SANDRINHO SE OFERECE PARA O AMANTE DA MÃE

Um conto erótico de Nadja Cigana
Categoria: Gay
Contém 3887 palavras
Data: 10/04/2023 16:14:35

Gil havia esporrado na parede do box, na suíte de hotel onde ele, sua travesti de 17 aninhos Leia, e a mãe da piranha, a quarentona Verônica, tinham feito a ménage. E a esporrada tinha sido uma novidade entre Gil e Leia, com o cu do macho todo alargado pelo plug anal da viada e sendo sarrado na bunda por ela.

Depois do gozo inédito, os dois tinham acabado de se beijar e Leia havia declarado todo o seu amor pelo macho. Ainda de frente um pro outro, e de pertinho, Leia abriu o chuveiro e Gil segurou o rostinho redondo da trans, respondeu que a amava, e começou a lamber todo o corpo tesudo da fêmea.

Gil lambeu os lábios grossos e sensuais de Leia, dali foi para a orelha da bichinha, arrancando dela gemidos e contorções de prazer, e da orelha desceu para um dos mamilos pontudos, quase fazendo a trans morrer.

Leia sempre tivera os mamilos supersensíveis e depois de dois anos de hormônios eles estavam enormes, destacados como grandes botões de rádio em meio a largas auréolas roxas. E com a viada tendo ganhado algum peso e continuado a se feminizar, aqueles peitinhos bicudos agora tinham por trás seios naturais de um bom volume, quase seios médios de mulher adulta. E Leia sentia os mamilos mais sensíveis do que nunca.

A travesti gemeu alto, agudo, e acariciou a cabeça de seu homem, enquanto Gil mamava desesperado um seio e depois outro. Mas com cinco minutos de mamada Gil agarrou as nádegas grandes de Leia e ficou de cócoras, ainda com o plug anal dilatando seu próprio cuzinho de macho. Gil queria outra coisa.

Depois de gozar fantasiando que Leia o enrabava, e depois da declaração de amor da piranha, Gil queria fazer Leia gozar em sua boca. Então ele largou da bundona da travesti para segurar com a ponta de dois dedos o piruzinho dela, acariciando o saquinho com as pontas dos dedos da outra mão.

De início o macho sentiu a piquinha de Leia toda flácida. A viadinha ainda ficava sem jeito quando Gil abocanhava sua rolhinha sem ser num 69, pois no 69 ela ao menos compensava a gulosa de seu homem olhando, tocando, cheirando, beijando, lambendo e mamando a piroca linda de Gil. Mas logo Leia se entregou, passou a gemer alto sempre acariciando os cabelos recos de Gil com as duas mãozinhas, e o macho sentiu o pauzinho da fêmea crescer em sua boca.

Gil tinha sede do leitinho de sua travesti. Ele a amava. Não importava quantos caralhos frequentavam aquela boquinha louca e habilidosa e aquele cuzinho de veludo. Naquele instante ele tinha certeza de que Leia o amava, e essa certeza bastava para o liberar de qualquer ciúme e deixar fluir seu amor por aquele ser andrógino cujo corpo virara de mulher pela força mágica de sua piroca.

Gil mamou sem muita técnica, mas com muita vontade, e segurando forte a bundona de Leia. A trans poderia até ter demorado a gozar, mas quando seu homem começou a meter dois de seus dedos grossos no cuzinho da viada, não teve jeito. Leia gozou gritando alto e agudo como mulher e olhando pro teto do banheiro de hotel.

E quase esquecendo que ainda tinha o largo plug anal preto atochado em seu rabo, Gil ficou de pé assim que Leia terminou de gozar e beijou amorosamente sua bichinha na boca, dividindo com ela a porrinha de viada. Beijavam-se felizes e apaixonados, sob a água do chuveiro, quando ouviram a voz preguiçosa de Verônica:

- Que acesume... cês num pára quieto...

Tanto Gil como Leia tinham aprendido a tomar banho frio, então o blindex do box estava quase perfeito de transparente e eles viram Verônica sentada no vaso, terminando de mijar.

Verônica não havia visto nada de muito preciso. Tinha entrado muito sonada no banheiro e só percebeu que a filhinha travesti e o genro gostoso e pauzudo transavam mais uma vez, sem que ela notasse ou se importasse com quem comia quem, ou quem pagava boquete pra quem. Ela só queria mijar e voltar a dormir, mas Gil ficou bolado.

De jeito nenhum Gil queria que a sogra o visse com o plug anal. Perante ela, ele era o macho alfa. E a dúvida de Verônica o ter visto “enrabado” por Leia o afligiu a ponto de se encostar de bunda na parede do box, oposta ao blindex, e ainda puxar Leia para um novo beijo, que durou até a sogra se lavar na duchinha, dar boa noite e voltar pro quarto.

Quando foi a vez de Gil e Leia saírem do banheiro, Verônica já dormia de novo profundamente na cama de solteiro, e os dois deitaram na de casal, de ladinho, um de frente pro outro, namorando entre beijinhos rápidos e sussurros. A travesti, tomada de amor por seu homem, rememorou emocionada o início da história dos dois:

- Tu se lembra, amor? De quando tudo começou? De quando que tu me reparou da primeira vez?

- Alembro bem que te peguei bisurando o meu pau, lá em casa.

- Tu deitado no sofá e com a mão nessa rola linda, dentro do short se exibindo pra mim, bem na minha cara... teu sem vergonha!

- Foi. Mas eu num tava me exibindo pra tu, não!

- Verdade! Foi Gilda!

- É como?

De repente a memória de Leia completou o quebra-cabeças e a travesti contou a trama infantil entre ela e Gilda, uma aposta das duas sobre o olhar de Gil. E a trans explicou para o namorado, acariciando o rosto dele e falando de pertinho

- Teve uma hora que Gilda apostou comigo que se ela levantasse e saísse rebolando pra cozinha, tu ia ficar fissurado na bunda dela. E tu bem ficou que eu vi. Foi daí que tu meteu a mão dentro do short e eu vi tu mexendo nesse teu pau lindo.

- Égua! Tu alembra de tudo!

- Desse dia não tem como esquecer. Eu já tinha até brincado com Gilda, a gente imaginando comé que devia ser teu pau. Mas ver tu pegando assim, bem na minha frente...

- Tu e Gilda são duas putinhas mesmo. Amo vocês. Queria que nós três... que a gente morasse junto.

Leia se aproximou e voltou a beijar Gil, calando a boca do macho antes que ele falasse que os dois sentiam saudades de Gilda, sobretudo de transar com Gilda a três. Na cama ao lado, Verônica roncava baixinho mas a travesti não podia arriscar. Não sabia qual seria a reação da mãe ao descobrir que Gil também comia a irmã gostosona, Gilda.

Os dois transaram de novo e gozaram juntinhos, no encaixe, Leia de quatro, de sapinho, e Gil de quatro sobre ela, prensando a travesti entre seus cotovelos e o corpão másculo, forte e peludo. Depois dormiram exaustos, agarrados em conchinha.

Na manhã seguinte, Verônica acordou com os gemidos femininos da filhinha viada, abriu os olhos e viu a gostosa nua e cavalgando animadamente a piroca de Gil, que deitado olhava para sua fêmea com cara de pura paixão, enquanto ordenhava os seios de Leia.

A mãe da trans ficou imóvel, apenas apreciando o quadro. Era lindo ver aqueles dois transando, e ela sentia amor e tesão pelos dois. Primeiro pelo genro pirocudo, forte, másculo, que era tão acolhedor e carinhoso para com seu filhinho viado quanto era sensual e gostoso para com ela mesma, gozando litros de porra jovem no fundo de sua buceta quarentona. E desde a noite e de ontem gozando também em seu cuzinho, antes só explorado pelo negro André e pelos dedinhos da filha travesti.

E Verônica não tinha como deixar de ter tesão pelo corpo da filha. A mãe via nas pernocas grossas e no bundão de Leia, montada e alucinada sobre o corpo do macho, os dotes de seu próprio corpo. Via no rosto, cabelão e seios de Leia, que Deus quisera fazer de seu filho uma fêmea quase perfeita. E de repente Verônica viu mais ainda. Viu que sua filhinha ia mais uma vez gozar sem sequer tocar no próprio piruzinho.

Percebendo que genro e filha se aproximavam do clímax sagrado, Verônica ergueu a cabeça, apoiando-a em um antebraço, para poder ver o milagre. E viu. Viu o grelinho de sua filha travesti, o mesmo piruzinho que também tinha esporrado em sua buceta na noite passada, ficar completamente duro.

Leia chegava àquele gozo amando Gil profundamente, subindo e descendo seu corpo na piroca mais linda do mundo e curtindo as mãozonas do macho espremendo seus seios. Quando sentiu que estava perto de gozar, a viada só precisou ficar um pouquinho mais ereta sobre seu homem, assim aumentando a pressão da jeba de Gil em sua próstata. Então ela jogou forte a cabeça pra trás, gritando para o mundo femininamente, um grito agudo que acordou os hóspedes dos quartos ao redor. E Verônica e Gil assistiram a piroquinha de Leia esguichar sua porrinha sobre a barriga e peito do comedor e ficar imediatamente mole.

Dois segundos depois, Gil largava das tetas hormonizadas de Leia para com toda a sua força agarrar os quadris da travesti e esmagar bunda e coxas da viada contra seu corpo, metendo a rola o mais fundo que podia e de novo banhando as entranhas da fêmea com seu leite reprodutor.

O urro de Gil, gozando, foi ainda mais alto do que o agudo orgasmo gritado de Leia, e prorrogou o gozo da travesti. Quase dois minutos depois, com as contrações das duas próstatas tendo terminado, os dois diziam a mesma frase, um para o outro, se olhando apaixonadamente:

- Eu te amo!

Leia queria mais, e não arriscou beijar Gil, com medo de o pau de seu homem sair de dentro dela. E Gil queria mais, mas ia pedir pra Leia desmontar dele, porque queria mijar. Mas, nessa hora, o idílio dos dois foi interrompido por Verônica.

- Cês são lindos. Deus fez vocês um para o outro. Amo vocês!

Leia olhou pra mãe orgulhosa de si, de seu macho e da acolhida e cumplicidade que tinha com Verônica. E Gil, tão à vontade quanto a bichinha, olhou para a quarentona e viu a mãe de sua florzinha em pose sensual, deitada de lado, cabeça apoiada em mão com cotovelo na cama, e com a outra mão puxando a barra da camisola de oncinha pra cima e acariciando a própria coxona grossa, bronzeada e lisinha.

A buceta de Verônica tava à mostra e a cara da sogra exibia um sorriso ao mesmo tempo amoroso e sacana. Vendo aquilo, Gil perguntou animado:

- Bom dia, Sogrinha, quer brincar também?

Sempre engrandecida por se sentir desejada por aquele jovem de 20 anos, másculo, gostoso, carinhoso e pirocudo, Verônica levou uns dois segundos para fazer que não com a cabeça, rindo sensualmente. Ela tinha dois motivos para se negar a mais uma ménage com o genro tesudo a filha travesti.

O motivo mais sério é que depois de levar na buceta os espermas de Gil e de Leia, na tarde e noite passadas, Verônica agora queria muito chegar na casa de seu noivo, o negro cinquentão André, e gozar gostoso cavalgando aquela estrovenga, preta como o dono e grossa como um pepino dos enormes. Ficara com inveja da filha e queria montar em Andre do mesmo jeito, mas tomando na buceta.

Mas o segundo motivo, o mais pragmático, foi o que ela respondeu para o genro. A mãe de Leia tinha olhado as horas assim que acordara com a filha e o genro fudendo:

- Tu tem que pegar um avião daqui a pouquinho, Menino cheiroso! Esqueceu, é?

Longe dali, no bairro chique em que morava, quem não tinha esquecido que Gil ia viajar pra São Paulo e ficar numa cidade do Vale do Paraíba o ano todo, no último ano do curso de sargento do exército, era o viadinho Sandrinho.

E a ausência de Gil doía muito na bichinha. Ivone, a mãe zelosa, não tinha permitido nem mesmo um encontro de despedida entre o novinho passivo e o macho comedor.

Nas primeiras semanas de 1996 Sandrinho teve ao menos uma compensação, conseguindo comprar e continuar a tomar anticoncepcionais, escondido de todos, na esperança de se feminizar antes que os hormônios masculinos da adolescência explodissem. Mas nada diminuía a crescente raiva pela mãe, raiva alimentada pela falta de rola.

Sandrinho tinha consciência do terror que sentia pelo pai, mas não percebia que estava num processo de “desconstruir” a imagem da mãe. E mergulhado nesse processo, ignorando por completo o plano de fuga de Ivone para Paris, e com uma fome de pica danada, a cabeça dele não entendia porque Ivone podia continuar dando a buceta para o amante, o mecânico Djalma, enquanto que ele, Sandrinho, não podia mais dar o cu pra Gil.

Então, surgiu na cabeça do viadinho um plano de vingança contra Ivone, tão maquiavélico quanto o que a mãe construíra para ela, o filho, e talvez o amante, fugirem do marido assassino. Sandrinho resolveu que iria roubar o macho da mãe.

Djalma parecia a escolha certa. Era confiável para guardar segredos contra o pai assassino de Sandrinho, e o viadinho achava que teria poder sobre o mecânico, por conhecer a verdadeira relação entre Ivone e Djalma.

Achando seu plano perfeito, Sandrinho usou da ironia e preveniu a mãe de que faria um pedido especial ao pai, para se fingir de macho, como Ivone tinha mandado ele fazer, mas não disse de que se tratava. Daí, o maquiavélico garoto escolheu um almoço entre os três, ele, pai e mãe, na churrascaria preferida do pai, para fazer uma declaração e o pedido. E empostando a voz, aproveitou um momento do pai de boca cheia e falou:

- Pai! Decidi a faculdade que quero fazer! O senhor tem razão. Vou fazer engenharia como o senhor quer.

Ademir, mesmo de boca cheia, ficou feliz e respondeu um “U-hum! Que bom, filho!” quase ininteligível, e o garoto continuou com fingido entusiasmo.

- Mas é engenharia mecânica! Quero projetar carros! Quero entender tudo de carros!

Ivone sabia que o filho detestava a perspectiva da engenharia, mas atribuiu tudo ao esforço de parecer macho. E como iriam para a França em definitivo, em Junho daquele mesmo ano, ela não ligou. Mas o que Sandrinho falou em seguida a alarmou!

- Sabe, Pai? Eu queria te pedir um favor! Eu quero começar a aprender mecânica na prática. Com o Seu Djalma! O senhor pergunta a ele se eu posso? Queria começar ainda nessas férias, antes de voltar às aulas.

Ademir, de início, adorou a proposta. Em sua cabeça tacanha, mexer em carro era coisa de homem e o filho se afastaria ainda mais da mãe e daquele jeitinho delicado de quase viado. Só estranhou o pedido específico sobre Djalma, e perguntou:

- Por que logo cum o Djalma?

Ivone, incomodada com o súbito interesse do filho pelo amante, não se conteve e também perguntou “É! Por que logo o Djalma?”, mas Sandrinho havia se preparado para o momento.

- Égua! Vocês dois vivem falando que o Djalma é o melhor mecânico de todos. Quero aprender com o melhor!

Ivone se contrariou. Não desconfiou que o filhinho viado soubesse de seu caso com o mecânico, mas ela teria que manter distância da casa e oficina do amante, nos dias em que Sandrinho estivesse lá, para não deixar aparecer qualquer furo em sua blindagem do caso com Djalma.

Já Ademir gostou muito da ideia e ficou de combinar com Djalma dois dias por semana, para as “aulas” do filho, nas duas semanas de férias que restavam para Sandrinho. Em silêncio, Ademir pensou também que Djalma não poderia trabalhar na raspagem de números de chassis, motores e vidros dos carros roubados, quando Sandrinho estivesse lá. Mas, como péssimo patrão, resolveu aquilo na cabeça com um “Djalma é muito bem pago! Ele que se vire e arranje tempo. Ele que trabalhe à noite”.

Tudo combinado, no primeiro dia Sandrinho foi levado e buscado pelo pai na oficina-casa de Djalma, mas Ademir foi logo avisando que era só daquela vez e explicou para o filho como chegar lá usando duas linhas de ônibus. O machão queria que o filho ralasse para “endurecer”, e ao mesmo tempo não tinha interesse em colocar horários de atenções a Sandrinho no meio de sua rotina entre empresa, carteado e amantes. E o garotinho viado, claro, adorou.

Naquele primeiro dia, assim que o pai saiu Sandrinho foi aos poucos se soltando e começando a falar afetado, a desmunhecar e a rebolar. Djalma não precisou de cinco minutos para perceber que o garoto era um fresco, e que se oferecia pra ele. Nunca tendo ficado com boiolinhas e sendo medianamente homofóbico, Djalma decidiu ser profissional e ignorar a viadagem do menino. Afinal, o mecânico ainda pretendia vencer os preconceitos de Ivone e viver como marido dela e padrasto do viadinho, em Paris.

Quem não se segurou foi Ivone. Morrendo de curiosidade sobre o dia do filho na oficina, Ivone deu um jeito de ir dar pro amante no dia seguinte, uma quarta. E depois de gozar cavalgando aquela pirocona grossa, e de fazer Djalma gozar logo em seguida, Ivone se debruçou carinhosamente sobre o macho e com muito tato perguntou sobre o filho.

Por prudência, o mecânico já havia resolvido não falar nada sobre a viadagem de Sandrinho para a mãe do menino e se limitou a contar coisas práticas sobre o dia anterior. Até porque Djalma queria mesmo é conversar sobre seu papel perante Ivone, quando estivessem na França.

- Ele escutou bastante as coisas que expliquei. Mas é engraçado como se suja fácil. Tu sabe que aqui é tudo limpinho. Até o chão da oficina teu marido me fez pintar de tinta à óleo branca, pra manter limpo. Mas esse teu filho... quase não mexeu no carro e saiu daqui todo preteado.

Ivone riu da aparente falta de jeito do filho, mas seu sorriso logo sumiu quando Djalma mudou de assunto e foi direto ao ponto: só iria pra França com ela e Sandrinho se fosse para morarem juntos.

Na mesma hora a francesinha se calou e só após muita insistência de Djalma respondeu que precisava pensar, assim irritando profundamente o macho.

Depois, em casa, Ivone manteve seu preconceito social e resolveu que jamais levaria o amante para Paris. Era um mecânico, rude, inculto, mestiço, e dele Ivone só queria a rola. Além disso, ela queria fazer as pazes com a mãe, com quem estava brigada há anos. E a mãe de Ivone, de alta classe média, racista e eleitora do fascista Jean-Marie Le Pen, nunca admitiria que a filha se relacionasse com alguém como Djalma.

Pragmática, Ivone decidiu fingir que concordava, para continuar transando com Djalma até a véspera da viagem, já agendada para o Corpus Christi de 1996.

Mas, apesar do fingimento,Djalma sentiu o desprezo de Ivone, e no dia seguinte, quinta-feira, quando Sandrinho voltou à oficina para sua segunda “aula”, o mecânico ainda estava furioso com a amante.

E Sandrinho, sem saber de nada, estava resolvido a ser fêmea de Djalma naquele dia.

Sandrinho se sujara muito mexendo num Mustang, dois dias antes, de propósito. Como Djalma não tinha se interessado depois dele falar, gesticular e rebolar como fêmea, o menino na mesma hora bolara um plano para dar um bote na piroca que a mãe apreciava. Por isso, assim que o mecânico o recebeu e fechou o alto portão de aço, que com os muros mandados construir pelo pai de Sandrinho, tornava a casa e oficina de Djalma completamente protegidos da visão de vizinhos e passantes, o viadinho falou, todo delicadinho:

- Ái, Seu Djalma... sabe o que é? É que eu me sujei todinho, anteontem, mexendo ali no Mustang com o Senhor. Será que eu podia trocar de roupa antes? Trouxe umas roupi...

Ainda furioso com a mãe do viadinho, e agora também irritado por aquela afetação toda, Djalma interrompeu o garoto rispidamente:

- Porra, moleque! Te falei pra tu vestir um macacão. Ali no armário tem uns lavados.

Sandrinho deu um risinho malicioso e respondeu com um dedinho apontando e quase tocando o peito cabeludo de Djalma, que tinha o macacão vestido só até a cintura:

- É que tá muito calor, Seu Djalma. O Senhor mesmo bota macacão mas vive assim... quase nu...

Djalma perdeu a marra, ficou sem jeito e recuou meio passo, evitando o dedo de Sandrinho. E o viadinho, vendo o mecânico constrangido pela primeira vez, falou que ia se trocar “lá dentro” e saiu rebolando acintosamente para a casa do macho.

Tudo o que Sandrinho queria é que Djalma viesse logo atrás dele, ou pouco depois, e que o agarrasse por trás, enquanto Sandrinho trocava de roupa. Mas não rolou e o viadinho se fechou no banheiro e começou a fazer a modesta produção que pudera preparar às escondidas da mãe, sem peruca, maquiagem, saltos, esmaltes ou baton.

O menino despiu toda a roupa que usava e se olhou nu, no espelho da pia. Sua bunda não era grande como a de Leia, mas era bem cheinha e redondinha. O corpo, muito branco, continuava lisinho e sem pelos. As coxas grossas compensavam as pernas finas e Sandrinho esperava que a pequena barriguinha fofa não incomodasse Djalma, assim como não havia incomodado Gil.

Mas o que Sandrinho queria mesmo fazer era avolumar seus peitinhos de menino gordinho. Bichinha ansiosa, massageou, espremeu e puxou as tetinhas pelos pequenos mamilos, esperando que assim chamassem a atenção do mecânico. Por fim, massageou o rosto, de queixo e boquinha pequenas, até ficar com as grandes maçãs vermelhas, e esfregou os cabelos, pretos, curtos mas volumosos, para ganharem ainda mais volume.

Sentindo-se minimamente pronta, a viada pegou na mochila as poucas coisas que comprara no caminho da casa de Djalma: uma bisnaga de KY com que besuntou o próprio cuzinho o mais fundo que seus dedos deixavam, uma calcinha vermelha de rendinha que ficou justinha mas não o bastante para prender seu piruzinho pra trás, e uma sandália tipo havaiana feminina, mais grossa no salto e cheia de pedrinhas nas tirinhas.

Anelzinho lubrificado e calcinha vestida, Sandrinho colocou por cima um shortinho vermelho de tecido elástico, muito antigo, que deixava as bordas pelo meio das nádegas, com as popinhas à mostra. Sentindo-se puta, a moçoila em corpo de menino completou o quadro com uma camisetinha branca, de alças, que na véspera havia cortado e transformado em baby look.

Agora Sandrinho não era mais Sandrinho, era Sandrinha. Por um momento ela se olhou de novo no espelho e ficou com medo de Djalma a achar ridícula. Então, a bichinha lembrou-se de Leia e do quanto a travesti dizia que elas tinham que se orgulhar de serem viadinhas. Convicta, ela deu um suspiro profundo, fez que sim com a cabeça para a própria imagem no espelho, meteu a mão na porta do banheiro e saiu para o espaço da oficina, onde um espantado Djalma assistiu ao seu desfile.

Sandrinha viu o mecânico, forçou um sorriso e passou por ele rebolando e desmunhecando até o capô aberto do Mustang. Ali a bichinha apoiou as duas mãos no topo do radiador, esticando os braços como se fosse um gato, arrebitou a bundinha e olhando para Djalma, por cima de um ombro, pediu pica numa afetada voz de puta:

- Seu Djalma. Minha mamãe me disse que o Senhor troca o óleo muito gostoso! Será que o Senhor podia me mostrar?

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Comentários

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QUEE TENTAÇÃO! SEU DJALMA NÃO VAI AGUENTAR DE TANTO TESÃO.RSSSSSSSSSSSSSSSS

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