Tem 15 anos que eu saí de Teresópolis, no RJ, e mudei para Niterói. Quando eu conheci o Carlos, em um bar onde eu trabalhava, pareceu algo natural, como se eu estivesse seguindo o curso natural da vida. Na época, eu tinha 20 anos, o Carlos tinha 35 e era um empresário em ascensão. Charmoso, poliglota, inteligente e com um sorriso encantador, eu não consegui resistir. Em 6 meses, eu estava largando a vida na cidade onde nasci e conhecendo diversas partes do mundo ao lado do meu marido.
Só que, quando nos conhecemos, eu namorava o Tharyk há 2 anos. Eu era louca por ele, mas me perguntava o tempo todo se seria capaz de levar adiante a vida com alguém que gosta tanto de sexo. Óbvio, o problema não era o sexo, mas como o Tharyk levava a sério. Eu adorava transar com ele, mas pra mim era algo do tipo estávamos ali, bateu o tesão e transamos. Pro Tharyk, não, ele lia sobre o assunto, estudava e se dedicava. O resultado era um sexo incrível, mas eu me perguntava até quando eu bastaria pra ele. Acredito que quem adentra esse campo, de exploração profunda da sexualidade, consegue expandir seu universo e, com isso, eu ficava muito insegura, não pela questão física, mas com receio do Tharyk encontrar alguém com quem dividir essa paixão além do ato.
Quando eu conheci o Carlos, o Tharyk e eu estávamos em uma espécie de hiato. A gente tinha terminado, mas, assim como tinha acontecido outras vezes, estava claro que a gente ia voltar. Só que, daquela vez, eu estava chateada de verdade.
Ele tinha uma vizinha nova, a Samantha, que era megabonita e interessada pelo menso assunto: sexo. Sinceramente, não seria um problema pra mim, se eles transassem em algum momento. O meu medo era justamente que aquela relação de amizade saltasse para algo mais significativo e eu perdesse o lugar que ocupava na vida dele.
A última briga aconteceu porque, no aniversário da Samantha, ele deu de presente a ela um chocolate de Gramado que sempre comprava pra mim. Aquilo me dilacerou por dentro, eu não fiquei brava, fiquei magoada.
Na mesma época, o Carlos estava passando uma temporada em Teresópolis e sempre ia ao bar onde eu trabalhava. Papo vai, papo vem, estamos juntos até hoje.
O que nem todo mundo percebe é que eu não me tornei uma esposa-troféu, tenho participação muito ativa na empresa do meu marido e dou auxílio na administração da empresa. Foi justamente por isso que eu precisei voltar a Teresópolis, por causa de um jantar de negócios, já que Carlos viajou a Miami.
Quando cheguei ao estacionamento do restaurante, abaixei o vidro e não olhei para o manobrista quando ele me cumprimentou porque estava pegando a bolsa, mas o "Boa noite" que escutei foi o suficiente para que eu reconhecesse aquela voz inconfundível. Olhei nos olhos negros do Tharyk, sem acreditar que ele estava ali na minha frente, e lancei:
- Mais de vinte anos no Rio de Janeiro e esse sotaque mineiro não saiu do seu carioquês?
- Há certos elementos, minha cara, que fazem parte da gente. No meu caso, o sotaque mineiro misturado com o carioca. O que a traz de volta à cidade que você deixou pra trás? - perguntou abrindo a porta do carro.
Negócios. Meu marido está viajando e vim tratar de negócios no lugar dele.
Eu fiquei balançada no momento em que ficamos frente a frente. Ele continuava com aquele sorriso irresistível e o charme de sempre, suas maiores armas, ao lado da voz combinada com o sotaque mineiro.
- É bom te ver, Marina, e perceber que você está bem, aparentemente.
- É bom te ver também, Tharyk. Você está bem?
- Estou ótimo.
- Casou?
- Não tenho planos.
Eu entreguei a chave do carro a ele e pedi para cuidar bem do meu carro. Enquanto me afastava, ouvi:
- Eu senti a sua falta, piranha.
Por que ele tinha que falar aquilo? Além de afirmar que estava com saudade, me chamou de piranha, com certeza, pra me provocar. Ele me xingava nos momentos íntimos e eu adorava. Aquela frase despertou sentimentos que eu havia silenciado muito tempo atrás. Eu olhei para trás, mas não respondi.
Eu odeio jantares de negócio, sabe? Porque eu gosto de aproveitar a refeição sem ter que pensar em coisas burocráticas. Enfim, o jantar durou uma eternidade, e eu fiquei o tempo todo pensando no manobrista. Aquele rostinho lindo não saía da minha cabeça, a pele branca, a boca divinamente bem desenhada, os cabelos curtos e os olhos penetrantes…
Eu saí do restaurante absurdamente cansada e de saco cheio daquilo tudo. Quando o Tharyk trouxe o meu carro, eu disse imediatamente:
- Você vai embora comigo, entra no carro. - Ele nem tentou resistir e eu confesso que senti uma ponta de alívio, porque estava com um pouquinho de medo de uma recusa dele.
No caminho, ele mandou a real:
- Você continua a mesma vagabunda de sempre, né?
- Não diga isso. - Soltei uma risada espontânea. - É que eu realmente não esperava te encontrar hoje e esperava menos ainda sentir tudo o que eu estou sentindo.
- E o que você está sentindo, sua puta?
- Assim fica difícil me concentrar na direção.
- Só te perguntei o que você está sentindo, sua puta. - Ele disse com um tom de voz mais baixo e sedutor, chegando mais perto de mim.
- Tesão, saudade do que a gente era, talvez um pouco de culpa por lembrar do como as coisas terminaram.
- E me levar pra onde você está me levando vai resolver isso?
- Eu tô te levando pra minha casa.
- Cê tá louca? - ele saiu totalmente do personagem e se mostrou incrédulo. - Seu marido tem grana, Marina, não quero confusão.
- Ele está em Miami.
- Foda-se, corno sempre acaba sabendo.
- Olha, vamos fazer o seguinte? Você foca em me foder como se a gente tivesse vinte anos de novo e eu cuido para que o meu marido não saiba, combinado? - o silêncio dele foi o suficiente.
Entramos em casa e ele queria me pegar imediatamente, mas era a minha vez de conduzir a situação.
- Segura a onda, amigo. Vem aqui, me espera na sala. - Busquei uma cadeira na cozinha - Senta aí, eu já volto.
À meia-luz, ele sentou com a camisa branca do uniforme do trabalho para fora da calça preta. Depois de alguns minutos, com Justify My Love, da Madonna, tocando, eu apareci na porta da sala, toda de vermelho, vestindo lingerie e meias finas até o meio das coxas e calçando salto alto. Deu pra perceber a surpresa de Tharyk em seu sorriso malicioso. O vocal da cantora começou e eu acompanhei movendo os lábios como se estivesse cantando pra ele.
Depois de avançar em poucos passos, eu comecei a dançar no ritmo da música, que tem uma levada sexy. Me abaixei e engatinhei em direção a ele. Quando cheguei à metade da sala, sentei e estiquei a perna esquerda. Em movimentos que acompanhavam a música, eu levantei e continuei dançando.
Tharyk ficou imóvel nos primeiros segundos, mas não demorou para abrir a calça, colocar o pau para fora e começar a bater punheta. Eu me acariciava enquanto dançava e percebi que meu ex-namorado estava hipnotizado e, com a música avançando, eu fui em sua direção. Quando estava de frente para ele, tirei os sapatos, sentei em seu colo com as pernas abertas e senti aquele pau gostoso (de quem eu estava com muita saudade) pressionando a minha calcinha na entrada da minha buceta. Acompanhando a Madonna, cantei pertinho do seu ouvido "Poor is the man whose pleasures depend on the permission of another"*.
Começamos a nos beijar imediatamente, ele levantou me carregando no colo e perguntou:
- Pra que lado fica o quarto?
- Vira à esquerda, é o segundo.
Quando me jogou na cama, ele afirmou:
- Você ainda é minha, vagabunda. - E aquela frase, com o sotaque que nunca abandonou os meus pensamentos, me fez derreter. - Toda minha, tá entendendo?
- Toda sua.
- Toda minha, vagabunda.
- Até os pelinhos da minha buceta são seus. - Nos beijamos, ele arrancou a calça e ordenou:
- Abre essa boca, vagabunda, vem sentir o gosto do pau do seu dono.
Eu sentia o tesão tomando conta de mim, todo o meu corpo emanava desejo, clamava pelo corpo dele e eu sentia a minha buceta toda molhada, melando a minha calcinha. Abri a boca e passei a língua na cabeça do pau dele. Tava melada e eu senti o sabor do Tharyk na boca. Era como voltar pra casa. Comecei a chupar todo aquele pau gostoso do caralho, que saudade. Ouvir os gemidos daquele que tinha me fodido tanto no passado era revigorante. Eu babava bastante e sentia o Tharyk cada vez mais duro. Ele segurou os meus cabelos, imobilizando a minha cabeça e enfiou o pau devagar. Aos poucos, aumentou a intensidade e segurou meus cabelos com mais força, até que eu engasguei.
Aproveitei a deixa, peguei o pau dele com a mão e comecei a lamber as bolas enquanto punhetava. O Tharyk urrava de tesão, era uma delícia vê-lo nesse estado.
- Caralho, vagabunda. Que saudade eu tava dessa boquinha. Bati muita punheta pensando em você. Para um pouco, para. - Eu olhei para ele. - Você tem camisinha?
- Tenho, peraí - peguei na gaveta de mesa de cabeceira e entreguei a ele.
- Antes, vem aqui que eu quero mamar essas tetas. Tô com saudade delas - ele disse tirando meu sutiã - Continuam lindas - e começou a chupar os bicos dos meus seios.
Eu acredito que, sexualmente falando, cada pessoa tenha alguma espécie de habilidade ou algo marcante. A do Tharyk, sem dúvidas, é a boca. Eu gosto muito da voz dele, das mãos e como ele as usa, gosto de muitas coisas nele, mas a maneira como ele usa a boca é inesquecível. Eventualmente, fiquei com outros caras, mesmo depois de casada, mas eu nunca encontrei alguém com quem tivesse uma conexão sexual tão forte como é com o Tharyk. Talvez seja justamente por não ser somente sexual, é algo que vai muito além e eu só consigo admitir isso agora, depois de tantos anos de ter ido embora.
Sendo assim, me deixei cair em seus braços gemendo impiedosamente.
- Eu quero o seu cuzinho, vagabunda. Vai me dar esse cuzinho apertado, vai?
- Vou - respondi tirando a calcinha.
- Vai, vagabunda? Puta.
- Vou.
- Vem agora, safada.
Eu o ajudei a colocar a camisinha e depois fiquei de quatro pra ele passar lubrificante no meu cuzinho. Ele deixou bem lambuzado.
- Eu quero de ladinho.
- Então deita, piranha. Deita pra eu comer o seu cuzinho.
Eu obedeci e senti as mãos de Tharyk percorrendo o corpo inteiro. Ele abriu as minhas pernas e passou a mão esquerda na minha buceta. Sentiu os pelinhos do meio dela, devagar, lembrando aos poucos da textura do meu corpo e, devagar, meu abriu com os dedos.
- Ai, Tharyk… Isso, faz gostoso como era antes.
- Vai ser melhor, piranha. Deixa eu sentir esse grelo - ele começou a massagear e eu, a gemer. - Isso, piranha. Se entrega por inteiro pro seu dono, minha fêmea.
Com a minha buceta escorrendo de tesão, ele abriu a minha bunda e, com muita calma e paciência, enfiou a pica bem devagar. Estava muito dura e eu conseguia sentir o Tharyk prendendo a respiração enquanto a cabecinha entrava no meu cuzinho. Ofegante, ele disse:
- Caralho, piranha. Que cuzinho gostoso, porra. Posso colocar tudo?
- Pode, meu amor. - Eu respondi rebolando. - Coloca tudo.
Agarrei o lençol e, enquanto beijava o meu pescoço e voltava a massagear meu grelo com os dedos, Tharyk enfiou o pau inteiro no meu cu.
- Você continua gostosa pra caralho, piranha. Tá sentindo meu pau arrombando o seu cuzinho?
- Tô sentindo, amor.
- Tá gostando, né, safada? Tô sentindo a sua buceta toda molhada. Agora que entrou gostoso, eu vou bombar, tá bom? Você quer?
- Quero.
- Me pede, então, cachorra.
- Fode o meu cuzinho, amor?
- Então aguenta, vagabunda. Sente o tesão do seu dono.
Ele começou a meter com vontade, eu sentia o meu cu totalmente preenchido e ele bombando muito gostoso. Os dedos dele na minha buceta, no meu grelo, me enlouqueciam. Os gemidos dele, perto do meu ouvido, me excitavam ainda mais. Eu sentia a minha buceta escorrendo e melando os dedos dele, fazendo aquele barulhinho de buceta melada.
- Que cuzinho apertado e gostoso, vagabunda. É meu, né?
- Todo seu.
- Vou deixar todo arrombado.
- Isso, deixa o meu cuzinho todo arrombado, vai.
- Cachorra. Vagabunda. Minha.
Eu não conseguia mais raciocinar, de tanto tesão, minhas pernas tremiam, não deu mais pra segurar.
- Eu vou gozar, amor.
- Goza, fêmea. Me deixa sentir o seu corpo enquanto você goza.
- Eu vou gozar.
- Isso, pra mim…
- Ai, amor… - murmurei gozando. Senti o corpo inteiro tremer e revirei os olhos. - Nossa, que delícia. Que tesão, que saudade do você.
- Gostou, safada? - ele perguntou, ainda metendo no meu cu.
- Muito, amor.
Devagar, ele tirou os dedos da minha buceta e apertou o meu quadril.
- Gostosa do caralho, olha como você me deixou, tá sentindo o meu pau duro, safada?
- Estou sentindo, amor, tá me arrombando.
- Vagabunda, foi no meu trabalho me perturbar. Safada, puta, me deixou batendo punheta pensando em você esse tempo todo, safada. Isso, rebola no pau do teu dono, vai, puta safada, rebola, que cuzinho apertado, caralho. Eu vou gozar, caralho, que cu apertado. Porra.
- Isso, amor. Dentro de mim. Tá me sentindo?
- Tô, gostosa. Porra. - Gozou apertando o meu corpo e nada mais no mundo importava naquele momento. - Parece que eu estou sonhando.
- A realidade pode ser muito melhor do que os sonhos, amor.
- Pode mesmo.
Ele me abraçou e tive a impressão de ter voltado quinze anos no tempo. Tudo o que importava éramos nós dois juntos.
*Pobre é o homem cujo prazer depende da permissão de outros.
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