Eu não fazia por maldade ou qualquer intenção que não fosse provocar o prazer. A cada conto erótico publicado, elas se sentiam mais motivadas, excitadas e enaltecidas. Muitas me elogiavam, agradeciam, pediam dicas. Eu dava cada dica com prazer, é o meu jeito proativo natural de ser. Eu também sempre fui naturalmente sedutor. Mesmo já maduro, conservo o charme e a inteligência que me ajuda a interagir com elas. Não preciso ter pau grande, aprendi que mulher dá valor a coisas mais importantes. Elas gostam de serem amadas. Sou amante, apaixonado pelas mulheres, não de maneira machista, possessiva, mas de forma cúmplice, parceira, isso ajuda. Muitas se interessavam por mim. A verdade é que, mesmo sem querer, eu acabei provocando curiosidade, desejo, meus contos despertavam erotismo, e sensações do prazer. Minhas personagens sedutoras, soltas, livres, se entregam ao desejo, de mente livre, aberta, tornando-se mais empoderadas, sem medo, fazendo com que parte do público masculino se encante, e parte se sinta profundamente inseguro. Meus personagens masculinos, amam mulheres, respeitam, dão valor, tratam com carinho, e lhes dão liberdade, para serem como desejarem. Os machistas, agressivos, mal-amados, inseguros, infelizes, ficaram com raiva, acabaram projetando sua raiva e frustração contra mim, o autor das histórias. Mas, como são histórias de personagens reais, que me confessam suas aventuras ou descobertas, ou histórias recontando histórias de outros, tomadas por mim como relatos reais, isso ganha mais força. Aos poucos, mais leitores se encantaram com as histórias, e aqueles que se sentiram ofuscados por esse resultado positivo, que como autor masculino alcancei, ficaram cada vez mais mordidos, com inveja, ou raiva. Faziam acusações, arrumavam perfis criados para me agredir, ofender meus personagens e até o autor. Eu nada podia fazer, não tenho culpa de oferecer o melhor que posso, e tentar melhorar sempre. Apenas, coloco um grande prazer no que faço, de maneira honesta, buscando ser criativo e provocante das fantasias nos leitores. O que para uns desperta o prazer e a excitação, para outros desperta revolta, inveja, raiva e despeito. Nada posso contra isso, e nem me preocuparei. Estava agradando umas mulheres que se sentiam gratificadas, satisfeitas, e até atraídas. Eu, muito livre, interagia com algumas, me divertia, e acabava sempre bem acompanhado, tendo sexo de maneira muito satisfatória e gratificante. Dando e recebendo prazer, sem ser machista ou preconceituoso. Finalmente, uma que muitos desejavam, livre, arrojada, sensual, se encantou comigo, me escreveu, e fez questão de me conhecer.
Perguntei para minha esposa, que estava ausente, se tinha algo contra. Ela, grande parceira e cúmplice, deu seu total apoio. Somos liberais. Foi química imediata e fantástica. Há muito não encontrava uma parceira de sexo que me gratificasse tanto. Duas noites memoráveis numa pousada. Ela linda, deliciosa, amante generosa, depilada, queimada de sol, tatuagem, marquinhas provocantes, seios perfeitos, pés delicados. Noites maravilhosas e que renderão muitas histórias. Ela adorou. Olhando-a nua, belíssima, saciada e feliz, na cama, nem acreditei que fosse real. Para despeito e raiva dos que me invejam. Mas eu não tenho culpa.