Há uns dias tenho conversado com um cara no Grindr, constantemente próximo a mim durante a semana. Logo estranhei, devido ser durante o horário em que estou no trabalho. Muito sério, sempre pedia sigilo, porém nunca enviava foto. Eu, que também não sou besta, nunca enviei e mesmo assim sempre tínhamos assunto.
Quarta feira coloquei ele contra a parede na conversa, perguntei se trabalhava na mesma empresa que eu. Ele afirmou que sim e não se revelava por conta disso, por ser “curioso” e estar lá pra mais pra “brotheragem” e que poucas vezes tinha feito algo real com outro homem. Vocês sabem que essa conversa é para boi dormir, né?! Só afirmei que entendia, que curtia sexo com outros caras e que se ele tivesse a fim poderíamos marcar algo.
Ele não falou mais nada.
Segui minha vida trabalhando, passou-se o restante dos dias úteis e o querido nunca mais falou, até hoje de manhã.
Tenho expediente escalado na manhã dos sábado, cerca de 1 a 2x no mês. Sou surpreendido com uma mensagem dele no app próximo de eu encerrar. Era ele perguntando se eu faria algo hoje. Afirmei que não, que iria para casa descansar e estudar. Confesso que na hora fiquei com uma pulga atrás da orelha, já que meu setor é o único com escala no sábado. Ele provavelmente sabia que era eu, ou só jogou verde.
Ele sugeriu irmos para a serra, tomar banho de cachoeira e nos conhecermos pessoalmente. Achei inusitado, mas aceitei, não lembrava a última vez que tive um date diferente assim – por mais que não fosse. Marcamos dele me pegar na hora que tudo estivesse fechado, e assim ele “fez”.
Coloquei entre aspas por que o lindão parou o carro a DOIS quarteirões da entrada, me fez andar isso tudo por causa de sigilo. No fundo eu entendia, mas não precisava do exagero. Quando cheguei, a surpresa. De todas as possibilidades possíveis era logo o Marcelo, que eu nem SONHAVA curtir uma “brotheragem”. É o clássico homem nos seus 30 e poucos, torcedor fanático de time de futebol, bem discreto e que não fala muito no dia a dia – pelo menos comigo e o restante do pessoal do meu setor. Ele é da TI. Gostosinho, tem seu charme e a sorte de não trabalhar dia de sábado por ser supervisor.
- E aí brother, firmeza?! – ele cumprimentou.
- Tudo certo boy, juro que não imaginava que era tu no app – afirmei.
- Pois é, eu não costumo usar muito, só tinha baixado durante os últimos dias pra falar contigo.
Dei uma olhada de “até parece” para ele. Ele sorriu. E era um sorriso muito bonito. Do tempo que estou na empresa, nunca tinha visto ele sem aquela cara de amarrada de poucos amigos.
No momento em que aceitei dar esse rolê com ele, temi que a gente não tivesse muito assunto ou fosse constrangedor quando nos víssemos pela primeira vez. Felizmente, a gente falou até demais. Sobre jogos, os animes que estávamos acompanhando, sobre a empresa e, o assunto que mais me interessava, qual era a dele e o tanto que ele era “curioso”.
Ele confessou que nunca havia penetrado outro cara, que curtia mulher, mas que ultimamente tem tido oportunidade de experimentar graças a algumas experiencia com swing que fazia com a ex. Acontecia de se encontrarem com outro casal e as mulheres incentivarem os caras a se pegar também. Daí, pegava o contato do outro macho, saiam para beber e curtir uma punheta sozinhos às vezes. Eu fiz cara de quem acreditava que era só uma punheta.
Eu fiquei duro nessa hora, mas mantive a pose de ouvinte e não avancei o sinal. Estava mais concentrado em imaginar como puxar uma conversa mais sugestiva, uma abertura pra saber o que ele queria sexualmente comigo, até então ele estava com uma postura bem de brotherzão mesmo. Não tinha nem sinal pra avançar na verdade apesar da conversa do swing.
A gente chegou na cidade, ele parou num mercadinho para eu comprar um chinelo devido na queda d’água ser bem pedregosa e não é o melhor ambiente para eu estar andando de sapato social – ele havia levado uma bermuda de banho extra para mim, já que estava de calça.
Até então, eu desisti e vesti meu personagem de brotherzinho também. Passamos pela entrada, me troquei no banheiro com ele olhando – fiz uma última tentativa, fiquei de pau meia bomba de propósito para ver a reação dele, e nada. Aceitei que ia ser isso mesmo e mantive nossas conversas nos mais básico possível.
Essas quedas d’água têm etapas de subida, cada cachoeirinha tinha uma piscina “natural”, com represas de concreto e pedra segurando a água da correnteza e desaguando na etapa mais abaixo. Por ser serra, a água é sempre gelada. E estava um gelo. Ficamos na segunda etapa, já que as mais acima estavam interditadas por conta das chuvas e as piscinas estarem bem mais perigosas devido ao deslise dos sedimentos. Ele entrou como se fosse nada, eu fiquei entrando devagarzinho, me acostumando com o frio e com ele me provocando já encostado em umas pedras mais ao longe.
Estava muito agradável aquele momento, para ser sincero. Tinham poucas pessoas, a água apesar de fria dava pra se acostumar e a conversa fluía normal. Eu fui com o objetivo de rolar alguma coisa, mas também é muito positivo quando não rola e você consegue ter assunto com alguém do “meio” que não seja só rola, cu e sexo.
A conversa estava tão boa que não vi o tempo passar. Reparei que o olho dele contra a luz era de um castanho escuro muito bonito, tinha pequenas sardas no nariz e tinha um toc em coçar o cavanhaque. A conversa boa para quem estiver curioso eram fofocas da empresa, já que éramos de andares diferente e tinha todo tipo de absurdo pra a gente comentar.
Meu celular começou a tocar dentro das minhas coisas e só ele tinha ouvido. Estávamos meio longe ao meio do barulho da queda d’água, então me surpreendi quando Marcelo me avisou. Prontamente segui para sair da água e ver quem era. Foi aí que o negócio ficou bom, enfim!!!
Ao me virar, reparei que tinha mais ninguém na área de convivência. Ele desceu da pedra de onde estávamos e me agarrou por trás, beijando meu pescoço e dizendo:
- Tá pensando que vai aonde?! Não mandei você ir lá. – falou baixinho no meu ouvido.
Eu me virei, dei um sorriso de “até que enfim” e o beijei. Pode ser abstinência, mas ô beijo gostoso. Encaixou tudo, a boca, nosso abraço e nossas pernas. Senti o pau dele endurecer dentro do short e as pernas se soltarem devido estarmos sendo levados pela correnteza, e íamos esbarrar feio na barragem de concreto por que ele não me largava de jeito nenhum.
Ao me soltar, ele pegou na minha mão e me levou para um canto mais escondido da queda. Era uma pedra enorme, tirou o pauzão do short, não era grande, mas bem grosso, e perguntou se eu queria mamar. Obviamente não recusei.
Ao que mamava, ele mandava parar para me beijar mais, beijava meu pescoço, me agarrava forte pressionando o pau dele com o meu. Eu estava com muito tesão e eufórico! O coração batia rápido, a adrenalina da hipótese de sermos pegos, a expectativa baixíssima de que aquilo não aconteceria com a surpresa repentina de ter acontecido. Estar pegando um colega de trabalho que eu nem sonhava pegar com certeza era o fator de maior peso.
Pude perceber que ele estava bem eufórico também, porque para alguém sem experiencia, ele começou a linguar meu cu. Não chegava aos pés do meu cunete, mas o tesão falava mais alto e eu gemia baixinho. Tal hora ele parou para conferir se tinha alguém, e nada. Continuou linguando e batendo uma até avisar que ia gozar.
Eu estava doido para que ele metesse em mim, porém corria o risco de alguém chegar e, eu sei como sou fogoso, não iria saber controlar meu gemido. Além de não ter feito a chuca e não ter camisinha. Preferi gozar com ele ali mesmo e assim fizemos.
Gozamos muito gostoso e ele ainda queria continuar me beijando ali. Eu, já sem folego e a vergonha subindo a minha cara por estarmos em um lugar público, o convenci a voltarmos para a piscina da queda d’água como se nada tivesse acontecido. Dali, conversamos mais um pouco, fomos almoçar e nos arrumamos para ir embora.
No caminho, ele me confessou que meu celular não tinha tocado porra nenhuma. Ele não sabia como dizer que estava querendo me pegar, apesar de reparar que eu estava com um tesão fudido e que qualquer abertura eu cederia, então inventou para me pegar desprevenido e quebrar o gelo do tesão de vez. Só respondi que da próxima vez não precisaria mais de cerimonia, porém iria adorar passar uma tarde com ele fazendo coisas que a gente curte, como jogar, beber uma cerveja e assistir uns animes.
Eu to me esforçando muito para não confundir as coisas, por isso foi até bom escrever para reorganizar meus sentimentos e prioridades.
Apesar de não ter havido penetração, foi tudo muito gostoso. Não sei como será segunda quando voltarmos a conviver como profissionais, mas ficou a promessa de eu ir pra casa dele numa próxima oportunidade.
É isso galera! Fica meu e-mail abaixo como de costume para quem quiser entrar em contato e mandar feedbacks positivos e até negativos. Os votos e comentários de vocês são muito importantes para eu continuar a contar minhas aventuras.
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