Jussara esfregou as mãos e serviu outra xícara de café. Colocou a ponta da língua entre os dentes, mostrando um sorriso cativante, o que a outra lhe contara era muito mais do que ela esperava. Mordeu o pão de queijo fumegante e falou com um certo ar de cinismo.
- Pois é, se o velho foi capaz de como é? ‘Comer’ a própria filha, tirar a virgindade da menina na casa onde morava a esposa... Dá pra imaginar o que ele fez com você.
Soraya encarou as cerâmicas no chão que lembravam um piso em madeira. O olhar perdido, a perna balançando solta no ar.
- Fez Soraya? Comeu você... naquela noite?
Soraya riu, prestando atenção nas unhas laranjas das mãos negras da amiga.
- O que eu podia fazer? Carvalho é um homem muito simpático, charmoso, educadotarado que abusou da filha.
- Mas ela quis, ela também quis.
- Era quase uma menina. Dezoito anos, se bem que essa tal Sophia não tinha nada na cabeça. O cara podia ser processado por estupro. Como é que eles falam, estupro de vulnerável.
- Não, estupro de vulnerável é até os quatorze anos. Ai da cadeia.
- As mulheres nesse país não valem nada mesmo. Devia ser pelo menos até os dezesseis. Eu acho que o melhor seria com dezoito. Vê se pode uma garota querer transar com o pai?
- Mas transaram, e não foi só uma vez. Foram muitas e eles fizeram coisas, nossa!
- E você, não enrola, deu pro velho tarado?
- Depois daquele beijo, eu acabei não aguentando. Rolou.
- Não! Eu quero os detalhes. Gosto do jeito que você conta.
- É só curiosidade ou o que?
- É tudo, vai, conta logo.
***
Achei engraçado beijar um homem com bigodes, coça, mas eu estava tonta e cansada o suficiente para não me importar. E Carvalho beijava bem, uma língua impetuosa me lambendo a boca como se eu fosse dele há muito tempo, era como se ele me examinasse.
Só me dei conta de que a mão do coroa estava na minha coxa quando ele passou a me acariciar a virilha. Foi subindo a barra do meu vestido ate ele enxergar minha calcinha rendada. Eu já estava sem os sapatos, a gente se encarando, mas completamente incredula com as atitudes do velho.
- Abusado você, não? Perdeu alguma coisa Carvalho?
- Não suportei a tentação. Eu precisava te conhecer.
- Só deixo fazer isso quando é um namorado. E você não é meu namorado.
- Mas eu não quero ser seu namorado.
- Não!? Então, por que?
- Eu quero ser seu dono.
- Atrevido!
Dei um tapa de leve no rosto do sujeito. Fiz cara de quem não estava gostando, mas no fundo aquele atrevimento me deixou encantada.
- Você é maravilhosa. Perfeita, como eu imaginava.
- Tira a mão daí.
- Abre, deixa eu ver você. Você é linda Soraya.
A voz dele ia ficando cada vez mais profunda. Aquele olhar me hipnotizava, fui me sentindo controlada. Ele ergueu a barra da caleçon e espiou. As pontas dos bigodes se moveram, deixei Carvalho com água na boca. Toda mulher no fundo gosta quando deixa um homem excitado.
- Satisfeito?
Eu ri.
- Admirável. Agora só falta possuir você.
- Você é muito convencido. Fecha isso, chega. Parece um menino, Carvalho!
Ele soltou a barra e calcinha me cobriu de novo o corpo, mas os dedos de Carvalho não se afastaram do meu corpo, pelo contrário, ele me esfregou a testa por cima da calcinha, eu estava mais dura do que deveria. Seus dedos desceram no meio, ele sentiu o calor úmido vindo das minhas entranhas, eu não conseguia mais controlar as reações do meu corpo.
- Deixa eu fazer um carinho em você, hum? É só afastar um pouco mais, só um carinho.
Me sentei mais reta, apoiando as mãos espalmadas na cama e afastei as coxas. Os pés deitados um sobre o outro. Carvalho mais parecia um ginecologista examinando uma cliente. Ele começou a girar os dedos em movimentos circulares sobre a calcinha. Senti minha vagina ficar ainda mais quente. Comecei a sentir ondas subindo pelo meu corpo. Tentei controlar os gemidos, mais uma hora aquilo ficou impossível.
- Aaaannnn!
A ponta dos bigodes se moveram. O cara ficou mais audacioso, sorriu do meu jeito assustado deu um tapa. Pensa? Um tapa na minha..., na vagina, aquilo me pegou de surpresa. Minhas pernas se afastaram no reflexo fiquei ainda mais exposta. Ele afastou a calcinha o suficiente pra ver meus lábios dobrados.
Carvalho mostrou a ponta da língua, sorriu. E ele ágil, afundou um dedo no meio, um dedo longo sumindo dentro do meu corpo. Fiquei paralizada. Era como se o corpo fosse de outra pessoa.
E ao mesmo tempo as sensações começaram a tomar conta de mim. Cada vez mais e mais, fui ficando molhada e quente, muito quente. Eu não queria, mas o meu corpo fazia o contrário.
- Carvalho, não! Por favor, não faz isso comigo.
- Fazer o que Soraya? Fazer você sentir prazer, ainda mais comigo? Uma delícia Soraya.
- Aaaah! Chega, chega!!
Eu me ergui, ainda sem entender o que era aquilo. Acabei caminhando até as vidraças. As luzes piscando lá fora e eu tentando me acalmar. Minha mente falava uma coisa e meu corpo queria outra coisa. Senti a calcinha molhada.
- Não precisa ficar envergonhada Soraya, é normal as primeiras vezes com o seu dono. O seu mestre.
- Você não é meu dono. Você entendeu tudo errado!
Ouvi passos, no reflexo das janelas dava para ver Carvalho se aproximando, sem os sapatos, foi vindo tirando a gravata e desabotoando a camisa de mangas compridas. Quando parou atrás de mim ele tirou as calças e passou a me fazer carícias na cintura e nas costas.
Até começar a me segurar pelo quadril. Sempre gostei que me apertassem a cintura. Me excita. Ele foi encostando nas minhas costas, dava pra sentir o peito cabeludo.
Deu um beijo no ombro e uma mordida na minha nuca. Senti o penis roçando meu vestido. Ele então falou com aquela voz de barítono:
- Relaxa, não precisa ficar nervosa. Eu sei que você vai gostar.
- Eu não quero ‘ficar’ com você Carvalho. Eu não quero ser sua por uma noite.
- E não vai ser apenas por uma noite. É só o começo. Daqui para frente você vai ser minha nova ‘pet’, a minha nova cadelinha.
- Você é muito machista sabia? É assim que você valoriza uma mulher? Fez isso com a sua filha?
Ele riu e começou a me acariciar as costas passando a mão tão leve que comecei a arrepiar. Aquilo foi se transformando numa massagem gostosa, meus músculos foram se descontraindo.
- Fiz muito mais com ela do que você pode imaginar. Sofia se transformava em outra entre quatro paredes, era preciso até controlar. Quantas vezes eu fui obrigado a punir.
- Punir! Punir como?
- Amarrar, prender, bater. A pervertida adorava, ainda mais com o passar dos anos. Sofia era uma cadelinha perfeita, mas eu precisei amestrar como ela precisava. Acho que vai ser o mesmo com você.
- E se eu não for?
Carvalho ficou encarando de lado, seu corpo encostado no meu e eu apoiada no basculante da janela. Ficamos assim uns segundos e o coroa ficou ainda mais abusado. Sem pedir licença ele ergueu meu vestido e me apertou com força uma das ancas, espremeu experimentou e depois bateu.
Ssshhlaaappp!
Tomei um susto, e ele não parou, vieram novos tapas me marcando as ancas. Os olhos de Carvalho faiscavam.
- Aaaaiii! Aaaaiii Carvalho, não!!
Fiz cara de choro, me sentindo uma menininha que apanha do pai. Carvalho então enfiou seus dedos no meio das minhas nádegas, até sentir minha xoxota. A calcinha molhada, deixou cara mais atrevido. Ele sabia que meu corpo estava gostando. Foi me explorando com os dedos, dos lábios da vagina até... até o anelzinho do cu.
- Aaaiii Carvalho, uuuummmm!! Faz assim não, machuca.
- Pede perdão.
- Perdão por que!?
Ele fez descer a calcinha até meus joelhos. Vieram os tapas, me deixou com a bunda pegando fogo. Ele voltou a pesquisar o corpo até me encontrar a abertura do ânus, a ponta do dedo me invadiu, coçou.
- Virgem?
Eu respondi um ‘sim’ gemendo. Me apoiei na janela esperando o pior.
- Melhor do que eu esperava de você. Perfeito.
- Perfeito pra que?
- Pra sua iniciação, mas não vai ser hoje, fica tranquila. Tem tempo. Hoje eu só quero foder a sua grutinha, fazer você gemer como eu sei que você pode.
***
- Velho convencido esse seu amigo, isso sim. Vê se um desses fala isso comigo.
- Na hora ali, o jeito dele pronunciar as palavras, aquilo me deixou excitada.
- Você também não é Soraya! Eu sabia que você gostava de uns tapas, lembra aquela vez em Santiago?
- E eu posso esquecer o que foi que aconteceu? Não esperava aquilo de você.
- Mas você mereceu. Apanhou por que não presta atenção no que eu falo. Igual agora, esse sujeito aí.
- Ah! Fica assim não você nunca reclamou dos meus namorados. Nunca teve ciumes, por que agora?
- Tô te achando diferente. Esse sujeito está te controlando as ideias. Não gosto.
- Bobagem Jussara, besteira. Não é tanto assim.
- Agora você quer passar pano pro velho tarado! Então por que veio aqui?
- Quer que eu vá embora, é isso?
- Não, fica. Vai continua, o que foi mais que o abusador fez com você naquela noite.
- Tudo.
- Tudo!?
- Tô bricando, mas a sacanagem foi gostosa.
- Você é muito pilantra também, né? Vai, continua.
***
Ele encostou em mim. O membro duro me tocando a pele, se enfiando no meio da minha bunda. Tocando os lábios, abrindo e me massageando o clitóris. Aaaaiii... aquilo roçando nos meus pentelhos. Carvalho começou a se mover como se me fodesse, mas ainda só me excitando. Ele me segurou forte os quadris.
- Carvalho!
Desceu as alças do vestido e me deixou com os peitos de fora. Eu debruçada pra fora da janela, os carros passando lá embaixo. O homem me deixou nua, só a calcinha presa entre os joelhos.
- Ai Carvalho, não!
Ssshhlaaappp! Ssshhlaaappp! Ssshhlaaappp!
Minha bucetinha pegou fogo com os novos tapas. Minha bunda ardia. Carvalho enfiou aquele troço cabeçudo em mim. Vieram as bombadas loucas. Os nossos corpos se batendo, eu gemendo e ele me agarrando pela nuca. E as bombadas ficando cada vez fortes. Carvalho falando monte de sacanagens.
- Putinha gostosa. É assim que você gosta, não é Soraya? Você é o tipo de mulher que eu mais gosto.
- Não, não, eu não quero ser sua. Não quero ser como a sua filha. Aaaaahh!! Aaaaahhh!!
Tomei outros tantos tapas enquanto ele me comia. Carvalho me arranhou as costas com as unhas. Cada vez mais me deixando louca. Tive o primeiro orgasmo, ele não percebeu. Os carros buzinando, alguém atravessando a rua lá embaixo, e meus peitos balançando soltos na janela.
- Você e Sofia são do mesmo tipo.
- Que tipo? Aaaaiiii! Aaaaaiiiii!!
- Putinha na cama, vagabunda entre quatro paredes. Precisa ser controlada pelo seu mestre, ensinada a respeitar o seu dono. Sofia gostava, sabiaaaahh!!
Falar da própria filha foi o limite pro velho. Carvalho deu as ultimas trombadas e soltou um uivo como um lobo. As mãos me prendendo o quadril e ele ejaculando litros dentro de mim. Nunca imaginei que um idoso pudesse ter tanto esperma, tirou pra fora e continuou a molhar minha bunda, na xoxota e no cu.
- Soraya, você é incrível. Adorei. Uuuhh!!
Me aliviado com o pau amolecendo, o tarado continuava abusado. Esparramava aquele creme branco na minha bunda e até nas minhas costas.
***
- Homens! Vê se isso é coisa que se faça com uma mulher que ele mal conhece.
- Também não é assim Jussara. A gente já se conhecia.
- Aposto que ficou nisso, gozou, te deu um couro e foi dormir.
- Que nada... háhá!!
- Que nada o que? Que cara é essa? Conta, fez você gozar?
- Nossa, como! Nunca gozei assim.
- Assim como? Nem comigo?
- Nem com você, foi minha primeira vez.
- Primeira vez do que?
- Eu esguichei! Esguichei, Jussara! Isso nunca aconteceu comigo antes.
- Foi assim que ele te conquistou. Por causa de um orgasmo novo?
- Claro que não, a gentileza, a educação. Tudo isso conta.
- Sei... E como é que ele fez ?
- Jussara é uma coisa muito íntima. E eu já falei demais.
- Conta logo mulher, deixa de ser chata. Eu também gosto de uma sacanagem, de vez em quando. Te levou pra cama?
- Não, foi ali de pé, perto da janela...
***
Eu ainda estava de costas, meio envergonhada, e ele começou a me fazer carícias. Sabe como é, que sabe onde tocar, faz a gente se incendiar. E nem foi preciso muito.
- Gosta assim, aqui? Hum? Desse jeito, hein?
Ele sussurrou no meu ouvido, a mão abusada começou a me fazer carícias, no grelo, nos lábios, brincou os meus pentelhos, até machucar.
- Aaaaiiii! Carvalho uunnnhh!
- Você é uma delícia Soraya. Tão molhadinha, tão quentinha.
- Alguém pode ver a gente aqui encima.
- Não tem ninguém olhando. Relaxa, deixa o seu dono te fazer um carinho. Você foi tão boa essa noite, merece.
Consegui me livrar da calcinha, afastei mais as pernas e empinei a bundinha. Fiquei na ponta dos pés, eu amo quando me tocam assim.
- Bundinha gostosa Soraya, fico louco quando vejo uma assim.
- Você não vai fazer maldade comigo, vai? Aiiiii!! Para!
Tomei novos tapas, tapinhas na xoxota. Carvalho passou a usar os dedos movimentos rápidos. Um turbilhão se apossou de mim, meu corpo inteiro se arrepiando, fui ficando na ponta dos pés. Veio mais forte do que eu esperava.
- Aaaaiiii!! Aaaaaaaahhhh!! Mmmmmmm!!
Me agarrei no basculante, senti um caldo descendo pelas minhas coxas. Nunca cheguei a tanto, ainda mais na frente de um homem.
- Ótimo menina! Gostou? Eu sei que você pode mais Soraya. Basta você aceitar o seu lado vagabunda, deixe ele tomar conta de você.
Tomei dois tapas estalados na bunda e outros na vagina. Aquilo me perturbou, eu perdi a noção do bom senso.
- Carvalho, querido!!
- Eu sei, sei o que você quer.
- Por favor!
- Deixa vir Soraya. Faz o que seu corpo mais quer. Agora, já!
- Aaaaaannnhhh! Nãaaaoooo!! Enfia, isso, enfiaaahhh!
- Assim, assimmmm.
Ele me possuiu com seus dedos, entrando e saindo de mim. Abrindo e excitando tudo ao mesmo tempo. Nenhum homem me tocou assim. O velho sabia como enlouquecer a gente.
- Vai Soraya , vem putinha! Goza pra mim, faz o que seu dono quer de você.
Ele me mordeu o ombro, depois a nuca, e eu senti a pressão mão me abrindo os lábios. Foi irrestível, esguichei como uma piranha. Chegou a molhar o chão, como uma poça d'água.
- Ai Carvalho, que isso! Não! Aaaahhh! Uuuuuhh!
Nós nos beijamos, meio de lado, aquele beijo gostoso depois de um orgasmo. jando.
***
- Deixo o cara te fazer gozar, logo no primeiro encontro? Fácil assim? Esse homem não vai te respeitar nunca. Você não vai passar de uma vagabunda.
- Na cama eu posso ser uma vagabunda se eu quiser. Qual o problema, eles podem e nós não?
- Te fez de submissa, foi isso que o velho tarado fez com você.
- E o que eu posso fazer? Eu só sei que foi muito bom.
- Tá, mas e daí? Depois, ele te levou pra casa?
- A gente ainda transou na cama. O velho estava insaciável me fez um oral incrível e eu nele.
- Ué! Você nunca gostou.
- Nunca gostei com homens, mas com Carvalho foi... sensacional.
- Cabeludo?
- Nada depiladinho. Velho esperto aquele homem.
- Velho assanhado isso sim. Esse velho vai te fazer mal. Vai por mim.
- Tá com ciúmes?
- Conta logo Soraya. Desembucha!
***
Tomamos um banho, eram quase três da manhã. Eu comecei a ficar com sono, ainda deitada naquela cama macia, mas o homem me provocou. Carvalho tem um abraço gostoso, o peito peludo. Uma delicia dormir assim, parece que eu tinha voltado a infancia. Ele foi me beijando, beijando e descendo, e quando eu dei por mim ele estava com o rosto enfiado no meio das minhas pernas. Não demorou pra ele me deixar úmida, eram só os dedos que sabia usar para excitar uma mulher. A língua também era deliciosa, só não era que a sua Ju.
- Uuunnnhhh!!
Aos poucos ele mudando de posição, achei que a gente ia trepar, mas que nada, foi uma surpresa. Ele me ofereceu o pau, as bolas, bem na frente da minha cara. Delicioso, a gente se beijando, chupando sugando, se provocando. Ele me lambeu a vulva e eu engolindo seu pau. Incrível!
- Aaaahhh!! Sacana!
Comecei aquele gosto dos homens quando ficam excitados. O caldinho escorrendo da cabeça da pica. Eu nunca gostei, mas hora, aquela sacanagem gostosa, ele provocando com língua.
- Aaaahh!! Ooooohhh!
Não sou muito boa nisso, mas na hora a tara do velho, todas aquelas sensações. Senti o cacete do cara entrando na minha garganta. Carvalho começou a me foder a boca. É uma sensação tão estranha, um homem enfiando seu pau na boca da gente. Aproveite para fazer umas caricias nas bolas. Pra quê, nossa, foi demais pra ele. Tomei um susto quando o sujeito começou a ejacular dentro da minha garganta. Nossa que tanto. Aquilo não parava.
Ele gozando e berrando e aquele creme descendo até o estômago. Ui! Ai! Perdi a noção do pudor, que loucura. Senti minha bucetinha piscar. Ele nem precisou fazer nada, veio como um turbilhão.
- Uunnnffff!! Caracaaaahh!!
E eu cheguei de novo, tão bom como foi antes. Incontrolável, molhei o rosto dele, parecia que eu mijava, não parava.
- Aaaaaiii!! Que isso!!
Gozamos como dois tarados. O pau dele saiu da minha boca ainda pingando porra. Aquele cheiro de sexo entrando pelas narinas. Nem dava pra imaginar que a noite terminaria assim
***
- E foi só isso, vocês não transaram pra valer?
- É claro que a gente transou. De manhã, antes do café. Normal, como qualquer casal.
- Imagina o esse velho não fazia com a tal Sofia?
- Pois é, sei lá.
- Filho da puta esse cara? Não gosto dele.
- Pena que a gente não pode ficar juntos naquele dia. Carvalho tinha um compromisso, uma viagem, coisa do tipo.
- E quando foi que ele te, como é mesmo? Puniu? Bateu em você o desgraçado?
- Não, bater não! Me pôs de castigo. Me tratou como uma ‘cadelinha’ como ele falou, disse que eu precisava ser amestrada.
- E quando foi isso?
- Depois, no outro fim de semana quando ele me convidou de novo e eu fui. Só que eu fiquei com medo, do que ele me pediu. Disse que era assim que ele tomava posse das submissas.
- Assim como Soraya.
- Ah! Todo homem gosta você sabe.
- O cu, é isso que velho tarado queria? E você deu?
- Claro que não. Mas foi aí que ele me puniu, me amarrou e prendeu e me tratou como uma cadelinha, como ele fala.
- Safado! Isso é o que ele é. Aí se é comigo.
- Pois é, não dei por medo, vergonha, sei lá. Só sei que eu não paro de pensar no homem. No que ele fez comigo.
- Ele te humilhou Soraya. Pensa!
- Também, também, mas...
- Mas o que? Você também não presta, não é? Igual a tal Sofia.
- Bem que a gente é parecida. Eu descobri que me dá prazer me sentir uma submissa. Eu não sabia que eu gostava. Não consigo deixar de pensar.
- Mas você vai se humilhar? Aceitar de um velho decrépito te comer o rabo!
- É isso que eu tenho medo. Medo... de gostar.
- Babaca isso é o que ele é. E você não passa de uma boboca. Idiota!
- Ai! O que que eu faço Ju? Aquilo tudo foi muito forte pra mim.
- Deixa de ser besta e para dar bola pra esse cara. Tá parecendo uma adolescente.
- É talvez você tenha razão.
- Talvez não. Eu tenho razão. Promete que vai sumir da frente desse cara.
- Ah! Tá bom. Prometo. Deixa eu dormir com você aqui essa noite?
- Que foi, tá precisando de uns amassos? Quer uns beijos?
- Me faz gozar do jeito que ele me fez? Você nunca me gozar daquele jeito.
- Esse sujeito te estragou sabia. Foi isso que ele fez.
- E o que é que posso fazer? Me ajuda, hum?
- Putinha.
- Sabe que agora gosto de ser chamada disso. Putinha, me excita.
- Excita, é! Deixa eu ver.