Onde a casa cai (parte 2)

Categoria: Heterossexual
Contém 3537 palavras
Data: 11/04/2023 17:34:42

(parte 2)

Durante a minha conversa com o Sarutti, de repente ele perguntou:

— Vocês, como já contaram, não tiveram nenhuma aventura liberal, mas você tem vontade de tentar?

Eu olhei sem saber se contava a verdade, ou se negava. Resolvi ser sincero porque eles estavam sendo totalmente transparentes e eu senti que podia me abrir:

— Eu sempre tive vontade, tenho curiosidade.

Ele perguntou:

— Do que tem vontade? Ménage, swing?

Inexperiente, fui vago:

— Só tivemos fantasias, não fizemos nada, eu já pensei em sexo junto com outros, mas a Maize nunca quis nem falar muito, sempre evitou. E sem ela eu não tenho interesse. Por isso nunca fizemos nada.

Sarutti sorriu simpático e indagou:

— É certo isso. O melhor é fazer juntos. Mas você acha que a Maize tem vontade?

Eu confirmei:

— Na hora que a gente está excitado, vendo vídeos, ela até fantasia um pouco. Já até falamos um pouco do que já tivemos vontade. Mas depois ela se fecha.

Sarutti sorria compreensivo:

— Isso é muito normal. Mas você acha que a Maize vendo a Lu mais liberada pode perder o medo, e, também se soltar, com o exemplo dos outros casais? Até agora parece que ela está gostando do clima.

Eu estava na dúvida, mas também notara que a Maize parecia bem mais animada, então respondi:

— Pode até ser. A Maize é uma pessoa muito decidida, se ela resolver se soltar, encara tudo. Se a Luciene souber levar, talvez dê certo.

Sarutti então perguntou algo que eu já me perguntara em segredo muitas vezes:

— E você, é liberal mesmo? Aceita, se ela ficar com outro, ou outra? Acha que tem estrutura para encarar? Sente vontade?

Eu demorei um pouco a responder, pois queria ser verdadeiro e sério:

— Olha, já me fiz a mesma pergunta muitas vezes. Na hora da fantasia eu tenho vontade, fico bem excitado com a ideia. Não sou inseguro e nem ciumento ou exclusivista. Acho sexo uma coisa boa e saudável. Entendo perfeitamente como pensa um homem liberal, mesmo sem experiência. Mas sei que tudo depende da Maize. Eu...

Sarutti me olhava esperando mais esclarecimentos. Acrescentei:

— Se na hora ela estiver com vontade e gostando, eu acho que vou gostar também. O que interessa e me agrada é a gente estar junto nessa.

Sarutti estendeu o copo para brindar e com um sorriso satisfeito disse:

— Um brinde aqui, acho que você está preparado para ser também um corno feliz, e fazer da sua esposa uma hotwife. A Maize tem tudo que precisa, é bonita, gostosa e inteligente. Mas sabemos que depende dela. Eu acho mesmo que a Luciene pode ajudar muito nisso.

Eu olhava para ele meio admirado. A palavra corno me incomodava um pouco, soava ofensiva, não estava habituado, e ele percebeu. Esclareceu:

— Não veja isso como ofensa. Existe uma vertente no swing parecida com o relacionamento aberto, na qual os parceiros ficam com outras pessoas, e são conhecidos como cuckold e cukqueen. O homem que aprecia ver sua mulher transando com outro é chamado de cuckold, e a versão feminina é a cuckqueen, também chamada de cuckean, ou seja, corno e corna na nossa língua. Nada para ofender ou diminuir.

Ele parou, deu um gole na água que tomava, e explicou:

— Para nós, ser corno é ser cúmplice da esposa, e dar a ela a chance de desfrutar de prazeres que somente tendo mais de um amante, poderá desfrutar. O marido é, quase sempre o verdadeiro amor dela, mas o parceiro de sexo eventual é só prazer. Ser corno delas é dar a elas essa liberdade. Elas se soltam muito mais, se tornam grandes amantes, e isso nos deixa muito tarados. Você vai ver. Deixe rolar.

Eu ia começar a explicar que não acreditava que a Maize tivesse coragem de fazer alguma coisa, mas naquele ponto eu vi que as duas já estavam voltando da toalete, então me calei. Sarutti disse em tom baixo:

— Deixa a Lu tocar o barco, ela sabe como fazer, vamos ver como a Maize reage.

Eu apenas fiz que sim. As duas chegaram sorrindo e quando elas se sentaram ao nosso lado a Luciene já foi dizendo:

— A noite está ficando animada. Tinha até duas mulheres se pegando na toalete. Eu disse a elas que podiam se pegar no salão mesmo que seria até melhor e elas saíram aos beijos. A Maize ficou admirada.

Maize, alegre pelas caipirinhas, sorria divertida e concordou dizendo:

— Eu nunca imaginei algo parecido. Estou admirada. Que safadas.

Naquele exato momento o Manolo voltou sozinho para a mesa. A Luciene perguntou da Lory e ele revelou:

— Ela encontrou o Sony, como sempre. Parece até coincidência, só que não, sempre que a gente vem aqui ele também aparece. E a Lory é tarada nele. Acho que estão em algum cantinho por aí, já se pegando.

Sarutti e a Luciene acharam graça do jeito que ele disse:

— Corninho bom é assim. Deixa a esposa safada se divertir à vontade.

Eu e a Maize olhávamos sem entender direito. A Luciene explicou:

— O Sony é um gostoso de um solteiro, que vem sempre aqui, e acaba sendo a diversão de muitas esposas. É um macho delicioso. Temos a regra de permitir que alguns solteiros que são respeitosos e pagam mais caro, em número reduzido, possam entrar, pois muitas casadas, como a Lory, adoram variar de parceiros com eles.

Ela esperou que a gente assimilasse a ideia e acrescentou:

— Mas já tem umas três vezes que ele e a Lory se encontram aqui e ficam juntos, parece que ela adorou brincar com ele porque o safado é bom mesmo de sexo.

O Manolo comentou:

— Acho que ela avisa a ele no dia que virá e ele sempre vem. Só pode.

Eu e a Maize estávamos completamente chapados diante daquelas declarações e abestalhados olhávamos para o Manolo que sorria confirmando:

— A Lory gostou mesmo dele. E aproveita. Ela é tarada e o rapaz além de dotado é muito potente. Podem ter certeza, não demora e eles vão partir para uma safadeza boa em alguma cabine. Depois eu vou ver. Eu gosto de ver.

Mesmo sendo o marido a contar, para a Maize e para mim, aquilo era uma coisa surpreendente, e olhávamos para eles com jeito de espantados. O Sarutti notou nossa expressão e interveio:

— Eu estava justamente explicando para o Guima essa cumplicidade do marido corno com sua hotwife. Ele me disse que tem curiosidade sobre isso, e segundo ele, você também tem, Maize.

Ele se virou para o Manolo:

—Você pode contar mais sobre isso, Manolo, é um corno feliz, diga o que sente sobre essas aventuras da Lory.

Manolo na maior tranquilidade, fez que sim e explicou:

— Eu sempre soube que a Lory tinha um fogo imenso para queimar muita lenha, e sempre fui cúmplice dela nisso. Ela adora variar, experimentar outros parceiros. Eu gosto disso, adoro saber que ela faz sexo gostoso com quem sente vontade. Eu também gosto de ver. Sou um corno voyeur. Me excita muito assistir a Lory dando para outro, e depois a gente faz sexo com muito mais desejo por conta disso.

Maize não se conteve de curiosidade e perguntou:

— Você não sente ciúme?

Manolo sorridente respondeu:

— Sinto ciúme somente se ela não ligar para mim, me deixar de lado, me ignorar, não me contar o que fez ou o que sentiu com o outro, nem me perguntar antes se eu estou de acordo. Não quero nem gosto de ser enganado, gosto e quero ser parceiro, ser cúmplice. Fora isso, eu gosto muito de saber que ela é assumida e faz o que sente vontade. Eu fico tarado com isso. Sexo não arranca pedaço. Pelo contrário, só acrescenta.

Maize ouvia aquilo e me olhava admirada. Ela comentou comigo:

— Pelo que o Manolo disse, ele parece pensar como você!

Manolo esclareceu:

— Eu não acho que eu tenha que ser o parceiro único, e o melhor par sexual para a minha mulher. Ela pode muito bem achar quem seja melhor do que eu na cama, no sexo. Eu admito isso sem problema. Ela merece o melhor.

Maize olhava para o Manolo incrédula. Ele explicava:

— Sexo, dento de uma normalidade, é essencialmente prazer. Eu sinto prazer de ver a Lory tendo muito prazer, não importa se for com outro. Ela me oferece o melhor dela também. E isso me agrada demais. Mas ela não se importa se eu ficar com alguém.

Naquele instante, eu vi que a Maize parecia “bugada”, me olhava com jeito de nem acreditar no que ouvia. Mas a Luciene falou:

— Como já disse a Camila, fundadora da Voluptas, a maior sociedade liberal privativa do Brasil, hoje, grande parte das pessoas carrega frustração e infelicidade, por não realizar suas fantasias devido ao tabu que a nossa sociedade vive em relação ao sexo, a poligamia e desejos que são considerados "pecado". Muitos dos que condenam e criticam os liberais, estando ocultos fazem escondido tudo o que fazemos, ou até mais.

Em seguida ela completou apontando para o marido:

— O meu corninho aqui também me libera, não é muito de só assistir, gosta de participar, mas me dá muita força quando estou com outro. Não é amor?

Sarutti concordava acenando positivamente com a cabeça e completou:

— Ser corno não é traição, é ser cúmplice. É gostar da mulher. As mulheres, devem ser estimuladas para viver a plenitude de sua sexualidade. Elas no geral são reprimidas a vida toda pela sociedade, e nós liberais gostamos de que sejam soltas, arrojadas, e desfrutem do prazer do sexo sem impor muitas restrições.

Ele deu uma pausa para que a gente pensasse no que ele dissera e como não dissemos nada em contrário ele comentou:

— Eu me excito muito ao ver minha esposa deliciosa se soltando, provocando, e sendo uma fêmea muito liberal e libertina. Com cumplicidade é ótimo.

Diante daquelas declarações vi que a Maize ficava estática, admirada. Olhava para o Sarutti e depois me olhava, sem saber o que fazer. Ela parecia esperar algum tipo de atitude minha. Logo tratei de comentar:

— Eu respeito e admiro o jeito de ser liberal. Penso parecido. Mas não é muito fácil entender isso logo de cara, se não temos uma preparação antes, nossa educação sempre ensina o contrário.

Luciene sorriu e comentou:

— É uma questão de ver por outro ângulo. Vocês, quando assistem um vídeo ou filme erótico não fantasiam? É muito normal. Vai dizer que nunca sentiram uma certa curiosidade de experimentar?

Maize meio sem-graça respondeu:

— O Guima é quem fantasia muito, eu sempre sou mais contida. Tenho vergonha.

Luciene continuava sorrindo e com jeito maroto perguntou para ela:

— Você é contida para falar e assumir. Vai dizer que você não se excitou, imaginando algo parecido com as cenas do vídeo.... Pode dizer, seja sincera, aqui nós estamos sempre na base da sinceridade.

Maize me olhou meio em dúvida e eu respondi por ela:

— É claro que a gente se excita. Nossas transas ficam ótimas quando vemos um vídeo que nos inspira. É para isso que serve. Mas a Maize é mesmo mais travada para assumir que ela gosta.

Maize esclareceu:

— Ficar excitada na altura das cenas é normal. Mas é diferente de querer fazer o mesmo.

Sarutti explicou:

— É natural a gente se colocar no lugar dos atores, se imaginar nas cenas. Aposto que o Guima imagina a Maize com outro e fica excitado, mas depois que passa o tesão dá um pouco de vergonha de contar, é difícil assumir que sentiu vontade. O mesmo deve ocorrer com a Maize. Deve fantasiar com outro. Mas tem dificuldade de revelar. Também é muito comum isso...

Naquele ponto já tinha começado a tocar umas músicas lentas, românticas, para se dançar junto. A Luciene interveio e cortou a conversa dizendo:

— Gente, o papo está bom, mas temos que ir com calma. Não podemos chocar os nossos convidados. Eles são iniciantes. Vamos nos divertir. A Maize adora dançar. Eu também, vamos?

Na mesma hora ela se levantou e puxou a Maize pela mão, convidando. Maize se levantou e me puxou pelo braço. A Luciene pediu:

— Vem Manolo, vem dançar comigo, o meu corninho aqui não pode hoje, está controlando o movimento da casa e novos clientes.

Luciene beijou o marido carinhosamente.

— Tudo bem, corninho? Você não fica chateado se a gente deixar você sozinho?

Era engraçado ela chamar o marido de corninho. Mas ele parecia gostar.

Sarutti fez que não, sorrindo, e disse:

— Aproveitem bem. Vai na boa, o seu corninho fica contente. Vou chamar a Steyce para ficar comigo.

Demos risada do jeito dele falar. Manolo se levantou também e fomos para a pista de dança ali na frente. Havia pouca iluminação. Já estavam alguns casais dançando, e a seleção de músicas que tocava era de sucessos românticos dos anos 90. Céline Dion, Britney Spears, Alanis Morissette, etc.

Logo que eu abracei a Maize para dançar ela me entregou discretamente um embrulho pequenino feito com papel toalha, que ela trazia disfarçado na mão, e pediu em voz baixa:

— Por favor, guarda no seu bolso da calça. Mas disfarça e não olha.

Eu peguei o embrulho e guardei no bolso, sem olhar. Ela me abraçou para dançar e disse no meu ouvido:

— É a minha calcinha de renda, querido. Ficou toda melada com aquele show. Nossa! Fui ao banheiro retirar, pois fiquei com receio que ela molhasse até a minha roupa.

Ouvir a minha esposa toda certinha e controlada, contando aquilo era mesmo uma revolução, e eu senti uma excitação imediata de saber aquele detalhe. Perguntei:

— Vai ficar sem?

Ela sorriu com jeito maroto e nem respondeu. Eu disse:

— Que delícia.

Começamos a dançar e senti que ela se encostava em mim procurando mais contato físico, o vestido era de tecido fino e eu podia sentir todo o seu corpo nu e quente ali colado ao meu. Ela não usava mais nada por baixo e eu podia experimentar aquela sensação provocante. E eu estava excitado com tudo aquilo, meu pau estava pressionando a cueca. Ela podia notar a rola e ao encostar nela com força entendi que estava gostando. Perguntei no ouvido:

— Você sentiu muito tesão?

Ela concordou, sussurrando:

— Muito. Gozei até. Saiu muito líquido. Melei tudo.

Completei:

— Eu também senti, quase gozei na cueca, que loucura né?

Ao nosso lado outros casais dançavam, se esfregavam e se beijavam. Maize comentou:

— Que gente mais louca essa né? Que ambiente doido! Quem ia imaginar que eu viria num bar de swing?

Eu perguntei:

— Não gostou?

Ela fez: “Hum-hum”.

Depois de ficar uns segundos em silêncio, comentou:

— Eu gostei muito da Luciene e do Sarutti, parecem ser gente muito honesta e sincera. Aliás, todos são, o Manolo e a Lory também parecem ser gente fina e bem assumidos. Mas são muito doidos! Viu, ela também chamou o marido de corninho e ele adorou?

Eu queria tranquilizar a minha esposa, para ela saber que eu estava gostando de tudo, e que também simpatizava com os amigos:

— Nunca poderia imaginar estar aqui com eles. São muito verdadeiros e diretos, eu confesso que também gostei muito do jeito deles.

Maize novamente fez “Hum, hum”!

Eu prossegui:

— Acho que estão se abrindo com a gente para quebrar o gelo, para que não fiquemos constrangidos, nem inibidos. Querem nos deixar à vontade. E como explicou o Sarutti, não se ofendem de se chamarem de cornos.

Maize ficou uns segundos em silêncio, dançando, mas eu senti que ela me apertava mais, e parecia ainda muito excitada. Os bicos dos seios salientes me cutucavam. Depois de um tempinho ela sussurrou com voz trêmula:

— Amor, estou com muito tesão hoje. Preciso lhe contar. A Luciene, lá dentro, quando estávamos vendo os casais fazendo sexo nas cabines, notou que eu estava excitada, pois eu mal conseguia falar e respirava ofegante. Ela me acariciou na bunda, e vendo que eu não reagi, me acariciou nos peitos, me disse que eu sou gostosa, que desperto tesão nela e me deu um beijo na boca.

Eu olhava para Maize sem acreditar:

— Nossa! Que tarada!

Maize fez novamente: “Hum-hum”.

Eu só consegui perguntar:

— E aí? O que você fez?

— Não fiz nada, estava pasma com aquilo. Mas foi gostoso, nunca tinha beijado uma mulher. Então ela disse que sentiu tesão em mim, que gosta de ficar com mulher. Perguntou se eu gostei do beijo, e quando confirmei, disse que quer nos ensinar a sermos liberais.

Eu soltei uma exclamação admirado:

— Que safada! Ela gosta de mulher! O que você disse a ela?

Maize deu de ombros:

— Eu não sabia o que dizer. Só ouvi. Estamos na boate deles. Viemos com eles. Eu deixei ela me beijar mais um pouco. Foi gostoso.

Na mesma hora que ela contou aquilo meu pau deu um solavanco maior, e me excitei mais, pois sentia que pela primeira vez ela estava menos refratária e se soltava. Tratei de perguntar:

— Você sentiu tesão com ela? Está gostando dessa ideia?

Maize até estremeceu um pouco nos meus braços, suspirou fundo e falou muito baixinho:

— Nossa! Vou confessar. Nunca senti tanto tesão. Minha xoxota escorria novamente, ficou toda melada, e está assim até agora.

Eu sorri e assumi:

— Pois eu fico ainda mais satisfeito de saber que você está gostando.

Maize murmurou:

— Nunca imaginei que sentiria isso…

Esperei um pouco e falei:

— Também senti muito tesão. A Luciene deve ser bissexual e bem tarada. Falou lá na mesa que o marido gosta de a ver transar com outro.

Maize gemia igual uma gata no cio. Dançou mais um pouquinho, calada, se esfregando, me acariciando a nuca, depois me beijou na boca com vontade, e sussurrou:

— Vou contar como foi. Depois que vimos os casais transando, a Luciene me levou em uma cabine vazia e me beijou mais, eu gostei, ela ficou me provocando, passando a mão, molhou a mão na minha xoxota e lambeu. Eu estava quase gozando ali de novo. Ela disse que eu devia me soltar, que você também tem tesão de ser corno, assim como o Sarutti e agora o Manolo.

Meu pau doía de tão duro quando ela falou aquilo. Eu respirava ofegante e respondi:

— O Sarutti me disse a mesma coisa há pouco. Eles são assim, falam tudo o que pensam. Mas você já sabia disso, pois eu já havia comentado com você que tenho essa fantasia.

Maize me olhava nos olhos e perguntou:

— Você sente mesmo isso?

Eu fui sincero com ela:

— Sempre fantasiei ter uma noite assim como a de hoje. Tive sempre vontade de vir numa casa como esta. Sempre quis ter você mais solta e me acompanhando nessas aventuras. É uma curiosidade que sempre tive. O Sarutti perguntou se eu aceitaria se você ficasse com outro. Eu respondi que acho que se você quisesse eu ia aceitar. Mas não sei depois, como é que fica. Depende de você. Ele falou que isso é fetiche de ser corno. Não sei de nada. Me deixa tarado pensar isso.

Maize respondeu:

— Amor, na verdade eu tinha muito medo, vergonha, receios, um monte de coisas que me travavam. E ainda tenho. Eu fantasiei também, já tive vontade antes, mas reprimia.

Fiquei calado esperando que ela continuasse. Meu tesão estava a mil. Ela tomou fôlego e confessou:

— Nunca imaginei que ia ter coragem de dizer a você que tive desejo, experimentar algo como ela fez comigo. Mas a Luciene me deu muita tranquilidade, disse que aqui não acontece nada que a gente não queira. Aí fiquei mais calma. Fiquei mais segura.

Eu me senti muito satisfeito com aquela declaração e a beijei dizendo:

— Querida, eu fico muito feliz com isso. Seja sempre muito sincera.

Ela revelou:

— Amor, eu agora fiquei com muito tesão. Hoje não estou me segurando. A ponto de fazer uma loucura.

Tratei de acalmá-la:

— Não tenha medo, seja você, faça o que deseja, estamos juntos, sempre.

Maize se aconchegou no meu abraço e gemeu satisfeita. Eu estava cada vez mais excitado e notava que ela também estava. Nos beijamos com vontade, suspirando. Ela agradeceu:

— Obrigada por ter paciência comigo. Você é maravilhoso. Por me entender e me esperar. Amo você demais.

Eu queria que a Maize se soltasse, sabia que ela estava quase no ponto e era uma oportunidade rara, então dei uma encorajada nela:

— Querida, assuma tudo, quero que faça o que tiver vontade. Estamos juntos para tudo. O que acontece em Las Vegas, fica em Las Vegas.

Maize sorriu, veio ao meu ouvido e sussurrou:

— O que acontece em Cuba Livre fica aqui? Tem certeza?

Eu achei graça e disse:

— Palavra de marido Fidel.

Maize estava ligeiramente trêmula:

— Amor, eu tenho medo é de mim. Eu sempre me controlei muito. Você me conhece, sou tarada, você sabe. Na hora do sexo, eu fico louca. Adoro. Não sei se é bom soltar a fera que eu prendo aqui dentro. Posso ficar muito louca...

Eu sorri demonstrando cumplicidade e dei outro beijo:

— Pois eu adoro mais ainda você com as feras soltas. Sempre tive vontade de que você se assumisse..., que se soltasse. Prefiro você bem louca, tarada, a uma esposa carola.

Naquele momento senti baterem nos nossos ombros e era a Luciene e o Manolo.

Continua.

Meu e-mail: leonmedrado@gmail.com

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Comentários

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Esta ficando cada vez melhor! pago pra ver o que vem por ai, vai se soltar geral, é um momento magico, estou adorando tudo isso, 03 estrelas por mais um relato delicioso.

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Leon, o bicho vai pegar, a fera vai unhar muito lençol ainda...

Muito empolgante!

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Parece que a casa vai cair mesmo pro narrador. Ele está muito confiante que será só prazer,mas algo me diz que o respeito dos demais com ele vai sair pela culatra.....

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O que será que vai acontecer em kkkkk coisas do Leon parabéns amigo que conto contagiante nota mil

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Uhu!!!

A Maize tá fervendo de tesão, a hora que se soltar de vez vai ser pior que estouro de manada, ninguém segura.

Tá boa demais essa série

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Se a Maize soltar a fera, pode gostar e aí a coisa esquenta…

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