Os oito anos de contrato foram completados e mais um milhão caiu na minha conta, com o que eu tinha guardado em todos esses anos, estava em uma situação confortável, mas meu objetivo era seguir trabalhando e levando um casamento feliz.
Entramos no ano de 2005, alguns meses se passaram sem nenhuma novidade relevante. Viajamos e seguimos curtindo a vida, seja como uma família perfeita ou no meio liberal.
Entretanto, num determinado momento, estranhei que Isadora recusou dois convites de irmos à casa de swing, mas como o sexo entre nós continuou da mesma maneira, achei que fosse coisa temporária, muitos casais após tanto tempo no swing, dão uma diminuída no ritmo, depois voltam com tudo.
Entretanto, numa quarta-feira, notei que ela chegou mais tarde, já à noite, sendo que, quando saía durante a semana, era uma coisa de algumas poucas horas e muitas vezes, com as crianças junto. Perguntei de onde estava vindo e Isadora disse que tinha passado à tarde com Fernanda, uma amiga de longa data.
Na quarta-feira seguinte, por coincidência, resolvi ligar para o telefone fixo de nossa casa, mas quem atendeu foi a empregada e disse que Isadora tinha saído por volta de 13h. Eram 16h, liguei para o seu celular, mas por um bom tempo só deu caixa postal. Aquilo me deixou desconfiado e com um aperto muito forte no peito. Meia hora depois, ela me liga de volta e diz:
-Oi, você estava me ligando? Estou no shopping e não ouvi.
Achei estranho porque geralmente quando conversamos ao celular com alguém que está na rua ou num shopping, ouvimos muitos sons, porém além de sua voz reinava um silêncio absoluto. Sem querer passar a ideia de que estava desconfiado, disfarcei e disse:
-Então, estava pensando da gente ir para Bragança na sexta no final da tarde.
-Em casa a gente combina melhor, vou comprar umas coisas ainda e...
Nesse momento escutei o barulho de um copo caindo bem perto dela e ouvi um “porra!” de uma voz masculina. Isadora ficou em silêncio por alguns segundos. Meu coração disparou e tive quase certeza de que ela estava com outro cara em algum motel. Foi uma sensação terrível, um pressentimento de que o sonho que tinha se tornado minha vida nos últimos anos, se tornaria agora um pesadelo.
-Vou acabar de comprar umas coisinhas e vou para casa. – Disse Isadora com a voz visivelmente tensa.
A partir daí, não tive mais paz. A quase certeza de que Isadora estava tendo um caso, acabou comigo, sei que para os simplórios que nada entendem de mundo liberal, não teria sentido, eu ficar triste, pois ela já tinha dado para dezenas e dezenas de caras, entretanto, quem é do meio ou o entende, sabe que uma coisa é o casal definir regras do que pode e do que não pode, e, definitivamente, ter um caso às escondidas não tem nada a ver com mundo liberal, mas com mau-caratismo.
Passei a imaginar que se Isadora estava arriscando o casamento assim, era porque tinha se apaixonado por outro, um estranho que conheceu em alguma saída, um dos comedores da casa de swing que talvez tenha lhe passado o número do celular, lembro-me que teve alguns mais selvagens que ela adorou, o fracassado do Dante, o coroa de Bragança que transaram sem eu ver e que minha esposa disse que ele foi tão bom que aceitou dar até o cuzinho, algum amigo nosso. Eram muitas as possibilidades. Tive uma crise de pânico na minha mesa pensando que perderia minha família, respirava com dificuldades, tinha vontade de gritar.
Admito que quando Isadora começou lá atrás com aquelas ideias de tocar punheta para os caras, tive muita raiva até o momento que aceitei e comecei a gostar, mas num primeiro momento, fui corno e aceitei aqueles fetiches por causa do dinheiro e do amor que já sentia por ela.
Fui para casa imaginando como encará-la, uma coisa que sempre foi difícil para mim, foi fingir um sorriso, se eu estava irritado ou triste era difícil não demonstrar. Quando cheguei ao quarto, notei algumas sacolas estrategicamente colocadas na cama para que eu visse que ela foi realmente ao shopping, mas Isadora poderia muito bem ter saído correndo do motel e comprado algumas peças no shopping mais próximo para disfarçar.
Isadora saiu do banho de roupão, enxugando os cabelos, me beijou e antes que me perguntasse algo, lhe disse:
-Estou com uma dor terrível de cabeça, já tomei remédio e acho que irei me deitar um pouco.
-Nossa! Mas se estiver muito forte, talvez seja melhor ir ao médico, dá até medo de dor de cabeça que não passa, muitas vezes é algo mais sério.
-É cefaleia, de vez em quando tenho, muito estresse no trabalho. Vou comer uma salada leve de frutas e ficar deitado.
Minha desculpa acabou colando, mais tarde disse a ela que tinha melhorado, isso fez com que Isadora parasse de ficar perguntando toda hora. Passei aquela noite quase em claro. Num dado momento, acendi a luz do abajur do meu lado da cama e comecei a olhá-la dormindo com um camisolinha branca e curta, aos 30 anos, estava cada vez mais bonita e sensual, um corpo espetacular, mesmo após dois filhos. Se cuidava bem, era elegante e nada vulgar no dia a dia. “Talvez ela sempre tenha sido demais para mim e não me dei conta” Pensei. Fui para o quintal, onde chorei solitariamente.
Apesar de não ter dormido nada e me acabado em choro e pensamentos, no dia seguinte, decidi que iria até o fim para descobrir a verdade. Chamei o mesmo detetive da outra vez, mas dessa, expliquei-lhe que era para seguir Isadora toda vez que a mesma botasse os pés na rua. Contei ainda que provavelmente, os encontros com o amante ocorriam às quartas à tarde, mas que ficasse todos os dias de prontidão.
Aquela foi uma semana longa, chorei, bebi, não transei, o que Isadora estranhou não só isso como também, a minha cara de abatido, entretanto disfarcei dizendo que estava precisando de umas férias para descansar a cabeça, pois a empresa estava sugando as minhas energias.
Chegou a quarta e passei o dia ainda mais tenso. Na quinta, logo cedo, o detetive me procurou e disse sem rodeios:
-A sua esposa nesses dias atrás saiu pouco de casa, um passeio com uma amiga no shopping, alguns passeios com as crianças, compras, nada de anormal, porém, como o senhor mesmo adiantou quarta é o dia e realmente, ontem teve algo de diferente.
-Me conte logo! Disse engolindo seco, já imaginado fotos da traição que ele mostraria.
-Bem, ela foi a um prédio de alto padrão, entrou por volta das 14h e só saiu de lá às 17h30. Esse é o endereço, tenho fotos dela entrando.
Olhei o endereço e era o do apartamento em que Isadora morou até nos casarmos e que até há pouco tempo fora usado para hospedar a jararaca de botox e o Vasquez quando estavam em São Paulo. Ela tinha me dito que após o pai comprar um novo apartamento, não fazia mais sentido manter aquele e que iria vendê-lo. Expliquei isso ao detetive e até fiquei um pouco aliviado, achando que minha esposa estivesse resolvendo algo ligado à venda do imóvel, mas ele balançou a cabeça negativamente, o que me fez gelar a alma.
-Sua esposa entrou e saiu sozinha, mas com minha experiência nessa área, achei muito estranho, exceto se estivesse visitando uma amiga, um parente. Com muito jeito e uma boa graninha, consegui com que um dos porteiros me desse a “fita”, ele de fato disse que Isadora subia para o seu apartamento, mas que um homem também ia no mesmo horário, porém chegavam e saíam separados. Perguntei se o cara ainda estava lá, mas o X9 me disse que ele desceu uns 10 minutos antes e entrou num táxi. Então, doutor, lamento, mas já temos quase que certeza de que ela é uma adúltera.
Arrasado e irritado, disse:
-Como quase certeza? Se tem um cara indo lá no mesmo apartamento, no mesmo dia e hora, é claro que é para foderem.
-É quase certo, mas precisamos de uma prova cabal. Tenho até uma ideia se o senhor topar, a essa hora daqui a uma semana teremos não só fotos, mas vídeos do que está rolando dentro do apartamento.
-É claro que quero! Mas como fazer isso?
-Bem, se o senhor me arrumar uma cópia da chave, com mais uma molhadinha de mão, só que bem maior, consigo subir no andar, digamos, sem que me notem, aí eu entro, instalo câmeras moderníssimas que foram lançadas há pouco e passarão a filmar 24h por dia e mandar para um computador que gravará tudo.
-Arrumar a chave não será problema, mas tem certeza que conseguirá fazer a cabeça do porteiro?
-Deixa comigo. Sei os atalhos nesse ramo.
-Puta merda! O duro será aguentar uma semana, tendo que conviver com aquela safada em casa. Escuta, mas o porteiro não te deu o nome do cara?
-Não, o porteiro que conversei só disse que é sempre o mesmo cara que sobe discretamente, porque sua esposa autorizou. Quanto à espera, por que não inventa uma viagem? Se você der pinta de que sabe do negócio, miou, velho, ela vai desconfiar e ficar arisca, talvez até pare de sair por um tempo até as coisas esfriarem.
-Tenho negócios a resolver em Goiânia, mas só no mês que vem, porém posso inventar algo com os caras de lá e ir antes, mas só na segunda, o foda será passar de hoje até domingo com essa maldita traidora.
-Inventa motivo para chegar tarde, uma reunião, amanhã já é sexta, depois faz algo no final de semana, vai jogar bola com os amigos.
-Vou pensar. Me tira uma última dúvida, é certeza mesmo que o porteiro falou que Isadora e um cara ficam à tarde toda dentro do apartamento?
-Sim, apesar do jeito educado dele, notei até um leve sorriso ao dizer que “o couro come toda quarta”.
Prometi ao detetive que no dia seguinte lhe traria uma cópia da chave do apartamento de Isadora. Assim que ele saiu, tranquei-me em minha sala e tive mais uma crise de choro. Tive vontade de quebrar tudo, a porra do contrato já tinha acabado, mais um pouco e completaríamos nove anos casados e agora tudo estava prestes a desmoronar.
Fui embora da empresa, saí sem rumo nem para casa eu poderia ir para sofrer em paz. Entrei num cinema e creio que fiquei horas olhando para a tela sem ter a menor ideia do que estava passando. O que seria da minha vida a partir dali? Por que Isadora fez isso? Quem era o cara com quem ela estava transando? Essas e outras perguntas me assombraram o dia todo.
Sentei-me em um bar e comecei a beber, cheguei a um ponto que não conseguiria dirigir e acabei voltando de táxi para casa. Isadora ficou espantada ao me ver assim, se não queria chamar a atenção, encher a cara não foi uma boa tática e apaguei no sofá da sala. Por sorte, no outro dia, tive uma ressaca violenta, o que me serviu de motivo para ficar de bode no quarto sem que ela desconfiasse. Sobre o motivo da minha bebedeira, disse que encontrei alguns amigos dos tempos de faculdade e que exageramos um pouco.
Consegui pegar a chave do apartamento onde Isadora morou, corri, tirei uma cópia e levei para o detetive, que disse que na segunda cedo instalaria as câmeras.
Meu fim de semana foi um verdadeiro martírio, tinha que fingir estar feliz, por isso tratei de brincar com as crianças, pois assim conseguiria me distrair, mas a cada sorriso deles, me batia uma vontade imensa de chorar, pois sabia que em breve, tudo mudaria. Isadora quis transar na sexta à noite, mas aleguei que ainda estava mal, no sábado, decidi que iria fodê-la pela última vez e quando a vagabunda apareceu com uma lingerie branca rendada no quarto, não neguei fogo, apesar de estar com ódio dela. Antes de transarmos, soquei um vibrador grosso que tínhamos para nossas brincadeiras em seu cu, ela reclamou, pois gostava dele na boceta. Depois, a peguei com força de quatro, não sei por que, me lembrei do jeito do baiano que a fodeu há muitos anos naquela posição e imitei o gesto, ficando com as pernas meio arqueadas, segurando-a firme pela cintura e estocando com toda força, isso a fez berrar de tesão, mas era um pouco desconfortável ficar daquele jeito, já que forçava muito as panturrilhas e as coxas, mesmo assim fui até ao fim e quando ela gozou, saí daquela posição e pedi que me chupasse. Isadora fez um delicioso boquete e acabei gozando forte em sua boca, fazendo-a engolir tudo. Tive vontade de chorar, pois sabia que provavelmente, aquela era a última vez que faria amor com ela.
Entretanto, Isadora logo quis mais uma, porém, eu estava mal e disse para deixarmos para outro dia. Ela decidiu brincar comigo:
-Xiii! Não tá aguentando mais dar nem duas? Terei que arrumar um Ricardão. Ahahaha
Resolvi mostrar que eu estava afiado:
-Você não precisa arrumar nenhum Ricardão, nosso contrato acabou no ano passado, somos livres e com os bolsos cheios de dinheiro, a hora que um quiser, basta virar as costas e sair transando à vontade.
-Credo, Felipe! Depois de uma patada dessas quem perdeu a vontade fui eu.
Notei que naquela noite, Isadora demorou a dormir, se mexeu muito, talvez o que eu disse a fez pensar que para mim, as coisas seriam resolvidas de maneira bem prática se descobrisse sua traição.
No domingo, procurei demonstrar tranquilidade, no dia seguinte iria para Goiânia e enrolaria até quinta-feira quando descobriria tudo. Avisei Isadora sobre a viagem e disse que na quarta ou mais tardar quinta, estaria de volta.
Os dias custaram a passar em Goiânia, bebi muita cuba libre e, claro, sofri. Finalmente na quarta, dia em que a puta estaria me traindo voltei para São Paulo, fui para um apart-hotel e informei ao detetive que me procurasse lá na quinta. Ao invés de vir cedo como na semana anterior, o filho da puta só foi aparecer por volta do meio-dia.
-Por que não veio mais cedo? Estou quase enfartando aqui.
-Calma, amigo, precisei editar o que tinha de interessante, afinal de contas, as câmeras ficaram filmando por mais de três dias.
-E o que viu?
Esse foi o momento mais difícil da minha vida, superando até o dia em que fui abandonado por minha mãe:
-Bem, amigo, lamento dizer, mas como esperado, realmente a tua esposa está te chifrando às quartas e é exatamente com aquele cara que você desconfiou lá atrás e me contratou, o tal de Dante!
Na hora em que ouvi que realmente Isadora tinha uma amante e que era o Dante, foi como se uma bomba explodisse na minha cabeça, juro que senti um estrondo ensurdecedor e fiquei aéreo por alguns segundos, os ouvidos pareciam zumbir.
O detetive esperou que eu tomasse um ar e continuou.
-Trouxe os DVDs editados só com os momentos em os dois estavam lá na quarta e também de algo grave que teve na terça.
-Eles também transaram na terça?
-Não, mas o Dante apareceu lá. Quer ver o que ele fez?
-Bota aí.
Na gravação da terça, Dante entrou sozinho no apartamento, ou seja, a vagabunda deu até uma cópia da chave para ele. Logo, o modelo fracassado se sentou no sofá e de repente, começou a colocar algo sobre a mesa de centro, comecei a tentar entender e disse:
-Peraí! Isso é cocaína que ele tá mexendo?
-Exatamente! O cara é adora uma farinha.
Com um cartão de crédito, Dante fez quatro carreiras na mesa com toda calma do mundo, Depois usou uma cédula de dinheiro como canudo e cheiro duas. Logo depois, ficou agitado e começou a mexer na estante, gavetas, foi até ao quarto olhou tudo, depois voltou para a sala e começou a falar:
-Não adianta! Coisa de pouco valor nem adianta levar, os caras querem tudo. Tô fodido, onde vou arrumar essa grana? Caralho!
Dante seguiu falando sozinho, ora alternando medo do que iriam lhe fazer (provavelmente devia ter contraído dívidas por causa de drogas), ora ria e começava a fingir que estava tocando bateria em uma banda de rock.
Um tempo depois, ele cheirou mais duas carreiras e voltou a ficar nervoso, falando da tal dívida e de que iriam mata-lo.
-Além desse filho da puta cheirando cocaína, rolou mais alguma coisa nesse dia? A Isadora também chegou aí?
-Não, ele ficou sozinho aí umas duas horas, depois foi embora, acho que queria roubar algo, mas percebeu que não daria para pagar o que deve. Agora, o DVD 2, infelizmente, é o da quarta-feira e aí a tua mulher aparece.
-Coloca essa porra.
O detetive colocou e logo no começo da filmagem, levei um grande choque. Dante já estava no apartamento, até que Isadora abre a porta, os dois se cumprimentam com um selinho, conversam um pouco e começam a se beijar com vontade em pé na sala. Ele desliza a mão pela bunda dela e dá uma bela apalpada. Minha esposa estava usando um vestido jeans curto. Apertei o stop e fiquei completamente passado. Me senti o maior dos idiotas, o tolo dos tolos.
Acertei o que faltava com o detetive e o despachei. Comecei a chorar desesperadamente, eu amava Isadora como nunca amei outra pessoa e não esperava que fosse transar justamente com o cara que eu disse não, sendo que éramos liberais e ela já tinha desfrutado de dezenas de homens de todos os tipos, por que logo com ele?
Enchi a cara, taquei um copo contra a parede e depois, a própria garrafa. Decidi que assistiria àquele vídeo inteiro, mais tarde botaria fim a esse casamento de merda e daria um belo tombo nela e, por tabela, em Vasquez, pois ao doar 25% das ações da empresa, ele se esqueceu que nosso casamento era por comunhão parcial de bens, sendo assim, 12,5% das ações seriam minhas, metade da casa de Alphaville e do sítio em Bragança também. Só com o valor das ações, eu garantiria minha independência financeira e sumiria da Vasquez Brasil.
Entretanto, a briga seria boa, teria que enfrentar os surtos ferozes de Isadora e a fúria de Vasquez. Além disso, cansei de ser bonzinho, era hora de acertar contas com o passado, minha mãe e Geraldo não perderiam por esperar. Mas o que eu não poderia imaginar é que num futuro próximo fossem encomendar a minha morte.
Fim da 1ª temporada.
Caros amigos, tenho a 2ª temporada pronta. São 23 capítulos e mais de 23 mil palavras, pelo valor de R$ 12,00 aos que quiserem adquirir. A forma de contato é pelo e-mail laelocara@gmail.com e a forma de pagamento é por PIX.
Seguem os títulos dos capítulos e alguns trechos da 2ª temporada.
Capítulo I – Detalhes de uma traição imperdoável
Capítulo II – Dor, dilacerante dor
Capítulo III – Desmascarando a adúltera
Capítulo IV – Revelações chocantes de Vasquez
Capítulo V- O acerto
Capítulo VI- Perdido na noite
Capítulo VII- Amigos com privilégios
Capítulo VIII – Os surtos de Isadora
Capítulo IX- Guerra e Paz
Capítulo X- Aline, minha irmã
Capítulo XI- Um agradável reencontro com mamãe
Capítulo XII – Praticamente um trisal
Capítulo XIII- A aliança do mal
Capítulo XIV- Sexo, drogas e morte
Capítulo XV- Loucuras em Buenos Aires
Capítulo XVI- Um plano para afastar o casal antipatia
Capítulo XVII- Recaída
Capítulo XVIII- O dia da minha morte
Capítulo XIX- A prisão dos mandantes
Capítulo XX- O destino de Vasquez
Capítulo XXI- Contenção de danos
Capítulo XXII- Uma dura revelação
Capítulo XXIII- Depressão e uma decisão inesperada
Trechos da 2ª temporada
“...começa quebrando um dedo a cada meia-hora, depois vai arrancando, um por um, corta o pau, frita e faz o filho da puta comer...”
Muita gente juntou em volta, Vasquez começou a berrar e, numa cena meio pastelão, acabou escorregando e caindo de costas enquanto também tentava apartar.
O portãozinho, agora enferrujado, ainda estava lá, lembrei-me do dia que em passei por ele chorando e implorando para não ir embora. Vinte cinco anos depois e milionário, eu cruzaria o mesmo portãozinho com o objetivo de fazer com que minha mãe e Geraldo pagassem pelo que me fizeram.
Mesmo com todo ódio que sentia pela traição que Isadora cometeu, ouvir que ela iria se casar e que estava grávida, numa noite só, foi demais para mim
-Nossa, filho! O que tem nessa maleta? Conta para a gente.
“...podíamos estar os três vendo um filme no cinema e se não estivesse muito cheio, eu mandava ela me fazer um boquete, enquanto eu socava um dedo em seu cuzinho ou dedilhava seu clitóris grandinho...”
A indústria de filmes adultos no Brasil estava prosperando, e ele, apesar de não ser um jovem, tinha uma ótima aparência e um rosto relativamente conhecido.
Seja uma boa assistente, tranque a porta e traga essa boceta de pelos pretos até à minha mesa quero chupá-la e depois vamos terminar a nossa trepada.
Se não for comigo, você não será feliz com mais ninguém, anote isso!
A intenção era causar a queda do avião e quem mandou sabia que o vice-presidente da Vasquez Brasil estaria nele.
“...conhecendo algumas histórias do Vasquez, acredito que você sairá logo da cadeia, só que numa gaveta do IML”.
A situação começou a piorar em Londres quando passei a ter pensamentos suicidas e antes que fosse impossível, resolvi voltar ao Brasil.