vez menos tempo com Elton e Maria, e aos poucos ela parou de frequentar suas festas e de ficar com o Rodolfo.

Quando começou a estagiar no hospital, Joana acabou trocando suas amizades compartilhadas com Maria pelos de lá, e isso ajudou a passar um pouco o desconforto de ver a prima e seu então namorado, pois com horários de plantões se viam menos. Passados uns meses, Clara resolveu chamar Joana para uma conversa, pra retirar aquele elefante da sala. Contou a ela que de vez em quando, fazia com o namorado alguma festinha com Rodolfo e alguma outra menina da galera, e que eles estavam curtindo muito esse lance, mas que percebeu que aquilo não era pra Joana, e que ela ficasse tranquila e sem constrangimentos, afinal elas eram família.

A partir desse dia, o clima entre os três melhorou, e as primas aos poucos deixaram de ser novamente apenas moradoras do mesmo apartamento, para voltarem a ser primas. Aquela noite ficou no passado como uma lembrança, pelo menos para Joana, que voltou a ter contato com Elton e com os amigos da faculdade de Maria, porém já com um certo distanciamento. Por isso no dia que a conheci, ela estava afastada da rodinha de amigos, não era mais tão integrada a eles, apesar de os considerar.

Depois que me contou os fatos, ponderei bem, e percebi que não havia motivos pelos julgamentos que fiz, e fiquei feliz de fazer a proposta à ela. Ficamos noivos, e durante um ano nos preparamos para tudo, pois ela teria que se desligar do hospital em que trabalhava em BH, tentar uma vaga no hospital da cidade, além de todo o problema que vem junto de tomadas de decisões como esta.

Um ano e alguns meses depois daquele dia fatídico, nos casamos em uma cerimônia simples, mas muito bonita, realizada na minha própria casa, pois tínhamos uma grande área verde, jardins, pomar, e uma estrutura ótima para todo tipo de festa. Aquela foi uma das noites mais felizes da minha vida, eu estava me unindo à mulher com quem queria passar o resto dos meus dias, com meus amigos ao lado como padrinhos da nossa união.

Nossa lua de mel foi perfeita, viajamos para Bertioga, uma cidade no litoral paulistano, e lá chegando ficamos praticamente mais dentro do quarto do que na praia. Fodemos muito, e foram as noites mais deliciosas que já tivemos. Muito sexo, uma conexão perfeita.

Não existia tabus entre nós, quando estávamos apenas os dois, o mundo era pequeno, e sempre o que eram dois, virava um. Quando voltamos, nossa nova rotina parecia uma eterna lua de mel. Durante o dia, ela trabalhava na enfermaria do hospital local, e eu estava em minha oficina. Estava produzindo como nunca, tinha pilhas e mais pilhas de madeira de todas as qualidades prontinhas parar ganharem vida em algum objeto de desejo dos moradores locais. À noite, tomávamos um bom vinho, a transávamos muito!

Vivemos assim por cerca de 5 anos, até que em uma conversa de cama, resolvemos que tava na hora de pensar em filhos. Ela tava no período fértil, e ambos ficamos super empolgados por ter nossos rebentos.

Combinação feita, começamos a tentar a gravidez. Tentamos ferrenhamente por alguns meses, até que, preocupados fomos fazer exames para entender o que estava acontecendo, e descobrimos da pior forma que eu era estéril. Aquilo caiu como uma bomba sobre nós, ficamos arrasados, e ali foi o início da ruína do nosso casamento. O sexo, quando existia foi de excelente para mecânico. Eu não entendia, eu sugeri que pudéssemos adotar uma criança, mas ela não aceitou, dizia que não era a mesma coisa, que ela não geraria seu próprio filho. Sob a desculpa da chegada de novos funcionários para o hospital, inclusive médicos e enfermeiros vindos de BH, ela parou de trabalhar apenas durante os dias, e entrou novamente na escala de plantões. As visitas que fazíamos na casa dos padrinhos aos poucos foram diminuindo, e eu já estava entrando em uma depressão por ser um homem casado e só.

Numa das raras vezes que nos falávamos em casa, eu abri meu coração para ela, contei tudo que estava acontecendo e que não queria aquilo para nós. Neste dia ela não estava de plantão, e eu estava decidido a reconquistar minha mulher. Estava disposto a esquecer aquela situação de filhos, nós nos bastaríamos e com amor resolveríamos tudo. Eu estava disposto a dar a ela o que ela quisesse, então durante o dia resolvi não trabalhar na oficina. Passei o dia fazendo uma grande faxina na casa, jogando fora coisas velhas, substituindo por coisas novas. No fim da tarde, escolhi uma boa garrafa de vinho, e fiz um bom jantar para nós.

Quando chegou do trabalho, ela estava ao mesmo tempo assustada e encantada com aquela mesa arrumada, as pétalas de flores jogada pelo chão, e o perfume de limpeza que a casa estava. Mandei-a se banhar e voltar pra jantarmos. Ela se sentou desconfiada, perguntando qual era a data e qual o motivo da comemoração, foi quando tive a conversa sobre nossa situação. Ambos choramos e prometemos ser mais presentes na vida um do outro. Passei a mão em seu rosto enxugando sua lágrima, e a puxei para um beijo apaixonado. O beijo foi esquentando cada vez mais, então levantei-me, e a coloquei sentada sobre a mesa. Enquanto a beijava, entrelacei meus dedos entre seus cabelos, atrás de sua nuca e os puxei para que pudesse a olhar nos olhos:

- Eu te amo. Nós dois somos o suficiente um para o outro.

Sem conter as lágrimas ela voltou a me beijar, e soltando seus cabelos, começo a despi-la, tirando primeiro seu vestido já pela cabeça, deixando-a apenas com sua lingerie. Ela estava usando um conjunto preto de renda, sexy porém comum. Neste momento, começo a beijar seu pescoço, até chegar em seus seios, onde me perco entre chupadas, apertadas e pequenas mordidas... ouço-a gemer pedindo baixinho:

- Me fode, vai!

- Ainda não! Digo com um sorriso malicioso.

Continuo descendo beijando sua barriga, e paro meu rosto a centímetros do seu sexo. Minha respiração quente sobre sua calcinha, prova arrepios, e quando ela espera que eu arranque sua calcinha e lhe chupe ali mesmo, resolvo brincar um pouco mais de torturá-la, e desço beijando suas coxas, panturrilhas, até chegar aos seus pés, a quem dedico alguma atenção com chupadas, mordiscadas, até voltar subindo pela outra perna, dedicando atenção idêntica para que não fique com ciúme. Beijo-lhe a buceta por cima do tecido fino e enxarcado de sua calcinha, e com ambas as mãos puxo as laterais com gentileza para retirar a peça derradeira de seu corpo.

Nessa hora pude notar um penteado novo sobre seu monte de vênus, com pelos bem aparados na região da virilha, e um pequeno triangulo apontando o caminho do paraíso. Achei engraçado, pois não era seu corte de cabelo habitual. Inebriado pelo momento a devoro. Chupo seu sexo como alguém que de fato não sente há meses a buceta da própria esposa, que me arranha as costas e solta um delicioso gemido de prazer. Sinto seus fluidos invadirem minha boca, e o retesar do seu corpo anunciar que estava tendo um orgasmo, com espasmos por todo o corpo.

Assim, que termina, ela puxa minha cabeça para trás segurando em meus cabelos, e me joga sentado na cadeira, apontando meu pau para cima, e se sentando em cima dele com tudo que podia. Agarrada ao meu pescoço, me oferece seus seios para serem chupados. Não demora muito a inundo com meu esperma em uma gozada homérica.

Esgotados, agarrados um ao outro, vejo uma pequena lágrima escorrer do canto dos seus olhos, então olho pra ela e digo que a amo. Ela aumenta o som de seu choro, e beija minha boca.

...

Meus pensamentos são interrompidos pela para completa do carro. Chegamos em uma casa de campo no meio do mato, que eu conhecia bem: Pertencia ao pai do Elton, e passamos muitos fins de semana da nossa infância brincando na região. Ambos descem do carro, e dando a volta Clara abre o porta-malas, me jogando uma mochila, enquanto Elton abre a casa. Lá da porta ele grita, para entrarmos logo, que ele esconderia o carro em um local seguro. Clara me manda ir na frente, e diz que vai dar uma volta na casa pra conferir se está tudo ok. Entro na casa, e o cheio de nostalgia da infância vem com força, estava tudo lá no mesmo lugar, como se voltasse 30 anos no tempo.

Sento naquela velha poltrona esperando por Clara, e pelo destino que me aguardava.

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Comentários

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Terminei de ler este capítulo, dei um longo suspiro, revi alguns pontos deste e dos anteriores, e fiquei pensando se valerá a pena ler até o final. Fiquei com medo de me decepcionar.

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Acabei esquecendo o elogio.

Parabéns, excelente narrativa, pois adoro flashback. Nota 10.

⭐⭐⭐

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Olá tudo bem?? cara sua história esta boa demais, ansioso pelo desfecho.

parabéns

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Essa série é ótima, uma pena os poucos comentários.

Concordo com os comentários abaixo, pela novo formato do corte da grama ela está pulando a cerca e se tiver gravidez aí fudeu mais ainda.

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Sou novo por aqui como escritor, estou aprendendo com a galera. Um dia chego na fama dos grandes contos daqui! Haha

Obrigado pelo feedback

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Não se preocupe com ser um novo escritor aqui na casa pois o conto está ótimo e alguns leitores já estão lhe acompanhando e parabéns pela história e eu estou sempre querendo mais dela e vejo infelizmente o amigo matando ele dentro do sítio

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O choro dela é que já estava com outro cara há bastante tempo por isso não o procurou mais, excelente texto como sempre parabéns

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Pior que isso... Está grávida...

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Imaginei essa possibilidade também e daí a morte dela a fúria que ele ficou

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